quinta-feira, 11 de abril de 2013

Diferenças.


“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” – Jesus. (João, 13:35.)

    Nas variadas escolas do Cristianismo, vemos milhares de pessoas que, de alguma sorte, se ligam ao Mestre e Senhor. 
Há corações que se desfazem nos louvores ao Grande Médico, exaltando-lhe a intercessão divina nos acontecimentos em que se reconheceram favorecidos, mas não passam das afirmativas espetaculares, qual se vivessem indefinidamente mergulhados em maravilhosas visões.
São os simplesmente beneficiários e sonhadores.
Há temperamentos ardorosos que impressionam da tribuna, através de preleções eruditas e comoventes, em que relacionam a posição do Grande Renovador, na religião, na filosofia e na história, não avançando, contudo, além dos discursos preciosos.
São os simplesmente sacerdotes e pregadores.
Há inteligências primorosas que vazam páginas sublimes de crença consoladora, arrancando lágrimas de emoção aos leitores ávidos de conhecimento revelador, todavia, não ultrapassam o campo do beletrismo religioso.
São os simplesmente escritores e intelectuais.
Todos guardam recursos e méritos especializados.
Existe, no entanto, nos trabalhos da Boa Nova, um tipo de cooperador diferente.
Louva o Senhor com pensamentos, palavras e atos, cada dia.
Distribui o tesouro do bem, por intermédio do verbo consolador, sempre que possível.
Escreve conceitos edificantes, em torno do Evangelho, toda vez que as circunstâncias lho permitem.
Ultrapassa, porém, toda pregação falada ou escrita, agindo incessantemente na sementeira do bem, em obras de sacrifício próprio e de amor puro, nos moldes de ação que o Cristo nos legou.
Não pede recompensa, não pergunta por resultados, não se sintoniza com o mal. Abençoa e ajuda sempre.
Semelhante companheiro é conhecido por verdadeiro discípulo do Senhor, por muito amar.


Fonte Vida, de Chico Xavier por Emmanuel.

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