O católico recolhe o
sacramento do batismo e ganha um selo para identificação pessoal na estatística
da Igreja a que pertence.
O reformista das letras
evangélicas entra no mesmo cerimonial e conquista um número no cadastro
religioso do templo a que se filia.
O espiritista incorpora-se a
essa ou àquela entidade consagrada à nossa Doutrina Consoladora e participa verbalmente
do trabalho renovador.
Todos esses aprendizes da
escola cristã se reconfortam e se rejubilam.
Uns partilham o contentamento
da mesa eucarística que lhes aviva a esperança no Céu; outros cantam, em
conjunto, exaltando a Divina Bondade, aliciando largo material de estímulo na
jornada santificante; outros, ainda, se reúnem, ao redor da prece ardente, e
recebem mensagens luminosas e reveladoras de emissários celestiais, que lhes
consolidam a convicção na imortalidade, além...
Todas essas posições, contudo,
são de proveito, consolação e vantagem.
É imperioso reconhecer, porém,
que se a semente é auxiliada pela adubação, pela água e pelo sol, é obrigada a
trabalhar, dentro de si mesma, a fim de produzir.
Medita, pois, na sublimidade
da indagação apostólica: “Recebeste o Espírito Santo quando creste?”
Vale-te da revelação com que a
fé te beneficia e santifica o teu caminho, espalhando o bem.
Tua vida pode converter-se num
manancial de bênçãos para os outros e para tua alma, se te aplicares, em
verdade, ao Mestre do Amor. Lembra-te de que não és tu quem espera pela Divina
Luz. É a Divina Luz, força do Céu ao teu lado, que permanece esperando por ti.