A religião nos faz renunciar ao mundo. A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.
A religião é adoração. A espiritualidade é Meditação.
A religião sonha com a glória e com o paraíso. A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro. A espiritualidade vive no presente.
A religião enclausura nossa memória. A espiritualidade liberta nossa Consciência.
A religião crê na vida eterna. A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.
A religião promete para depois da morte. A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida. (Texto: Prof. Dr. Guido Nunes Lopes)
Enviado por Rosana Brigagão.
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Queixa do Exilado.
Salmo 42
1. [Masquil para o músico-mor, entre os filhos de Coré] Assim como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!
2. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?
3. As minhas lágrimas servem-me de mantimento de dia e de noite, enquanto me dizem constantemente: Onde está o teu Deus?
4. Quando me lembro disto, dentro de mim derramo a minha alma; pois eu havia ido com a multidão. Fui com eles à casa de Deus, com voz de alegria e louvor, com a multidão que festejava.
5. Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação da sua face.
6. O meu Deus, dentro de mim a minha alma está abatida; por isso lembro-me de ti desde a terra do Jordão, e desde os hermonitas, desde o pequeno monte.
7. Um abismo chama outro abismo, ao ruído das tuas catadupas; todas as tuas ondas e as tuas vagas têm passado sobre mim.
8. Contudo o SENHOR mandará a sua misericórdia de dia, e de noite a sua canção estará comigo, uma oração ao Deus da minha vida.
9. Direi a Deus, minha rocha: Por que te esqueceste de mim? Por que ando lamentando por causa da opressão do inimigo?
10. Com ferida mortal em meus ossos me afrontam os meus adversários, quando todo dia me dizem: Onde está o teu Deus?
11. Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face, e o meu Deus.
1. [Masquil para o músico-mor, entre os filhos de Coré] Assim como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!
2. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?
3. As minhas lágrimas servem-me de mantimento de dia e de noite, enquanto me dizem constantemente: Onde está o teu Deus?
4. Quando me lembro disto, dentro de mim derramo a minha alma; pois eu havia ido com a multidão. Fui com eles à casa de Deus, com voz de alegria e louvor, com a multidão que festejava.
5. Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação da sua face.
6. O meu Deus, dentro de mim a minha alma está abatida; por isso lembro-me de ti desde a terra do Jordão, e desde os hermonitas, desde o pequeno monte.
7. Um abismo chama outro abismo, ao ruído das tuas catadupas; todas as tuas ondas e as tuas vagas têm passado sobre mim.
8. Contudo o SENHOR mandará a sua misericórdia de dia, e de noite a sua canção estará comigo, uma oração ao Deus da minha vida.
9. Direi a Deus, minha rocha: Por que te esqueceste de mim? Por que ando lamentando por causa da opressão do inimigo?
10. Com ferida mortal em meus ossos me afrontam os meus adversários, quando todo dia me dizem: Onde está o teu Deus?
11. Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face, e o meu Deus.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Alma Após a Morte.
Do Livro dos Espíritos: Livro II : Mundo Espírita ou dos Espíritos - Capítulo 3 – Retorno da Vida Corpórea à Vida Espiritual.
I – Alma Após a Morte.
149. Em que se transforma a alma no instante da morte?
— Volta a ser Espírito, ou seja, retorna ao mundo dos Espíritos que ela havia deixado temporariamente.
150. A alma conserva a sua individualidade após a morte?
— Sim, não a perde jamais. O que seria ela se não a conservasse?
150 – a) Como a alma constata a sua individualidade, se não tem mais o corpo material?
— Tem um fluido que lhe é próprio, que tira da atmosfera do seu planeta e que representa a aparência da sua última encarnação: seu períspirito.
150 – b) A alma não leva nada deste mundo?
— Nada mais que a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor. Essa lembrança é cheia de doçura ou de amargor, segundo o emprego que tenha dado à vida. Quanto mais pura para ela for, mais compreenderá a futilidade daquilo que deixou na Terra.
151. Que pensar de que a opinião de que a alma, após a morte, retorna ao todo universal?
— O conjunto dos Espíritos não constitui um todo? Quando está numa assembléia, fazes parte da mesma e, não obstante, conservas a tua individualidade.
152. Que prova podemos ter da individualidade da alma após a morte?
— Não tendes esta prova pelas comunicações que obtendes? Se não estiverdes cegos, vereis; e se não estiverdes surdos, ouvireis; pois freqüentemente uma voz vos fala e vos revela a existência de um ser que está ao vosso redor.
Comentário de Kardec: Os que pensam que a alma, com a morte, volta ao todo universal, estarão errados, se por isso entendem que ela perde a sua individualidade, como uma gota d’água que caísse do oceano. Estarão certos, entretanto, se entenderem pelo todo universal o conjunto dos seres incorpóreos de cada alma ou Espírito é um elemento.
Se as almas se confundissem no todo, não teriam senão as qualidades do conjunto, e nada as distinguiria entre si; não teriam inteligência nem qualidades próprias. Entretanto, em todas as comunicações elas revelam a consciência do eu e uma vontade distinta. A diversidade infinita que apresentam, sob todos os aspectos, é a conseqüência da sua individualização. Se não houvesse, após a morte, se não o que se chama o Grande Todo, absorvendo todas as individualidades, esse todo seria homogêneo e, então, as comunicações recebidas do mundo invisível seriam todas idênticas. Desde que encontramos seres bons e maus, sábios e ignorantes, felizes e desgraçados, e dede que os há de todos os caracteres: alegres e tristes, levianos e sérios etc., é evidente que se trata de seres distintos.
A individualização ainda se evidencia quando esses seres provam a sua identidade através de sinais incontestáveis, de detalhes pessoais relativos à vida terrena e que podem ser contestados; ela não pode ser posta em dúvida, quando eles se manifestam por meio de aparições. A individualidade da alma foi teoricamente ensinada como um artigo de fé, mas o Espiritismo a torna patente, e de certa maneira material.
153. Em que sentido se deve entender a vida eterna?
— É a vida do Espírito que é eterna; a do corpo é transitória, passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.
153 – a) Não seria mais exato chamar a vida eterna a dos Espíritos puros, que, tendo atingido o grau de perfeição, não têm mais provas a sofrer?
— Essa é a felicidade eterna. Mas tudo isto é uma questão de palavras: chamais as coisas como quiserdes, desde que vos entendais.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
I – Alma Após a Morte.
149. Em que se transforma a alma no instante da morte?
— Volta a ser Espírito, ou seja, retorna ao mundo dos Espíritos que ela havia deixado temporariamente.
150. A alma conserva a sua individualidade após a morte?
— Sim, não a perde jamais. O que seria ela se não a conservasse?
150 – a) Como a alma constata a sua individualidade, se não tem mais o corpo material?
— Tem um fluido que lhe é próprio, que tira da atmosfera do seu planeta e que representa a aparência da sua última encarnação: seu períspirito.
150 – b) A alma não leva nada deste mundo?
— Nada mais que a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor. Essa lembrança é cheia de doçura ou de amargor, segundo o emprego que tenha dado à vida. Quanto mais pura para ela for, mais compreenderá a futilidade daquilo que deixou na Terra.
151. Que pensar de que a opinião de que a alma, após a morte, retorna ao todo universal?
— O conjunto dos Espíritos não constitui um todo? Quando está numa assembléia, fazes parte da mesma e, não obstante, conservas a tua individualidade.
152. Que prova podemos ter da individualidade da alma após a morte?
— Não tendes esta prova pelas comunicações que obtendes? Se não estiverdes cegos, vereis; e se não estiverdes surdos, ouvireis; pois freqüentemente uma voz vos fala e vos revela a existência de um ser que está ao vosso redor.
Comentário de Kardec: Os que pensam que a alma, com a morte, volta ao todo universal, estarão errados, se por isso entendem que ela perde a sua individualidade, como uma gota d’água que caísse do oceano. Estarão certos, entretanto, se entenderem pelo todo universal o conjunto dos seres incorpóreos de cada alma ou Espírito é um elemento.
Se as almas se confundissem no todo, não teriam senão as qualidades do conjunto, e nada as distinguiria entre si; não teriam inteligência nem qualidades próprias. Entretanto, em todas as comunicações elas revelam a consciência do eu e uma vontade distinta. A diversidade infinita que apresentam, sob todos os aspectos, é a conseqüência da sua individualização. Se não houvesse, após a morte, se não o que se chama o Grande Todo, absorvendo todas as individualidades, esse todo seria homogêneo e, então, as comunicações recebidas do mundo invisível seriam todas idênticas. Desde que encontramos seres bons e maus, sábios e ignorantes, felizes e desgraçados, e dede que os há de todos os caracteres: alegres e tristes, levianos e sérios etc., é evidente que se trata de seres distintos.
A individualização ainda se evidencia quando esses seres provam a sua identidade através de sinais incontestáveis, de detalhes pessoais relativos à vida terrena e que podem ser contestados; ela não pode ser posta em dúvida, quando eles se manifestam por meio de aparições. A individualidade da alma foi teoricamente ensinada como um artigo de fé, mas o Espiritismo a torna patente, e de certa maneira material.
153. Em que sentido se deve entender a vida eterna?
— É a vida do Espírito que é eterna; a do corpo é transitória, passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.
153 – a) Não seria mais exato chamar a vida eterna a dos Espíritos puros, que, tendo atingido o grau de perfeição, não têm mais provas a sofrer?
— Essa é a felicidade eterna. Mas tudo isto é uma questão de palavras: chamais as coisas como quiserdes, desde que vos entendais.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Modo de Fazer.
2- Modo de fazer.
"De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus."- Paulo (Filipenses, 2:5)
Todos
fazem alguma coisa na vida humana, mas raros não voltam à carne para desfazer
quanto fizeram.
Ainda
mesmo a criatura ociosa, que passou o tempo entre a inutilidade e a preguiça, é
constrangida a tornar à luta, a fim de desintegrar a rede de inércia que teceu
ao redor de si mesma.
Somente
constrói, sem necessidade de reparação ou corrigenda, aquele que se inspira no
padrão de Jesus para criar o bem.
Fazer
algo em Cristo é fazer sempre o melhor para todos:
-
sem expectativa
de remuneração;
-
sem exigências;
-
sem mostrar-se;
-
sem exibir superioridade;
-
sem tributos de
reconhecimento;
-
sem perturbações.
Em
todos os passos do Divino Mestre, vemo-lo na ação incessante, em favor do
indivíduo e da coletividade, sem prender-se.
Da
carpintaria de Nazaré à cruz de Jerusalém, passa fazendo o bem, sem outra paga
além da alegria de estar executando a Vontade do Pai.
Exalta
o vintém da viúva e louva a fortuna de Zaqueu, com a mesma serenidade.
Conversa
amorosamente com algumas criancinhas e multiplica o pão para milhares de
pessoas, sem alterar-se.
Reergue
Lázaro do sepulcro e caminha para o cárcere, com a atenção centralizada nos
Desígnios Celestes.
Não te
esqueças de agir para a felicidade comum, na linha infinita dos teus dias e das
tuas horas. Todavia, para que a ilusão te não imponha o fel do desencanto ou da
soledade, ajuda a todos, indistintamente, conservando, acima de tudo, a glória
de ser útil, “de modo que haja em nós o mesmo sentimento que vive em
Jesus-Cristo”.
Fonte Viva. Chico Xavier, ditado por Emmanuel.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Oração à Santa Mônica.
Santa Mônica de Hipona foi mãe de Santo Agostinho. Ela teria nascido em Tagaste, no ano 331 d.C. e morrido aos 56 anos, em 387, no ano da conversão de seu filho.
Santo Agostinho atribuiu a um sonho de sua mãe o passo definitivo para sua conversão e a "confirmação" de sua vocação religiosa. Sendo assim, Santa Mônica acabou se tornando responsável pelo destino cristão do filho.
Oração de Santa Mônica:
Ó Santa Mônica, que pela oração e pelas lágrimas alcançastes de Deus a conversão de vosso filho transviado, depois santo, Santo Agostinho, olhai para o meu coração, amargurado pelo comportamento do meu filho desobediente, rebelde e inconformado, que tantos dissabores causou ao meu coração e a toda a família. Que vossas orações se juntem com as minhas, para comover o bom Deus, a fim de que ele faça meu filho entrar em si e voltar ao bom caminho.
Santa Mônica, fazei que o Pai do céu chame de volta à casa paterna o filho pródigo. Dai-me esta alegria e eu serei sempre agradecido(a).
Santo Agostinho, rogai por nós. Santa Mônica, atendei-me. Amém.
domingo, 26 de agosto de 2012
O Homem Benevolente e os Benefícios que Deus Lhe Dá.
Salmo 41
1. [Salmo de Davi para o músico-mor] Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre; o SENHOR o livrará no dia do mal.
2. O SENHOR o livrará, e o conservará em vida; será abençoado na terra, e tu não o entregarás à vontade de seus inimigos.
3. O SENHOR o sustentará no leito da enfermidade; tu o restaurarás da sua cama de doença.
4. Dizia eu: SENHOR, tem piedade de mim; sara a minha alma, porque pequei contra ti.
5. Os meus inimigos falam mal de mim, dizendo: Quando morrerá ele, e perecerá o seu nome?
6. E, se algum deles vem ver-me, fala coisas vãs; no seu coração amontoa a maldade; saindo para fora, é disso que fala.
7. Todos os que me odeiam murmuram à uma contra mim; contra mim imaginam o mal, dizendo:
8. Uma doença má se lhe tem apegado; e agora que está deitado, não se levantará mais.
9. Até o meu próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar.
10. Porém tu, SENHOR, tem piedade de mim, e levanta-me, para que eu lhes dê o pago.
11. Por isto conheço eu que tu me favoreces: que o meu inimigo não triunfa de mim.
12. Quanto a mim, tu me sustentas na minha sinceridade, e me puseste diante da tua face para sempre.
13. Bendito seja o SENHOR Deus de Israel de século em século. Amém e Amém.
1. [Salmo de Davi para o músico-mor] Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre; o SENHOR o livrará no dia do mal.
2. O SENHOR o livrará, e o conservará em vida; será abençoado na terra, e tu não o entregarás à vontade de seus inimigos.
3. O SENHOR o sustentará no leito da enfermidade; tu o restaurarás da sua cama de doença.
4. Dizia eu: SENHOR, tem piedade de mim; sara a minha alma, porque pequei contra ti.
5. Os meus inimigos falam mal de mim, dizendo: Quando morrerá ele, e perecerá o seu nome?
6. E, se algum deles vem ver-me, fala coisas vãs; no seu coração amontoa a maldade; saindo para fora, é disso que fala.
7. Todos os que me odeiam murmuram à uma contra mim; contra mim imaginam o mal, dizendo:
8. Uma doença má se lhe tem apegado; e agora que está deitado, não se levantará mais.
9. Até o meu próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar.
10. Porém tu, SENHOR, tem piedade de mim, e levanta-me, para que eu lhes dê o pago.
11. Por isto conheço eu que tu me favoreces: que o meu inimigo não triunfa de mim.
12. Quanto a mim, tu me sustentas na minha sinceridade, e me puseste diante da tua face para sempre.
13. Bendito seja o SENHOR Deus de Israel de século em século. Amém e Amém.
sábado, 25 de agosto de 2012
Materialismo.
Do Livro dos Espíritos: Livro II : Mundo Espírita ou dos Espíritos - Capítulo 2 – Encarnação dos Espíritos.
III – Materialismo.
147. Por que os anatomistas, os fisiologistas e, em geral, os que se aprofundam nas Ciências Naturais são freqüentemente levados ao materialismo?
— O fisiologista refere tudo ao que vê. Orgulho dos homens, que tudo crêem saber, não admitindo que alguma coisa possa ultrapassar o seu entendimento. Sua própria ciência os torna presunçosos. Pensam que a Natureza nada lhes pode ocultar.
148. Não é estranho que o materialismo seja uma conseqüência de estudos que deveriam, ao contrário, mostrar ao homem a superioridade da inteligência que governa o mundo? Deve-se concluir que esses estudos são perigosos?
— Não é verdade que o materialismo seja uma conseqüência desses estudos. E o homem que deles tira uma falsa conseqüência, pois ele pode
abusar de tudo, mesmo das melhores coisas. O nada, aliás, os apavora mais do que eles se permitem aparentar, e os espíritos fortes são quase sempre mais fanfarrões do que valentes. A maior parte deles são materialistas porque não dispõem de nada para preencher o vazio. Diante desse abismo que se abre ante eles, mostrai-lhes uma tábua de salvação, e a ela se agarrarão ansiosamente.
Comentário de Kardec: Por uma aberração da inteligência, há pessoas que não vêem nos seres orgânicos nada mais que a ação da matéria, e a esta atribuem todos os nossos atos. Não vêem no corpo humano senão a máquina elétrica; não estudaram o mecanismo da vida senão no funcionamento dos órgãos; viram-na extinguir-se muitas vezes pela ruptura de um fio, e nada mais perceberam além desse fio; procuraram descobrir o que restava, e como não encontraram mais do que a matéria inerte, não viram a alma escapar-se e nem puderam pegá-la, concluíram que tudo estava nas propriedades da matéria, e que. portanto, após a morte, o pensamento se reduz ao nada. Triste conseqüência, se assim fosse, porque então o bem e o mal não teriam sentido; o homem estaria certo ao não pensar senão em si mesmo e ao colocar acima de tudo a satisfação dos prazeres materiais; os laços sociais estariam rompidos e os mais santos afetos destruídos para sempre. Felizmente, essas idéias estão longe de ser generalizadas; pode-se mesmo dizer que estão muito circunscritas, não constituindo mais do que opiniões individuais, porque em parte alguma foram erigidas em doutrina. Uma sociedade fundada sobre essa base traria em si mesma os germes da dissolução, e os membros se despedaçariam entre si, como animais ferozes.
O homem tem instintivamente a convicção de que tudo não se acaba para ele com a vida; tem horror ao nada; é em vão que se obstina contra a idéia da vida futura, e quando chega o momento supremo, são poucos os que não perguntam o que deles vai ser, porque a idéia de deixar a vida para sempre tem qualquer coisa de pungente. Quem poderia, com efeito, encarar com indiferença uma separação absoluta e eterna de tudo o que ama? Quem poderia ver, sem terror, abrir-se à sua frente o imenso abismo do nada, pronto a tragar para sempre todas as nossas faculdades, todas as nossas esperanças, e ao mesmo tempo dizer: — Qual! Depois de mim, nada, nada, nada mais que o nada; tudo se apagará da memória dos que sobreviverem a mim; dentro em breve nenhum traço haverá de minha passagem pela terra; o bem mesmo que eu fiz será esquecido pêlos ingratos a quem servi; e nada para compensar tudo isso, nenhuma perspectiva, a não ser a do meu corpo devorado pelos vermes!
Este quadro não tem qualquer coisa de horroroso e de glacial? A religião nos ensina que não pode ser assim, e a razão o confirma. Mas uma existência futura, vaga e indefinida, nada tem que satisfaça o nosso amor do positivo. E é isso que, para muitos, engendra a dúvida. Está certo que tenhamos uma alma; mas o que é a nossa alma? Tem ela uma forma, alguma aparência? É um ser limitado ou indefinido? Dizem alguns que é um sopro de Deus; outros, que é uma centelha; outros, uma parte do Grande Todo, o princípio da vida e da inteligência. Mas o que é que tudo isso nos oferece? Que nos importa ter uma alma, se depois da morte ela se confunde com a imensidade, como as gotas d’água no oceano? A perda da nossa individualidade não é para nós o mesmo que o nada? Diz-se ainda que ela é imaterial. Mas uma coisa imaterial não pode ter proporções definidas, e para nós equivale ao nada. A religião nos ensina também que seremos felizes ou desgraçados, segundo o bem ou o mal que tenhamos feito. Mas qual é esse bem que nos espera no seio de Deus? E uma beatitude uma contemplação eterna, sem outra ocupação que a de cantar louvores ao Criador? As chamas do inferno são uma realidade ou apenas um símbolo? A própria Igreja as compreende nesse último sentido; mas. então, que sofrimentos são esses? Onde se encontra o lugar de suplício? Em uma palavra, o que se faz e o que se vê nesse mundo que nos espera a todos?
Ninguém costuma-se dizer, voltou de lá para nos dar conta do que existe. Isto, porém é um erro e a missão do Espiritismo é precisamente a de nos esclarecer sobre esse futuro a de nos fazer, até certo ponto, vê-lo e tocá-lo, não mais pelo raciocínio, mas através dos fatos. Graças às comunicações espíritas, isto não e mais uma presunção uma probabilidade sobre a qual cada um pinta à vontade, que os poetas embelezam com suas ficções ou enfeitam de imagens alegóricas que nos seduzem. E a realidade que nos mostra a sua face, porque são os próprios seres de além-túmulo que nos vêm contar a sua situação, dizer-nos o que fazem, permitir-nos assistir, por assim dizer a todas as peripécias da sua nova vida, e, por esse meio, nos mostram a sorte inevitável que nos está reservada, segundo os nossos méritos ou os nossos delitos Há nisso alguma coisa de anti-religioso? Bem pelo contrário, pois os incrédulos aí encontram a fé e os tíbios, uma renovação do fervor e da confiança. O Espiritismo é o mais poderoso auxiliar da religião. E se assim acontece é porque Deus o permite, e o permite para reanimar as nossas esperanças vacilantes e nos conduzir ao caminho do bem, pelas perspectivas do futuro.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
III – Materialismo.
147. Por que os anatomistas, os fisiologistas e, em geral, os que se aprofundam nas Ciências Naturais são freqüentemente levados ao materialismo?
— O fisiologista refere tudo ao que vê. Orgulho dos homens, que tudo crêem saber, não admitindo que alguma coisa possa ultrapassar o seu entendimento. Sua própria ciência os torna presunçosos. Pensam que a Natureza nada lhes pode ocultar.
148. Não é estranho que o materialismo seja uma conseqüência de estudos que deveriam, ao contrário, mostrar ao homem a superioridade da inteligência que governa o mundo? Deve-se concluir que esses estudos são perigosos?
— Não é verdade que o materialismo seja uma conseqüência desses estudos. E o homem que deles tira uma falsa conseqüência, pois ele pode
abusar de tudo, mesmo das melhores coisas. O nada, aliás, os apavora mais do que eles se permitem aparentar, e os espíritos fortes são quase sempre mais fanfarrões do que valentes. A maior parte deles são materialistas porque não dispõem de nada para preencher o vazio. Diante desse abismo que se abre ante eles, mostrai-lhes uma tábua de salvação, e a ela se agarrarão ansiosamente.
Comentário de Kardec: Por uma aberração da inteligência, há pessoas que não vêem nos seres orgânicos nada mais que a ação da matéria, e a esta atribuem todos os nossos atos. Não vêem no corpo humano senão a máquina elétrica; não estudaram o mecanismo da vida senão no funcionamento dos órgãos; viram-na extinguir-se muitas vezes pela ruptura de um fio, e nada mais perceberam além desse fio; procuraram descobrir o que restava, e como não encontraram mais do que a matéria inerte, não viram a alma escapar-se e nem puderam pegá-la, concluíram que tudo estava nas propriedades da matéria, e que. portanto, após a morte, o pensamento se reduz ao nada. Triste conseqüência, se assim fosse, porque então o bem e o mal não teriam sentido; o homem estaria certo ao não pensar senão em si mesmo e ao colocar acima de tudo a satisfação dos prazeres materiais; os laços sociais estariam rompidos e os mais santos afetos destruídos para sempre. Felizmente, essas idéias estão longe de ser generalizadas; pode-se mesmo dizer que estão muito circunscritas, não constituindo mais do que opiniões individuais, porque em parte alguma foram erigidas em doutrina. Uma sociedade fundada sobre essa base traria em si mesma os germes da dissolução, e os membros se despedaçariam entre si, como animais ferozes.
O homem tem instintivamente a convicção de que tudo não se acaba para ele com a vida; tem horror ao nada; é em vão que se obstina contra a idéia da vida futura, e quando chega o momento supremo, são poucos os que não perguntam o que deles vai ser, porque a idéia de deixar a vida para sempre tem qualquer coisa de pungente. Quem poderia, com efeito, encarar com indiferença uma separação absoluta e eterna de tudo o que ama? Quem poderia ver, sem terror, abrir-se à sua frente o imenso abismo do nada, pronto a tragar para sempre todas as nossas faculdades, todas as nossas esperanças, e ao mesmo tempo dizer: — Qual! Depois de mim, nada, nada, nada mais que o nada; tudo se apagará da memória dos que sobreviverem a mim; dentro em breve nenhum traço haverá de minha passagem pela terra; o bem mesmo que eu fiz será esquecido pêlos ingratos a quem servi; e nada para compensar tudo isso, nenhuma perspectiva, a não ser a do meu corpo devorado pelos vermes!
Este quadro não tem qualquer coisa de horroroso e de glacial? A religião nos ensina que não pode ser assim, e a razão o confirma. Mas uma existência futura, vaga e indefinida, nada tem que satisfaça o nosso amor do positivo. E é isso que, para muitos, engendra a dúvida. Está certo que tenhamos uma alma; mas o que é a nossa alma? Tem ela uma forma, alguma aparência? É um ser limitado ou indefinido? Dizem alguns que é um sopro de Deus; outros, que é uma centelha; outros, uma parte do Grande Todo, o princípio da vida e da inteligência. Mas o que é que tudo isso nos oferece? Que nos importa ter uma alma, se depois da morte ela se confunde com a imensidade, como as gotas d’água no oceano? A perda da nossa individualidade não é para nós o mesmo que o nada? Diz-se ainda que ela é imaterial. Mas uma coisa imaterial não pode ter proporções definidas, e para nós equivale ao nada. A religião nos ensina também que seremos felizes ou desgraçados, segundo o bem ou o mal que tenhamos feito. Mas qual é esse bem que nos espera no seio de Deus? E uma beatitude uma contemplação eterna, sem outra ocupação que a de cantar louvores ao Criador? As chamas do inferno são uma realidade ou apenas um símbolo? A própria Igreja as compreende nesse último sentido; mas. então, que sofrimentos são esses? Onde se encontra o lugar de suplício? Em uma palavra, o que se faz e o que se vê nesse mundo que nos espera a todos?
Ninguém costuma-se dizer, voltou de lá para nos dar conta do que existe. Isto, porém é um erro e a missão do Espiritismo é precisamente a de nos esclarecer sobre esse futuro a de nos fazer, até certo ponto, vê-lo e tocá-lo, não mais pelo raciocínio, mas através dos fatos. Graças às comunicações espíritas, isto não e mais uma presunção uma probabilidade sobre a qual cada um pinta à vontade, que os poetas embelezam com suas ficções ou enfeitam de imagens alegóricas que nos seduzem. E a realidade que nos mostra a sua face, porque são os próprios seres de além-túmulo que nos vêm contar a sua situação, dizer-nos o que fazem, permitir-nos assistir, por assim dizer a todas as peripécias da sua nova vida, e, por esse meio, nos mostram a sorte inevitável que nos está reservada, segundo os nossos méritos ou os nossos delitos Há nisso alguma coisa de anti-religioso? Bem pelo contrário, pois os incrédulos aí encontram a fé e os tíbios, uma renovação do fervor e da confiança. O Espiritismo é o mais poderoso auxiliar da religião. E se assim acontece é porque Deus o permite, e o permite para reanimar as nossas esperanças vacilantes e nos conduzir ao caminho do bem, pelas perspectivas do futuro.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Oração de São Bartolomeu.
Hoje é dia de São Bartolomeu, um dos doze apóstolos de Jesus.
É o padroeiro dos padeiros, alfaiates e sapateiros.
No sincretismo, ele é Oxumaré.
Oração de São Bartolomeu:
Glorioso São Bartolomeu, modelo sublime de virtude e puro frasco das graças do Senhor! Proteja este seu servo que humidamente se ajoelha a seus pés e implora que tenha a bondade de pedir por mim junto ao trono do Senhor.
São Bartolomeu, use todos os recursos para me proteger dos perigos que diariamente me rodeiam! Lance seu escudo protetor em minha volta e me proteja do meu egoísmo e de minha indiferença a Deus e ao meu vizinho.
São Bartolomeu , me inspire em imita-lo em todas as minhas ações. Derrame em mim suas graças para que eu possa servir e ver a Cristo nos outros e trabalhar para a Vossa maior gloria.
Graciosamente obtenha de Deus os favores e as graças que eu muito necessito, nas minha misérias e aflições da vida. Eu aqui invoco sua poderosa intercessão, confiante na esperança que ouvirás minhas orações e que obtenha para mim esta especial graça e favor que eu reclamo de seu poder e bondade fraternal, e com toda a minha alma imploro que me conceda a graça ...(mencionar aqui a graça desejada ), e ainda a graça da salvação de minha alma e para que eu viva e morra como filho de Deus, alcançando a doçura do Vosso amor e a eterna felicidade.
Amém.
É o padroeiro dos padeiros, alfaiates e sapateiros.
No sincretismo, ele é Oxumaré.
Oração de São Bartolomeu:
Glorioso São Bartolomeu, modelo sublime de virtude e puro frasco das graças do Senhor! Proteja este seu servo que humidamente se ajoelha a seus pés e implora que tenha a bondade de pedir por mim junto ao trono do Senhor.
São Bartolomeu, use todos os recursos para me proteger dos perigos que diariamente me rodeiam! Lance seu escudo protetor em minha volta e me proteja do meu egoísmo e de minha indiferença a Deus e ao meu vizinho.
São Bartolomeu , me inspire em imita-lo em todas as minhas ações. Derrame em mim suas graças para que eu possa servir e ver a Cristo nos outros e trabalhar para a Vossa maior gloria.
Graciosamente obtenha de Deus os favores e as graças que eu muito necessito, nas minha misérias e aflições da vida. Eu aqui invoco sua poderosa intercessão, confiante na esperança que ouvirás minhas orações e que obtenha para mim esta especial graça e favor que eu reclamo de seu poder e bondade fraternal, e com toda a minha alma imploro que me conceda a graça ...(mencionar aqui a graça desejada ), e ainda a graça da salvação de minha alma e para que eu viva e morra como filho de Deus, alcançando a doçura do Vosso amor e a eterna felicidade.
Amém.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Agradecimento no Templo.
Salmo 40
1. [Salmo de Davi para o músico-mor] Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.
2. Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos.
3. E pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no SENHOR.
4. Bem-aventurado o homem que põe no SENHOR a sua confiança, e que não respeita os soberbos nem os que se desviam para a mentira.
5. Muitas são, SENHOR meu Deus, as maravilhas que tens operado para conosco, e os teus pensamentos não se podem contar diante de ti; se eu os quisera anunciar, e deles falar, são mais do que se podem contar.
6. Sacrifício e oferta não quiseste; os meus ouvidos abriste; holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste.
7. Então disse: Eis aqui venho; no rolo do livro de mim está escrito.
8. Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração.
9. Preguei a justiça na grande congregação; eis que não retive os meus lábios, SENHOR, tu o sabes.
10. Não escondi a tua justiça dentro do meu coração; apregoei a tua fidelidade e a tua salvação. Não escondi da grande congregação a tua benignidade e a tua verdade.
11. Não retires de mim, SENHOR, as tuas misericórdias; guardem-me continuamente a tua benignidade e a tua verdade.
12. Porque males sem número me têm rodeado; as minhas iniqüidades me prenderam de modo que não posso olhar para cima. São mais numerosas do que os cabelos da minha cabeça; assim desfalece o meu coração.
13. Digna-te, SENHOR, livrar-me: SENHOR, apressa-te em meu auxílio.
14. Sejam à uma confundidos e envergonhados os que buscam a minha vida para destruí-la; tornem atrás e confundam-se os que me querem mal.
15. Desolados sejam em pago da sua afronta os que me dizem: Ah! Ah!
16. Folguem e alegrem-se em ti os que te buscam; digam constantemente os que amam a tua salvação: Magnificado seja o SENHOR.
17. Mas eu sou pobre e necessitado; contudo o Senhor cuida de mim. Tu és o meu auxílio e o meu libertador; não te detenhas, ó meu Deus.
1. [Salmo de Davi para o músico-mor] Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.
2. Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos.
3. E pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no SENHOR.
4. Bem-aventurado o homem que põe no SENHOR a sua confiança, e que não respeita os soberbos nem os que se desviam para a mentira.
5. Muitas são, SENHOR meu Deus, as maravilhas que tens operado para conosco, e os teus pensamentos não se podem contar diante de ti; se eu os quisera anunciar, e deles falar, são mais do que se podem contar.
6. Sacrifício e oferta não quiseste; os meus ouvidos abriste; holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste.
7. Então disse: Eis aqui venho; no rolo do livro de mim está escrito.
8. Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração.
9. Preguei a justiça na grande congregação; eis que não retive os meus lábios, SENHOR, tu o sabes.
10. Não escondi a tua justiça dentro do meu coração; apregoei a tua fidelidade e a tua salvação. Não escondi da grande congregação a tua benignidade e a tua verdade.
11. Não retires de mim, SENHOR, as tuas misericórdias; guardem-me continuamente a tua benignidade e a tua verdade.
12. Porque males sem número me têm rodeado; as minhas iniqüidades me prenderam de modo que não posso olhar para cima. São mais numerosas do que os cabelos da minha cabeça; assim desfalece o meu coração.
13. Digna-te, SENHOR, livrar-me: SENHOR, apressa-te em meu auxílio.
14. Sejam à uma confundidos e envergonhados os que buscam a minha vida para destruí-la; tornem atrás e confundam-se os que me querem mal.
15. Desolados sejam em pago da sua afronta os que me dizem: Ah! Ah!
16. Folguem e alegrem-se em ti os que te buscam; digam constantemente os que amam a tua salvação: Magnificado seja o SENHOR.
17. Mas eu sou pobre e necessitado; contudo o Senhor cuida de mim. Tu és o meu auxílio e o meu libertador; não te detenhas, ó meu Deus.
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Anjo Rafael e o Signo de Virgem.
Hoje, o Sol entra na Constelação de Virgem.
O planeta regente é Mercúrio e o elemento é terra.
Os nascidos sob o signo de Virgem tem como virtudes a ordem, o trabalho e o aprimoramento. Seus desafios são a crítica e o perfeccionismo.
Rafael é o Anjo protetor. Abaixo, segue uma oração.
"Oh, Rafael! Ilumine minha vida e me faça uma pessoa organizada e ordeira. Que através destes dons eu possa ensinar a fé a todos aqueles que ainda não conhecem seu poder e força. Dá-me amparo na hora de lidar com minha família. Que minha maneira de ser não afaste as pessoas. Oh, Rafael, através de ti peço perdão a Deus. Desculpe-me se muitas vezes quero ser mais do que realmente sou. Ensina-me a transmitir aos outros paz e amor, sempre. Assim seja. Amém."
O planeta regente é Mercúrio e o elemento é terra.
Os nascidos sob o signo de Virgem tem como virtudes a ordem, o trabalho e o aprimoramento. Seus desafios são a crítica e o perfeccionismo.
Rafael é o Anjo protetor. Abaixo, segue uma oração.
"Oh, Rafael! Ilumine minha vida e me faça uma pessoa organizada e ordeira. Que através destes dons eu possa ensinar a fé a todos aqueles que ainda não conhecem seu poder e força. Dá-me amparo na hora de lidar com minha família. Que minha maneira de ser não afaste as pessoas. Oh, Rafael, através de ti peço perdão a Deus. Desculpe-me se muitas vezes quero ser mais do que realmente sou. Ensina-me a transmitir aos outros paz e amor, sempre. Assim seja. Amém."
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Ante a Lição.
1- Ante a lição.
"Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo." - Paulo. (2a. Epístola a Timóteo, 2:7)
Ante a
exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.
Quem
fita o céu, de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as estrelas; e quem ouve
uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas
divinas.
Debalde
escutarás a palavra inspirada de pregadores ardentes, se não descerrares o coração
para que o teu sentimento mergulhe na claridade bendita daquela.
Inúmeros
seguidores do Evangelho se queixam da incapacidade de retenção dos ensinos da
Boa Nova, afirmando-se ineptos à frente das novas revelações, e isto porque não
dispensam maior trato à lição ouvida, demorando-se longo tempo na província da
distração e da leviandade.
Quando
a câmara permanece sombria, somos nós quem desata o ferrolho à janela para que
o sol nos visite.
Dediquemos
algum esforço à graça da lição e a lição nos responderá com as suas graças.
O
apóstolo dos gentios é claro na observação.
“Considera
o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo.”
Considerar
significa examinar, atender, refletir e apreciar.
Estejamos, pois, convencidos
de que, prestando atenção aos apontamentos do Código da Vida Eterna, o Senhor,
em retribuição à nossa boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.
Fonte Viva. Chico Xavier, ditado por Emmanuel.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Da Alma. (Parte III)
Do Livro dos Espíritos: Livro II : Mundo Espírita ou dos Espíritos - Capítulo 2 – Encarnação dos Espíritos.
II – Da Alma.
143. Por que todos os Espíritos não definem a alma da mesma maneira?
— Os Espíritos não são todos igualmente esclarecidos sobre essas questões. Há Espíritos ainda limitados, que não compreendem as coisas abstraías, como as crianças entre vós. Há também Espíritos pseudo-sábios, que para se imporem, como acontece ainda entre vós, fazem rodeios de palavras. Além disso, mesmo os Espíritos esclarecidos podem exprimir-se em termos diferentes, que no fundo têm o mesmo valor, sobretudo quando se trata de coisas que a vossa linguagem é incapaz de esclarecer; há então necessidade de figuras, de comparações, que tomais pela realidade.
144. Que se deve entender por alma do mundo?
— O princípio universal da vida e da inteligência de que nascem as individualidades. Mas os que se servem dessa expressão, freqüentemente, não se entendem. A palavra alma tem aplicação tão elástica que cada um a interpreta de acordo com as suas fantasias. Tem-se, às vezes, atribuído uma alma à Terra, e por ela é necessário entender o conjunto dos Espíritos abnegados que dirigem as vossas ações no bom sentido, quando os escutais, e que são de certa maneira os lugares-tenentes de Deus junto ao vosso globo.
145. Como é que tantos filósofos antigos e modernos têm longamente discutido sobre a Ciência psicológica, sem chegar à verdade?
— Esses homens eram os precursores da doutrina espírita eterna, e prepararam o caminho. Eram homens e puderam enganar-se, porque tomaram pela luz as suas próprias idéias; mas os seus mesmos erros, através dos prós e contras de suas doutrinas, servem para evidenciar a verdade. Aliás, entre esses erros se encontram grandes verdades, que um estudo comparativo vos fará compreender.
146. A alma tem, no corpo, uma sede determinada e circunscrita?
— Não. Mas ela se situa mais particularmente na cabeça, entre os grandes gênios e todos aqueles que usam bastante o pensamento, e no coração dos que sentem bastante, dedicando todas as suas ações à Humanidade.
146 – a) Que pensar da opinião dos que situam a alma num centro vital?
— Que o Espírito se encontra de preferência nessa parte do vosso organismo, que é o ponto a que se dirigem toda as sensações. Os que a situam naquilo que consideram como centro da vitalidade, a confundem com afluído ou princípio vital. Não obstante, pode dizer-se que a sede da alma se encontra mais particularmente nos órgãos que servem para as manifestações intelectuais e morais.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
II – Da Alma.
143. Por que todos os Espíritos não definem a alma da mesma maneira?
— Os Espíritos não são todos igualmente esclarecidos sobre essas questões. Há Espíritos ainda limitados, que não compreendem as coisas abstraías, como as crianças entre vós. Há também Espíritos pseudo-sábios, que para se imporem, como acontece ainda entre vós, fazem rodeios de palavras. Além disso, mesmo os Espíritos esclarecidos podem exprimir-se em termos diferentes, que no fundo têm o mesmo valor, sobretudo quando se trata de coisas que a vossa linguagem é incapaz de esclarecer; há então necessidade de figuras, de comparações, que tomais pela realidade.
144. Que se deve entender por alma do mundo?
— O princípio universal da vida e da inteligência de que nascem as individualidades. Mas os que se servem dessa expressão, freqüentemente, não se entendem. A palavra alma tem aplicação tão elástica que cada um a interpreta de acordo com as suas fantasias. Tem-se, às vezes, atribuído uma alma à Terra, e por ela é necessário entender o conjunto dos Espíritos abnegados que dirigem as vossas ações no bom sentido, quando os escutais, e que são de certa maneira os lugares-tenentes de Deus junto ao vosso globo.
145. Como é que tantos filósofos antigos e modernos têm longamente discutido sobre a Ciência psicológica, sem chegar à verdade?
— Esses homens eram os precursores da doutrina espírita eterna, e prepararam o caminho. Eram homens e puderam enganar-se, porque tomaram pela luz as suas próprias idéias; mas os seus mesmos erros, através dos prós e contras de suas doutrinas, servem para evidenciar a verdade. Aliás, entre esses erros se encontram grandes verdades, que um estudo comparativo vos fará compreender.
146. A alma tem, no corpo, uma sede determinada e circunscrita?
— Não. Mas ela se situa mais particularmente na cabeça, entre os grandes gênios e todos aqueles que usam bastante o pensamento, e no coração dos que sentem bastante, dedicando todas as suas ações à Humanidade.
146 – a) Que pensar da opinião dos que situam a alma num centro vital?
— Que o Espírito se encontra de preferência nessa parte do vosso organismo, que é o ponto a que se dirigem toda as sensações. Os que a situam naquilo que consideram como centro da vitalidade, a confundem com afluído ou princípio vital. Não obstante, pode dizer-se que a sede da alma se encontra mais particularmente nos órgãos que servem para as manifestações intelectuais e morais.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
domingo, 19 de agosto de 2012
Sofrimento em Silêncio.
Salmo 39
1. [Salmo de Davi para o músico-mor, para Jedutum] Eu disse: Guardarei os meus caminhos para não pecar com a minha língua; guardarei a boca com um freio, enquanto o ímpio estiver diante de mim.
2. Com o silêncio fiquei mudo; calava-me mesmo acerca do bem, e a minha dor se agravou.
3. Esquentou-se-me o coração dentro de mim; enquanto eu meditava se acendeu um fogo; então falei com a minha língua:
4. Faze-me conhecer, SENHOR, o meu fim, e a medida dos meus dias qual é, para que eu sinta quanto sou frágil.
5. Eis que fizeste os meus dias {como}) a palmos; o tempo da minha vida {é}) como nada diante de ti; na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, {é}) totalmente vaidade. (Selá.)
6. Na verdade, todo homem anda numa vã aparência; na verdade, em vão se inquietam; amontoam riquezas, e não sabem quem as levará.
7. Agora, pois, SENHOR, que espero eu? A minha esperança está em ti.
8. Livra-me de todas as minhas transgressões; não me faças o opróbrio dos loucos.
9. Emudeci; não abro a minha boca, porquanto tu o fizeste.
10. Tira de sobre mim a tua praga; estou desfalecido pelo golpe da tua mão.
11. Quando castigas o homem, com repreensões por causa da iniqüidade, fazes com que a sua beleza se consuma como a traça; assim todo homem é vaidade. (Selá.)
12. Ouve, SENHOR, a minha oração, e inclina os teus ouvidos ao meu clamor; não te cales perante as minhas lágrimas, porque sou um estrangeiro contigo e peregrino, como todos os meus pais.
13. Poupa-me, até que tome alento, antes que me vá, e não seja mais.
1. [Salmo de Davi para o músico-mor, para Jedutum] Eu disse: Guardarei os meus caminhos para não pecar com a minha língua; guardarei a boca com um freio, enquanto o ímpio estiver diante de mim.
2. Com o silêncio fiquei mudo; calava-me mesmo acerca do bem, e a minha dor se agravou.
3. Esquentou-se-me o coração dentro de mim; enquanto eu meditava se acendeu um fogo; então falei com a minha língua:
4. Faze-me conhecer, SENHOR, o meu fim, e a medida dos meus dias qual é, para que eu sinta quanto sou frágil.
5. Eis que fizeste os meus dias {como}) a palmos; o tempo da minha vida {é}) como nada diante de ti; na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, {é}) totalmente vaidade. (Selá.)
6. Na verdade, todo homem anda numa vã aparência; na verdade, em vão se inquietam; amontoam riquezas, e não sabem quem as levará.
7. Agora, pois, SENHOR, que espero eu? A minha esperança está em ti.
8. Livra-me de todas as minhas transgressões; não me faças o opróbrio dos loucos.
9. Emudeci; não abro a minha boca, porquanto tu o fizeste.
10. Tira de sobre mim a tua praga; estou desfalecido pelo golpe da tua mão.
11. Quando castigas o homem, com repreensões por causa da iniqüidade, fazes com que a sua beleza se consuma como a traça; assim todo homem é vaidade. (Selá.)
12. Ouve, SENHOR, a minha oração, e inclina os teus ouvidos ao meu clamor; não te cales perante as minhas lágrimas, porque sou um estrangeiro contigo e peregrino, como todos os meus pais.
13. Poupa-me, até que tome alento, antes que me vá, e não seja mais.
sábado, 18 de agosto de 2012
Santa Helena e a Paz.
Oração de Santa Helena para encontrar a Paz:
"Santa Helena, que tantas provações passou em sua vida, nos ajude em nossos momentos de angústias, de baixa estima, de depressão e de falta de vontade de viver.
Seja piedosa conosco e nos fortaleça a ponto de nos iluminar na riqueza Divina, dando-nos energia para encontrar a paz, a força e a perseverança para lutar contra todos os males que se apoderam do meu corpo físico, mental e espiritual.
Santa Helena, tenha piedade de nós e nos console por todo o sempre.
Amém!"
"Santa Helena, que tantas provações passou em sua vida, nos ajude em nossos momentos de angústias, de baixa estima, de depressão e de falta de vontade de viver.
Seja piedosa conosco e nos fortaleça a ponto de nos iluminar na riqueza Divina, dando-nos energia para encontrar a paz, a força e a perseverança para lutar contra todos os males que se apoderam do meu corpo físico, mental e espiritual.
Santa Helena, tenha piedade de nós e nos console por todo o sempre.
Amém!"
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Meu Deus, me dê a coragem
Meu Deus, me dê a coragem de viver trezentos e sessenta e cinco dias e noites, todos vazios de Tua presença.
Me dê a coragem de considerar esse vazio como uma plenitude.
Faça com que eu seja a Tua amante humilde, entrelaçada a Ti em êxtase.
Faça com que eu possa falar com este vazio tremendo e receber como resposta o amor materno que nutre e embala.
Faça com que eu tenha a coragem de Te amar, sem odiar as Tuas ofensas à minha alma e ao meu corpo.
Faça com que a solidão não me destrua.
Faça com que minha solidão me sirva de companhia.
Faça com que eu tenha a coragem de me enfrentar.
Faça com que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo.
Receba em teus braços meu pecado de pensar.
Clarice Lispector
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Da Alma. (Parte II)
Do Livro dos Espíritos: Livro II : Mundo Espírita ou dos Espíritos - Capítulo 2 – Encarnação dos Espíritos.
II – Da Alma.
137. O mesmo Espírito pode encarnar-se de uma vez em dois corpos diferentes?
— Não. O Espírito é indivisível e não pode animar simultaneamente duas criaturas diferentes. (Ver, em O Livro dos Médiuns, o capítulo Bicorporeidade e transfiguração.)
138. Que pensar da opinião dos que consideram a alma como o princípio da vida material?
— Simples questão de palavras, com a qual nada temos. Começai por vos entenderdes.
139. Alguns Espíritos, e antes deles alguns filósofos, assim definiram a alma: Uma centelha anímica emanada do Grande Todo. Por que essa contradição?
— Não há contradição: tudo depende da significação das palavras. Por que não tendes uma palavra para cada coisa?
Comentário de Kardec: A palavra alma é empregada para exprimir as coisas mais diferentes. Uns chamam alma ao principio da vida, e nessa acepção é exato dizer figuradamente, que a alma é uma centelha anímica emanada do Grande Todo. Essas últimas palavras se referem à fonte universal do principio vital, em que cada ser absorve uma porção, que devolve ao todo após a morte. Esta idéia não exclui absolutamente a de um ser moral, distinto, independente da matéria, e que conserva a sua individualidade. É a este ser que se chama igualmente alma. e nesta acepção pode dizer-se que a alma é um Espírito encarnado. Dando da alma diferentes definições, os Espíritos falaram segundo as aplicações que faziam da palavra e segundo as idéias terrestres de que estavam ainda mais ou menos imbuídos. Isso decorre da insuficiência da linguagem humana, que não tem um termo para cada idéia, o que acarreta uma multidão de mal-entendidos e discussões. Eis porque os Espíritos superiores dizem que devemos, primeiro, nos entendermos quanto às palavras(1).
140. Que pensar da teoria da alma subdividida em tantas partes quantos são os músculos, presidindo cada uma às diferentes funções do corpo?
- Isso também depende do sentido que se atribuir à palavra alma. Se por ela se entende o fluido vital, está certo; se se entende o Espírito encarnado, está errado. Já dissemos que o Espírito é indivisível: ele transmite o movimento aos órgãos através do fluido intermediário, sem por isso se dividir.
140 – a) Não obstante, há Espíritos que deram esta definição.
— Os Espíritos ignorantes podem tomar o efeito pela causa.
Comentário de Kardec: A alma age por meio dos órgãos, e estes são animados pelo fluido vital que se reparte entre eles, e com mais abundância nos que são os centros ou focos de movimento. Mas essa explicação não pode aplicar-se à alma como sendo o Espírito que habita o corpo durante a vida e o deixa com a morte.
141. Há qualquer coisa de certo na opinião dos que pensam que a alma é externa e envolve o corpo?
— A alma não está encerrada no corpo como o pássaro numa gaiola. Ela irradia e se manifesta no exterior, como a luz através de um globo de vidro ou como o som ao redor de um centro sonoro. É por isso que se pode dizer que ela é exterior, mas não como um envoltório do corpo. A alma tem dois envoltórios: um, sutil e leve, o primeiro, que chamamos perispírito; o outro, grosseiro, material e pesado, que é o corpo. A alma é o centro desses envoltórios, como a amêndoa na casca, já o dissemos.
142. Que dizer dessa outra teoria, segundo a qual, na criança, a alma vai se completando a cada período da vida?
— O Espírito é apenas um: inteiro na criança, como no adulto; são os órgãos, instrumentos de manifestação da alma, que se desenvolvem e se completam. Isto é ainda tomar o efeito pela causa.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
II – Da Alma.
137. O mesmo Espírito pode encarnar-se de uma vez em dois corpos diferentes?
— Não. O Espírito é indivisível e não pode animar simultaneamente duas criaturas diferentes. (Ver, em O Livro dos Médiuns, o capítulo Bicorporeidade e transfiguração.)
138. Que pensar da opinião dos que consideram a alma como o princípio da vida material?
— Simples questão de palavras, com a qual nada temos. Começai por vos entenderdes.
139. Alguns Espíritos, e antes deles alguns filósofos, assim definiram a alma: Uma centelha anímica emanada do Grande Todo. Por que essa contradição?
— Não há contradição: tudo depende da significação das palavras. Por que não tendes uma palavra para cada coisa?
Comentário de Kardec: A palavra alma é empregada para exprimir as coisas mais diferentes. Uns chamam alma ao principio da vida, e nessa acepção é exato dizer figuradamente, que a alma é uma centelha anímica emanada do Grande Todo. Essas últimas palavras se referem à fonte universal do principio vital, em que cada ser absorve uma porção, que devolve ao todo após a morte. Esta idéia não exclui absolutamente a de um ser moral, distinto, independente da matéria, e que conserva a sua individualidade. É a este ser que se chama igualmente alma. e nesta acepção pode dizer-se que a alma é um Espírito encarnado. Dando da alma diferentes definições, os Espíritos falaram segundo as aplicações que faziam da palavra e segundo as idéias terrestres de que estavam ainda mais ou menos imbuídos. Isso decorre da insuficiência da linguagem humana, que não tem um termo para cada idéia, o que acarreta uma multidão de mal-entendidos e discussões. Eis porque os Espíritos superiores dizem que devemos, primeiro, nos entendermos quanto às palavras(1).
140. Que pensar da teoria da alma subdividida em tantas partes quantos são os músculos, presidindo cada uma às diferentes funções do corpo?
- Isso também depende do sentido que se atribuir à palavra alma. Se por ela se entende o fluido vital, está certo; se se entende o Espírito encarnado, está errado. Já dissemos que o Espírito é indivisível: ele transmite o movimento aos órgãos através do fluido intermediário, sem por isso se dividir.
140 – a) Não obstante, há Espíritos que deram esta definição.
— Os Espíritos ignorantes podem tomar o efeito pela causa.
Comentário de Kardec: A alma age por meio dos órgãos, e estes são animados pelo fluido vital que se reparte entre eles, e com mais abundância nos que são os centros ou focos de movimento. Mas essa explicação não pode aplicar-se à alma como sendo o Espírito que habita o corpo durante a vida e o deixa com a morte.
141. Há qualquer coisa de certo na opinião dos que pensam que a alma é externa e envolve o corpo?
— A alma não está encerrada no corpo como o pássaro numa gaiola. Ela irradia e se manifesta no exterior, como a luz através de um globo de vidro ou como o som ao redor de um centro sonoro. É por isso que se pode dizer que ela é exterior, mas não como um envoltório do corpo. A alma tem dois envoltórios: um, sutil e leve, o primeiro, que chamamos perispírito; o outro, grosseiro, material e pesado, que é o corpo. A alma é o centro desses envoltórios, como a amêndoa na casca, já o dissemos.
142. Que dizer dessa outra teoria, segundo a qual, na criança, a alma vai se completando a cada período da vida?
— O Espírito é apenas um: inteiro na criança, como no adulto; são os órgãos, instrumentos de manifestação da alma, que se desenvolvem e se completam. Isto é ainda tomar o efeito pela causa.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Oração ao Deus Desconhecido.
Antes de prosseguir em meu caminho e lançar o meu olhar para a frente, uma vez mais elevo, só, minhas mãos a Ti de quem eu fujo.
A Ti das profundezas de meu coração, tenho dedicado altares festivos para que, em cada momento, Tua voz me pudesse chamar.
Sobre esses altares estão gravadas em fogo palavra s: "Ao Deus desconhecido".
Teu, sou eu, embora até o presente tenho me associado aos sagrilégios.
Teu, sou eu, não obstante os laços que me puxam para o abismo.
Mesmo querendo fugir, sintos-me forçado a servir-Te.
Eu quero Te conhecer, desconhecido.
Tu, que me penetras a alma e, qual turbilhão, invades a minha vida.
Tu, o incompreensível, mas meu semelhante, quero te conhecer, quero servir só a Ti.
Friedrich Nietzsche
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Súplica de um Doente.
Salmo 38
1. [Salmo de Davi para lembrança] O SENHOR, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor.
2. Porque as tuas flechas se cravaram em mim, e a tua mão sobre mim desceu.
3. Não há coisa sã na minha carne, por causa da tua cólera; nem há paz em meus ossos, por causa do meu pecado.
4. Pois já as minhas iniqüidades sobrepassam a minha cabeça; como carga pesada são demais para as minhas forças.
5. As minhas chagas cheiram mal e estão corruptas, por causa da minha loucura.
6. Estou encurvado, estou muito abatido, ando lamentando todo o dia.
7. Porque as minhas ilhargas estão cheias de ardor, e não há coisa sã na minha carne.
8. Estou fraco e mui quebrantado; tenho rugido pela inquietação do meu coração.
9. SENHOR, diante de ti está todo o meu desejo, e o meu gemido não te é oculto.
10. O meu coração dá voltas, a minha força me falta; quanto à luz dos meus olhos, ela me deixou.
11. Os meus amigos e os meus companheiros estão ao longe da minha chaga; e os meus parentes se põem à distância.
12. Também os que buscam a minha vida me armam laços e os que procuram o meu mal falam coisas que danificam, e imaginam astúcias todo o dia.
13. Mas eu, como surdo, não ouvia, e era como mudo, que não abre a boca.
14. Assim eu sou como homem que não ouve, e em cuja boca não há reprovação.
15. Porque em ti, SENHOR, espero; tu, SENHOR meu Deus, me ouvirás.
16. Porque dizia eu: Ouve-me, para que não se alegrem de mim. Quando escorrega o meu pé, eles se engrandecem contra mim.
17. Porque estou prestes a coxear; a minha dor está constantemente perante mim.
18. Porque eu declararei a minha iniqüidade; afligir-me-ei por causa do meu pecado.
19. Mas os meus inimigos estão vivos e são fortes, e os que sem causa me odeiam se multiplicam.
20. Os que dão mal pelo bem são meus adversários, porquanto eu sigo o que é bom.
21. Não me desampares, SENHOR, meu Deus, não te alongues de mim.
22. Apressa-te em meu auxílio, SENHOR, minha salvação.
1. [Salmo de Davi para lembrança] O SENHOR, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor.
2. Porque as tuas flechas se cravaram em mim, e a tua mão sobre mim desceu.
3. Não há coisa sã na minha carne, por causa da tua cólera; nem há paz em meus ossos, por causa do meu pecado.
4. Pois já as minhas iniqüidades sobrepassam a minha cabeça; como carga pesada são demais para as minhas forças.
5. As minhas chagas cheiram mal e estão corruptas, por causa da minha loucura.
6. Estou encurvado, estou muito abatido, ando lamentando todo o dia.
7. Porque as minhas ilhargas estão cheias de ardor, e não há coisa sã na minha carne.
8. Estou fraco e mui quebrantado; tenho rugido pela inquietação do meu coração.
9. SENHOR, diante de ti está todo o meu desejo, e o meu gemido não te é oculto.
10. O meu coração dá voltas, a minha força me falta; quanto à luz dos meus olhos, ela me deixou.
11. Os meus amigos e os meus companheiros estão ao longe da minha chaga; e os meus parentes se põem à distância.
12. Também os que buscam a minha vida me armam laços e os que procuram o meu mal falam coisas que danificam, e imaginam astúcias todo o dia.
13. Mas eu, como surdo, não ouvia, e era como mudo, que não abre a boca.
14. Assim eu sou como homem que não ouve, e em cuja boca não há reprovação.
15. Porque em ti, SENHOR, espero; tu, SENHOR meu Deus, me ouvirás.
16. Porque dizia eu: Ouve-me, para que não se alegrem de mim. Quando escorrega o meu pé, eles se engrandecem contra mim.
17. Porque estou prestes a coxear; a minha dor está constantemente perante mim.
18. Porque eu declararei a minha iniqüidade; afligir-me-ei por causa do meu pecado.
19. Mas os meus inimigos estão vivos e são fortes, e os que sem causa me odeiam se multiplicam.
20. Os que dão mal pelo bem são meus adversários, porquanto eu sigo o que é bom.
21. Não me desampares, SENHOR, meu Deus, não te alongues de mim.
22. Apressa-te em meu auxílio, SENHOR, minha salvação.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Da Alma. (Parte I)
Do Livro dos Espíritos: Livro II : Mundo Espírita ou dos Espíritos - Capítulo 2 – Encarnação dos Espíritos.
II – Da Alma.
134. O que é a alma?
— Um Espírito encarnado.
134 - a) O que era a alma, antes de unir-se ao corpo?
— Espírito.
134 – b) As almas e os Espíritos são, portanto, uma e a mesma coisa?
— Sim, as almas não são mais que Espíritos. Antes de ligar-se ao corpo, a alma é um dos seres inteligentes que povoam o mundo invisível, e depois reveste temporariamente um invólucro carnal, para se purificar e esclarecer.
135. Há no homem outra coisa, além da alma e do corpo?
— Há o liame que une a alma e o corpo.
135 – a) Qual é a natureza desse liame?
— Semimaterial; quer dizer, um meio-termo entre a natureza do Espírito e a do corpo. E isso é necessário, para que eles possam comunicar-se. E por meio desse liame que o Espírito age sobre a matéria, e vice-versa.
Comentário de Kardec:O homem é, assim, formado de três partes essenciais:
1°) O corpo, ou ser material, semelhante aos dos animais e animado pelo mesmo princípio vital;
2°) A alma. Espírito encarnado, do qual o corpo é a habitação;
3°) O perispírito. princípio intermediário, substância semimaterial, que serve de primeiro envoltório ao Espírito e une a alma ao corpo. Tais são. num fruto, a semente, a polpa e a casca.
136. A alma é independente do princípio vital?
— O corpo não é mais que o envoltório, sempre o repetimos.
136 – a) O corpo pode existir sem a alma?
— Sim; e não obstante, desde que o corpo deixa de viver, a alma o abandona. Antes do nascimento não há uma união decisiva entre a alma e o corpo, ao passo que, após o estabelecimento dessa união, a morte do corpo rompe os liames que a unem a ele, e a alma o deixa. A vida orgânica pode animar um corpo sem alma, mas a alma não pode habitar um corpo sem vida orgânica.
136 – b) O que seria o nosso corpo, se não tivesse alma?
— Uma massa de carne sem inteligência; tudo o que quiserdes, menos um homem.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
domingo, 12 de agosto de 2012
Além da Morte.
Cumprida mais uma jornada na Terra, seguem os espíritos para a Pátria Espiritual, conduzindo a bagagem dos feitos acumulados em suas existências.
Aportam no plano espiritual, nem anjos, nem demônios. São homens, almas em aprendizagem despojadas da carne. São os mesmos homens que eram antes da morte.
A desencarnação não lhes modifica hábitos nem costumes. Não lhes outorga títulos, nem conquistas. Não lhes retira méritos, nem realizações.
Cada um se apresenta após a morte como sempre viveu. Não ocorre nenhum milagre de transformação para aqueles que atinge o grande porto. Raros são aqueles que despertam com a consciência
A grande maioria, vinculada de forma intensa às sensações da matéria, demora-se, infeliz,ignorando a nova realidade. Muitos agem como turistas confusos em visita a grande
Sentem a alma visitada por aflições e remorsos, receios e ansiedades. Se refletissem um pouco perceberiam que a vida prossegue sem grandes modificações.
Os escravos do prazer prosseguem inquietos. Os servos do ódio demoram-se em aflição. Os companheiros da ilusão permanecem enganados. Os aficionados da mentira dementam-se sob imagens desordenadas. Os amigos da ignorância continuam perturbados.
Além disso, a maior parte dos seres não é capaz de perceber o apoio dispensado pelos Espíritos Superiores. Sim, porque mesmo os seres mais infelizes e voltados ao mal não são esquecidos ou abandonados
Em toda parte e sem cessar, amigos espirituais amparam todos os seus irmãos, refletindo a paternal Providência Divina. Morrer, longe de ser o descansar nas mansões celestes ou expurgar sem remissão nas zonas infelizes, é, pura e simplesmente recomeçar a viver.
A morte a todos aguarda. Preparar-se para tal acontecimento é tarefa inadiável. Apenas as almas esclarecidas e experimentadas na batalha redentora serão capazes de transpor a barreira do túmulo e caminhar em liberdade.
A reencarnação é uma bendita oportunidade de evolução. A matéria em que nos encontramos imersos, por hora, é abençoado campo de luta e de aprimoramento pessoal. Cada dia que dispomos na carne é nova chance de recomeço.
Tal benefício deve ser aproveitado para aquisição dos verdadeiros valores que resistem à própria morte. Na contabilidade Divina a soma de ações nobres anula a coletânea equivalente de atos indignos.
Todo amor dedicado ao próximo, em serviço educativo à humanidade, é degrau de ascensão.
Quando o véu da morte fechar os nossos olhos nesta existência, continuaremos vivendo em outro plano e em condições diversas. Estaremos, no entanto, imbuídos dos mesmos defeitos e das mesmas qualidades que nos
A adaptação a essa nova realidade dependerá da forma como nos tivermos preparado para ela. Semeamos a partir de hoje a colheitas de venturas, ou de desdita, do amanhã.
Mensagem psicografada por Divaldo Pereira Franco Pelo Espírito de Otília Gonçalves.
Aportam no plano espiritual, nem anjos, nem demônios. São homens, almas em aprendizagem despojadas da carne. São os mesmos homens que eram antes da morte.
A desencarnação não lhes modifica hábitos nem costumes. Não lhes outorga títulos, nem conquistas. Não lhes retira méritos, nem realizações.
Cada um se apresenta após a morte como sempre viveu. Não ocorre nenhum milagre de transformação para aqueles que atinge o grande porto. Raros são aqueles que despertam com a consciência
A grande maioria, vinculada de forma intensa às sensações da matéria, demora-se, infeliz,ignorando a nova realidade. Muitos agem como turistas confusos em visita a grande
Sentem a alma visitada por aflições e remorsos, receios e ansiedades. Se refletissem um pouco perceberiam que a vida prossegue sem grandes modificações.
Os escravos do prazer prosseguem inquietos. Os servos do ódio demoram-se em aflição. Os companheiros da ilusão permanecem enganados. Os aficionados da mentira dementam-se sob imagens desordenadas. Os amigos da ignorância continuam perturbados.
Além disso, a maior parte dos seres não é capaz de perceber o apoio dispensado pelos Espíritos Superiores. Sim, porque mesmo os seres mais infelizes e voltados ao mal não são esquecidos ou abandonados
Em toda parte e sem cessar, amigos espirituais amparam todos os seus irmãos, refletindo a paternal Providência Divina. Morrer, longe de ser o descansar nas mansões celestes ou expurgar sem remissão nas zonas infelizes, é, pura e simplesmente recomeçar a viver.
A morte a todos aguarda. Preparar-se para tal acontecimento é tarefa inadiável. Apenas as almas esclarecidas e experimentadas na batalha redentora serão capazes de transpor a barreira do túmulo e caminhar em liberdade.
A reencarnação é uma bendita oportunidade de evolução. A matéria em que nos encontramos imersos, por hora, é abençoado campo de luta e de aprimoramento pessoal. Cada dia que dispomos na carne é nova chance de recomeço.
Tal benefício deve ser aproveitado para aquisição dos verdadeiros valores que resistem à própria morte. Na contabilidade Divina a soma de ações nobres anula a coletânea equivalente de atos indignos.
Todo amor dedicado ao próximo, em serviço educativo à humanidade, é degrau de ascensão.
Quando o véu da morte fechar os nossos olhos nesta existência, continuaremos vivendo em outro plano e em condições diversas. Estaremos, no entanto, imbuídos dos mesmos defeitos e das mesmas qualidades que nos
A adaptação a essa nova realidade dependerá da forma como nos tivermos preparado para ela. Semeamos a partir de hoje a colheitas de venturas, ou de desdita, do amanhã.
Mensagem psicografada por Divaldo Pereira Franco Pelo Espírito de Otília Gonçalves.
sábado, 11 de agosto de 2012
Oração de Santa Clara de Assis.
Irmã de São
Francisco de Assis,
Intercede pelos teus devotos
Que querem ser puros e transparentes.
Teu nome e teu ser
Exalam o perfume das coisas inteiras
E o frescor do que é novo e renovado.
Clareia os caminhos tortuosos
Daqueles que se embrenham
Na noite do próprio egoísmo
E nas trevas do isolamento.
Clara, irmã de São Francisco,
Coloca em nossos corações
A paixão pela simplicidade,
A sede pela pobreza,
A ânsia pela contemplação.
Te suplico, Irmã Lua,
Que junto ao Sol de Assis
No mesmo céu refulge,
Alcança-nos a graça que,
Confiantes vos pedimos.
Santa Clara, ilumina os passos
Daqueles que buscam a claridade!
Amém!
Intercede pelos teus devotos
Que querem ser puros e transparentes.
Teu nome e teu ser
Exalam o perfume das coisas inteiras
E o frescor do que é novo e renovado.
Clareia os caminhos tortuosos
Daqueles que se embrenham
Na noite do próprio egoísmo
E nas trevas do isolamento.
Clara, irmã de São Francisco,
Coloca em nossos corações
A paixão pela simplicidade,
A sede pela pobreza,
A ânsia pela contemplação.
Te suplico, Irmã Lua,
Que junto ao Sol de Assis
No mesmo céu refulge,
Alcança-nos a graça que,
Confiantes vos pedimos.
Santa Clara, ilumina os passos
Daqueles que buscam a claridade!
Amém!
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
A Inveja do Conforto dos Maus.
Salmo 37
1. [Salmo de Davi] Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniqüidade.
2. Porque cedo serão ceifados como a erva, e murcharão como a verdura.
3. Confia no SENHOR e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado.
4. Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração.
5. Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará.
6. E ele fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu juízo como o meio-dia.
7. Descansa no SENHOR, e espera nele; não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos.
8. Deixa a ira, e abandona o furor; não te indignes de forma alguma para fazer o mal.
9. Porque os malfeitores serão desarraigados; mas aqueles que esperam no SENHOR herdarão a terra.
10. Pois ainda um pouco, e o ímpio não existirá; olharás para o seu lugar, e não aparecerá.
11. Mas os mansos herdarão a terra, e se deleitarão na abundância de paz.
12. O ímpio maquina contra o justo, e contra ele range os dentes.
13. O Senhor se rirá dele, pois vê que vem chegando o seu dia.
14. Os ímpios puxaram da espada e armaram o arco, para derrubarem o pobre e necessitado, e para matarem os de reta conduta.
15. Porém a sua espada lhes entrará no coração, e os seus arcos se quebrarão.
16. Vale mais o pouco que tem o justo, do que as riquezas de muitos ímpios.
17. Pois os braços dos ímpios se quebrarão, mas o SENHOR sustém os justos.
18. O SENHOR conhece os dias dos retos, e a sua herança permanecerá para sempre.
19. Não serão envergonhados nos dias maus, e nos dias de fome se fartarão.
20. Mas os ímpios perecerão, e os inimigos do SENHOR serão como a gordura dos cordeiros; desaparecerão, e em fumaça se desfarão.
21. O ímpio toma emprestado, e não paga; mas o justo se compadece e dá.
22. Porque aqueles que ele abençoa herdarão a terra, e aqueles que forem por ele amaldiçoados serão desarraigados.
23. Os passos de um homem bom são confirmados pelo SENHOR, e deleita-se no seu caminho.
24. Ainda que caia, não ficará prostrado, pois o SENHOR o sustém com a sua mão.
25. Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão.
26. Compadece-se sempre, e empresta, e a sua semente é abençoada.
27. Aparta-te do mal e faze o bem; e terás morada para sempre.
28. Porque o SENHOR ama o juízo e não desampara os seus santos; eles são preservados para sempre; mas a semente dos ímpios será desarraigada.
29. Os justos herdarão a terra e habitarão nela para sempre.
30. A boca do justo fala a sabedoria; a sua língua fala do juízo.
31. A lei do seu Deus está em seu coração; os seus passos não resvalarão.
32. O ímpio espreita ao justo, e procura matá-lo.
33. O SENHOR não o deixará em suas mãos, nem o condenará quando for julgado.
34. Espera no SENHOR, e guarda o seu caminho, e te exaltará para herdares a terra; tu o verás quando os ímpios forem desarraigados.
35. Vi o ímpio com grande poder espalhar-se como a árvore verde na terra natal.
36. Mas passou e já não aparece; procurei-o, mas não se pôde encontrar.
37. Nota o homem sincero, e considera o reto, porque o fim desse homem é a paz.
38. Quanto aos transgressores, serão à uma destruídos, e as relíquias dos ímpios serão destruídas.
39. Mas a salvação dos justos vem do SENHOR; ele é a sua fortaleza no tempo da angústia.
40. E o SENHOR os ajudará e os livrará; ele os livrará dos ímpios e os salvará, porquanto confiam nele.
1. [Salmo de Davi] Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniqüidade.
2. Porque cedo serão ceifados como a erva, e murcharão como a verdura.
3. Confia no SENHOR e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado.
4. Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração.
5. Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará.
6. E ele fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu juízo como o meio-dia.
7. Descansa no SENHOR, e espera nele; não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos.
8. Deixa a ira, e abandona o furor; não te indignes de forma alguma para fazer o mal.
9. Porque os malfeitores serão desarraigados; mas aqueles que esperam no SENHOR herdarão a terra.
10. Pois ainda um pouco, e o ímpio não existirá; olharás para o seu lugar, e não aparecerá.
11. Mas os mansos herdarão a terra, e se deleitarão na abundância de paz.
12. O ímpio maquina contra o justo, e contra ele range os dentes.
13. O Senhor se rirá dele, pois vê que vem chegando o seu dia.
14. Os ímpios puxaram da espada e armaram o arco, para derrubarem o pobre e necessitado, e para matarem os de reta conduta.
15. Porém a sua espada lhes entrará no coração, e os seus arcos se quebrarão.
16. Vale mais o pouco que tem o justo, do que as riquezas de muitos ímpios.
17. Pois os braços dos ímpios se quebrarão, mas o SENHOR sustém os justos.
18. O SENHOR conhece os dias dos retos, e a sua herança permanecerá para sempre.
19. Não serão envergonhados nos dias maus, e nos dias de fome se fartarão.
20. Mas os ímpios perecerão, e os inimigos do SENHOR serão como a gordura dos cordeiros; desaparecerão, e em fumaça se desfarão.
21. O ímpio toma emprestado, e não paga; mas o justo se compadece e dá.
22. Porque aqueles que ele abençoa herdarão a terra, e aqueles que forem por ele amaldiçoados serão desarraigados.
23. Os passos de um homem bom são confirmados pelo SENHOR, e deleita-se no seu caminho.
24. Ainda que caia, não ficará prostrado, pois o SENHOR o sustém com a sua mão.
25. Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão.
26. Compadece-se sempre, e empresta, e a sua semente é abençoada.
27. Aparta-te do mal e faze o bem; e terás morada para sempre.
28. Porque o SENHOR ama o juízo e não desampara os seus santos; eles são preservados para sempre; mas a semente dos ímpios será desarraigada.
29. Os justos herdarão a terra e habitarão nela para sempre.
30. A boca do justo fala a sabedoria; a sua língua fala do juízo.
31. A lei do seu Deus está em seu coração; os seus passos não resvalarão.
32. O ímpio espreita ao justo, e procura matá-lo.
33. O SENHOR não o deixará em suas mãos, nem o condenará quando for julgado.
34. Espera no SENHOR, e guarda o seu caminho, e te exaltará para herdares a terra; tu o verás quando os ímpios forem desarraigados.
35. Vi o ímpio com grande poder espalhar-se como a árvore verde na terra natal.
36. Mas passou e já não aparece; procurei-o, mas não se pôde encontrar.
37. Nota o homem sincero, e considera o reto, porque o fim desse homem é a paz.
38. Quanto aos transgressores, serão à uma destruídos, e as relíquias dos ímpios serão destruídas.
39. Mas a salvação dos justos vem do SENHOR; ele é a sua fortaleza no tempo da angústia.
40. E o SENHOR os ajudará e os livrará; ele os livrará dos ímpios e os salvará, porquanto confiam nele.
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Finalidade da Encarnação.
Do Livro dos Espíritos: Livro II : Mundo Espírita ou dos Espíritos - Capítulo 2 – Encarnação dos Espíritos.
I –Finalidade da Encarnação.
132. Qual é a finalidade da encarnação dos Espíritos?
— Deus a impõe com o fim de levá-los à perfeição: para uns, é uma expiação; para outros, uma missão. Mas, para chegar a essa perfeição, eles devem sofrer todas as vicissitudes da existência corpórea; nisto é que está a expiação. A encarnação tem ainda outra finalidade, que é a de pôr o Espírito em condições de enfrentar a sua parte na obra da Criação. É para executá-la que ele toma um aparelho em cada mundo, em harmonia com a matéria essencial do mesmo, afim de nele cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. E dessa maneira, concorrendo para a obra geral, também progredir.
Comentário de Kardec: A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo. Mas Deus, na sua sabedoria, quis que eles tivessem, nessa mesma ação, um meio de progredir e de se aproximarem dele. É assim que, por uma lei admirável de sua providência, tudo se encadeia, tudo é solidário na Natureza.
133. Os Espíritos que, desde o princípio, seguiram o caminho do bem têm necessidade da encarnação?
— Todos são criados simples e ignorantes e se instruem através das lutas e atribulações da vida corporal. Deus, que é justo, não podia fazer feliz a uns, sem penas e sem trabalhos, e por conseguinte sem mérito.
133. a) Mas então de que serve aos Espíritos seguirem o caminho do bem, se isso não os isenta das penas da vida corporal?
— Chegam mais depressa ao alvo. Além disso, as penas da vida são freqüentemente a conseqüência da imperfeição do Espírito. Quanto menos imperfeito ele for, menos tormentos sofrerá. Aquele que não for invejoso, nem ciumento, nem avarento ou ambicioso, não passará pelos tormentos que se originam desses defeitos.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
I –Finalidade da Encarnação.
132. Qual é a finalidade da encarnação dos Espíritos?
— Deus a impõe com o fim de levá-los à perfeição: para uns, é uma expiação; para outros, uma missão. Mas, para chegar a essa perfeição, eles devem sofrer todas as vicissitudes da existência corpórea; nisto é que está a expiação. A encarnação tem ainda outra finalidade, que é a de pôr o Espírito em condições de enfrentar a sua parte na obra da Criação. É para executá-la que ele toma um aparelho em cada mundo, em harmonia com a matéria essencial do mesmo, afim de nele cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. E dessa maneira, concorrendo para a obra geral, também progredir.
Comentário de Kardec: A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo. Mas Deus, na sua sabedoria, quis que eles tivessem, nessa mesma ação, um meio de progredir e de se aproximarem dele. É assim que, por uma lei admirável de sua providência, tudo se encadeia, tudo é solidário na Natureza.
133. Os Espíritos que, desde o princípio, seguiram o caminho do bem têm necessidade da encarnação?
— Todos são criados simples e ignorantes e se instruem através das lutas e atribulações da vida corporal. Deus, que é justo, não podia fazer feliz a uns, sem penas e sem trabalhos, e por conseguinte sem mérito.
133. a) Mas então de que serve aos Espíritos seguirem o caminho do bem, se isso não os isenta das penas da vida corporal?
— Chegam mais depressa ao alvo. Além disso, as penas da vida são freqüentemente a conseqüência da imperfeição do Espírito. Quanto menos imperfeito ele for, menos tormentos sofrerá. Aquele que não for invejoso, nem ciumento, nem avarento ou ambicioso, não passará pelos tormentos que se originam desses defeitos.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Religião X Espiritualidade - 2.
A religião não indaga nem questiona. A espiritualidade questiona tudo.
A religião é humana, é uma organização com regras. Enquanto que a espiritualidade é Divina, sem regras.
Se a religião pode causar divisões e até segregações, a espiritualidade é causa de União.
A religião lhe busca para que acredite. A espiritualidade você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado. A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.
A religião se alimenta do medo. A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.
A religião faz viver no pensamento. A espiritualidade faz Viver na Consciência.
A religião se ocupa com fazer. A espiritualidade se ocupa com Ser.
A religião alimenta o ego. A espiritualidade nos faz Transcender.
Enviado por Rosana Brigagão.
A religião é humana, é uma organização com regras. Enquanto que a espiritualidade é Divina, sem regras.
Se a religião pode causar divisões e até segregações, a espiritualidade é causa de União.
A religião lhe busca para que acredite. A espiritualidade você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado. A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.
A religião se alimenta do medo. A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.
A religião faz viver no pensamento. A espiritualidade faz Viver na Consciência.
A religião se ocupa com fazer. A espiritualidade se ocupa com Ser.
A religião alimenta o ego. A espiritualidade nos faz Transcender.
Enviado por Rosana Brigagão.
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Impiedade dos Homens.
1. [Salmo de Davi, servo do SENHOR, para o músico-mor] A transgressão do ímpio diz no íntimo do meu coração: Não há temor de Deus perante os seus olhos.
2. Porque em seus olhos se lisonjeia, até que a sua iniqüidade se descubra ser detestável.
3. As palavras da sua boca são malícia e engano; deixou de entender e de fazer o bem.
4. Projeta a malícia na sua cama; põe-se no caminho que não é bom; não aborrece o mal.
5. A tua misericórdia, SENHOR, está nos céus, e a tua fidelidade chega até às mais excelsas nuvens.
6. A tua justiça é como as grandes montanhas; os teus juízos são um grande abismo. SENHOR, tu conservas os homens e os animais.
7. Quão preciosa é, ó Deus, a tua benignidade, pelo que os filhos dos homens se abrigam à sombra das tuas asas.
8. Eles se fartarão da gordura da tua casa, e os farás beber da corrente das tuas delícias;
9. Porque em ti está o manancial da vida; na tua luz veremos a luz.
10. Estende a tua benignidade sobre os que te conhecem, e a tua justiça sobre os retos de coração.
11. Não venha sobre mim o pé dos soberbos, e não me mova a mão dos ímpios.
12. Ali caem os que praticam a iniqüidade; cairão, e não se poderão levantar.
2. Porque em seus olhos se lisonjeia, até que a sua iniqüidade se descubra ser detestável.
3. As palavras da sua boca são malícia e engano; deixou de entender e de fazer o bem.
4. Projeta a malícia na sua cama; põe-se no caminho que não é bom; não aborrece o mal.
5. A tua misericórdia, SENHOR, está nos céus, e a tua fidelidade chega até às mais excelsas nuvens.
6. A tua justiça é como as grandes montanhas; os teus juízos são um grande abismo. SENHOR, tu conservas os homens e os animais.
7. Quão preciosa é, ó Deus, a tua benignidade, pelo que os filhos dos homens se abrigam à sombra das tuas asas.
8. Eles se fartarão da gordura da tua casa, e os farás beber da corrente das tuas delícias;
9. Porque em ti está o manancial da vida; na tua luz veremos a luz.
10. Estende a tua benignidade sobre os que te conhecem, e a tua justiça sobre os retos de coração.
11. Não venha sobre mim o pé dos soberbos, e não me mova a mão dos ímpios.
12. Ali caem os que praticam a iniqüidade; cairão, e não se poderão levantar.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Anjos e Demônios - 2.
Do Livro dos Espíritos: Livro II : Mundo Espírita ou dos Espíritos - Capítulo 1 – Dos Espíritos.
VIII - Anjos e Demônios.
131. Há demônios, no sentido que se dá a essa palavra?
—Se houvesse demônios, eles seriam obra de Deus. E Deus seria justo e bom, criando seres infelizes, eternamente voltados ao mal? Se há demônios, e no teu mundo inferior e em outros semelhantes que eles residem: são esses homens hipócritas que fazem de um Deus justo um Deus mau e vingativo, e que pensam lhe ser agradáveis pelas abominações que cometem, em seu nome.
Comentário de Kardec: A palavra demônio não implica a idéia de Espírito mau, a não ser na sua acepção moderna, porque o termo grego dáimon. de que ela deriva, significa gênio, inteligência, e se aplicou aos seres incorpóreos, bons ou maus. sem distinção.
Os demônios, segundo a significação vulgar do termo, seriam entidades essencialmente malfazejas: e seriam, como todas as coisas, criação de Deus. Mas Deus, que é eternamente justo e bom, não pode ter criado seres predispostos ao mal por sua própria natureza, e condenados pela eternidade. Se não fossem obra de Deus, seriam eternos como ele, e nesse caso haveria muitas potências soberanas.
A primeira condição de toda doutrina é a de ser lógica; ora, a dos demônios, no seu sentido absoluto, falha neste ponto essencial. Que, na crença dos povos atrasados, que não conheciam os atributos de Deus, admitindo divindades malfazejas, também se admitissem os demônios, é concebível; mas para quem quer que faca da bondade de Deus um atributo por excelência, é ilógico e contraditório supor que ele tenha criado seres voltados ao mal e destinados a praticá-lo perpetuamente, porque isso seria negar a sua bondade. Os partidários do demônio se apóiam nas palavras do Cristo e não seremos nós que iremos contestar a autoridade dos seus ensinos, que desejaríamos ver mais no coração do que na boca dos homens; mas estariam bem certos do sentido que ele atribuía à palavra demônio? Não se sabe que a forma alegórica é uma das características da sua linguagem? Tudo o que o Evangelho contém deve ser tomado ao pé da letra? Não queremos outra prova, além desta passagem;
“Logo após esses dias de aflição, o sol se obscurecerá e a lua não dará mais a sua luz, as estrelas cairão do céu e as potências celestes serão abaladas. Em verdade vos digo que esta geração não passará, antes que todas essas coisas se cumpram.” Não vimos a forma do texto bíblico contraditada pela Ciência no que se refere à criação e ao movimento da Terra? Não pode acontecer o mesmo com certas figuras empregadas pelo Cristo, que devia falar de acordo com o tempo e a região em que se achava? O Cristo não poderia ter dito conscientemente uma falsidade. Se, portanto, nessas palavras há coisas que parecem chocar a razão, é que não as compreendemos ou que as interpretamos mal.
Os homens fizeram com os demônios o mesmo que com os anjos. Da mesma maneira que acreditam na existência de seres perfeitos desde toda a eternidade, tomaram também os Espíritos inferiores por seres perpetuamente maus. A palavra demônio deve, portanto, ser entendida como referente aos Espíritos impuros, que freqüentemente não são melhores que os designados por esse nome, mas com a diferença de ser o seu estado apenas transitório. São esses os Espíritos imperfeitos que protestam contra as suas provações e por isso as sofrem por mais tempo, mas chegarão por sua vez á perfeição, quando se dispuserem a tanto. Poderíamos aceitar a palavra demônio com esta restrição. Mas, como ela é agora entendida num sentido exclusivo, poderia induzir em erro, dando margem á crença na existência de seres criados especialmente para o mal.
A propósito de Satanás, é evidente que se trata da personificação do mal sob uma forma alegórica, porque não se poderia admitir um ser maligno lutando de igual para igual com a Divindade, e cuja única preocupação seria a de contrariar os seus desígnios. Como o homem necessita de imagens e figuras para impressionar a sua imaginação, pintou os seres incorpóreos com formas materiais dotadas de atributos que lembram as suas qualidades ou os seus defeitos Foi assim que os antigos, querendo personificar o Tempo, deram-lhe a figura de um velho com uma foice e uma ampulheta. Uma figura de jovem, nesse caso, seria um contra-senso. O mesmo se deu com as alegorias da Fortuna, da Verdade etc. Os modernos representaram os anjos, os Espíritos puros, numa figura radiosa, com asas brancas, símbolo da pureza, e Satanás, com chifres, garras e os atributos da bestialidade, símbolos das paixões. O vulgo, que toma as coisas ao pé da letra, viu nesses símbolos entidades reais, como outrora tinha visto Saturno na alegoria do Tempo.(1)
(1) Esta teoria espírita sobre os demônios vai hoje se impondo aos próprios meios religiosos que mais acirradamente a combateram. EM “O Diabo”m o escritor italiano Giovanni Papini a endossou, apoiado nos Pais da Igreja. O padre Pierre Theilhard de Chardin, cuja doutrina aproxima a teologia católica da concepção espírita, considera o Inferno como “pólo negativo do mundo”, integrado ao Pleroma (o mundo divino unido ao corpo místico de Cristo) e assim se refere aos demônios: O condenado não e excluído do Pleroma, mas apenas da sua face luminosa e de sua beatitude. Perde-o, mas na está perdido para ele”. (Lê
Millieu Divin – Oeuvres – Seuil, 1957 – Paris, pág. 191) – N. do T.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica
domingo, 5 de agosto de 2012
As transformações.
Um Mestre Zen, no final do século passado, fez a seguinte alteração:
"Havendo relacionamento, faço; não havendo, crio relacionamento".
Mahatma Gandhi disse: "Temos de ser a transformação que queremos no mundo".
"O Universo é uma jóia arredondada. Somos a vida desse universo em constante transformação. Nada vem de fora, nada sai para fora". De Gensha Shibimonge, chinês do século VII.
"Quando uma pessoa dá um passo em direção à Paz, toda a humanidade avança um passo em direção à Paz", de Mahatma Gandhi.
"Estudar o Caminho de Buda é estudar a si mesmo. Estudar a si mesmo é esquecer-se de si mesmo. Esquecer-se de si mesmo é ser iluminado por tudo que existe. Transcender corpo e mente seu e dos outros. Nenhum traço de iluminação permanece e a Iluminação é colocada à disposição de todos os seres." Mestre Zen Eihei Dogen - 1200-1253.
A imagem veio daqui.
sábado, 4 de agosto de 2012
À uma Pessoa Querida.
A Felicidade mantêm você doce;
Dores mantêm você humano;
Quedas te mantêm humilde;
Provações te mantêm forte;
Mas, somente Deus te mantêm prosseguindo!
Querido Deus, a pessoa que está lendo isso, é bonita de coração,
forte e batalhadora.
Eu a considero como irmã de sangue, de fé, companheira e amiga.
Ajude-a a viver a vida dela ao máximo.
Por favor, promova-a e faça-a superar todas as expectativas.
Ajude-a a brilhar sempre em qualquer situação e a levar o amor.
Proteja-a o tempo todo e erga-a quando ela mais precisar de ti,
fazendo-a saber que caminhando contigo, Ela estará sempre segura.
Enviada por Marcia Esteves.
Dores mantêm você humano;
Quedas te mantêm humilde;
Provações te mantêm forte;
Mas, somente Deus te mantêm prosseguindo!
Querido Deus, a pessoa que está lendo isso, é bonita de coração,
forte e batalhadora.
Eu a considero como irmã de sangue, de fé, companheira e amiga.
Ajude-a a viver a vida dela ao máximo.
Por favor, promova-a e faça-a superar todas as expectativas.
Ajude-a a brilhar sempre em qualquer situação e a levar o amor.
Proteja-a o tempo todo e erga-a quando ela mais precisar de ti,
fazendo-a saber que caminhando contigo, Ela estará sempre segura.
Enviada por Marcia Esteves.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Anjos e Demônios - 1.
Do Livro dos Espíritos: Livro II : Mundo Espírita ou dos Espíritos - Capítulo 1 – Dos Espíritos.
VIII - Anjos e Demônios.
128. Os seres que chamamos anjos, arcanjos, serafins formam uma categoria especial, de natureza diferente da dos outros Espíritos?
— Não; são Espíritos puros: estão no mais alto grau da escala e reúnem em si todas as perfeições.
Comentário de Kardec: A palavra anjo desperta geralmente a idéia da perfeição moral; não obstante é freqüentemente aplicada a todos os seres, bons e maus, que existam fora da Humanidade. Diz-se: o bom e o mau anjo; o anjo da luz e o anjo das trevas; e nesse caso ela é sinônima de Espírito ou de gênio. Tomamo-la aqui na sua significação boa.
129. Os anjos também percorreram todos os graus?
— Percorreram todos. Mas, como já dissemos: uns aceitaram a sua missão sem lamentar e chegaram mais depressa; outros empregaram maior ou menor tempo para chegar à perfeição.
130. Se a opinião de que há seres criados perfeitos e superiores a todos os outros é errônea, como se explica a sua presença na tradição de quase todos os povos?
— Aprende que o teu mundo não existe de toda a eternidade e que muito antes de existir já havia Espíritos no grau supremo; os homens por isso, acreditam que eles sempre haviam sido perfeitos.
VIII - Anjos e Demônios.
128. Os seres que chamamos anjos, arcanjos, serafins formam uma categoria especial, de natureza diferente da dos outros Espíritos?
— Não; são Espíritos puros: estão no mais alto grau da escala e reúnem em si todas as perfeições.
Comentário de Kardec: A palavra anjo desperta geralmente a idéia da perfeição moral; não obstante é freqüentemente aplicada a todos os seres, bons e maus, que existam fora da Humanidade. Diz-se: o bom e o mau anjo; o anjo da luz e o anjo das trevas; e nesse caso ela é sinônima de Espírito ou de gênio. Tomamo-la aqui na sua significação boa.
129. Os anjos também percorreram todos os graus?
— Percorreram todos. Mas, como já dissemos: uns aceitaram a sua missão sem lamentar e chegaram mais depressa; outros empregaram maior ou menor tempo para chegar à perfeição.
130. Se a opinião de que há seres criados perfeitos e superiores a todos os outros é errônea, como se explica a sua presença na tradição de quase todos os povos?
— Aprende que o teu mundo não existe de toda a eternidade e que muito antes de existir já havia Espíritos no grau supremo; os homens por isso, acreditam que eles sempre haviam sido perfeitos.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Hino de Louvor.
1. Regozijai-vos no SENHOR, vós justos, pois aos retos convém o louvor.
2. Louvai ao SENHOR com harpa, cantai a ele com o saltério e um instrumento de dez cordas.
3. Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo.
4. Porque a palavra do SENHOR é reta, e todas as suas obras são fiéis.
5. Ele ama a justiça e o juízo; a terra está cheia da bondade do SENHOR.
6. Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca.
7. Ele ajunta as águas do mar como num montão; põe os abismos em depósitos.
8. Tema toda a terra ao SENHOR; temam-no todos os moradores do mundo.
9. Porque falou, e foi feito; mandou, e logo apareceu.
10. O SENHOR desfaz o conselho dos gentios, quebranta os intentos dos povos.
11. O conselho do SENHOR permanece para sempre; os intentos do seu coração de geração em geração.
12. Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o SENHOR, e o povo ao qual escolheu para sua herança.
13. O SENHOR olha desde os céus e está vendo a todos os filhos dos homens.
14. Do lugar da sua habitação contempla todos os moradores da terra.
15. Ele é que forma o coração de todos eles, que contempla todas as suas obras.
16. Não há rei que se salve com a grandeza dum exército, nem o homem valente se livra pela muita força.
17. O cavalo é falaz para a segurança; não livra ninguém com a sua grande força.
18. Eis que os olhos do SENHOR estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia;
19. Para lhes livrar as almas da morte, e para os conservar vivos na fome.
20. A nossa alma espera no SENHOR; ele é o nosso auxílio e o nosso escudo.
21. Pois nele se alegra o nosso coração; porquanto temos confiado no seu santo nome.
22. Seja a tua misericórdia, SENHOR, sobre nós, como em ti esperamos.
2. Louvai ao SENHOR com harpa, cantai a ele com o saltério e um instrumento de dez cordas.
3. Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo.
4. Porque a palavra do SENHOR é reta, e todas as suas obras são fiéis.
5. Ele ama a justiça e o juízo; a terra está cheia da bondade do SENHOR.
6. Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca.
7. Ele ajunta as águas do mar como num montão; põe os abismos em depósitos.
8. Tema toda a terra ao SENHOR; temam-no todos os moradores do mundo.
9. Porque falou, e foi feito; mandou, e logo apareceu.
10. O SENHOR desfaz o conselho dos gentios, quebranta os intentos dos povos.
11. O conselho do SENHOR permanece para sempre; os intentos do seu coração de geração em geração.
12. Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o SENHOR, e o povo ao qual escolheu para sua herança.
13. O SENHOR olha desde os céus e está vendo a todos os filhos dos homens.
14. Do lugar da sua habitação contempla todos os moradores da terra.
15. Ele é que forma o coração de todos eles, que contempla todas as suas obras.
16. Não há rei que se salve com a grandeza dum exército, nem o homem valente se livra pela muita força.
17. O cavalo é falaz para a segurança; não livra ninguém com a sua grande força.
18. Eis que os olhos do SENHOR estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia;
19. Para lhes livrar as almas da morte, e para os conservar vivos na fome.
20. A nossa alma espera no SENHOR; ele é o nosso auxílio e o nosso escudo.
21. Pois nele se alegra o nosso coração; porquanto temos confiado no seu santo nome.
22. Seja a tua misericórdia, SENHOR, sobre nós, como em ti esperamos.
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