sábado, 18 de julho de 2020

Entre Falsas Vozes


Se a preguiça te pede: “Descansa!”, responde-lhe com algum acréscimo de esforço no trabalho que espera por teu concurso.
 
Se a vaidade te afirma: “Ninguém existe maior que tu!”, retribui com a humildade, reconhecendo que não passamos de meros servidores da vida entre os nossos irmãos de luta.

Se o orgulho te diz: “Não cedas!”, aprende a esquecer-te, auxiliando sempre.

Se o ciúme te segreda aos ouvidos: “A posse é tua!”, guarda silêncio em tua alma e procura entender que o amor e o bem são bênçãos do Céu extensivas a todos.

Se o egoísmo te aconselha: “Retém!”, abre as tuas mãos e distribui a bondade com os que te cercam.

Se a revolta te assevera: “Reage e reivindica os teus direitos!”, aguarda a Justiça Divina, trabalhando e servindo com mais abnegação.

Se a maldade te sugere: “Vinga-te”, considera que mais vale amparar constantemente o companheiro, quanto temos sido auxiliados por Jesus, a fim de que o amor fulgure em nossas vidas.

Os falsos profetas vivem nos recessos de nosso próprio ser.

Surgem, cada dia, invariáveis, na forma da intriga ou da maledicência, da leviandade ou da indisciplina, induzindo-nos a cerrar o coração contra a consciência.

Se aceitamos Jesus em nosso roteiro, ouçamos o que nos diz o seu ensinamento e apliquemo-nos à prática de Suas lições sublimes.

Olvidemos as insinuações da ignorância e da treva, da crueldade e da má fé, que nos enrijecem o sentimento e, de coração unido à Vontade do Mestre, vendo a vida por seus olhos e ouvindo os nossos irmãos através de seus ouvidos, estaremos realmente habituados à posição de intérpretes do seu Infinito Amor em qualquer parte.

Emmanuel 

Psicografada por Francisco Candido Xavier.

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