quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Oração do Padre Marcelo Rossi.


Senhor, Deus do Amor,
Ensina-me a amar.
Mesmo que meus olhos se fechem,
Ensina-me amar.
Mesmo que meus ouvidos se ensurdeçam,
Ensina-me amar.
Mesmo que minha boca silencie,
Ensina-me amar.
Mesmo que meus braços e pernas se cansem,
Ensina-me amar.
Mesmo que o mundo me apresente outros valores,
Ensina-me amar.
Mesmo que meus irmãos me traiam,
Ensina-me amar.
Mesmo que a esperança se vá,
Ensina-me amar.
Mesmo que nos momentos sem fé,
Ensina-me amar.
Eu quero amar Senhor.
Primeiro a vós e depois aos meus irmãos.
Quero amar a mim mesmo, sem egoísmo, mas como templo do Vosso Espiríto.
Amém.

(Oração do livro Ágape - Padre Marcelo Rossi)

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Palavras da Vida Eterna.


“Tu tens as palavras da vida eterna.” – Simão Pedro. (João, 6:68.)
 
Rodeiam-te as palavras, em todas as fases da luta e em todos os ângulos do caminho.
Frases respeitáveis que se referem aos teus deveres.
Verbo amigo trazido por dedicações que te reanimam e consolam.
Opiniões acerca de assuntos que te não dizem respeito.
Sugestões de variadas origens.
Preleções valiosas.
Discursos vazios que os teus ouvidos lançam ao vento.
Palavras faladas... palavras escritas...
Dentre as expressões verbalistas articuladas ou silenciosas, junto das quais a tua mente se desenvolve, encontrarás, porém, as palavras da vida eterna.
Guarda teu coração à escuta.
Nascem do amor insondável do Cristo, como a água pura do seio imenso da Terra.
Muitas vezes te manténs despercebido e não lhes assinalas o aviso, o cântico, a lição e a beleza.
Vigia no mundo, isolado de ti mesmo, para que lhes não percas o sabor e a claridade.
Exortam-te a considerar a grandeza de Deus e a viver de conformidade com as Suas Leis.
Referem-se ao Planeta como sendo nosso lar e à Humanidade como sendo a nossa família.
Revelam no amor o laço que nos une a todos.
Indicam no trabalho o nosso roteiro de evolução e aperfeiçoamento.
Descerram os horizontes divinos da vida e ensinam-nos a levantar os olhos para o mais alto e para o mais além.
“Palavras, palavras, palavras..”
Esquece aquelas que te incitam à inutilidade, aproveita quantas te mostram as obrigações justas e te ensinam a engrandecer a existência, mas não olvides as frases que te acordam para a luz e para o bem; elas podem penetrar o nosso coração, através de um amigo, de uma carta, de uma página ou de um livro, mas, no fundo, procedem sempre de Jesus, o Divino Amigo das Criaturas.
Retém contigo as palavras da vida eterna, porque são as santificadoras do espírito, na experiência de cada dia, e, sobretudo, o nosso seguro apoio mental nas horas difíceis das grandes renovações.

Do livro Fonte Vida, de Chico Xavier, ditado por Emmanuel.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Oração para Paz de Espírito.


Senhor no silêncio deste dia que amanhece, venho pedir-te a paz, a sabedoria, a força,
Quero olhar hoje o mundo com os olhos cheios de amor, ser paciente, compreensivo, manso e prudente, ver além das aparências teus filhos como tu mesmo os vê, e assim não ver senão o bem em cada um.
Cerra meus ouvidos a toda calúnia.
Guarda minha língua de toda a maldade
Que só de bênçãos se enche meu espírito.
Que eu seja tão bondoso e alegre, que todos os que se aproximarem de mim sintam sua presença.
Reveste-me de tua beleza , Senhor, e que no decurso deste dia, eu te revele a todos.
Eu sei, Senhor, que as dificuldades são inevitáveis. Quero ter forças para não fugir delas e coragem para enfrentá-las!
E peço vossa ajuda para transformar cada problema meu, simples ou grave, em exercício positivo para evoluir a minha alma.
Que cada aflição seja um teste Divino para me indicar o caminho da verdadeira e infinita felicidade.
Oh, Senhor, eu não peço que afastes de mim as dificuldades, mas que me anime a enfrentá-las e que me ilumine para sair bem de todas elas...
Dai-me Senhor, agora e sempre a vossa PAZ e obrigado por tudo dar certo!
Amém.

Do programa de rádio de Adilson Viana.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Discípulos.


“E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo.” – Jesus. (Lucas, 14:27.

Os círculos cristãos de todos os matizes permanecem repletos de estudantes que se classificam no discipulado de Jesus, com inexcedível entusiasmo verbal, como se a ligação legítima com o Mestre estivesse circunscrita a problema de palavras.
Na realidade, porém, o Evangelho não deixa dúvidas a esse respeito.
A vida de cada criatura consciente é um conjunto de deveres para consigo mesmo, para com a família de corações que se agrupam em torno dos seus sentimentos e para com a Humanidade inteira.
E não é tão fácil desempenhar todas essas obrigações com aprovação plena das diretrizes evangélicas.
Imprescindível se faz eliminar as arestas do próprio temperamento, garantindo o equilíbrio que nos é particular, contribuir com eficiência em favor de quantos nos cercam o caminho, dando a cada um o que lhe pertence, e servir à comunidade, de cujo quadro fazemos parte.
Sem que nos retifiquemos, não corrigiremos o roteiro em que marchamos.
Árvores tortas não projetam imagens irrepreensíveis.
Se buscamos a sublimação com o Cristo, ouçamos os ensinamentos divinos. Para sermos discípulos dele é necessário nos disponhamos com firmeza a conduzir a cruz de nossos testemunhos de assimilação do bem, acompanhando-lhe os passos.
Aprendizes existem que levam consigo o madeiro das provas salvadoras, mas não seguem o Senhor por se confiarem à revolta através do endurecimento e da fuga.
Outros aparecem, seguindo o Mestre nas frases bem-feitas, mas não carregam a cruz que lhes toca, abandonando-a à porta de vizinhos e companheiros.
Dever e renovação.
Serviço e aprimoramento.
Ação e progresso.
Responsabilidade e crescimento espiritual.
Aceitação dos impositivos do bem e obediência aos padrões do Senhor.
Somente depois de semelhantes aquisições é que atingiremos a verdadeira comunhão com o Divino Mestre.

Do livro Fonte Vida, de Chico Xavier, ditado por Emmanuel. 

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Apóstolo.

“Porque tenho para mim que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens.” – Paulo. (1ª Epístola aos Coríntios, 4:9)
 
O apóstolo é o educador por excelência. Nele residem a improvisação de trabalho e o sacrifício de si mesmo para que a mente dos discípulos se transforme e se ilumine, rumo à esfera superior.
O legislador formula decretos que determinam o equilíbrio e a justiça na zona externa do campo social.
O administrador dispõe dos recursos materiais e humanos, acionando a máquina dos serviços terrestres.
O sacerdote ensina ao povo as maneiras da fé, em manifestações primárias.
O artista embeleza o caminho da inteligência, acordando o coração para as mensagens edificantes que o mundo encerra em seu conteúdo de espiritualidade.
O cientista surpreende as realidades da Sabedoria Divina criadas para a evolução da criatura e revela-lhes a expressão visível ou perceptível ao conhecimento popular.
O pensador interroga, sondando os fenômenos passageiros.
O médico socorre a carne enfermiça.
O guerreiro disciplina a multidão e estabelece a ordem.
O operário é o ativo menestrel das formas, aperfeiçoando os vasos destinados à preservação da vida.
Os apóstolos, porém, são os condutores do espírito.
Em todas as grandes causas da Humanidade, são instituições vivas do exemplo revelador, respirando no mundo das causas e dos efeitos, oferecendo em si mesmos a essência do que ensinam, a verdade que demonstram e a claridade que acendem ao redor dos outros.
Interferem na elaboração dos pensamentos dos sábios e dos ignorantes, dos ricos e dos pobres, dos grandes e dos humildes, renovando-lhes o modo de crer e de ser, a fim de que o mundo se engrandeça e se santifique. Neles surge a equação dos fatos e das idéias, de que se constituem pioneiros ou defensores, através da doação total de si próprios a benefício de todos. Por isso, passam na Terra, trabalhando e lutando, sofrendo e crescendo sem descanso, com etapas numerosas pelas cruzes da incompreensão e da dor. Representando, em si, o fermento espiritual que leveda a massa do progresso e do aprimoramento, transitam no mundo, conforme a definição de Paulo de Tarso, como se estivessem colocados pela Providência Divina nos últimos lugares da experiência humana, à maneira de condenados a incessante sofrimento, pois neles estão condensadas a demonstração positiva do bem para o mundo, a possibilidade de atuação para os Espíritos Superiores e a fonte de benefícios imperecíveis para a Humanidade inteira.

Do Livro Fonte Vida, de Chico Xavier, ditado por Emmanuel. 

sábado, 23 de fevereiro de 2013

O Pai Nosso e a Umbanda.

Pai Nosso que estais nos céus, nos mares, nas matas e em todos os mundos habitados;
Santificado seja o teu nome, pelos teus filhos, pela natureza, pelas águas, pela luz e pelo ar que respiramos.
Que Teu reino, reino do bem, do amor e da fraternidade, nos una a todos e a tudo que criaste, em torno da sagrada cruz,
aos pés do divino salvador e redentor.
Que Tua a vontade nos conduza para o culto do Amor e da Caridade.
Dá-nos hoje o pão do corpo, o fruto das matas e a água das fontes para o nosso sustento material e espiritual; e a vontade para sermos virtuosos aos nossos semelhantes.
Perdoa-nos, se merecermos, as nossas falhas e dá-nos o sublime sentimento do perdão para os que nos ofendem.
Não nos deixeis sucumbir ante as lutas, dissabores, ingratidões, tentações dos maus espíritos e ilusões pecaminosas da matéria.
Envia Pai, um raio da Tua divina complacência, luz e misericórdia, para os teus filhos pecadores que aqui habitam pelo bem da humanidade.
Assim seja, em nome de Deus Olorum, de Oxalá e de todos os mensageiros de Luz da Umbanda.
Sarava Umbanda!


Compartilhado de Ileine Machado no FB.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Renasce Agora.

“Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.” – Jesus. (João, 3:3.)
 
A própria Natureza apresenta preciosas lições, nesse particular. Sucedem-se os anos com matemática precisão, mas os dias são sempre novos. Dispondo, assim, de trezentas e sessenta e cinco ocasiões de aprendizado e recomeço, anualmente, quantas oportunidades de renovação moral encontrará a criatura, no abençoado período de uma existência?
Conserva do passado o que for bom e justo, belo e nobre, mas não guardes do pretérito os detritos e as sombras, ainda mesmo quando mascarados de encantador revestimento.
Faze por ti mesmo, nos domínios da tua iniciativa pela aplicação da fraternidade real, o trabalho que a tua negligência atirará fatalmente sobre os ombros de teus benfeitores e amigos espirituais.
Cada hora que surge pode ser portadora de reajustamento.
Se é possível, não deixes para depois os laços de amor e paz que podes criar agora, em substituição às pesadas algemas do desafeto.
Não é fácil quebrar antigos preceitos do mundo ou desenovelar o coração, a favor daqueles que nos ferem. Entretanto, o melhor antídoto contra os tóxicos da aversão é a nossa boa-vontade, a benefício daqueles que nos odeiam ou que ainda não nos compreendem.
Enquanto nos demoramos na fortaleza defensiva, o adversário cogita de enriquecer as munições, mas se descemos à praça, desassombrados e serenos, mostrando novas disposições na luta, a ideia de acordo substitui, dentro de nós e em torno de nossos passos, a escura fermentação da guerra.
Alguém te magoa? Reinicia o esforço da boa compreensão.
Alguém te não entende? Persevera em demonstrar os intentos mais nobres.
Deixa-te reviver, cada dia, na corrente cristalina e incessante do bem.
Não olvides a assertiva do Mestre: – “Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.”
Renasce agora em teus propósitos, deliberações e atitudes, trabalhando para superar os obstáculos que te cercam e alcançando a antecipação da vitória sobre ti mesmo, no tempo ...
Mais vale auxiliar, ainda hoje, que ser auxiliado amanhã.

Do livro: Fonte Vida, de Chico Xavier, ditado por Emmanuel. 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Elucidações.


“Porque não pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.” – Paulo. (2ª Epístola aos Coríntios, 4:5.)
 
Nós, os aprendizes da Boa Nova, quando em verdadeira comunhão com o Senhor, não podemos desconhecer a necessidade de retraimento da nossa individualidade, a fim de projetarmos para a multidão, com o proveito desejável, os ensinamentos do Mestre.
Em assuntos da vida cristã, propriamente considerada, as únicas paixões justificáveis são as de aprender, ajudar e servir, porquanto sabemos que o Cristo é o Grande Planificador das nossas realizações.
Se recordarmos que a supervisão dele age sempre em favor de quanto possamos produzir de melhor, viveremos atentos ao trabalho que nos toque, convencidos de que a sua pronunciação permanece invariável nas circunstâncias da vida.
A nossa preocupação fundamental, em qualquer parte, portanto, deve ser a da prestação de serviço em Seu Nome, compreendendo que a pregação de nós mesmos, com a propaganda dos particularismos peculiares à nossa personalidade, será a simples interferência do nosso “eu” em obras da vida eterna que se reportam ao Reino de Deus.
Escrevendo aos Coríntios, Paulo define a posição dele e dos demais apóstolos, como sendo a de servidores da comunidade por amor a Jesus. Não existe indicação mais clara das funções que nos cabem.
A chefia do Divino Mestre está sempre mais viva e a programação geral dos serviços reservados aos discípulos de todas as condições permanece estruturada em seu Evangelho de Sabedoria e de Amor.
Procuremos as bases do Cristo para não agirmos em vão.
Ajustemo-nos à consciência do Grande Renovador, a fim de não sermos tentados pelos nossos impulsos de dominação, porque, em todos os climas e situações, o companheiro da Boa Nova é convidado, chamado e constrangido a servir.

Do livro: Fonte Vida, de Chico Xavier, ditado por Emmanuel. 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Procuremos com Zelo.

“Procurai com zelo os melhores dons e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente.” – Paulo. (1ª Epístola aos Coríntios, 12:31.)
 
A idéia de que ninguém deve procurar aprender e melhorar-se para ser mais útil à Revelação Divina é muito mais uma tentativa de consagração à ociosidade que um ensaio de humildade incipiente.
A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta, e se a própria pedra deve sofrer o burilamento para refletir a luz, que dizer de nós mesmos, chamados, desde agora, a exteriorizar os recursos divinos?
Ninguém interrompa o serviço abençoado da sua educação, a pretexto de cooperar com o Céu, porque o progresso é um comboio de rodas infatigáveis que relega para trás os que se rebelam contra os imperativos da frente.
É indispensável avançar com a melhoria conseqüente de tudo o que nos rodeia.
E o Evangelho não endossa qualquer atitude de expectativa displicente.
A palavra de Paulo é demasiado significativa.
Dirigindo-se aos Coríntios, o apóstolo da gentilidade exorta-os a procurarem com fervor os melhores dons.
É imprescindível nos disponhamos a adquirir as qualidades mais nobres de inteligência e coração, sublimando a individualidade imperecível.
Cultura e santificação, através do trabalho e da fraternidade, constituem dever para todas as criaturas.
Auto-aperfeiçoamento é obrigação comum.
Busquemos, zelosos, a elevação de nós mesmos, assinalando a nossa presença, seja onde for, com as bênçãos do serviço a todos, e tão logo estejamos integrados no esforço digno, dentro da ação pessoal e incessante no bem, o Alto nos descortinará mais iluminados caminhos para a ascensão.

Do livro: Fonte Vida, de Chico Xavier, ditado por Emmanuel. 
 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Credo Católico.


Creio em Deus todo poderoso, Criador do céu e da Terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressureição da carne, na vida eterna. Amém.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

São Teotônio.


Hoje é dia de São Teotônio. Nascido em Ganfei, Valença, Portugal, em 1082, foi um religioso reformador fundador da Ordem de Santa Cruz. Morreu aos 80 anos em 18 de fevereiro de 1163, Coimbra, Portugal.
Foi canonizado em 1163 pelo Papa Alexandre III, tendo sido o primeiro santo português a subir o altar.
Deixo uma oração ao Santo:

Senhor Deus, Pai de Bondade, ajuda-me a aceitar Tua palavra e a obedecer Tua vontade, mesmo quando são duras e pesadas para minha fragilidade. Amém.
São Teotônio, rogai por nós.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Oração no Perigo.


Salmo 54

1 Salva-me, ó Deus, pelo teu nome, e faze-me justiça pelo teu poder. 
2 Ó Deus, ouve a minha oração, dá ouvidos às palavras da minha boca.    
3 Porque homens insolentes se levantam contra mim, e violentos    procuram a minha vida; eles não põem a Deus diante de si.   
4 Eis que Deus é o meu ajudador; o Senhor é quem sustenta a minha vida.   
5 Faze recair o mal sobre os meus inimigos; destrói-os por tua verdade.   
6 De livre vontade te oferecerei sacrifícios; louvarei o teu nome, ó Senhor, porque é bom.   
7 Porque tu me livraste de toda a angústia; e os meus olhos viram a ruína dos meus inimigos.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Santo Onésimo.

Hoje é dia de Santo Onésimo de Bizâncio. Ele foi um escravo romano, cujo senhor se chamava Filémon, e que viveu nas primeiras décadas de nossa Era. Supostamente, após ter cometido um roubo contra seu dono, fugiu para escapar da punição e acabou chegando no mesmo lugar onde Paulo estava aprisionado. Ao ouvir a pregação do Apóstolo, Onésimo se converteu ao cristianismo. Paulo por sua vez, escreveu uma carta à Filémon reconciliando os dois e que hoje é parte do Novo Testamento, com o nome de Epístola a Filémon. 

“Rogo-te por meu filho Onésimo, que eu gerei nas minhas prisões, o qual outrora te foi inútil, mas agora é útil a ti e a mim; e eu to envio a ele que é meu próprio coração. Eu quisera tê-lo perto de mim, para que me servisse em teu lugar nas prisões do Evangelho, mas nada quis fazer sem a tua aprovação, para que o teu benefício não fosse como por necessidade, mas da tua livre vontade. Talvez por isso ele se apartasse de ti por algum tempo, para que tu o recuperasses para sempre; não mais como servo, mas em vez de servo, como irmão amado, de mim principalmente e mais ainda de ti, quer na carne quer no Senhor.” Paulo de Tarso, Epístola de Filémon.

Por causa desta epístola de Paulo, Filémon aceitou de volta Onésimo como seu irmão e o libertou da escravidão. 

Onésimo também é considerado como sendo o bispo de Bizâncio entre 54 e 68 d.C. E de acordo com a história, foi preso em Roma e martirizado por apedrejamento.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Na Pregação.


“Eu de muito boa-vontade gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado.” – Paulo. (2ª Epístola aos Coríntios, 12:15.)

Há numerosos companheiros da pregação salvacionista que, de bom grado, se elevam a tribunas douradas, discorrendo preciosamente sobre os méritos da bondade e da fé, mas, se convidados a contribuir nas boas obras, sentem-se feridos na bolsa e recuam apressados, sob disparatadas alegações.
Impedimentos mil lhes proíbem o exercício da caridade e afastam-se para diferentes setores, onde a boa doutrina lhes não constitua incômodo à vida calma.
Efetivamente, no entanto, na prática legítima do Evangelho não nos cabe apenas gastar o que temos, mas também dar do que somos.
Não basta derramar o cofre e solucionar questões ligadas à experiência do corpo.
É imprescindível darmo-nos, através do suor da colaboração e do esforço espontâneo na solidariedade, para atender, substancialmente, as nossas obrigações primárias, à frente do Cristo.
Quem, de algum modo, não se empenha a benefício dos companheiros, apenas conhece as lições do Alto nos círculos da palavra.
Muita gente espera o amor alheio, a fim de amar, quando tal atitude somente significa dilação nos empreendimentos santificadores que nos competem.
Quem ajuda e sofre por devoção à Boa Nova, recolhe suprimentos celestes de força para agir no progresso geral.
Lembremo-nos de que Jesus não só cedeu, em favor de todos, quanto poderia reter em seu próprio benefício, mas igualmente fez a doação de si mesmo pela elevação comum.
Pregadores que não gastam e nem se gastam pelo engrandecimento das idéias redentoras do Cristianismo são orquídeas do Evangelho sobre o apoio problemático das possibilidades alheias; mas aquele que ensina e exemplifica, aprendendo a sacrificar-se pelo erguimento de todos, é a árvore robusta do Eterno Bem, manifestando o Senhor no solo rico da verdadeira fraternidade.


Livro: Fonte Viva, de Chico Xavier ditado por Emmanuel.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Oração à São Valentim.


Hoje é dia de São Valentim e também dia dos namorados no hemisfério norte. Se você quiser conhecer a história por trás dessa data, acesse o link

Deixo abaixo uma oração:
“São Valentim, que semeastes a bondade, o amor e a paz na Terra, sede meu guia espiritual. 
Ensinai-me a aceitar os defeitos e as falhas do meu companheiro e ajudai-o a reconhecer as minhas virtudes e vocações. 
Vós, que compreendeis os que se amam e desejam ver a união abençoada por Cristo, sede nosso advogado, nosso protector e nosso abençoador. 
Em nome de Jesus, amém!”

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Servir e Marchar.


“Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados.” – Paulo. (Hebreus, 12:12.)

Se é difícil a produção de fruto sadio na lavoura comum, para que não falte o pão do corpo aos celeiros do mundo, é quase sacrificial o serviço de aquisição dos valores espirituais que significam o alimento vivo e imperecível da alma.
Planta-se a semente da boa-vontade, mas obstáculos mil lhe prejudicam a germinação e o crescimento.
É a aluvião de futilidades da vida inferior.
A invasão de vermes simbolizados nos aborrecimentos de toda sorte.
A lama da inveja e do despeito.
As trovoadas da incompreensão.
Os granizos da maldade.
Os detritos da calúnia.
A canícula da irresponsabilidade.
O frio da indiferença.
A secura do desentendimento.
O escalracho da ignorância.
As nuvens de preocupações.
A poeira do desencanto.
Todas as forças imponderáveis da experiência humana como que se conjugam contra aquele que deseja avançar no roteiro do bem.
Enquanto não alcançarmos a herança divina a que somos destinados, qualquer descida é sempre fácil...
A elevação, porém, é obra de suor, persistência e sacrifício.
Não recues diante da luta, se realmente já podes interessar o coração nos climas superiores da vida.
Não obstante defrontado por toda a espécie de dificuldades, segue para a frente, oferecendo ao serviço da perfeição quanto possuas de nobre, belo e útil.
Recorda o conselho de Paulo e não te imobilizes.
Movimenta as mãos cansadas para o trabalho e ergue os joelhos desconjuntados, na certeza de que para a obtenção da melhor parte da vida é preciso servir e marchar, incessantemente.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Sepulcros Abertos.


“A sua garganta é um sepulcro aberto.” – Paulo. (Romanos, 3:13.)

Reportando-se aos espíritos transviados da luz, asseverou Paulo que têm a garganta semelhante a sepulcro aberto e, nessa imagem, podemos emoldurar muitos companheiros, quando se afastam da Estrada Real do Evangelho para os trilhos escabrosos do personalismo delinqüente.
Logo se instalam no império escuro do “eu”, olvidando as obrigações que nos situam no Reino Divino da Universalidade, transfigura-se-lhes a garganta em verdadeiro túmulo descerrado. Deixam escapar todo o fel envenenado que lhes transborda do íntimo, à maneira dum vaso de lodo, e passam a sintonizar, exclusivamente, com os males que ainda apoquentam vizinhos, amigos e companheiros.
Enxergam apenas os defeitos, os pontos frágeis e as zonas enfermiças das pessoas de boa-vontade que lhes partilham a marcha.
Tecem longos comentários no exame de úlceras alheias, ao invés de curá-las.
Eliminam precioso tempo em palestras compridas e ferinas, enegrecendo as intenções dos outros.
Sobrecarregam a imaginação de quadros deprimentes, nos domínios da suspeita e da intemperança mental.
Sobretudo, queixam-se de tudo e de todos.
Projetam emanações entorpecentes de má-fé, estendendo o desânimo e a desconfiança contra a prosperidade da santificação, por onde passam, crestando as flores da esperança e aniquilando os frutos imaturos da caridade.
Semelhantes aprendizes, profundamente desventurados pela conduta a que se acolhem, afiguram-se-nos, de fato, sepulcros abertos...
Exalam ruínas e tóxicos de morte.
Quando te desviares, pois, para o resvaladiço terreno das lamentações e das acusações, quase sempre indébitas, reconsidera os teus passos espirituais e recorda que a nossa garganta deve ser consagrada ao bem, pois só assim se expressará, por ela, o verbo sublime do Senhor.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Avancemos.


“Irmãos, quanto a mim, não julgo que haja alcançado a perfeição, mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam. avanço para as que se encontram diante de mim.” – Paulo. (Filipenses, 3:13 e 14.)

Na estrada cristã, somos defrontados sempre por grande número de irmãos que se aquietaram à sombra da improdutividade, declarando-se acidentados por desastres espirituais.
É alguém que chora a perda de um parente querido, chamado à transformação do túmulo.
É o trabalhador que se viu dilacerado pela incompreensão de um amigo.
É o missionário que se imobilizou à face da calúnia.
É alguém que lastima a deserção de um consócio da boa luta.
É o operário do bem que clama indefinidamente contra a fuga da companheira que lhe não percebeu a dedicação afetiva.
É o idealista que espera uma fortuna material para dar início às realizações que lhe competem.
É o cooperador que permanece na expectativa do emprego ricamente remunerado para consagrar-se às boas obras.
É a mulher que se enrola no cipoal da queixa contra os familiares incompreensivos.
É o colaborador que se escandaliza com os defeitos do próximo, congelando as possibilidades de servir.
É alguém que deplora um erro cometido, menosprezando as bênçãos do tempo em remorso destrutivo.
O passado, porém, se guarda as virtudes da experiência, nem sempre é o melhor condutor da vida para o futuro.
É imprescindível exumar o coração de todos os envoltórios entorpecentes que, por vezes, nos amortalham a alma.
A contrição, a saudade, a esperança e o escrúpulo são sagrados, mas não devem representar impedimento ao acesso de nosso espírito à Esfera Superior.
Paulo de Tarso, que conhecera terríveis aspectos do combate humano, na intimidade do próprio coração, e que subiu às culminâncias do apostolado com o Cristo, nos oferece roteiro seguro ao aprimoramento.
“Esqueçamos todas as expressões inferiores do dia de ontem e avancemos para os dias iluminados que nos esperam” – eis a essência de seu aviso fraternal à comunidade de Filipos.
Centralizemos nossas energias em Jesus e caminhemos para diante.
Ninguém progride sem renovar-se.
Fonte Viva. Chico Xavier ditado pelo espírito Emmanuel.

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