Do Livro dos Espíritos: Introdução
IX – Monopolizadores do Bom Senso.
O movimento de objetos é um fato comprovado; resta saber se nesse movimento há ou não manifestação inteligente e, em caso afirmativo, qual a sua origem.
Não falamos do movimento inteligente de certos objetos, nem das comunicações verbais ou das que são escritas diretamente pelos médiuns. Esse gênero de manifestações, tão evidente para aqueles que viram e aprofundaram o assunto, não é, à primeira vista, bastante independente da vontade para convencer um observador novato. Não trataremos, portanto, senão da escrita obtida com a ajuda de um objeto munido de lápis, com a cesta, a prancheta etc. A maneira por que os dedos do médium são postos sobre o objeto desafia, como já dissemos, a mais consumada destreza em participar de qualquer forma da formação de letras. Mas admitamos ainda que, por uma habilidade maravilhosa, possa ele enganar os olhos mais atentos. Como explicar-se a natureza das respostas, quando elas superam as idéias e os conhecimentos do médium? E note-se que não se trata de respostas monossilábicas, mas quase sempre de muitas páginas escritas com admirável rapidez, seja espontaneamente ou sobre assunto determinado. Pela mão do médium menos versado em literatura, surgem poesias de uma sublimidade e de uma pureza impecáveis, que não desmereceriam os melhores poetas humanos. E o que aumenta ainda a estranheza desses fatos é que eles se produzem e que os médiuns se multiplicam ao infinito. Esses fatos são reais ou não? A esta pergunta só podemos responder: vede e observai; não vos faltarão oportunidades; mas, sobretudo, observai com consciência, por longo tempo e obedecendo às condições necessárias.
À evidência, o que respondem os antagonistas? Sois vítimas do charlatanismo, dizem eles, ou joguetes de uma ilusão. Responderemos, de início, que é preciso afastar a palavra charlatanismo de onde não existem lucros, pois os charlatães não agem gratuitamente. Seria, quando muito, uma mistificação. Mas por que estranha coincidência os mistificadores se teriam entendido, de um extremo ao outro do mundo, para agir da mesma maneira, produzir os mesmos efeitos e dar, sobre os mesmos assuntos e nas diversas línguas, respostas idênticas, senão quanto às palavras, pelo menos quanto ao sentido? Como é que pessoas sérias, honradas e instruídas se prestariam a semelhantes manobras, e com que objetivo? Como teriam encontrado entre as crianças a paciência e a habilidade necessárias? Porque, se os médiuns não forem instrumentos passivos, é claro que necessitam de habilidade e de conhecimentos incompatíveis com certas idades e posições sociais.
Então acrescentam que, se não há embuste, dos dois lados podem estar embaídos por uma ilusão. Em boa lógica, a qualidade das testemunhas tem um certo peso; ora, é o caso de perguntar se a doutrina espírita, que conta hoje milhões de adeptos, só os recruta entre os ignorantes. Os fenômenos em que ela se apóia são tão extraordinários que concebemos a dúvida, mas não se pode admitir a pretensão de alguns incrédulos ao monopólio de bom senso, ou que, sem respeito às conveniências e ao valor moral dos adversários, tachem de ineptos a todos os que não concordam com as suas opiniões. Aos olhos de toda pessoa judiciosa, a opinião dos homens esclarecidos que viram determinado fato por longo tempo e o estudaram e meditaram será sempre uma prova ou, pelo menos, uma presunção favorável, por ter podido prender a atenção de homens sérios, que não tinham nenhum interesse em propagar erros nem tempo a perder com futilidades.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Arcanjo Gabriel e a Segunda-feira.
A Segunda-feira é regida pela Lua e pertence ao elemento Água. O Arcanjo que ilumina esse dia da semana é Gabriel.
O Arcanjo Gabriel é um mensageiro que traz boas novas. Diz-se que é padroeiro das gestantes e daqueles que ainda não nasceram. Também é para ele que se reza quando um animal está desaparecido ou quando queremos encontrar objetos de valor que estão perdidos.
A cor da vela que ajuda a conexão com o Arcanjo Gabriel é a branca sobre um pires branco.
O Salmo indicado é o de número 36.
A segunda-feira também é um dia com uma energia dedicada a tudo que esteja relacionado com o lar e os assuntos familiares. Tudo que pode ajudar a melhorar sua casa, as relações da sua família e os seus entes queridos.
O Arcanjo Gabriel é um mensageiro que traz boas novas. Diz-se que é padroeiro das gestantes e daqueles que ainda não nasceram. Também é para ele que se reza quando um animal está desaparecido ou quando queremos encontrar objetos de valor que estão perdidos.
A cor da vela que ajuda a conexão com o Arcanjo Gabriel é a branca sobre um pires branco.
O Salmo indicado é o de número 36.
A segunda-feira também é um dia com uma energia dedicada a tudo que esteja relacionado com o lar e os assuntos familiares. Tudo que pode ajudar a melhorar sua casa, as relações da sua família e os seus entes queridos.
domingo, 29 de janeiro de 2012
Hino Noturno de Louvor.
Salmo 8
1 Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a terra, tu que puseste a tua glória dos céus!
2 Da boca das crianças e dos que mamam tu suscitaste força, por causa dos teus adversários para fazeres calar o inimigo e vingador.
3 Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que estabeleceste,
4 que é o homem, para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites?
5 Contudo, pouco abaixo de Deus o fizeste; de glória e de honra o coroaste.
6 Deste-lhe domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés:
7 todas as ovelhas e bois, assim como os animais do campo,
8 as aves do céu, e os peixes do mar, tudo o que passa pelas veredas dos mares.
9 Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a terra!
sábado, 28 de janeiro de 2012
Alfa e Ômega.
Alfa é a primeira letra do alfabeto grego e Ômega a última.
Essas letras simbolizam aquilo que envolve todas as coisas, os dois polos do universo entre os quais está a totalidade do conhecimento, do tempo e do espaço.
As duas letras aparecem na Bíblia no livro do Apocalipse: “Eu sou o alfa e o ômega, o princípio e o fim... o que é, o que era e o que será.” (1:8).
Hoje em dia costumamos inserir numa frase a expressão “de A a Z” quando queremos dar o sentido de completude, de total, e em detalhes.
Essas letras simbolizam aquilo que envolve todas as coisas, os dois polos do universo entre os quais está a totalidade do conhecimento, do tempo e do espaço.
As duas letras aparecem na Bíblia no livro do Apocalipse: “Eu sou o alfa e o ômega, o princípio e o fim... o que é, o que era e o que será.” (1:8).
Hoje em dia costumamos inserir numa frase a expressão “de A a Z” quando queremos dar o sentido de completude, de total, e em detalhes.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Perseverança e Seriedade.
Do Livro dos Espíritos: Introdução
VIII – Perseverança e Seriedade.
Acrescentemos que o estudo de uma doutrina como a espírita, que nos lança de súbito numa ordem de coisas tão nova e grande, não pode ser feito proveitosamente, senão por homens sérios, perseverantes, isentos de prevenções e animados de uma firme e sincera vontade de chegar a um resultado. Não podemos classificar assim aos que julgam a priori, levianamente, sem terem visto tudo; que não imprimem aos seus estudos nem a continuidade, nem a regularidade e o recolhimento necessários; e menos ainda aos que, para não diminuírem a sua reputação de homens de espírito, esforçam-se por encontrar um lado burlesco nas coisas mais verdadeiras ou assim consideradas por pessoas cujo saber, caráter e convicções, merecem a consideração dos que se prezam de urbanidade. Que se abstenham, portanto, os que não julgam os fatos dignos de sua atenção; ninguém pretende violentar-lhes a crença — mas que eles também saibam respeitar as dos outros.
O que caracteriza um estudo sério é a continuidade. Devemos admirar-nos de não obter respostas sensatas a perguntas naturalmente sérias, quando as fazemos ao acaso de maneira brusca, em meio as perguntas preliminares ou complementares. Quem quer adquirir uma ciência deve estuda-la de maneira metódica, começando pelo começo e seguindo o seu encadeamento de idéias. Aquele que propõe a um sábio, ao acaso, uma questão sobre Ciência de que ignora os rudimentos, obterá algum proveito? O próprio sábio poderá, com a maior boa vontade, dar-lhe uma resposta satisfatória? Essa resposta isolada será forçosamente incompleta e, por isso mesmo, quase será ininteligível, ou poderá parecer absurda e contraditória. Acontece o mesmo em nossas relações com os Espíritos. Se desejamos aprender com eles, temos de seguir-lhes o curso; mas, como entre nós, é necessário escolher os professores e trabalhar com assiduidade.
Dissemos que os Espíritos superiores só comparecem às reuniões sérias, àquelas, sobretudo, em que reina a perfeita comunhão de pensamentos e bons sentimentos. A leviandade e as perguntas ociosas os afastam como, entre os homens, afastam as criaturas ponderadas; o campo fica então livre à turba de Espíritos mentirosos e frívolos, sempre à espreita de oportunidades para zombarem de nós e se divertirem à nossa custa. No que se transformaria uma pergunta séria, numa reunião dessas? Teria resposta? De quem? Seria o mesmo que lançarmos, numa reunião de gaiatos, estas perguntas: o que é a alma?; o que é a morte?; e outras coisas assim divertidas.
Se quereis respostas sérias, sede sérios vós mesmos, em toda a extensão do termo, e mantende-vos nas condições necessárias: somente então obtereis grandes coisas. Sede, além disso, laboriosos e perseverantes em vossos estudos, para que os Espíritos superiores não vos abandonem, como faz um professor com os alunos negligentes.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
A Sagrada Lareira.
A Lareira é fonte de luz, calor e alimento dentro de uma casa. Representa o lar e a comunidade, a segurança e a própria vida familiar.
Nos mitos e religiões do mundo Antigo, a lareira está sempre presente. Na tradição asteca, por exemplo, a lareira era sagrada para Ometecuhtli, deus supremo criador do homem. Também se atribuía a ele a domesticação do fogo. Por isso, a lareira, na cultura asteca, tinha também o nome de “coração do universo”.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
X da Questão.
Nos países onde o alfabeto romano era utilizado, as pessoas analfabetas riscavam o X no lugar de suas assinaturas em documentos legais, como as certidões de nascimento, por exemplo. E após assinar com um X, davam um beijo como sinal de sinceridade. Por isso, existe o costume de se representar um beijo com o sinal do X.
O X para garantir o anonimato também acontece na hora de votar.
Marca-se o X também para indicar um erro.
Nas estradas o X é um aviso de que você não deve ir adiante, ou é proibido ou cancelado. No entanto, um X num mapa indica o local.
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Súplica de um Inocente Acusado.
Salmo 7
1 Senhor, Deus meu, confio, salva-me de todo o que me persegue, e livra-me:
2 para que ele não me arrebate, qual leão, despedaçando-me, sem que haja quem acuda.
3 Senhor, Deus meu, se eu fiz isto, se há perversidade nas minhas mãos,
4 se pague como mal àquele que tinha paz comigo, ou se despojei o meu inimigo sem causa,
5 persiga-me o inimigo e alcance-me; calque aos pés a minha vida no chão, e deite no pó a minha glória.
6 Ergue-te, Senhor, na tua ira; levanta-te contra o furor dos meus inimigos; desperta-te, meu Deus, opis tens ordenado o juízo.
7 Reúna-se ao redor de ti a assembléia dos povos, e por cima dela remonta-te ao alto.
8 O Senhor julga os povos; julga-me, Senhor, de acordo com a minha justiça e conforme a integridade que há em mim.
9 Cesse a maldade dos ímpios, mas estabeleça-se o justo; pois tu, ó justo Deus, provas o coração.
10 O meu escudo está em Deus, que salva os retos de coração.
11 Deus é um juiz justo, um Deus que sente indignação todos os dias.
12 Se o homem não se arrepender, Deus afiará a sua espada; armado e teso está o seu arco;
13 já preparou armas mortíferas, fazendo suas setas inflamadas.
14 Eis que o mau está com dores de perversidade; concedeu a malvadez, e dará à luz a falsidade.
15 Abre uma cova, aprofundando-a, e cai na cova que fez.
16 A sua malvadez recarirá sobre a sua cabeça, e a sua violência descerá sobre o seu crânio.
17 Eu louvarei ao Senhor segundo a sua justiça, e cantarei louvores ao nome do Senhor, o Altíssimo.
1 Senhor, Deus meu, confio, salva-me de todo o que me persegue, e livra-me:
2 para que ele não me arrebate, qual leão, despedaçando-me, sem que haja quem acuda.
3 Senhor, Deus meu, se eu fiz isto, se há perversidade nas minhas mãos,
4 se pague como mal àquele que tinha paz comigo, ou se despojei o meu inimigo sem causa,
5 persiga-me o inimigo e alcance-me; calque aos pés a minha vida no chão, e deite no pó a minha glória.
6 Ergue-te, Senhor, na tua ira; levanta-te contra o furor dos meus inimigos; desperta-te, meu Deus, opis tens ordenado o juízo.
7 Reúna-se ao redor de ti a assembléia dos povos, e por cima dela remonta-te ao alto.
8 O Senhor julga os povos; julga-me, Senhor, de acordo com a minha justiça e conforme a integridade que há em mim.
9 Cesse a maldade dos ímpios, mas estabeleça-se o justo; pois tu, ó justo Deus, provas o coração.
10 O meu escudo está em Deus, que salva os retos de coração.
11 Deus é um juiz justo, um Deus que sente indignação todos os dias.
12 Se o homem não se arrepender, Deus afiará a sua espada; armado e teso está o seu arco;
13 já preparou armas mortíferas, fazendo suas setas inflamadas.
14 Eis que o mau está com dores de perversidade; concedeu a malvadez, e dará à luz a falsidade.
15 Abre uma cova, aprofundando-a, e cai na cova que fez.
16 A sua malvadez recarirá sobre a sua cabeça, e a sua violência descerá sobre o seu crânio.
17 Eu louvarei ao Senhor segundo a sua justiça, e cantarei louvores ao nome do Senhor, o Altíssimo.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
A Ciência e o Espiritismo.
Do Livro dos Espíritos: Introdução
VII – A Ciência e o Espiritismo.
A oposição das corporações científicas é, para muita gente, senão uma prova pelo menos uma forte presunção contrária. Não somos dos que levantam a voz contra os sábios, pois não queremos dar motivo a nos chamarem de estouvados; temo-los, pelo contrário, em grande estima e ficaríamos muito honrados se fôssemos contados entre eles. Entretanto, sua opinião não poderia representar, em todas as circunstâncias, um julgamento irrevogável.
Quando a Ciência sai da observação material dos fatos e trata de apreciá-los e explicá-los, abre-se para os cientistas o campo das conjeturas: cada um constrói o seu sistemazinho, que deseja fazer prevalecer e sustenta encarniçadamente. Não vemos diariamente as opiniões mais contraditórias serem preconizadas e rejeitadas, repelidas como erros absurdos e depois proclamadas como verdades incontestáveis? Os fatos, eis o verdadeiro critério dos nossos julgamentos, o argumento sem réplica. Na ausência dos fatos, a dúvida é a opinião do homem prudente.
No tocante às coisas evidentes, a opinião dos sábios é justamente digna de fé, porque eles as conhecem mais e melhor que o vulgo. Mas no tocante a princípios novos, a coisas desconhecidas, a sua maneira de ver não é mais do que hipotética, porque eles não são mais livres de preconceitos que os outros. Direi mesmo que o sábio terá, talvez, mais preconceitos que qualquer outro, pois uma propensão natural o leva a tudo subordinar ao ponto de vista de sua especialidade: o matemático não vê nenhuma espécie de prova senão através de uma demonstração algébrica; o químico relaciona tudo com a ação dos elementos; e assim por diante. Todo homem que se dedica a uma especialidade escraviza a ela as suas idéias. Afastai-o do assunto e ele quase sempre se confundirá, porque deseja tudo submeter ao seu modo de ver; é esta uma conseqüência da fragilidade humana. Consultarei, portanto, de bom grado e com absoluta confiança, um químico, sobre uma questão de análise; um físico, sobre a força elétrica; um mecânico, sobre a força motriz; mas eles me permitirão, sem que isto afete a estima que lhes devo por sua especialização, que não tenha em melhor conta a sua opinião negativa sobre o Espiritismo do que a de um arquiteto sobre questões de música.
As ciências comuns se apóiam nas propriedades da matéria, que podem ser experimentadas e manipuladas à vontade; os fenômenos espíritas se apóiam na ação de inteligências que têm vontade própria e nos provam a todo instante não estarem submetidas ao nosso capricho. As observações, portanto, não podem ser feitas da mesma maneira, num e noutro caso. No Espiritismo, elas requerem condições especiais e outra maneira de encará-las: querer sujeitá-las aos processos ordinários de investigação seria estabelecer analogias que não existem. A Ciência propriamente dita, como Ciência, é incompetente para se pronunciar sobre a questão do Espiritismo: não lhe cabe ocupar-se do assunto e seu pronunciamento a respeito, qualquer que seja, favorável ou não, nenhum peso teria.
O Espiritismo é o resultado de uma convicção pessoal que os sábios podem ter como indivíduos, independente de sua condição de sábios. Querer, porém,deferir a questão à Ciência seria o mesmo que entregar a uma assembléia de físicos ou astrônomos a solução do problema da existência da alma. Com efeito, o Espiritismo repousa inteiramente sobre a existência da alma e o seu estado após a morte. Ora, é supinamente ilógico pensar que um homem deva ser grande psicólogo pelo simples fato de ser grande matemático ou grande anatomista. O anatomista, dissecando o corpo humano, procura a alma e, porque não a encontra com o seu bisturi, como se encontrasse um nervo, ou porque não a vê envolar-se como um gás, conclui que ela não existe. Isso em razão de colocar-se num ponto de vista exclusivamente material. Segue-se daí que ele esteja com a razão, contra a opinião universal? Não. Vê-se, portanto, que o Espiritismo não é da alçada da Ciência.
Quando as crenças espíritas estiverem vulgarizadas, quando forem aceitas pelas massas, — o que, a julgar pela rapidez com que se propagam, não estaria muito longe, — dar-se-á com elas o que se tem dado com todas as idéias novas que encontraram oposição: os sábios se renderão à evidência. Eles aceitarão individualmente, pela força das circunstâncias. Até que isso aconteça, seria inoportuno desviá-los de seus trabalhos especiais para constrangê-los a ocupar-se de coisa estranha, que não está nas suas atribuições nem nos seus programas. Enquanto isso, os que, sem estudo prévio e aprofundado da questão, se pronunciam pela negativa e zombam dos que não concordam com a sua opinião, esquecem que o mesmo aconteceu com a maioria das grandes descobertas que honraram a Humanidade. Arriscam-se a ver os seus nomes aumentando a lista dos ilustres negadores das idéias novas, inscritos ao lado dos membros da douta assembléia que, em 1752, recebeu com estrondosa gargalhada o relatório de Franklin sobre os pára-raios, julgando-o indigno de figurar entre as comunicações de pauta; e daquela outra que fez a França perder as vantagens da navegação a vapor ao declarar o sistema de Fulton um sonho impraticável. Não obstante, eram questões da alçada da Ciência. Se essas assembléias, que contavam com os maiores sábios do mundo, só tiveram zombarias e sarcasmo para as idéias que ainda não compreendiam e que, alguns anos mais tarde, deviam revolucionar a Ciência, e os costumes e a indústria, como esperar que uma questão estranha aos seus trabalhos possa ser melhor aceita?
Esses erros lamentáveis não tirariam aos sábios, entretanto, os títulos com que, noutros assuntos, conquistaram nosso respeito. Mas é necessário um diploma oficial para se ter bom senso? E fora das cátedras acadêmicas não haverá mais do que tolos e imbecis? Basta olhar para os adeptos da doutrina espírita, para se ver se entre eles só existem ignorantes e se o número imenso de homens de mérito que a abraçaram permite que a releguemos ao rol das simples crendices. O caráter e o saber desses homens autorizam-nos a dizer: pois se eles o afirmam, deve pelo menos haver alguma coisa.
Repetimos ainda que, se os fatos de que nos ocupamos estivessem reduzidos ao movimento mecânico dos corpos, a pesquisa da causa física do fenômeno seria do domínio da Ciência; mas desde que se trata de uma manifestação fora do domínio das leis humanas, escapa à competência da Ciência material porque não pode ser explicada por números nem por forças mecânicas. Quando surge um fato novo, que não se enquadra em nenhuma Ciência conhecida, o sábio, para o estudar, deve fazer abstração de sua ciência e dizer a si mesmo que se trata de um estudo novo, que não pode ser feito através de idéias preconcebidas.
O homem que considera a sua razão infalível está bem próximo do erro; mesmo aqueles que têm as mais falsas idéias apóiam-se na própria razão e é por isso que rejeitam tudo o que lhes parece impossível. Os que ontem repeliram as admiráveis descobertas de que a Humanidade hoje se orgulha, apelaram a esse juiz para as rejeitar. Aquilo que chamamos razão é quase sempre orgulho mascarado e quem que se julgue infalível coloca-se como igual a Deus. Dirigimo-nos, portanto, aos que são bastante ponderados para duvidar do que não viram e, julgando o futuro pelo passado, não acreditam que o homem tenha chegado ao apogeu nem que a Natureza lhe tenha virado a última página do seu livro.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
domingo, 22 de janeiro de 2012
Banho de Atração.
Hoje, entra o signo de Aquário. A Lua está na fase minguante e é dia de Lua Negra. A cor do dia de hoje é prateada e o incenso de aroma de crisântemo.
Aproveite a energia do dia de hoje e tome um Banho de Atração.
Leve ao fogo uma panela contendo um litro de água mineral, um punhado de flores de jasmim, as pétalas frescas de sete rosas cor-de-rosa e de sete rosas vermelhas e uma pequena quantidade de noz-moscada triturada. Deixe ferver, retire do fogo, adicione uma colherinha de chá de canela em pó e deixe esfriar. Coe a mistura e leve os resíduos para um jardim. Quanto ao líquido, você deverá adoçá-lo com mel e despejá-lo sobre o corpo antes de encontrar a pessoa amada.
ÁRIES
Aventura e Agilidade - entradas e bandeiras.
TOURO
Produção e Travessia - caminhar sem se deter.
GÊMEOS
Complementação e Amizade - a união dos opostos.
CÂNCER
Memória e Interiorização - voltar às origens
LEÃO
Valor e Centralização - extrair o brilho.
VIRGEM
Pureza e Simplicidade - ordem e progresso.
LIBRA
Lei e Equilíbrio - vale quanto pesa.
ESCORPIÃO
Mistério e Transformação - da lagarta à borboleta.SAGITÁRIO
Elevação e Transcendência - a seta e o alvo.
CAPRICÓRNIO
Totalidade e Sedimentação - o todo está em tudo.
AQUÁRIO
Liberdade e Fraternidade - o ser é igual ao universo.
PEIXES
Fé e Unificação - a gota do mar.
sábado, 21 de janeiro de 2012
Novena à Santa Inês.
Novena à Santa Inês.
Fazer o Sinal da Cruz no início e no fim.
Gloriosa Santa Inês, modelo preclaro de virtude, por aquela viva fé que vos animava desde a mais tenra idade, e que vos fez agradável aos olhos de Deus, que merecestes a coroa do martírio alcançai-nos a graça de conservarmos intacta nos nossos corações a fé católica e de sinceramente nos confessarmos cristãos, não só por palavras, mas principalmente por obras, para que Jesus, a quem francamente nos confessamos diante dos homens, nos confesse e glorifique propício algum dia diante de seu eterno Pai.
Rezar: Um Pai-nosso, Uma Ave-Maria e Glória ao Pai.
Oh! invicta mártir, gloriosa Santa Inês, por aquela confiança no auxílio divino que mostrastes, quando o ímpio governador romano vos condenou a ver desfolhado e calcado aos pés o lírio de vossa pureza, enquanto que vós, sem terror e medo, confiáveis firmemente em Deus que envia os seus Anjos em proteção daqueles que nele põem toda sua confiança, - alcançai-nos de Deus a graça de conservar, com santo zêlo, esta virtude no nosso coração, afim de que não nos façamos réus, ainda além dos muitos pecados já cometidos, da desconfiança na divina misericórdia, pecado tão abominável diante do Senhor.
Rezar: Um Pai-nosso, Uma Ave-Maria e Glória ao Pai.
Oh! Virgem e puríssima Santa Inês, por aquele ardentíssimo amor que tanto abrasava o vosso coração, que as chamas da fogueira e da concupiscência, com que os inimigos de Jesus Cristo procuravam perder-vos, não vos ofenderam de forma alguma; alcançai-nos de Deus a graça de apagar em nós toda chama impura, e que aí só arda o fogo que Jesus Cristo veio trazer à terra, para que, conservando aquela bela virtude, depois de uma vida imaculada, possamos participar da glória que merecestes pela pureza do vosso coração e pelo martírio.
Rezar: Um Pai-nosso, Uma Ave-Maria e Glória ao Pai
Fazer o Sinal da Cruz no início e no fim.
Gloriosa Santa Inês, modelo preclaro de virtude, por aquela viva fé que vos animava desde a mais tenra idade, e que vos fez agradável aos olhos de Deus, que merecestes a coroa do martírio alcançai-nos a graça de conservarmos intacta nos nossos corações a fé católica e de sinceramente nos confessarmos cristãos, não só por palavras, mas principalmente por obras, para que Jesus, a quem francamente nos confessamos diante dos homens, nos confesse e glorifique propício algum dia diante de seu eterno Pai.
Rezar: Um Pai-nosso, Uma Ave-Maria e Glória ao Pai.
Oh! invicta mártir, gloriosa Santa Inês, por aquela confiança no auxílio divino que mostrastes, quando o ímpio governador romano vos condenou a ver desfolhado e calcado aos pés o lírio de vossa pureza, enquanto que vós, sem terror e medo, confiáveis firmemente em Deus que envia os seus Anjos em proteção daqueles que nele põem toda sua confiança, - alcançai-nos de Deus a graça de conservar, com santo zêlo, esta virtude no nosso coração, afim de que não nos façamos réus, ainda além dos muitos pecados já cometidos, da desconfiança na divina misericórdia, pecado tão abominável diante do Senhor.
Rezar: Um Pai-nosso, Uma Ave-Maria e Glória ao Pai.
Oh! Virgem e puríssima Santa Inês, por aquele ardentíssimo amor que tanto abrasava o vosso coração, que as chamas da fogueira e da concupiscência, com que os inimigos de Jesus Cristo procuravam perder-vos, não vos ofenderam de forma alguma; alcançai-nos de Deus a graça de apagar em nós toda chama impura, e que aí só arda o fogo que Jesus Cristo veio trazer à terra, para que, conservando aquela bela virtude, depois de uma vida imaculada, possamos participar da glória que merecestes pela pureza do vosso coração e pelo martírio.
Rezar: Um Pai-nosso, Uma Ave-Maria e Glória ao Pai
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
O Misticismo Judaico.
A Cabala é a corrente mais influente do Misticismo Judaico. Os judeus veem a Cabala como um Estudo dedicado à parte mística do Torá. Que também compreende a Natureza Divina de D’us, e a forma de se aproximar Dele.
D’us ou D-us, é a forma que alguns judeus utilizam para se referirem à Deus sem ter que citar o nome completo
A Cabala considera os atributos de Deus como uma série de dez esferas ou Sephirot, pelas quais a pessoa deve passar a fim de alcançar a fonte divina.
Diz-se que todos os aspectos da vida humana são expressões fundamentais do Sephirot. Ela nos coloca em face da mais profunda realidade que existe, o nosso contato com Deus.
Um dos símbolos associados à Cabala são a Estrela de Davi e o Tetragamaton.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Doutrina dos Espíritos - 4
Do Livro dos Espíritos: Introdução
VI – Resumo da Doutrina dos Espíritos (parte 4).
“Distinguir os bons e os maus Espíritos é extremamente fácil. A linguagem dos Espíritos superiores é constantemente digna, nobre, cheia da mais alta moralidade, livre de qualquer paixão inferior, seus conselhos revelam a mais pura sabedoria e têm sempre por alvo o nosso progresso e o bem da Humanidade. A dos Espíritos inferiores é inconseqüente, quase sempre banal e mesmo grosseira; se dizem às vezes coisas boas e verdadeiras, dizem com mais freqüência falsidades e absurdos, por malícia ou ignorância; zombam da credulidade e divertem-se à custa dos que os interrogam, lisonjeando-lhes a vaidade e embalando-lhes os desejos com falsas esperanças. Em resumo as comunicações sérias, na perfeita acepção do termo, não se verificam senão nos centros senos, cujos membros estão unidos por uma íntima comunhão de pensamentos dirigidos para o bem.
“A moral dos espíritos superiores se resume, como a do Cristo nesta máxima evangélica: “Fazer aos outros o que desejamos que os outros nos façam , ou seja, fazer o bem e não o mal. O homem encontra nesse princípio a regra universal de conduta, mesmo para as menores ações.
“Eles nos ensinam que o egoísmo, o orgulho, a sensualidade são paixões que nos aproximam da natureza animal, prendendo-nos à matéria; que o homem que, desde este mundo, se liberta da matéria pelo desprezo das futilidades mundanas e o cultivo do amor ao próximo, se aproxima da natureza espiritual; que cada um de nós deve tornar-se útil segundo as faculdades e os meios que Deus nos colocou nas mãos para nos provar; que o Forte e o Poderoso devem apoio e proteção ao Fraco porque aquele que abusa da sua força e do seu poder para oprimir o seu semelhante viola a lei de Deus. Eles ensinam enfim que no mundo dos Espíritos nada pode estar escondido: o hipócrita será desmascarado e todas as suas torpezas reveladas; a presença inevitável e incessante daqueles que prejudicamos é um dos castigos que nos estão reservados; ao estado de inferioridade e de superioridade dos Espíritos correspondem penas e alegrias que nos são desconhecidas na Terra
“Mas eles nos ensinam também que não há faltas irremissíveis que não possam ser apagadas pela expiação. O homem encontra o meio necessário nas diferentes existências que lhe permitem avançar, na via do progresso em direção à perfeição que é o seu objetivo final.”
Este é o resumo da Doutrina Espírita, como ela aparece no ensinamento dos Espíritos superiores. Vejamos agora as objeções que lhe fazem.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
VI – Resumo da Doutrina dos Espíritos (parte 4).
“Distinguir os bons e os maus Espíritos é extremamente fácil. A linguagem dos Espíritos superiores é constantemente digna, nobre, cheia da mais alta moralidade, livre de qualquer paixão inferior, seus conselhos revelam a mais pura sabedoria e têm sempre por alvo o nosso progresso e o bem da Humanidade. A dos Espíritos inferiores é inconseqüente, quase sempre banal e mesmo grosseira; se dizem às vezes coisas boas e verdadeiras, dizem com mais freqüência falsidades e absurdos, por malícia ou ignorância; zombam da credulidade e divertem-se à custa dos que os interrogam, lisonjeando-lhes a vaidade e embalando-lhes os desejos com falsas esperanças. Em resumo as comunicações sérias, na perfeita acepção do termo, não se verificam senão nos centros senos, cujos membros estão unidos por uma íntima comunhão de pensamentos dirigidos para o bem.
“A moral dos espíritos superiores se resume, como a do Cristo nesta máxima evangélica: “Fazer aos outros o que desejamos que os outros nos façam , ou seja, fazer o bem e não o mal. O homem encontra nesse princípio a regra universal de conduta, mesmo para as menores ações.
“Eles nos ensinam que o egoísmo, o orgulho, a sensualidade são paixões que nos aproximam da natureza animal, prendendo-nos à matéria; que o homem que, desde este mundo, se liberta da matéria pelo desprezo das futilidades mundanas e o cultivo do amor ao próximo, se aproxima da natureza espiritual; que cada um de nós deve tornar-se útil segundo as faculdades e os meios que Deus nos colocou nas mãos para nos provar; que o Forte e o Poderoso devem apoio e proteção ao Fraco porque aquele que abusa da sua força e do seu poder para oprimir o seu semelhante viola a lei de Deus. Eles ensinam enfim que no mundo dos Espíritos nada pode estar escondido: o hipócrita será desmascarado e todas as suas torpezas reveladas; a presença inevitável e incessante daqueles que prejudicamos é um dos castigos que nos estão reservados; ao estado de inferioridade e de superioridade dos Espíritos correspondem penas e alegrias que nos são desconhecidas na Terra
“Mas eles nos ensinam também que não há faltas irremissíveis que não possam ser apagadas pela expiação. O homem encontra o meio necessário nas diferentes existências que lhe permitem avançar, na via do progresso em direção à perfeição que é o seu objetivo final.”
Este é o resumo da Doutrina Espírita, como ela aparece no ensinamento dos Espíritos superiores. Vejamos agora as objeções que lhe fazem.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Súplica em Doença Mortal.
1 Senhor, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor.
2 Tem compaixão de mim, Senhor, porque sou fraco; sara-me, Senhor, porque os meus ossos estão perturbados.
3 Também a minha alma está muito perturbada; mas tu, Senhor, até quando?...
4 Volta-te, Senhor, livra a minha alma; salva-me por tua misericórdia.
5 Pois na morte não há lembrança de ti; no Seol quem te louvará?
6 Estou cansado do meu gemido; toda noite faço nadar em lágrimas a minha cama, inundo com elas o meu leito.
7 Os meus olhos estão consumidos pela mágoa, e enfraquecem por causa de todos os meus inimigos.
8 Apartai-vos de mim todos os que praticais a iniquidade; porque o Senhor já ouviu a voz do meu pranto.
9 O Senhor já ouviu a minha súplica, o Senhor aceita a minha oração.
10 Serão envergonhados e grandemente perturbados todos os meus inimigos; tornarão atrás e subitamente serão envergonhados.
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
O Tijolo e o Símbolo.
É a representação de algo mas também a indicação de que algo está faltando. Isso porque o uso figurado do Símbolo teve origem no costume de quebrar um bloco de argila para sedimentar o contrato de um acordo. Cada pessoa envolvida nele ficaria com um pedaço desse bloco. Quando juntassem os pedaços, eles se encaixariam como um quebra-cabeça. Esses pedaços eram chamados de symbola.
Então, símbolo sugere que há uma parte invisível que é necessária para alcançar a totalidade ou a conclusão daquele acordo.
O símbolo carrega o sentido de unir as coisas para criar algo maior do que a soma das partes.
São nuances de significado que resultam numa ideia complexa.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Papa São Marcelo
O Papa Marcelo I foi o trigésimo Papa da Igreja Católica, exercendo sua função de Maio de 308 à 309.
Sob o Império de Magência ele foi expulso de Roma, em 309, pelo tumulto causado pela gravidade das penitências que ele tinha imposto aos cristãos que haviam negado a fé, sob a recente perseguição.
O Imperador à época, Maxentius, enviou o Papa para o exílio onde morreu martirizado no mesmo ano.
Seus restos mortais estão sob o altar de San Marcello al Corso, em Roma. Sua festa é celebrada em 16 de Janeiro.
domingo, 15 de janeiro de 2012
O Domingo e o Arcanjo Miguel.
O Domingo é um dia muito especial e iluminado. Seu astro regente é o Sol e o Arcanjo é Miguel, ou Mikhael.
O Arcanjo Miguel é um anjo guerreiro que exala coragem e determinação. Tudo ao seu redor fica iluminado com sua presença. Assim como o Sol. Este Arcanjo abre os caminhos e tem a fama de proporcionar soluções imediatas para nossos problemas.
A cor da sua vela é laranja sobre um pires branco. E o salmo indicado é o de número 118.
sábado, 14 de janeiro de 2012
Doutrina dos Espíritos - 3
Do Livro dos Espíritos: Introdução
VI – Resumo da Doutrina dos Espíritos (parte 3).
“A alma tinha a sua individualidade antes da encarnação e a conserva após a separação do corpo.
“No seu regresso ao mundo dos Espíritos, a alma reencontra todos os que conheceu na Terra e todas as suas existências anteriores se delineiam na sua memória, com a recordação de todo o bem e todo o mal que tenha feito.
“O Espírito encarnado está sob influência da matéria. O homem que supera essa influência, pela elevação e purificação de sua alma, aproxima-se dos bons espíritos com os quais estará um dia. Aquele que se deixa dominar pelas más paixões e põe todas as suas alegrias na satisfação dos apetites grosseiros aproxima-se dos Espíritos impuros, dando preferência à natureza animal. Os Espíritos encarnados habitam os diferentes globos do Universo.
“Os Espíritos não-encarnados ou errantes não ocupam nenhuma região determinada ou circunscrita; estão por toda parte, no espaço e ao nosso lado, vendo-nos e acotovelando-nos sem cessar. É toda uma população invisível que se agita em nosso redor.
“Os Espíritos exercem sobre o mundo moral e mesmo sobre o mundo físico uma ação incessante. Agem sobre a matéria e sobre o pensamento e constituem uma das forças da Natureza, causa eficiente de uma multidão de fenômenos até agora inexplicados ou mal explicados, que não encontram solução racional.
“As relações dos Espíritos com os homens são constantes. Os bons Espíritos nos convidam ao bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação; os maus nos convidam ao mal: é para eles um prazer ver-nos sucumbir e cair no seu estado.
“As comunicações ocultas verificam-se pela influência boa ou má que eles exercem sobre nós sem o sabermos, cabendo ao nosso julgamento discernir as más e boas inspirações. As comunicações ostensivas realizam-se por meio da escrita, da palavra ou de outras manifestações materiais, na maioria das vezes através dos médiuns que lhes servem de instrumentos.
“Os Espíritos se manifestam espontaneamente ou pela evocação. Podemos evocar todos os Espíritos: os que animaram homens obscuros e os dos personagens mais ilustres, qualquer que seja a época em que tenham vivido; os de nossos parentes, de nossos amigos ou inimigos, e deles obter, por comunicações escritas ou verbais, conselhos, informações sobre a situação em que se acham no espaço, seus pensamentos a nosso respeito, assim como as revelações que tenham a permissão de fazer-nos.
“Os Espíritos são atraídos na razão de sua simpatia pela natureza moral do meio que os evoca. Os Espíritos superiores gostam das reuniões sérias em que predominam o amor do bem e o desejo sincero de instrução e de melhoria. Sua presença afasta os Espíritos inferiores, que encontram, ao contrário, livre acesso e podem agir com inteira liberdade entre as pessoas frívolas ou guiadas apenas pela curiosidade, e por toda parte onde encontrem maus instintos. Longe de obtermos bons conselhos e informações úteis desses Espíritos, nada mais devemos esperar do que futilidades, mentiras, brincadeiras de mau gosto ou mistificações, pois freqüentemente se servem de nomes veneráveis para melhor nos induzirem ao erro.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Frases de incentivo - 1
"As palavras têm força. Nitiren disse num dos seus Goshos que " A voz faz o trabalho do Buda".
Ghandi dizia "Tenha sempre boas palavras porque as suas palavras se transformam em suas ações".
É de Daisaku Ikeda a frase: "As palavras podem criar tanto felicidade como sofrimento. Procure sempre falar palavras que inspirem autoconfiança, alegria e esperança."
Muitos de nós sabemos que uma palavra correta na hora certa faz a diferença. E lembrem-se: pensamento, palavra e ação formam o que é a nossa vida nesse momento."
Veja algumas frases do site Buda na Web:
"O que somos hoje e o que seremos amanhã depende de nossos pensamentos. Se procedo mal, sofro as conseqüências se procedo bem, eu mesmo me purifico." (Sakyamuni)
“Se deseja compreender as causas que existiram no passado, observe os resultados que elas manifestam no presente. E se quiser saber que resultados serão manifestados no futuro, observe as causas presentes.”
(Sakyamuni)
"Numa viagem, um homem deve andar com um companheiro que tenha a mente igual ou superior a sua; é melhor viajar sozinho do que em companhia de um tolo." (Sakyamuni)
"Um homem será tolo se alimentar desejos pelos privilégios, promoção, lucros ou pela honra, pois tais desejos nunca trazem felicidade, pelo contrário, apenas trazem sofrimentos." (Sakyamuni)
"A sabedoria é o melhor guia e a fé, a melhor companheira. Deve-se pois, fugir das trevas da ignorância e do sofrimento, deve-se procurar a luz da Iluminação." (Sakyamuni)
Ghandi dizia "Tenha sempre boas palavras porque as suas palavras se transformam em suas ações".
É de Daisaku Ikeda a frase: "As palavras podem criar tanto felicidade como sofrimento. Procure sempre falar palavras que inspirem autoconfiança, alegria e esperança."
Muitos de nós sabemos que uma palavra correta na hora certa faz a diferença. E lembrem-se: pensamento, palavra e ação formam o que é a nossa vida nesse momento."
Veja algumas frases do site Buda na Web:
"O que somos hoje e o que seremos amanhã depende de nossos pensamentos. Se procedo mal, sofro as conseqüências se procedo bem, eu mesmo me purifico." (Sakyamuni)
“Se deseja compreender as causas que existiram no passado, observe os resultados que elas manifestam no presente. E se quiser saber que resultados serão manifestados no futuro, observe as causas presentes.”
(Sakyamuni)
"Numa viagem, um homem deve andar com um companheiro que tenha a mente igual ou superior a sua; é melhor viajar sozinho do que em companhia de um tolo." (Sakyamuni)
"Um homem será tolo se alimentar desejos pelos privilégios, promoção, lucros ou pela honra, pois tais desejos nunca trazem felicidade, pelo contrário, apenas trazem sofrimentos." (Sakyamuni)
"A sabedoria é o melhor guia e a fé, a melhor companheira. Deve-se pois, fugir das trevas da ignorância e do sofrimento, deve-se procurar a luz da Iluminação." (Sakyamuni)
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Oração Contra o Ímpio.
1. Ao mestre de canto. Com flautas. Salmo de Davi.
2. Senhor, ouvi minhas palavras, escutai meus gemidos.
3. Atendei à voz de minha prece, ó meu rei, ó meu Deus.
4. É a vós que eu invoco, Senhor, desde a manhã; escutai a minha voz, porque, desde o raiar do dia, vos apresento minha súplica e espero.
5. Pois vós não sois um Deus a quem agrade o mal, o mau não poderia morar junto de vós;
6. os ímpios não podem resistir ao vosso olhar. Detestais a todos os que praticam o mal,
7. fazeis perecer aqueles que mentem, o homem cruel e doloso vos é abominável, ó Senhor.
8. Mas eu, graças à vossa grande bondade, entrarei em vossa casa. Prostrar-me-ei em vosso santuário, com o respeito que vos é devido, Senhor.
9. Conduzi-me pelas sendas da justiça, por causa de meus inimigos; aplainai, para mim, vosso caminho.
10. Porque em seus lábios não há sinceridade, seus corações só urdem projetos ardilosos. A garganta deles é como um sepulcro escancarado, com a língua distribuem lisonjas.
11. Deixai-os, Senhor, prender-se nos seus erros, que suas maquinações malogrem! Por causa do número de seus crimes, rejeitai-os, pois é contra vós que se revoltaram.
12. Regozijam-se, pelo contrário, os que em vós confiam, permanecem para sempre na alegria. Protegei-os e triunfarão em vós os que amam vosso nome.
13. Pois, vós, Senhor, abençoais o justo; vossa benevolência, como um escudo, o cobrirá.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Doutrina dos Espíritos - 2
Do Livro dos Espíritos: Introdução
VI – Resumo da Doutrina dos Espíritos (parte 2).
“O liame ou perispirito que une corpo e Espírito é uma espécie de invólucro semimaterial. A morte é a destruição do invólucro mais grosseiro. O Espírito conserva o segundo, que constitui para ele um corpo etéreo, invisível para nós no seu estado normal, mas que ele pode tornar acidentalmente visível e mesmo tangível, como se verifica nos fenômenos de aparição.
“O Espírito não é, portanto, um ser abstraio, indefinido, que só o pensamento pode conceber. É um ser real, definido, que em certos casos pode ser apreciado pelos nossos sentidos da vista, da audição e do tato.
“Os Espíritos pertencem a diferentes classes, não sendo iguais em poder nem inteligência, saber ou moralidade. Os da primeira ordem são os Espíritos Superiores que se distinguem pela perfeição, pêlos conhecimentos e pela proximidade de Deus, a pureza dos sentimentos e o amor do bem: são os anjos ou Espíritos puros. As demais classes se distanciam mais e mais dessa perfeição. Os das classes inferiores são inclinados às nossas paixões: o ódio, a inveja, o ciúme o orgulho etc., e se comprazem no mal. Nesse número há os que não são nem muito bons, nem muito maus; antes perturbadores e intrigantes do que maus; a malícia e a inconseqüência parecem ser as suas características: são os Espíritos estouvados ou levianos.
“Os Espíritos não pertencem eternamente à mesma ordem. Todos melhoram, passando pelos diferentes graus da hierarquia espírita. Esse melhoramento se verifica pela encarnação, que a uns é imposta como uma expiação e a outros como missão. A vida material é uma prova a que devem submeter-se repetidas vezes até atingirem a perfeição absoluta; é uma espécie de peneira ou depurador de que eles saem mais ou menos purificados.
“Deixando o corpo, a alma volta ao mundo dos Espíritos, de que havia saído para reiniciar uma nova experiência material após um lapso de tempo mais ou menos longo durante o qual permanecerá no estado de Espírito errante(1).
“Devendo o Espírito passar por muitas encarnações, conclui-se que todos nós tivemos muitas existências e que teremos ainda outras mais ou menos aperfeiçoadas, seja na Terra ou em outros mundos.
“A encarnação dos Espíritos ocorre sempre na espécie humana. Seria um erro acreditar que a alma ou espírito pudesse encarnar num corpo de animal.
“As diferentes existências corporais do espírito são sempre progressivas e jamais retrógradas, mas a rapidez do progresso depende dos esforços que fazemos para chegar a perfeição.
“As qualidades da alma são as do Espírito encarnado. Assim, o homem de bem é a encarnação de um bom Espírito e o homem perverso, a de um Espírito impuro.
(1) Entre essa doutrina da reencarnação e da metempsicose, tal como a admitem algumas seitas, há uma diferença característica que será explicada no curso desta obra.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
VI – Resumo da Doutrina dos Espíritos (parte 2).
“O liame ou perispirito que une corpo e Espírito é uma espécie de invólucro semimaterial. A morte é a destruição do invólucro mais grosseiro. O Espírito conserva o segundo, que constitui para ele um corpo etéreo, invisível para nós no seu estado normal, mas que ele pode tornar acidentalmente visível e mesmo tangível, como se verifica nos fenômenos de aparição.
“O Espírito não é, portanto, um ser abstraio, indefinido, que só o pensamento pode conceber. É um ser real, definido, que em certos casos pode ser apreciado pelos nossos sentidos da vista, da audição e do tato.
“Os Espíritos pertencem a diferentes classes, não sendo iguais em poder nem inteligência, saber ou moralidade. Os da primeira ordem são os Espíritos Superiores que se distinguem pela perfeição, pêlos conhecimentos e pela proximidade de Deus, a pureza dos sentimentos e o amor do bem: são os anjos ou Espíritos puros. As demais classes se distanciam mais e mais dessa perfeição. Os das classes inferiores são inclinados às nossas paixões: o ódio, a inveja, o ciúme o orgulho etc., e se comprazem no mal. Nesse número há os que não são nem muito bons, nem muito maus; antes perturbadores e intrigantes do que maus; a malícia e a inconseqüência parecem ser as suas características: são os Espíritos estouvados ou levianos.
“Os Espíritos não pertencem eternamente à mesma ordem. Todos melhoram, passando pelos diferentes graus da hierarquia espírita. Esse melhoramento se verifica pela encarnação, que a uns é imposta como uma expiação e a outros como missão. A vida material é uma prova a que devem submeter-se repetidas vezes até atingirem a perfeição absoluta; é uma espécie de peneira ou depurador de que eles saem mais ou menos purificados.
“Deixando o corpo, a alma volta ao mundo dos Espíritos, de que havia saído para reiniciar uma nova experiência material após um lapso de tempo mais ou menos longo durante o qual permanecerá no estado de Espírito errante(1).
“Devendo o Espírito passar por muitas encarnações, conclui-se que todos nós tivemos muitas existências e que teremos ainda outras mais ou menos aperfeiçoadas, seja na Terra ou em outros mundos.
“A encarnação dos Espíritos ocorre sempre na espécie humana. Seria um erro acreditar que a alma ou espírito pudesse encarnar num corpo de animal.
“As diferentes existências corporais do espírito são sempre progressivas e jamais retrógradas, mas a rapidez do progresso depende dos esforços que fazemos para chegar a perfeição.
“As qualidades da alma são as do Espírito encarnado. Assim, o homem de bem é a encarnação de um bom Espírito e o homem perverso, a de um Espírito impuro.
(1) Entre essa doutrina da reencarnação e da metempsicose, tal como a admitem algumas seitas, há uma diferença característica que será explicada no curso desta obra.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Festival da Carmentália.
Hoje na Roma Antiga tinha início um festival chamado Carmentália, que só terminava só no dia 15 de janeiro. Esse festival celebrava a deusa Carmenta, padroeira dos partos e dos recém-nascidos.
Carmenta era uma divindade romana, filha do rio Lado e ninfa da Arcádia. De sua união com Hermes teve Evandro. Antes que Tróia viesse a desmoronar, Carmenta foi com o filho para a colina do Capitólio, onde se tornou famosa pelo dom da profecia.
De acordo com o mito, Carmenta viveu 110 anos.
Estamos na fase da Lua Cheia e o incenso indicado para o dia de hoje tem o aroma de arruda.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Feitiços para o Bem Viver.
Deixo abaixo encantamentos rápidos que podem ser feitos a qualquer hora do dia e em qualquer lugar. Repita em voz baixa as “palavras mágicas”:
Para atrair alma gêmea:
Concentre a atenção na Lua ou numa Estrela que chame a sua atenção e cultive pensamentos amorosos:
“Com estas palavras mágicas eu inicio o meu feitiço: Ouça-me estrela mística, e aja em meu benefício. Deixe que sua luz amiga traga o amor da minha vida!”
Para aumentar a auto-estima:
“Sigo o coração e confio em sua mágica. Deixo de lado meus medos, mereço amar e ser amada!”“Estrela que brilha, longe no céu, lança a tua mágica e faz teu papel: ajuda-me a sentir a minha luz interior. Ilumina a minha vida e afasta esta dor”.
“Amor que me guia, amor que me acompanha, amor que me segue sem maldade. Traga-me paz, harmonia e verdade.”
domingo, 8 de janeiro de 2012
Oração à São Severino.
Ó Deus, nosso Pai, nós Te pedimos que, mediante teu Espírito Santo, nos concedais o dom do discernimento, para percebermos os sinais de teu amor e de tua ação na história humana. E que, a exemplo de São Severino, sejamos capazes de exercer a solidariedade para com todos os homens, sem levar em consideração raça, cultura e religião.
Amém.
São Severino, rogai por nós.
sábado, 7 de janeiro de 2012
Doutrina dos Espíritos - 1
Do Livro dos Espíritos: Introdução
VI – Resumo da Doutrina dos Espíritos (parte 1).
Os seres que se manifestam designam-se a si mesmos, como dissemos pelo nome de Espíritos ou Gênios, e dizem, alguns pelo menos, que viveram como homens na Terra. Constituem o mundo espiritual, como nós constituímos durante a nossa vida, o mundo corporal. Resumimos em poucas palavras os pontos principais da doutrina que nos transmitiram, a fim de mais facilmente responder a certas objeções:
“Deus é eterno, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom.
“Criou o Universo, que compreende todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais.
“Os seres materiais constituem o mundo visível ou corporal e os seres imateriais o mundo invisível ou espírita, ou seja, dos Espíritos.
“O mundo espírita é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo.
“O mundo corporal é secundário; pode deixar de existir ou nunca ter existido, sem alterar a essência do mundo espírita.
“Os Espíritos revestem temporariamente um invólucro material perecível e sua destruição pela morte os devolve à liberdade.
“Entre as diferentes espécies de seres corporais, Deus escolheu a espécie humana para a encarnação dos Espíritos que chegaram a um certo grau de desenvolvimento, o que lhes dá superioridade moral e intelectual perante as demais.
“A alma é um Espírito encarnado e o corpo é apenas o seu invólucro.
“Há no homem três coisas: l.”) O corpo ou ser material, semelhante ao dos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2.-) A alma ou ser imaterial, espírito encarnado no corpo; 3.») o liame que une a alma ao corpo, principio intermediário entre a matéria e o Espírito.
“O homem tem, assim, duas naturezas: pelo corpo participa da natureza dos animais, dos quais possui os instintos; pela alma participa da natureza dos Espíritos.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
VI – Resumo da Doutrina dos Espíritos (parte 1).
Os seres que se manifestam designam-se a si mesmos, como dissemos pelo nome de Espíritos ou Gênios, e dizem, alguns pelo menos, que viveram como homens na Terra. Constituem o mundo espiritual, como nós constituímos durante a nossa vida, o mundo corporal. Resumimos em poucas palavras os pontos principais da doutrina que nos transmitiram, a fim de mais facilmente responder a certas objeções:
“Deus é eterno, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom.
“Criou o Universo, que compreende todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais.
“Os seres materiais constituem o mundo visível ou corporal e os seres imateriais o mundo invisível ou espírita, ou seja, dos Espíritos.
“O mundo espírita é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo.
“O mundo corporal é secundário; pode deixar de existir ou nunca ter existido, sem alterar a essência do mundo espírita.
“Os Espíritos revestem temporariamente um invólucro material perecível e sua destruição pela morte os devolve à liberdade.
“Entre as diferentes espécies de seres corporais, Deus escolheu a espécie humana para a encarnação dos Espíritos que chegaram a um certo grau de desenvolvimento, o que lhes dá superioridade moral e intelectual perante as demais.
“A alma é um Espírito encarnado e o corpo é apenas o seu invólucro.
“Há no homem três coisas: l.”) O corpo ou ser material, semelhante ao dos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2.-) A alma ou ser imaterial, espírito encarnado no corpo; 3.») o liame que une a alma ao corpo, principio intermediário entre a matéria e o Espírito.
“O homem tem, assim, duas naturezas: pelo corpo participa da natureza dos animais, dos quais possui os instintos; pela alma participa da natureza dos Espíritos.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
O Pequeno Príncipe e o Mundo.
No clássico "O Pequeno Príncipe", de Antoine de Saint-Exupéry, um aviador francês cai no deserto do Saara e se vê perdido no meio do nada. De repente surge um menino vestido de príncipe para lhe fazer companhia. O menino pede que lhe desenhe um carneiro. O convívio dos dois acaba sendo um refúgio para o aviador pois o menino revela vir de outro planeta a procura dos homens e também de novos amigos.
Veja algumas frases do livro:
“O verdadeiro homem mede a sua força, quando se defronta com o obstáculo.”
“É o espírito que conduz o mundo e não a inteligência.”
“E gosto, a noite, de escutar as estrelas.”
“Num mundo que se faz deserto, temos sede de encontrar um amigo”
“Amem quem vos comanda. Mas sem lhes dizer.”
“O que nos salva é dar um passo e outro ainda.”
Veja algumas frases do livro:
“O verdadeiro homem mede a sua força, quando se defronta com o obstáculo.”
“É o espírito que conduz o mundo e não a inteligência.”
“E gosto, a noite, de escutar as estrelas.”
“Num mundo que se faz deserto, temos sede de encontrar um amigo”
“Amem quem vos comanda. Mas sem lhes dizer.”
“O que nos salva é dar um passo e outro ainda.”
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
A Gênesis Bíblica.
1. No princípio, Deus criou os céus e a terra.
2. A terra estava informe e vazia; as trevas cobriam o abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas.
3. Deus disse: "Faça-se a luz!" E a luz foi feita.
4. Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas.
5. Deus chamou à luz DIA, e às trevas NOITE. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o primeiro dia.
6. Deus disse: "Faça-se um firmamento entre as águas, e separe ele umas das outras".
7. Deus fez o firmamento e separou as águas que estavam debaixo do firmamento daquelas que estavam por cima.
8. E assim se fez. Deus chamou ao firmamento CÉUS. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o segundo dia.
9. Deus disse: "Que as águas que estão debaixo dos céus se ajuntem num mesmo lugar, e apareça o elemento árido." E assim se fez.
10. Deus chamou ao elemento árido TERRA, e ao ajuntamento das águas MAR. E Deus viu que isso era bom.
11. Deus disse: "Produza a terra plantas, ervas que contenham semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie e o fruto contenha a sua semente." E assim foi feito.
12. A terra produziu plantas, ervas que contêm semente segundo a sua espécie, e árvores que produzem fruto segundo a sua espécie, contendo o fruto a sua semente. E Deus viu que isso era bom.
13. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o terceiro dia.
14. Deus disse: "Façam-se luzeiros no firmamento dos céus para separar o dia da noite; sirvam eles de sinais e marquem o tempo, os dias e os anos,
15. e resplandeçam no firmamento dos céus para iluminar a terra". E assim se fez.
16. Deus fez os dois grandes luzeiros: o maior para presidir ao dia, e o menor para presidir à noite; e fez também as estrelas.
17. Deus colocou-os no firmamento dos céus para que iluminassem a terra,
18. presidissem ao dia e à noite, e separassem a luz das trevas. E Deus viu que isso era bom.
19. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o quarto dia.
20. Deus disse: "Pululem as águas de uma multidão de seres vivos, e voem aves sobre a terra, debaixo do firmamento dos céus."
21. Deus criou os monstros marinhos e toda a multidão de seres vivos que enchem as águas, segundo a sua espécie, e todas as aves segundo a sua espécie. E Deus viu que isso era bom.
22. E Deus os abençoou: "Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, e enchei as águas do mar, e que as aves se multipliquem sobre a terra."
23. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o quinto dia.
24. Deus disse: "Produza a terra seres vivos segundo a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selvagens, segundo a sua espécie." E assim se fez.
25. Deus fez os animais selvagens segundo a sua espécie, os animais domésticos igualmente, e da mesma forma todos os animais, que se arrastam sobre a terra. E Deus viu que isso era bom.
26. Então Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra."
27. Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher.
28. Deus os abençoou: "Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra."
30. E a todos os animais da terra, a todas as aves dos céus, a tudo o que se arrasta sobre a terra, e em que haja sopro de vida, eu dou toda erva verde por alimento." E assim se fez.
31. Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o sexto dia.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Oxalá e Oxum em 2012.
A maioria das previsões para 2012, apontam os orixás Oxalá e Oxum como regentes. Em algumas, acrescenta-se a estes dois, o orixá Xangô ou Iemanjá.
Oxum favorece as mulheres e Oxalá promete paz e novos tempos.
A Numerologia define 2012 com o número 5. Seria o ano do Papa, carta número 5 no Tarot.
Para quem espera que o mundo vá acabar em 2012, pode esquecer. A finitude é de um ciclo e não de vidas ou de planeta. Novos horizontes, caminhos, mentalidades, posturas, espiritualidade estão chegando.
Indicam-se as cores branca e azul.
O Arcanjo Miguel é o protetor do ano 2012. Portanto, peça a proteção dele através de orações.
É sem dúvida, um ano de esperanças. É um ano em que devemos tomar consciência das nossas ações, pensar no futuro da humanidade e fazermos valer nossa vida nesse mundo. É a magia da vida, vivê-la. Acredite que você pode, que você conseguirá.
Um 2012 mágico para todos!!!
A imagem veio daqui.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Desenvolvimento da Psicografia.
V – Desenvolvimento da Psicografia.
Mais tarde reconheceu-se que a cesta e a prancheta nada mais eram do que apêndices da mão, e o médium, tomando diretamente o lápis, pôs-se a escrever por um impulso involuntário e quase febril. Por esse meio as comunicações se tornaram mais rápidas, mais fáceis c mais completas: é esse hoje, o meio mais comum, tanto que o número de pessoas dotadas dessa aptidão é bastante considerável e se multiplica dia-a-dia. A experiência, por fim, tornou conhecidas muitas outras variedades da faculdade mediúnica, descobrindo-se que as comunicações podiam igualmente verificar-se através da escrita direta dos Espíritos, ou seja, sem o concurso da mão do médium nem do lápis.
Verificado o fato, um ponto essencial restava a considerar: o papel do médium nas respostas e a parte que nelas tomava, mecânica e espiritualmente. Duas circunstâncias capitais, que não escapariam a um observador atento, podem resolver a questão. A primeira é a maneira pela qual a cesta se move sob a sua influência, pela simples imposição dos dedos na borda; o exame demonstra a impossibilidade de um médium imprimir uma direção à cesta. Essa impossibilidade se torna sobretudo evidente quando duas ou três pessoas tocam ao mesmo tempo na mesma cesta; seria necessário entre elas uma concordância de movimentos realmente fenomenal; seria ainda necessária a concordância de pensamentos para que pudessem entender-se sobre a resposta a dar. Outro fato, não menos original, vem ainda aumentar a dificuldade. É a mudança radical da letra, segundo o Espírito que se manifesta e a cada vez que o mesmo Espírito volta, repetindo-a. Seria, pois, necessário que o médium se tivesse exercitado em modificar a própria letra de vinte maneiras diferentes, e sobretudo que ele pudesse lembrar-se da caligrafia deste ou daquele Espírito.
A segunda circunstância resulta da própria natureza das respostas, que são, na maioria dos casos, sobretudo quando se trata de questões abstraias ou científicas, notoriamente fora dos conhecimentos e às vezes do alcance intelectual do médium. Este, de resto, geralmente, não tem consciência do que escreve e por outro lado nem mesmo entende a questão proposta, que pode ser feita numa língua estranha ou mentalmente, sendo a resposta dada nessa língua. Acontece, por fim, que a cesta escreve de maneira espontânea, sem nenhuma questão proposta, sobre um assunto absolutamente inesperado.
As respostas, em certos casos, revelam um teor de sabedoria, de profundeza e de oportunidade, pensamentos tão elevados e tão sublimes, que não podem vir senão de uma inteligência superior, impregnada da mais pura moralidade. De outras vezes, são tão levianas, tão frívolas e mesmo tão banais que a razão se recusa a admitir que possam vir da mesma fonte. Essa diversidade de linguagem não se pode explicar senão pela diversidade de inteligências que se manifestam. Essas inteligências são humanas ou não? Esse é o ponto a esclarecer e sobre o qual se encontrará nesta obra a explicação completa, tal como foi dada pêlos próprios Espíritos.
Eis, portanto, os efeitos evidentes que se produzem fora do círculo habitual de nossas observações; que não se passam de maneira misteriosa mas à luz do dia; que todos podem ver e constatar; que não são privilégio de nenhum indivíduo e que milhares de pessoas repetem à vontade todos os dias. Esses efeitos têm necessariamente uma causa e, desde que revelam a ação de uma inteligência e de uma vontade, saem fora do domínio puramente físico.
Muitas teorias foram formuladas a respeito. Passaremos a examiná-las dentro em pouco e veremos se podem tornar compreensíveis todos os fatos produzidos. Admitamos, por enquanto, a existência de seres distintos da Humanidade, pois é essa a explicação dada pelas inteligências, e vejamos o que eles nos dizem.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Janeiro Wicca.
Janeiro é uma época cheia de possibilidades, mas ainda contém as restrições, lições e resquícios do ano anterior.
Por isso é um período adequado para nos livrarmos do velho e ultrapassado, preparando planos e projetos para novas conquistas, mudanças e realizações.
Cada mês tem uma pedra de nascimento, cujas finalidades e poderes são especialmente relevantes para as pessoas nascidas durantes esse mês. A pedra de janeiro é a granada.”
domingo, 1 de janeiro de 2012
Dia Mundial da Paz.
Todo ano o Papa escolhe um tema que vai permear as ações dos católicos em prol da Paz durante aquele ano.
Este ano, 2012, o tema que o Papa Bento XVI escolheu foi “Educar os Jovens para a Justiça e para a Paz".
Confira os temas de anos anteriores escolhidos pelo Papa Bento XVI:
2006 - Na verdade, a Paz
2007 - A Pessoa Humana, coração da Paz
2008 - Família Humana: Comunidade de Paz
2010 - Se quiser cultivar a Paz, preserve a criação
2011 - Liberdade Religiosa, caminho para a Paz
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