A Quarta-feira é regida pelo planeta Mercúrio e tem a proteção do Arcanjo Rafael, especialista em doenças tanto para as doenças do corpo quanto para as doenças da alma.
Esse Arcanjo protege aqueles que ensinam e estudam. Também inspiram os médicos.
O salmo indicado para às quartas-feira é o de número 39.
Para entrar em sintonia com este Arcanjo, acenda uma vela verde sobre um pires branco e tenha sempre perto de você um quartzo verde.
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Apelo a Deus.
Salmo 13
1 Até quando te esquecerás de mim, Senhor? Para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto
2 Até quando consultarei com a minha alma, tendo tristeza no meu coração cada dia? Até quando se exaltará sobre mim o meu inimigo?
3 Atende-me, ouve-me, ó Senhor meu Deus; ilumina os meus olhos para que eu não adormeça na morte;
4 Para que o meu inimigo não diga: Prevaleci contra ele; e os meus adversários não se alegrem, vindo eu a vacilar.
5 Mas eu confio na tua benignidade; na tua salvação se alegrará o meu coração.
6 Cantarei ao Senhor, porquanto me tem feito muito bem.
1 Até quando te esquecerás de mim, Senhor? Para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto
2 Até quando consultarei com a minha alma, tendo tristeza no meu coração cada dia? Até quando se exaltará sobre mim o meu inimigo?
3 Atende-me, ouve-me, ó Senhor meu Deus; ilumina os meus olhos para que eu não adormeça na morte;
4 Para que o meu inimigo não diga: Prevaleci contra ele; e os meus adversários não se alegrem, vindo eu a vacilar.
5 Mas eu confio na tua benignidade; na tua salvação se alegrará o meu coração.
6 Cantarei ao Senhor, porquanto me tem feito muito bem.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
A Teoria Magnética e do Meio Ambiente.
XVI – A Teoria Magnética e do Meio Ambiente.
Resta-nos examinar duas objeções: as únicas que realmente merecem esse nome porque se apóiam em teorias racionais. Uma e outra admitem a realidade de todos os fenômenos materiais e morais, mas excluem a intervenção dos Espíritos.
Para a primeira dessas teorias, todas as manifestações atribuídas aos Espíritos seriam apenas efeitos magnéticos. Os médiuns ficariam num estado que se poderia chamar de sonambulismo acordado, fenômeno conhecido de todos os que estudaram o magnetismo. Nesse estado, as faculdades intelectuais adquirem um desenvolvimento anormal, os círculos da percepção intuitiva se ampliam além dos limites de nossa percepção ordinária. Dessa maneira o médium tiraria de si mesmo e por efeito de sua lucidez tudo quanto diz e todas as noções que transmite, mesmo sobre as coisas que lhe sejam mais estranhas no estado normal.
Não seremos nós quem contestará o poder do sonambulismo, cujos prodígios presenciamos, estudando-lhe todas as facetas durante mais de trinta e cinco anos. Concordamos que, de fato, muitas manifestações espíritas podem ser explicadas por esse meio. Mas uma observação prolongada e atenta mostra uma multidão de fatos em que a participação do médium, a não ser como um instrumento passivo, é materialmente impossível. Aos que participam desta opinião, diremos como já dissemos aos outros: “Vede e observai, porque seguramente ainda não vistes tudo”.
E a seguir lhes apresentaremos duas considerações tiradas de sua própria doutrina. De onde veio a teoria espírita? É um sistema imaginado por alguns homens para explicar os fatos? De maneira alguma. Mas, então, quem a revelou? Precisamente esses médiuns de que exaltais a lucidez. Se, portanto, essa lucidez é tal como a supondes, por que teriam eles atribuído aos Espíritos aquilo que teriam tirado de si mesmos? Como teriam dado esses ensinamentos tão precisos, tão lógicos, tão sublimes sobre a natureza das inteligências extra-humanas? De duas, uma: ou eles são lúcidos ou não são. Se o são e se podemos confiar na sua veracidade, não se poderia admitir sem contradição que não estejam com verdade. Em segundo lugar, se todos os fenômenos provêm do médium, deviam ser idênticos para um mesmo indivíduo e não se veria a mesma pessoa falar linguagens diferentes, nem exprimir alternadamente as coisas mais contraditórias. Essa falta de unidade nas manifestações de um mesmo médium prova a diversidade das fontes. Se, pois, não podemos encontrá-las todas no médium, é necessário procurá-las fora dele.
Segundo a outra teoria, o médium é ainda a fonte das manifestações, mas, em vez de tirá-las de si mesmo, tira-as do meio ambiente. O médium seria uma espécie de espelho refletindo todas as idéias, todos os pensamentos e todos os conhecimentos das pessoas que o cercam; nada diria que não fosse conhecido pelo menos de algumas delas. Não se poderia negar, e vai mesmo nisto um princípio da doutrina, a influência exercida pêlos assistentes sobre a natureza das manifestações. Mas essa influência é bem diversa do que se pretende e, entre ela e a que faria do médium um eco dos pensamentos alheios, há grande distância, pois milhares de fatos demonstram peremptoriamente o contrário. Há, portanto, um erro grave nessa teoria, que mais uma vez prova o perigo das conclusões prematuras. Essas pessoas, incapazes de negar a existência de um fenômeno que a ciência comum não consegue explicar, e não querendo admitir a intervenção dos Espíritos, explicam-no a seu modo. A teoria que sustentam seria sedutora, se pudesse abarcar todos os fatos, mas assim não acontece. E quando se demonstra, até à evidência, que algumas comunicações do médium são completamente estranhas aos pensamentos, aos conhecimentos, às próprias opiniões de todos os presentes, e que essas comunicações são muitas vezes espontâneas e contradizem as idéias preconcebidas, elas não se entregam por tão pouco. A irradiação, respondem, amplia-se muito além do círculo imediato que nos cerca; o médium é o reflexo de toda a Humanidade e dessa maneira, se não encontra as inspirações ao seu redor, vai procurá-las fora, na cidade, no país, no mundo inteiro e até mesmo em outras esferas.
Não creio que esta teoria encerre uma explicação mais simples e mais provável que a do Espiritismo, pois supõe uma causa bem mais maravilhosa. A idéia de que seres do espaço, em contacto permanente conosco, nos comuniquem os seus pensamentos, nada tem que choque mais a razão do que a suposição dessas irradiações universais, vindas de todos os pontos do Universo para se concentrarem no cérebro de um indivíduo.
Diremos ainda uma vez — e este é o ponto capital, sobre o qual nunca será demais insistir, — que a teoria sonambúlica e a que se poderia chamar reflectiva foram imaginadas por alguns homens; são opiniões individuais, formuladas para explicar um fato, enquanto a doutrina dos Espíritos não é uma concepção humana; foi ditada pelas próprias inteligências que se manifestam, quando ninguém a imaginava e a opinião geral até mesmo a repelia. Ora, perguntamos, onde os médiuns foram buscar uma doutrina que não existia no pensamento de ninguém sobre a Terra? Perguntamos ainda por que estranha coincidência milhares de médiuns, espalhados por todas as partes do globo, sem nunca se terem visto, concordaram em dizer a mesma coisa? Se o primeiro médium que apareceu na França sofreu a influência de opiniões já aceitas na América, por que estranha razão foi ele buscar as suas idéias a duas mil léguas além-mar, no seio de um povo estranho por seus costumes e sua língua, em vez de tomar o que estava ao seu redor?
Mas há ainda uma circunstância em que não se pensou bastante. As primeiras manifestações, em França como na América, não se verificaram nem pela escrita, nem pela palavra, mas através de pancadas correspondentes às letras do alfabeto, formando palavras e frases. Foi por esse meio que as inteligências manifestantes declararam ser Espíritos. Se, portanto, pudéssemos suporá intervenção do pensamento do médium nas comunicações verbais ou escritas, o mesmo não se poderia fazer com relação às pancadas, cuja significação não poderia ser conhecida previamente.
Poderíamos citar numerosos fatos que demonstram na inteligência manifestante uma individualidade evidente e uma absoluta independência de vontade. Enviaremos, portanto, os nossos contraditores a uma observação mais atenta, e se eles quiserem estudar bem, sem prevenções, nada concluindo antes de terem visto o necessário, reconhecerão a importância de suas teorias para explicar todos os fatos. Limitar-nos-emos a propor as seguintes questões: Por que a inteligência que se manifesta, qualquer que seja, recusa-se a responder a algumas perguntas sobre assuntos perfeitamente conhecidos, como, por exemplo, o nome e a idade do interrogante, o que ele traz na mão, o que fez na véspera, o que pretende fazer amanhã e assim por diante? Se o médium é o espelho dos pensamentos dos presentes, nada lhe seria mais fácil de responder.
Os adversários respondem a esse argumento perguntando, por sua vez, por que os Espíritos, que tudo devem saber, não podem dizer coisas tão simples, segundo o axioma: “Quem pode o mais, pode o menos”. E disso concluem que não se trata de Espíritos. Se um ignorante ou um brincalhão, apresentando-se perante uma douta assembléia, perguntasse, por exemplo, por que se faz dia pleno ao meio-dia, seria crível que ela se desse ao trabalho de responder seriamente e seria lógico concluir, do seu silêncio ou das zombarias que dirigisse ao interpelante, que seus membros eram tolos? Ora, é precisamente por serem superiores que os Espíritos não respondem a perguntas ociosas ou ridículas, não querem entrar na berlinda; é por isso que eles se calam ou dizem que só se ocupam de coisas mais sérias.
Perguntaremos, afinal, por que os Espíritos vêm e vão, muitas vezes, num dado momento, e por que, passando esse momento, não há nem preces nem súplicas que os façam voltar? Se o médium não agisse senão pela impulsão mental dos assistentes, é claro que, nessa circunstância, o concurso de todas as vontades reunidas deveria estimular a sua clarividência. Se, entretanto, ele não cede aos desejos da assembléia, apoiado pela sua própria vontade, é porque obedece a uma influência estranha, tanto a ele quanto aos demais, e essa influência demonstra com isso a sua independência e a sua individualidade.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
domingo, 26 de fevereiro de 2012
O Recado de Jesus.
É importante perceber que a Sagrada Escritura ainda está viva nas promessas ali existentes, e não se reconhece, por parte de nenhum segmento religioso da Terra, autoridade moral para dizer se tal ou qual promessa do Cristo, ali expressa, é verdade ou não.
Será que a promessa de sua volta registrada na Sagrada Escritura é mera questão de simbolismo? Afinal, em torno de qual tema se dá o desenvolvimento dos fatos descritos nos livros que compõem a Bíblia Sagrada, se não o da sua primeira vinda e depois o do seu retorno para o julgamento geral? Será que a mão misericordiosa da Providência permitiria ilusão desse porte, se não fosse verdade? “Passarão o Céu e a Terra mas minhas palavras não passarão” (Lc, 21,33), ressaltava Jesus dizendo com isso que cumpriria inexoravelmente a sua promessa de retorno. Por que poucos acreditam nessa possibilidade ou, se acreditam, não estudam seriamente como esse processo pode se dar?
E o que ocorrerá no futuro, caso as Promessas do Cristo não se cumpram na sua totalidade? Que tipo de problemas advirão em confronto ao Seu testemunho terrestre, e que outras conseqüências desagradáveis poderão, a partir de um vazio conceitual quanto à existência ou não de uma autoridade celeste, envolver o progresso planetário?
A promessa da volta de Jesus acha-se, assim, registrada – de maneira marcante – nos escritos evangélicos. É o evento mais referido em toda a sagrada Escritura. Se Ele fez cumprir em si mesmo tudo o que no Antigo Testamento a Ele foi referido; se Ele “desnecessariamente” prometeu ressuscitar e ressuscitou; se prometeu enviar o Consolador e o enviou; por que não cumpriria exatamente a promessa a qual Ele mais se referiu enquanto esteve na Terra? Prometeu retornar. Por que não haveria de fazê-lo?
As promessas do Cristo ainda não se cumpriram totalmente, e somente quando todas estiverem consumadas, quando a sua última profecia se cumprir, nos dizem os bons espíritos, é que poderemos entender a lógica cósmica ou o aspecto cósmico do Seu recado amoroso que na Terra ficou registrado como cristianismo. O objetivo do Mestre Jesus talvez nunca tenha sido o de semear no mundo simplesmente mais uma religião, mas sim, preparar o mundo para um porvir impossível de ser explicado naquela época.
Trecho extraído do livro Recado Cósmico, de Jan Val Ellam. Editora Conhecimento.
Será que a promessa de sua volta registrada na Sagrada Escritura é mera questão de simbolismo? Afinal, em torno de qual tema se dá o desenvolvimento dos fatos descritos nos livros que compõem a Bíblia Sagrada, se não o da sua primeira vinda e depois o do seu retorno para o julgamento geral? Será que a mão misericordiosa da Providência permitiria ilusão desse porte, se não fosse verdade? “Passarão o Céu e a Terra mas minhas palavras não passarão” (Lc, 21,33), ressaltava Jesus dizendo com isso que cumpriria inexoravelmente a sua promessa de retorno. Por que poucos acreditam nessa possibilidade ou, se acreditam, não estudam seriamente como esse processo pode se dar?
E o que ocorrerá no futuro, caso as Promessas do Cristo não se cumpram na sua totalidade? Que tipo de problemas advirão em confronto ao Seu testemunho terrestre, e que outras conseqüências desagradáveis poderão, a partir de um vazio conceitual quanto à existência ou não de uma autoridade celeste, envolver o progresso planetário?
A promessa da volta de Jesus acha-se, assim, registrada – de maneira marcante – nos escritos evangélicos. É o evento mais referido em toda a sagrada Escritura. Se Ele fez cumprir em si mesmo tudo o que no Antigo Testamento a Ele foi referido; se Ele “desnecessariamente” prometeu ressuscitar e ressuscitou; se prometeu enviar o Consolador e o enviou; por que não cumpriria exatamente a promessa a qual Ele mais se referiu enquanto esteve na Terra? Prometeu retornar. Por que não haveria de fazê-lo?
As promessas do Cristo ainda não se cumpriram totalmente, e somente quando todas estiverem consumadas, quando a sua última profecia se cumprir, nos dizem os bons espíritos, é que poderemos entender a lógica cósmica ou o aspecto cósmico do Seu recado amoroso que na Terra ficou registrado como cristianismo. O objetivo do Mestre Jesus talvez nunca tenha sido o de semear no mundo simplesmente mais uma religião, mas sim, preparar o mundo para um porvir impossível de ser explicado naquela época.
Trecho extraído do livro Recado Cósmico, de Jan Val Ellam. Editora Conhecimento.
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Súplica no Meio da Corrupção Reinante.
Salmo 12
1 Salva-nos, Senhor , porque faltam os homens bons; porque são poucos os fiéis entre os filhos dos homens.
2 Cada um fala com falsidade ao seu próximo; falam com lábios lisonjeiros e coração dobrado.
3 O Senhor cortará todos os lábios lisonjeiros e a língua que fala soberbamente.
4 Pois dizem: Com a nossa língua prevaleceremos; são nossos os lábios; quem é Senhor sobre nós?
5 Pela opressão dos pobres, pelo gemido dos necessitados me levantarei agora, diz o Senhor; porei a salvo aquele para quem eles assopram.
6 As palavras do Senhor são palavras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes.
7 Tu os guardarás, Senhor; desta geração os livrarás para sempre.
8 Os ímpios andam por toda parte, quando os mais vis dos filhos dos homens são exaltados.
1 Salva-nos, Senhor , porque faltam os homens bons; porque são poucos os fiéis entre os filhos dos homens.
2 Cada um fala com falsidade ao seu próximo; falam com lábios lisonjeiros e coração dobrado.
3 O Senhor cortará todos os lábios lisonjeiros e a língua que fala soberbamente.
4 Pois dizem: Com a nossa língua prevaleceremos; são nossos os lábios; quem é Senhor sobre nós?
5 Pela opressão dos pobres, pelo gemido dos necessitados me levantarei agora, diz o Senhor; porei a salvo aquele para quem eles assopram.
6 As palavras do Senhor são palavras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes.
7 Tu os guardarás, Senhor; desta geração os livrarás para sempre.
8 Os ímpios andam por toda parte, quando os mais vis dos filhos dos homens são exaltados.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Gandhi e sua Sabedoria.
"Há coisas que não queremos que aconteçam, mas temos que aceitar ... Há coisas que não queremos saber, mas temos que aprender... E há pessoas que não podemos viver sem, mas temos que deixar...”
"A vida na terra é somente uma passagem... No entanto, alguns vivem como se fossem ficar aqui eternamente, e esquecem de ser felizes."
"Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual... Somos seres espirituais passando por uma experiência humana..."
“Nós devemos ser a mudança que queremos ver no mundo.”
Gandhi.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
A Loucura e suas Causas.
Do Livro dos Espíritos: Introdução
XV – A Loucura e suas Causas.
Há ainda criaturas que vêem perigo por toda parte, em tudo aquilo que não conhecem, não faltando as que tiram conclusões desfavoráveis ao Espiritismo do fato de terem algumas pessoas, que se entregaram a estes estudos, perdido a razão. Como podem os homens sensatos aceitar essa objeção? Não acontece o mesmo com todas as preocupações intelectuais, quando o cérebro é fraco? Conhece-se o número de loucos e maníacos produzidos pelos estudos matemáticos, médicos, musicais, filosóficos e outros? E devemos, por isso, banir tais estudos? O que provam esses efeitos? Nos trabalhos físicos, estropiam-se os braços e as pernas, que são os instrumentos da ação material; nos trabalhos intelectuais, estropia-se o cérebro, que é o instrumento do pensamento. Mas se o instrumento se quebrou, o mesmo não aconteceu com o Espírito: ele continua intacto e, quando se libertar da matéria, não desfrutará menos da plenitude de suas faculdades. Foi no seu setor, como homem, um mártir do trabalho.
Todas as grandes preocupações intelectuais podem ocasionar a loucura: as Ciências, as Artes e a Religião fornecem os seus contingentes. A loucura tem por causa primária uma predisposição orgânica do cérebro, que o torna mais ou menos acessível a determinadas impressões. Havendo essa predisposição à loucura, ela se manifestará com o caráter da preocupação principal do indivíduo, que se tornará uma idéia fixa. Essa idéia poderá ser a dos Espíritos, dos anjos, do diabo, da fortuna, do poder, de uma arte, de uma ciência, da maternidade ou de um sistema político ou social. É possível que o louco religioso se apresente como louco espírita, se o Espiritismo foi a sua preocupação dominante, como o louco espírita se apresentaria de outra forma, segundo as circunstâncias.
Digo, portanto, que o Espiritismo não tem nenhum privilégio neste assunto. E vou mais longe: digo que o Espiritismo bem compreendido é um preservativo da loucura.
Entre as causas mais freqüentes de superexcitação cerebral, devemos contar as decepções, as desgraças, as afeições contrariadas, que são também as causas mais freqüentes do suicídio. Ora, o verdadeiro espírita olha as coisas deste mundo de um ponto de vista tão elevado; elas lhe parecem tão pequenas, tão mesquinhas, em face do futuro, que o aguarda; a vida é para ele tão curta, tão fugitiva que as tribulações não lhe parecem mais do que incidentes desagradáveis de uma viagem. Aquilo que para qualquer outro produziria violenta emoção, pouco o afeta, pois sabe que as amarguras da vida são provas para o seu adiantamento, desde que as sofra sem murmurar, porque será recompensado de acordo com a coragem ao suportá-las. Suas convicções lhe dão uma resignação que o preserva do desespero e conseqüentemente de uma causa constante de loucura e suicídio. Além disso, conhece pelo exemplo das comunicações dos Espíritos a sorte daqueles que abreviam voluntariamente os seus dias, e esse quadro é suficiente para o fazer meditar. Assim, o número dos que têm sido detidos à beira deste funesto despenhadeiro é considerável. Este é um dos resultados do Espiritismo. Que os incrédulos se riam quanto quiserem: eu lhes desejo as consolações que ele proporciona a todos os que se dão ao trabalho de lhe sondar as misteriosas profundidades. Entre as causas da loucura, devemos ainda incluir o pavor, sendo que o medo do diabo já desequilibrou alguns cérebros. Sabe-se o número de vítimas que ele tem feito ao abalar imaginações fracas com essa ameaça, que cada vez se procura tornar mais terrível através de hediondos pormenores? O diabo, dizem, só assusta as crianças, é um meio de torná-las mais ajuizadas. Sim, como o bicho-papão e o lobisomem. Mas, quando elas deixam de temê-lo, ficam piores do que antes. E para conseguir tão belo resultado não se levam em conta as epilepsias causadas pelo abalo de cérebros delicados. A religião seria bem fraca, se, por não usar o medo, seu poder ficasse comprometido. Felizmente assim não acontece. Ela dispõe de outros meios para agir sobre as almas e o Espiritismo lhe fornece os mais eficazes e mais sérios, desde que os saiba aproveitar. Mostra as coisas na sua realidade e com isso neutraliza os efeitos funestos de um temor exagerado.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
XV – A Loucura e suas Causas.
Há ainda criaturas que vêem perigo por toda parte, em tudo aquilo que não conhecem, não faltando as que tiram conclusões desfavoráveis ao Espiritismo do fato de terem algumas pessoas, que se entregaram a estes estudos, perdido a razão. Como podem os homens sensatos aceitar essa objeção? Não acontece o mesmo com todas as preocupações intelectuais, quando o cérebro é fraco? Conhece-se o número de loucos e maníacos produzidos pelos estudos matemáticos, médicos, musicais, filosóficos e outros? E devemos, por isso, banir tais estudos? O que provam esses efeitos? Nos trabalhos físicos, estropiam-se os braços e as pernas, que são os instrumentos da ação material; nos trabalhos intelectuais, estropia-se o cérebro, que é o instrumento do pensamento. Mas se o instrumento se quebrou, o mesmo não aconteceu com o Espírito: ele continua intacto e, quando se libertar da matéria, não desfrutará menos da plenitude de suas faculdades. Foi no seu setor, como homem, um mártir do trabalho.
Todas as grandes preocupações intelectuais podem ocasionar a loucura: as Ciências, as Artes e a Religião fornecem os seus contingentes. A loucura tem por causa primária uma predisposição orgânica do cérebro, que o torna mais ou menos acessível a determinadas impressões. Havendo essa predisposição à loucura, ela se manifestará com o caráter da preocupação principal do indivíduo, que se tornará uma idéia fixa. Essa idéia poderá ser a dos Espíritos, dos anjos, do diabo, da fortuna, do poder, de uma arte, de uma ciência, da maternidade ou de um sistema político ou social. É possível que o louco religioso se apresente como louco espírita, se o Espiritismo foi a sua preocupação dominante, como o louco espírita se apresentaria de outra forma, segundo as circunstâncias.
Digo, portanto, que o Espiritismo não tem nenhum privilégio neste assunto. E vou mais longe: digo que o Espiritismo bem compreendido é um preservativo da loucura.
Entre as causas mais freqüentes de superexcitação cerebral, devemos contar as decepções, as desgraças, as afeições contrariadas, que são também as causas mais freqüentes do suicídio. Ora, o verdadeiro espírita olha as coisas deste mundo de um ponto de vista tão elevado; elas lhe parecem tão pequenas, tão mesquinhas, em face do futuro, que o aguarda; a vida é para ele tão curta, tão fugitiva que as tribulações não lhe parecem mais do que incidentes desagradáveis de uma viagem. Aquilo que para qualquer outro produziria violenta emoção, pouco o afeta, pois sabe que as amarguras da vida são provas para o seu adiantamento, desde que as sofra sem murmurar, porque será recompensado de acordo com a coragem ao suportá-las. Suas convicções lhe dão uma resignação que o preserva do desespero e conseqüentemente de uma causa constante de loucura e suicídio. Além disso, conhece pelo exemplo das comunicações dos Espíritos a sorte daqueles que abreviam voluntariamente os seus dias, e esse quadro é suficiente para o fazer meditar. Assim, o número dos que têm sido detidos à beira deste funesto despenhadeiro é considerável. Este é um dos resultados do Espiritismo. Que os incrédulos se riam quanto quiserem: eu lhes desejo as consolações que ele proporciona a todos os que se dão ao trabalho de lhe sondar as misteriosas profundidades. Entre as causas da loucura, devemos ainda incluir o pavor, sendo que o medo do diabo já desequilibrou alguns cérebros. Sabe-se o número de vítimas que ele tem feito ao abalar imaginações fracas com essa ameaça, que cada vez se procura tornar mais terrível através de hediondos pormenores? O diabo, dizem, só assusta as crianças, é um meio de torná-las mais ajuizadas. Sim, como o bicho-papão e o lobisomem. Mas, quando elas deixam de temê-lo, ficam piores do que antes. E para conseguir tão belo resultado não se levam em conta as epilepsias causadas pelo abalo de cérebros delicados. A religião seria bem fraca, se, por não usar o medo, seu poder ficasse comprometido. Felizmente assim não acontece. Ela dispõe de outros meios para agir sobre as almas e o Espiritismo lhe fornece os mais eficazes e mais sérios, desde que os saiba aproveitar. Mostra as coisas na sua realidade e com isso neutraliza os efeitos funestos de um temor exagerado.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Triquetra, a Trindade.
Triquetra é símbolo composto por três arcos entrelaçados que formam em seu centro um triângulo.
É originário das tradições celtas e representa as três faces da Grande Mãe, que seria a energia criadora do universo. As três faces são: a Virgem, a Mãe e a Anciã.
Os arcos da Triquetra também estão relacionados com as estações do ano, que antigamente eram dividias em três fases: primavera, verão e inverno.
A Triquetra é conhecida como um símbolo muito usado na magia, na bruxaria e na wicca.
No latim, o nome é similar a um tríscele que pode ser interpretada como uma representação do infinito nas três dimensões ou a própria Eternidade.
Esse símbolo é sinônimo de proteção. Ele foi encontrado em pedras, capacetes e armaduras de guerras.
Também há a interpretação de que os três arcos simbolizem os níveis físico, mental e espiritual. E o triângulo no centro, seria a perfeição e a precisão.
No Cristianismo, esse símbolo passou a representar a trindade cristã: Pai, Filho e Espírito Santo. E o triângulo central seria a Trindade e sua intangibilidade.
É originário das tradições celtas e representa as três faces da Grande Mãe, que seria a energia criadora do universo. As três faces são: a Virgem, a Mãe e a Anciã.
Os arcos da Triquetra também estão relacionados com as estações do ano, que antigamente eram dividias em três fases: primavera, verão e inverno.
A Triquetra é conhecida como um símbolo muito usado na magia, na bruxaria e na wicca.
No latim, o nome é similar a um tríscele que pode ser interpretada como uma representação do infinito nas três dimensões ou a própria Eternidade.
Esse símbolo é sinônimo de proteção. Ele foi encontrado em pedras, capacetes e armaduras de guerras.
Também há a interpretação de que os três arcos simbolizem os níveis físico, mental e espiritual. E o triângulo no centro, seria a perfeição e a precisão.
No Cristianismo, esse símbolo passou a representar a trindade cristã: Pai, Filho e Espírito Santo. E o triângulo central seria a Trindade e sua intangibilidade.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Confiança na Tribulação.
Salmo 11
1 No Senhor confio; como dizeis à minha alma: Fugi para a vossa montanha como pássaro?
2 Pois eis que os ímpios armam o arco, põem as flechas na corda, para com elas atirarem, às escuras, aos retos de coração.
3 Se forem destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?
4 O Senhor está no seu santo templo, o trono do Senhor está nos céus; os seus olhos estão atentos, e as suas pálpebras provam os filhos dos homens.
5 O Senhor prova o justo; porém ao ímpio e ao que ama a violência odeia a sua alma.
6 Sobre os ímpios fará chover laços, fogo, enxofre e vento tempestuoso; isto será a porção do seu copo.
7 Porque o Senhor é justo, e ama a justiça; o seu rosto olha para os retos.
1 No Senhor confio; como dizeis à minha alma: Fugi para a vossa montanha como pássaro?
2 Pois eis que os ímpios armam o arco, põem as flechas na corda, para com elas atirarem, às escuras, aos retos de coração.
3 Se forem destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?
4 O Senhor está no seu santo templo, o trono do Senhor está nos céus; os seus olhos estão atentos, e as suas pálpebras provam os filhos dos homens.
5 O Senhor prova o justo; porém ao ímpio e ao que ama a violência odeia a sua alma.
6 Sobre os ímpios fará chover laços, fogo, enxofre e vento tempestuoso; isto será a porção do seu copo.
7 Porque o Senhor é justo, e ama a justiça; o seu rosto olha para os retos.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Signos no Escuro.
Hoje tem início a entrada do signo de peixes no calendário zodiacal. Vai do dia 20 de fevereiro à 20 de março. Peixes é um signo do elemento água. Sua modalidade é mutável e seu regente é Netuno.
Aproveitando o dia para falar dos signos, alguns anos atrás, quando houve vários apagões no Brasil, começou a circular na internet esta mensagem sobre "como cada signo reagiria se estivesse em casa à noite e de repente a luz apagasse". Confira!
Áries no escuro - Vai ficar bem impaciente, pois não vai ter nada pra fazer! Como passar o tempo no escuro? Talvez fique andando de um lado para o outro, perturbando os irmãos e perguntando a cada cinco minutos: e aí, a luz já veio?
Touro no escuro - Poderá até curtir; se estiver frio vai se enfiar embaixo do edredom comendo chocolate e ficar cantarolando até a luz voltar. Isso é, se no meio do tempo ele já não tiver dormido mesmo...
Gêmeos no escuro - Chi, que chato, não dá nem pra ler! Ou ele vai ficar fazendo teatrinho de sombras na parede para os irmãos mais novos, ou vai ligar o radinho de pilha bem alto, ou vai roubar uma vela só pra ele e continuar sua leitura...
Câncer no escuro - Um cobertor, um chocolate quente e está legal: dá pra passar a noite sem problemas. Se tiver alguém por perto que seja bem íntimo, poderá ficar sabendo de alguns segredos, porque no escuro é mais fácil falar certas coisas...
Leão no escuro - Vai acabar com o estoque de velas da casa, acendendo todas ao mesmo tempo. Depois de ficar reclamando que só com ele acontece isso, que é a pior coisa do mundo, que a noite vai ser longa etc, resolve fazer teatrinho de sombras e vai se divertir!
Virgem no escuro - Ele certamente sabe onde estão as velas! Sorte do resto da família. Vai ficar encolhido no seu canto, e se tiver um bicho de estimação tipo gato ou cachorro, vai ficar com ele no colo fazendo carinho!
Libra no escuro - Numa boa: vai ficar no canto dele, enrolado nas cobertas, mas de preferência com o radinho de pilha ligado, ouvindo música. Desde que, é claro, seus irmãos o deixem sossegado... senão, vai ter encrenca.
Escorpião no escuro - Legal! Dá pra colocar a lanterna iluminando o queixo de baixo pra cima, e ficar inventando umas histórias de terror bem iradas pra assustar os irmãos mais novos! Será uma curtição.
Sagitário no escuro - Ele provavelmente vai direto para a janela. Se estiver uma noite estrelada, aí sim, vai ficar olhando o céu e pensando como o mundo é grande, e quanto lugar longe existe ainda pra se conhecer...
Capricórnio no escuro - Talvez seja o único que compreenda a verdadeira necessidade de se economizar luz! É lógico que preferiria que estivesse claro, mas poderá passar numa boa, desde que tenha uma cobertinha...
Aquário no escuro - Sem problemas: talvez ele invente um jeito novo de iluminar melhor o ambiente usando duas velas grudadas, ou pendurando a lanterna de um jeito especial... mas, se ele tiver uma luneta e a noite estiver estrelada, vai ser dez.
Peixes no escuro - Esse é outro que vai para a janela olhar as estrelas. Se não der, tudo bem: vai ficar olhando a chama da vela, ou imaginando com que aquela luzinha projetada na parede se parece... e vai adorar o teatrinho de sombras do irmão geminiano!
Aproveitando o dia para falar dos signos, alguns anos atrás, quando houve vários apagões no Brasil, começou a circular na internet esta mensagem sobre "como cada signo reagiria se estivesse em casa à noite e de repente a luz apagasse". Confira!
Áries no escuro - Vai ficar bem impaciente, pois não vai ter nada pra fazer! Como passar o tempo no escuro? Talvez fique andando de um lado para o outro, perturbando os irmãos e perguntando a cada cinco minutos: e aí, a luz já veio?
Touro no escuro - Poderá até curtir; se estiver frio vai se enfiar embaixo do edredom comendo chocolate e ficar cantarolando até a luz voltar. Isso é, se no meio do tempo ele já não tiver dormido mesmo...
Gêmeos no escuro - Chi, que chato, não dá nem pra ler! Ou ele vai ficar fazendo teatrinho de sombras na parede para os irmãos mais novos, ou vai ligar o radinho de pilha bem alto, ou vai roubar uma vela só pra ele e continuar sua leitura...
Câncer no escuro - Um cobertor, um chocolate quente e está legal: dá pra passar a noite sem problemas. Se tiver alguém por perto que seja bem íntimo, poderá ficar sabendo de alguns segredos, porque no escuro é mais fácil falar certas coisas...
Leão no escuro - Vai acabar com o estoque de velas da casa, acendendo todas ao mesmo tempo. Depois de ficar reclamando que só com ele acontece isso, que é a pior coisa do mundo, que a noite vai ser longa etc, resolve fazer teatrinho de sombras e vai se divertir!
Virgem no escuro - Ele certamente sabe onde estão as velas! Sorte do resto da família. Vai ficar encolhido no seu canto, e se tiver um bicho de estimação tipo gato ou cachorro, vai ficar com ele no colo fazendo carinho!
Libra no escuro - Numa boa: vai ficar no canto dele, enrolado nas cobertas, mas de preferência com o radinho de pilha ligado, ouvindo música. Desde que, é claro, seus irmãos o deixem sossegado... senão, vai ter encrenca.
Escorpião no escuro - Legal! Dá pra colocar a lanterna iluminando o queixo de baixo pra cima, e ficar inventando umas histórias de terror bem iradas pra assustar os irmãos mais novos! Será uma curtição.
Sagitário no escuro - Ele provavelmente vai direto para a janela. Se estiver uma noite estrelada, aí sim, vai ficar olhando o céu e pensando como o mundo é grande, e quanto lugar longe existe ainda pra se conhecer...
Capricórnio no escuro - Talvez seja o único que compreenda a verdadeira necessidade de se economizar luz! É lógico que preferiria que estivesse claro, mas poderá passar numa boa, desde que tenha uma cobertinha...
Aquário no escuro - Sem problemas: talvez ele invente um jeito novo de iluminar melhor o ambiente usando duas velas grudadas, ou pendurando a lanterna de um jeito especial... mas, se ele tiver uma luneta e a noite estiver estrelada, vai ser dez.
Peixes no escuro - Esse é outro que vai para a janela olhar as estrelas. Se não der, tudo bem: vai ficar olhando a chama da vela, ou imaginando com que aquela luzinha projetada na parede se parece... e vai adorar o teatrinho de sombras do irmão geminiano!
domingo, 19 de fevereiro de 2012
As Questões da Ortografia.
Do Livro dos Espíritos: Introdução
XIV – As Questões da Ortografia.
Passaríamos ligeiramente sobre a objeção de alguns céticos quanto às falhas ortográficas de alguns Espíritos, se ela não nos desse oportunidade a uma observação essencial. Essa ortografia, deve dizer-se, nem sempre é impecável; mas somente a falta de argumentos pode torná-la objeto de uma crítica séria, com a alegação de que, se os Espíritos tudo sabem, devem saber ortografia. Poderíamos opor-lhes numerosos pecados desse gênero cometidos por sábios da Terra, sem que lhes tenha diminuído o mérito. Mas há neste fato uma questão mais grave.
Para os Espíritos, principalmente para os Espíritos superiores, a idéia é tudo, a forma não é nada. Livres da matéria, sua linguagem é rápida como o pensamento, pois é o próprio pensamento que entre eles se comunica sem intermediários. Devem, portanto, sentir-se mal quando são obrigados, ao se comunicarem conosco, a se servirem das formas demoradas e embaraçosas da linguagem humana e sobretudo de sua insuficiência e imperfeição, para exprimirem todas as suas idéias. É o que eles mesmos dizem, sendo curioso observar os meios que empregam para atenuar esse inconveniente. O mesmo aconteceria conosco se tivéssemos de nos exprimir numa língua de palavras e fraseados mais longos, e mais pobre de expressões do que a nossa. É a dificuldade que experimenta o homem de gênio impaciente com a lentidão da pena, sempre atrasada em relação ao pensamento.
Compreende-se, pois, que os Espíritos liguem pouca importância às puerilidades ortográficas, principalmente quando tratam de um ensinamento profundo e sério. Não é, aliás, maravilhoso que se exprimam indiferentemente em todas as línguas, a todas compreendendo? Disso não se deve concluir, entretanto, que a correção convencional da linguagem lhes seja desconhecida, pois a observam quando necessário. Por exemplo, a poesia por eles ditada quase sempre desafia a crítica do mais exigente purista, e isso apesar da ignorância do médium.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
XIV – As Questões da Ortografia.
Passaríamos ligeiramente sobre a objeção de alguns céticos quanto às falhas ortográficas de alguns Espíritos, se ela não nos desse oportunidade a uma observação essencial. Essa ortografia, deve dizer-se, nem sempre é impecável; mas somente a falta de argumentos pode torná-la objeto de uma crítica séria, com a alegação de que, se os Espíritos tudo sabem, devem saber ortografia. Poderíamos opor-lhes numerosos pecados desse gênero cometidos por sábios da Terra, sem que lhes tenha diminuído o mérito. Mas há neste fato uma questão mais grave.
Para os Espíritos, principalmente para os Espíritos superiores, a idéia é tudo, a forma não é nada. Livres da matéria, sua linguagem é rápida como o pensamento, pois é o próprio pensamento que entre eles se comunica sem intermediários. Devem, portanto, sentir-se mal quando são obrigados, ao se comunicarem conosco, a se servirem das formas demoradas e embaraçosas da linguagem humana e sobretudo de sua insuficiência e imperfeição, para exprimirem todas as suas idéias. É o que eles mesmos dizem, sendo curioso observar os meios que empregam para atenuar esse inconveniente. O mesmo aconteceria conosco se tivéssemos de nos exprimir numa língua de palavras e fraseados mais longos, e mais pobre de expressões do que a nossa. É a dificuldade que experimenta o homem de gênio impaciente com a lentidão da pena, sempre atrasada em relação ao pensamento.
Compreende-se, pois, que os Espíritos liguem pouca importância às puerilidades ortográficas, principalmente quando tratam de um ensinamento profundo e sério. Não é, aliás, maravilhoso que se exprimam indiferentemente em todas as línguas, a todas compreendendo? Disso não se deve concluir, entretanto, que a correção convencional da linguagem lhes seja desconhecida, pois a observam quando necessário. Por exemplo, a poesia por eles ditada quase sempre desafia a crítica do mais exigente purista, e isso apesar da ignorância do médium.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
sábado, 18 de fevereiro de 2012
O Anjo de Alá.
No Islamismo, os anjos são criaturas de luz que glorificam Alá. Eles são também os mensageiros de Alá.
O chefe dos anjos, o Jibril, é o responsável por trazer as orientações de Alá aos profetas.
Também no Islamismo, os anjos oram pelas pessoas. Em especial para os crentes.
Os muçulmanos acreditam que cada pessoa tem dois anjos incumbidos de registrar todos os seus atos para o Dia Final.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Oração Wicca.
Pela luz do Sol, pelo brilho da lua, a
Pela presteza do Vento,
Pela firmeza da Rocha.
Que assim seja e assim se faça!
(Almanaque Wicca)
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Oração pelos Bons Oprimidos.
Salmo 10
1 Por que estás ao longe, Senhor? Por que te escondes nos tempos de angústia?
2 Os ímpios na sua arrogância perseguem furiosamente o pobre; sejam apanhados nas ciladas que maquinaram.
3 Porque o ímpio gloria-se do desejo da sua alma; bendiz ao avarento, e renuncia ao Senhor.
4 Pela altivez do seu rosto o ímpio não busca a Deus; todas as suas cogitações são que não há Deus.
5 Os seus caminhos atormentam sempre; os teus juízos estão longe da vista dele, em grande altura, e despreza aos seus inimigos.
6 Diz em seu coração: Não serei abalado, porque nunca me verei na adversidade.
7 A sua boca está cheia de imprecações, de enganos e de astúcia; debaixo da sua língua há malícia e maldade.
8 Põe-se de emboscada nas aldeias; nos lugares ocultos mata o inocente; os seus olhos estão ocultamente fixos sobre o pobre.
9 Arma ciladas no esconderijo, como o leão no seu covil; arma ciladas para roubar o pobre; rouba-o, prendendo-o na sua rede.
10 Encolhe-se, abaixa-se, para que os pobres caiam em suas fortes garras.
11 Diz em seu coração: Deus esqueceu-se, cobriu o seu rosto, e nunca isto verá.
12 Levanta-te, Senhor. Ó Deus, levanta a tua mão; não te esqueças dos humildes.
13 Por que blasfema o ímpio de Deus? dizendo no seu coração: Tu não o esquadrinharás?
14 Tu o viste, porque atentas para o trabalho e enfado, para o retribuir com tuas mãos; a ti o pobre se encomenda; tu és o auxílio do órfão.
15 Quebra o braço do ímpio e malvado; busca a sua impiedade, até que nenhuma encontres.
16 O Senhor é Rei eterno; da sua terra perecerão os gentios.
17 Senhor, tu ouviste os desejos dos mansos; confortarás os seus corações; os teus ouvidos estarão abertos para eles;
18 Para fazer justiça ao órfão e ao oprimido, a fim de que o homem da terra não prossiga mais em usar da violência.
1 Por que estás ao longe, Senhor? Por que te escondes nos tempos de angústia?
2 Os ímpios na sua arrogância perseguem furiosamente o pobre; sejam apanhados nas ciladas que maquinaram.
3 Porque o ímpio gloria-se do desejo da sua alma; bendiz ao avarento, e renuncia ao Senhor.
4 Pela altivez do seu rosto o ímpio não busca a Deus; todas as suas cogitações são que não há Deus.
5 Os seus caminhos atormentam sempre; os teus juízos estão longe da vista dele, em grande altura, e despreza aos seus inimigos.
6 Diz em seu coração: Não serei abalado, porque nunca me verei na adversidade.
7 A sua boca está cheia de imprecações, de enganos e de astúcia; debaixo da sua língua há malícia e maldade.
8 Põe-se de emboscada nas aldeias; nos lugares ocultos mata o inocente; os seus olhos estão ocultamente fixos sobre o pobre.
9 Arma ciladas no esconderijo, como o leão no seu covil; arma ciladas para roubar o pobre; rouba-o, prendendo-o na sua rede.
10 Encolhe-se, abaixa-se, para que os pobres caiam em suas fortes garras.
11 Diz em seu coração: Deus esqueceu-se, cobriu o seu rosto, e nunca isto verá.
12 Levanta-te, Senhor. Ó Deus, levanta a tua mão; não te esqueças dos humildes.
13 Por que blasfema o ímpio de Deus? dizendo no seu coração: Tu não o esquadrinharás?
14 Tu o viste, porque atentas para o trabalho e enfado, para o retribuir com tuas mãos; a ti o pobre se encomenda; tu és o auxílio do órfão.
15 Quebra o braço do ímpio e malvado; busca a sua impiedade, até que nenhuma encontres.
16 O Senhor é Rei eterno; da sua terra perecerão os gentios.
17 Senhor, tu ouviste os desejos dos mansos; confortarás os seus corações; os teus ouvidos estarão abertos para eles;
18 Para fazer justiça ao órfão e ao oprimido, a fim de que o homem da terra não prossiga mais em usar da violência.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
As Divergências da Linguagem.
Do Livro dos Espíritos: Introdução
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
XIII – As Divergências da Linguagem.
Estas observações levam-nos a dizer algumas palavras sobre outra dificuldade, referente à divergência de linguagem dos Espíritos.
Sendo os Espíritos muito diferentes uns dos outros quanto ao conhecimento e à moralidade, é evidente que a mesma questão pode ser resolvida por eles de maneira contraditória, de acordo com suas respectivas categorias, como o fariam, entre os homens, um sábio, um ignorante ou um brincalhão de mau gosto. O essencial é saber a quem nos dirigimos.
Mas, acrescentam, como se explica que os Espíritos reconhecidos como superiores não estejam sempre de acordo? Diremos, inicialmente, que, além da causa já assinalada, há outras que podem exercer certa influência sobre a natureza das respostas, independente da qualidade dos Espíritos. Este é um ponto capital, cuja explicação obteremos pelo estudo. Eis porque dizemos que estes estudos requerem atenção contínua, observação profunda e sobretudo, como aliás todas as ciências humanas, a continuidade e a perseverança. Necessitamos de anos para fazer um médico medíocre e três quartas partes da vida para fazer um sábio, mas quer-se obter em algumas horas a ciência do infinito! Que ninguém, portanto, se iluda: o estudo do Espiritismo é imenso; liga-se a todas as questões da metafísica e da ordem social; é todo um mundo que se abre ante nós. Será de espantar que exija tempo, e muito tempo para a sua realização?
A contradição, aliás, não é sempre tão real quanto pode parecer. Não vemos todos os dias homens que professam a mesma ciência divergirem nas suas definições, seja porque empregam termos diferentes, seja por diferenças de ponto de vista, embora a idéia fundamental seja sempre a mesma? Que se conte, se possível, o número de definições dadas sobre a gramática! Acrescentemos que a forma da resposta depende quase sempre da forma da pergunta. Seria pueril, portanto, ver-se uma contradição onde geralmente não existe mais do que uma diferença de palavras. Os Espíritos superiores não se preocupam absolutamente com a forma; para eles, a essência do pensamento é tudo.
Tomemos, por exemplo, a definição de alma. Não tendo esta palavra uma definição única, os Espíritos podem, como nós, divergir na sua aplicação: um poderá dizer que ela é o princípio da vida; outro, chamá-la de centelha anímica; um terceiro, dizer que ela é interna; um quarto, que é externa etc., e todos terão razão segundo os seus pontos de vista. Poderíamos mesmo acreditar que alguns deles professem teorias materialistas e, no entanto, não ser assim. O mesmo acontece com relação a Deus: será ele princípio de todas as coisas, o criador do Universo, a inteligência suprema, o infinito, o grande Espírito etc., etc., mas em definitivo será sempre Deus. Citemos, ainda, a classificação dos Espíritos. Formam eles uma série ininterrupta do mais baixo ao mais alto grau, e sua classificação é, portanto, arbitrária: um poderá estabelecê-la em três classes, outro em cinco, dez ou vinte, à vontade, sem por isso estar em erro.
Todas as ciências humanas oferecem o mesmo exemplo: cada sábio tem o seu sistema; os sistemas variam mas a Ciência é sempre a mesma. Quer se aprenda botânica pelo sistema de Lineu, de Jussieu ou de Tournefort, não se saberá menos botânica.
Deixemos, portanto, de dar às coisas puramente convencionais mais importância do que merecem, para nos atermos ao que é verdadeiramente sério, e não raro a reflexão nos fará descobrir, naquilo que parece mais disparatado, uma similitude que nos escapara ao primeiro exame.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
A Terça-feira e o Arcanjo Samuel.
A Terça-feira é regida por Marte, o deus da Guerra, e está relacionada com o Arcanjo Samuel. Ele é um guerreiro e defensor daqueles que se sentem oprimidos. É um Arcanjo que combate as forças negativas, as magias e afasta os maus fluidos.
Também é muito invocado para agilizar procedimentos que estão se arrastando.
Os salmos indicados para se entrar em sintonia com o Arcanjo Samuel, é o de número 7, quando se quer agilizar algo, e o de número 31, para afastar coisas negativas.
A cor da sua vela é vermelha sobre um pires branco.
Também é muito invocado para agilizar procedimentos que estão se arrastando.
Os salmos indicados para se entrar em sintonia com o Arcanjo Samuel, é o de número 7, quando se quer agilizar algo, e o de número 31, para afastar coisas negativas.
A cor da sua vela é vermelha sobre um pires branco.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
O Amor no Universo.
A ciência já reconhece que o fluxo vital acontece nas diversas escalas do universo. Encontramos por exemplo, as forças do Yin e do Yang no funcionamento do Sistema Solar e nos impulsos entre neurônios do cérebro. Em tudo existe positivo e negativo como numa corrente elétrica que depende dessa combinação para gerar energia. Essa interação, essa troca, é a chave que torna o movimento passível de existência. Ou melhor, de encontrar a sua verdadeira essência comungando assim com o cosmos. E ao entrar em sintonia com a força maior conhecemos a felicidade porque não nascemos para sofrer. Se fomos feitos à imagem e semelhança de Deus, temos que transbordar em nós vida
Por isso, a necessidade de equilíbrio entre as forças opostas. Ter consciência dessa troca de energia para gerar a estabilidade numa relação, é saber que o amor está em todas as nossas ações. Dessa forma, Deve-se dar atenção aos mínimos detalhes. É como se preocupar primeiro com o trato de uma semente, plantá-la numa boa terra para que possa se desenvolver saudavelmente e alimentá-la dia a dia com água. A atenção em si, já é uma forma de demonstrar amor, preocupação com o desenvolvimento. É gratificante ver o objeto do seu apreço brotar.
Mas por exemplo, uma pessoa que só recebe amor e nada retribui acaba infeliz. É como se ela passasse o tempo todo só comendo. Só recebendo energia. Essa pessoa vai estar acumulando calorias no seu organismo. Se ela não fizer um exercício, se pelo menos não caminhar, a tendência é ficar fora do peso. Ela precisa liberar essa energia toda que os alimentos lhe deram. Assim também é o nosso espírito. Ninguém será feliz se não puder dar aos outros aquilo que recebeu. Não importa de que forma seja expressa essa doação. Mas ela tem que ser feita pois energia acumulada gera desequilíbrio.
O amor é uma energia livre pois. Não tem tamanho, não tem cor e nem peso. Amor no dicionário já diz tudo: sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem, ou de alguma coisa. E o amor à vida é o que nos impulsiona à caminhada. Ninguém consegue viver sem amor. Sem amor a pessoa fenece, morre. Sem amor a pessoa não se movimenta e não se contagia do amor dos outros e nem pode dar amor porque não o tem. E sem amor, não há brilho e nem sombra. Não há nada. E nada não existe. Sem existência, onde estará a vida?
A vida só existe por causa do amor, do amor ao próximo, do amor à humanidade, do amor devocional, do amor emocional, do amor fraternal, do amor universal, do amor altruísta, do amor a uma causa, do amor conjugal, do amor paternal, maternal e filial, do amor à vida e do amor à Deus. O amor é tudo isso e muito mais. O amor na escala da evolução está bem acima dos níveis físico e mental. Está numa dimensão que já ultrapassou essa fase e que agora ele é só uma energia que flui. E capaz de englobar, de abrigar todas as outras energias. Por isso que se diz que o ódio é também amor. Afinal, nunca se ouviu dizer o contrário, que amor é também ódio.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Agradecimento de um Acusado Absolvido.
Salmo 9
1 Eu te louvarei, Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas.
2 Em ti me alegrarei e exultarei; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo;
3 porquanto os meus inimigos retrocedem, caem e perecem diante de ti.
4 Sustentaste o meu direito e a minha causa; tu te assentaste no tribunal, julgando justamente.
5 Repreendeste as nações, destruíste os ímpios; apagaste o seu nome para sempre e eternamente.
6 Os inimigos consumidos estão; perpétuas são as suas ruínas.
7 Mas o Senhor está entronizado para sempre; preparou o seu trono para exercer o juízo.
8 Ele mesmo julga o mundo com justiça; julga os povos com eqüidade.
9 O Senhor é também um alto refúgio para o oprimido, um alto refúgio em tempos de angústia.
10 Em ti confiam os que conhecem o teu nome; porque tu, Senhor, não abandonas aqueles que te buscam.
11 Cantai louvores ao Senhor, que habita em Sião; anunciai entre os povos os seus feitos.
12 Pois ele, o vingador do sangue, se lembra deles; não se esquece do clamor dos aflitos.
13 Tem misericórdia de mim, Senhor; olha a aflição que sofro daqueles que me odeiam, tu que me levantas das portas da morte.
14 para que eu conte todos os teus louvores nas portas da filha de Sião e me alegre na tua salvação.
15 Afundaram-se as nações na cova que abriram; na rede que ocultaram ficou preso o seu pé.
16 O Senhor deu-se a conhecer, executou o juízo; enlaçado ficou o ímpio nos seus próprios feitos.
17 Os ímpios irão para o Seol, sim, todas as nações que se esquecem de Deus.
18 Pois o necessitado não será esquecido para sempre, nem a esperança dos pobres será frustrada perpetuamente.
19 Levanta-te, Senhor! Não prevaleça o homem; sejam julgadas as nações na tua presença!
20 Senhor, incute-lhes temor! Que as nações saibam que não passam de meros homens!
1 Eu te louvarei, Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas.
2 Em ti me alegrarei e exultarei; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo;
3 porquanto os meus inimigos retrocedem, caem e perecem diante de ti.
4 Sustentaste o meu direito e a minha causa; tu te assentaste no tribunal, julgando justamente.
5 Repreendeste as nações, destruíste os ímpios; apagaste o seu nome para sempre e eternamente.
6 Os inimigos consumidos estão; perpétuas são as suas ruínas.
7 Mas o Senhor está entronizado para sempre; preparou o seu trono para exercer o juízo.
8 Ele mesmo julga o mundo com justiça; julga os povos com eqüidade.
9 O Senhor é também um alto refúgio para o oprimido, um alto refúgio em tempos de angústia.
10 Em ti confiam os que conhecem o teu nome; porque tu, Senhor, não abandonas aqueles que te buscam.
11 Cantai louvores ao Senhor, que habita em Sião; anunciai entre os povos os seus feitos.
12 Pois ele, o vingador do sangue, se lembra deles; não se esquece do clamor dos aflitos.
13 Tem misericórdia de mim, Senhor; olha a aflição que sofro daqueles que me odeiam, tu que me levantas das portas da morte.
14 para que eu conte todos os teus louvores nas portas da filha de Sião e me alegre na tua salvação.
15 Afundaram-se as nações na cova que abriram; na rede que ocultaram ficou preso o seu pé.
16 O Senhor deu-se a conhecer, executou o juízo; enlaçado ficou o ímpio nos seus próprios feitos.
17 Os ímpios irão para o Seol, sim, todas as nações que se esquecem de Deus.
18 Pois o necessitado não será esquecido para sempre, nem a esperança dos pobres será frustrada perpetuamente.
19 Levanta-te, Senhor! Não prevaleça o homem; sejam julgadas as nações na tua presença!
20 Senhor, incute-lhes temor! Que as nações saibam que não passam de meros homens!
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Da Identificação dos Espíritos.
Do Livro dos Espíritos: Introdução
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
XII – Da Identificação dos Espíritos.
Um fato demonstrado pela observação e confirmado pêlos próprios Espíritos é que os Espíritos inferiores se apresentam muitas vezes com nomes conhecidos e respeitados. Quem pode, portanto, assegurar que os que dizem haver sido Sócrates (1), Júlio César (2), Carlos Magno, Fénelon, Napoleão (3), Washington etc. tenham realmente animado esses personagens? Essa dúvida existe entre alguns adeptos bastante fervorosos da Doutrina Espírita. Admitem a intervenção e a manifestação dos Espíritos, mas perguntam que controle podemos ter da sua identidade. Esse controle é de fato bastante difícil de realizar, mas, se não pode ser feito de maneira tão autêntica como por uma certidão de registro civil, pode sê-lo por presunção, através de certos indícios.
Quando se manifesta o Espírito de alguém que pessoalmente conhecemos, de um parente ou de um amigo, sobretudo se morreu há pouco tempo, acontece geralmente que sua linguagem corresponde com perfeição às características que conhecíamos. Isto já é um indício de identidade. Mas a dúvida já não será certamente possível quando esse Espírito fala de coisas particulares, lembra casos familiares que somente o interlocutor conhece. Um filho não se enganará, por certo, com a linguagem de seu pai ou de sua mãe, nem os pais com a linguagem do filho. Passam-se algumas vezes, nessas evocações íntimas, coisas impressionantes, capazes de convencer o mais incrédulo. O cético mais endurecido é muitas vezes aterrado com as revelações inesperadas que lhe são feitas.
Outra circunstância bastante característica favorece a identidade. Dissemos que a caligrafia do médium muda geralmente com o Espírito evocado, reproduzindo-se exatamente a mesma, de cada vez que o mesmo Espírito se manifesta. Constatou-se inúmeras vezes que, para pessoas mortas recentemente, a escrita revela semelhança flagrante com a que tinha em vida; têm-se visto assinaturas perfeitamente idênticas. Estamos longe, entretanto, de citar esse fato como uma regra, sobretudo como constante; mencionamo-lo como coisa digna de registro. Os Espíritos que atingiram certo grau de depuração são os únicos libertos de toda influência corporal; mas, quando estão completamente desmaterializados (esta é a expressão de que se servem), conservam a maior parte das idéias, dos pendores e até mesmo das manias que tinham na Terra e este é ainda um meio pelo qual podemos reconhecê-los. Mas chegamos ao reconhecimento, sobretudo, através de uma multidão de detalhes que somente uma observação atenta e contínua pode revelar. Vêem-se escritores discutirem suas próprias obras ou suas doutrinas, aprovando-lhes ou condenando-lhes certas partes; outros Espíritos lembrarem circunstâncias ignoradas ou pouco conhecidas de suas vidas ou suas mortes. Todas as coisas, enfim, que são pelo menos provas morais de identidade, as únicas que se podem invocar tratando- se de coisas abstraías.
Se, pois, a identidade do Espírito evocado pode ser, até certo ponto, estabelecida em alguns casos, não há razão para que ela não possa ser em outros. E se, para pessoas de morte mais remota, não temos os mesmos meios de controle, dispomos sempre daqueles que se referem à linguagem e ao caráter. Porque, seguramente, o espírito de um homem de bem nunca falará como o de um perverso ou imoral. Quanto aos Espíritos que se servem de nomes respeitáveis, logo se traem por sua linguagem e suas máximas. Aquele que se dissesse Fénelon, por exemplo, e ainda que acidentalmente ferisse o bom senso e a moral, mostraria nisso mesmo o seu embuste. Se, ao contrário, os pensamentos que exprimisse são sempre puros, sem contradições, constantemente à altura do caráter de Fénelon, não haverá motivo para duvidar- se de sua identidade. Do contrário, teríamos de supor que um Espírito que só prega o bem pode conscientemente empregar a mentira, sem nenhuma utilidade. A experiência nos ensina que os Espíritos do mesmo grau, do mesmo caráter e animados dos mesmos sentimentos, se reúnem em grupos e em famílias. Ora, o número dos Espíritos é incalculável e estamos longe de conhecê-los a todos; a maioria deles não têm nomes para nós. Um Espírito da categoria de Fénelon pode, portanto, vir em seu lugar, às vezes mesmo com seu nome, porque é idêntico a ele e pode substituí-lo e porque necessitamos de um nome para fixar as nossas idéias. Mas que importa, na verdade, que um Espírito seja realmente o de Fénelon? Desde que só diga boas coisas e não fale senão como faria o próprio Fénelon, é um bom Espírito; o nome sob o qual se apresenta é indiferente e nada mais é, freqüentemente, do que um meio para a fixação de nossas idéias. Não se verificaria o mesmo nas evocações íntimas; pois nestas, como já dissemos, a identidade pode ser estabelecida por meio de provas que são, de alguma forma, evidentes.
Por fim, é certo que a substituição dos Espíritos pode ocasionar uma porção de enganos, resultar em erros e, muitas vezes, em mistificações. Esta é uma das dificuldades do Espiritismo prático. Mas jamais dissemos que esta Ciência seja fácil nem que se possa aprendê-la brincando, como também não se dá com qualquer outra Ciência. Nunca será demais repetir que ela exige estudo constante e quase sempre bastante prolongado. Não se podendo provocar os fatos, é necessário esperar que eles se apresentem por si mesmos, e freqüentemente eles nos são trazidos pelas circunstâncias em que menos pensávamos. Para o observador atento e paciente, os fatos se tornam abundantes, porque ele descobre milhares de nuanças características que lhe parecem como raios de luz. O mesmo se dá com referência às ciências comuns; enquanto o homem superficial só vê numa flor a sua forma elegante, o sábio descobre verdadeiras maravilhas para o seu pensamento.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Frases de Incentivo - 2
Buda Sakyamuni, nascido como um príncipe, em determinado momento de sua vida abandonou palácio e riquezas para sair em busca de sua iluminação. Veja algumas frases de incentivo tiradas de sua sabedoria milenar:
"Um amigo insincero e mau é mais temível que um animal selvagem; a fera pode ferir-lhe o corpo, mas o mau amigo pode lhe ferir a mente." (Sakyamuni)
"O segredo da saúde da mente e do corpo está em não lamentar o passado, em não se afligir com o futuro e em não antecipar preocupações; mas está no viver sabiamente e seriamente o presente momento." (Sakyamuni)
"Não viva no passado, não sonhe com o futuro, concentre a mente no momento presente." (Sakyamuni)
"A Lei propagada pelo Buda é comparável a uma grande nuvem que com uma nutritiva chuva, umedece as flores humanas de tal forma que elas possam florescer." (Sakyamuni)
"Cada um é senhor de si mesmo, deve depender de si próprio; deve, portanto, controlar-se a si próprio." (Sakyamuni)
"Um rochedo não é abalado pelo vento; a mente de um sábio não é perturbada pela honra ou pelo abuso." (Sakyamuni)
"O louco que reconhece sua loucura possui algo de prudente; porém, o louco que se presume sábio esse está realmente louco." (Sakyamuni)
Fonte: Budana Web.
"Um amigo insincero e mau é mais temível que um animal selvagem; a fera pode ferir-lhe o corpo, mas o mau amigo pode lhe ferir a mente." (Sakyamuni)
"O segredo da saúde da mente e do corpo está em não lamentar o passado, em não se afligir com o futuro e em não antecipar preocupações; mas está no viver sabiamente e seriamente o presente momento." (Sakyamuni)
"Não viva no passado, não sonhe com o futuro, concentre a mente no momento presente." (Sakyamuni)
"A Lei propagada pelo Buda é comparável a uma grande nuvem que com uma nutritiva chuva, umedece as flores humanas de tal forma que elas possam florescer." (Sakyamuni)
"Cada um é senhor de si mesmo, deve depender de si próprio; deve, portanto, controlar-se a si próprio." (Sakyamuni)
"Um rochedo não é abalado pelo vento; a mente de um sábio não é perturbada pela honra ou pelo abuso." (Sakyamuni)
"O louco que reconhece sua loucura possui algo de prudente; porém, o louco que se presume sábio esse está realmente louco." (Sakyamuni)
Fonte: Budana Web.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Zohar, o Livro do Esplendor
Zohar em hebraico quer dizer "esplendor". É considerado um dos trabalhos mais importantes da Cabalá, no misticismo judaico.
Esse livro circulou pela primeira vez na Espanha no século XIII.
O Zohar é constituído por comentários místicos sobre a Torá, que são os cinco livros de Moisés, escritos em aramaico e em hebraico medieval.
No Zohar contém uma discussão mística a respeito da natureza de Deus e considerações sobre a origem e estrutura do Universo, da natureza das almas, sobre o que é considerado pecado, sobre redenção, sobre o bem e o mal, e diversos outros temas relacionados.
Não se trata de um livro, mas um grupo de livros que incluem interpretações bíblicas assim como matérias sobre teologia, teosofia, cosmogonia mística, psicologia mística e também o que alguns poderiam chamar de antropologia.
"Mas a essência de Deus está tão acima da inteligência do homem e dos anjos, que ninguém pode chegar perto o bastante para compreende-la, os seres que vivem aqui embaixo dizem que Deus está no alto, enquanto os anjos no céu dizem que Deus está sobre a terra. Deus é conhecido por cada um segundo a profundidade de sua própria compreeensão.
Pois cada homem só pode se unir ao espírito de Sabedoria tanto quanto permite a vastidão de seu próprio espírito. E todo o homem deve tentar aprofundar seu prórpio conhecimento de Deus tanto quanto lhe permita sua própria compreensão. Mas a essência divina deve permanecer um mistério profundo." Zohar
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Signo X Símbolo.
O Signo representa ou indica alguma coisa de modo mais literal do que o Símbolo.
Enquanto o Signo serve para transmitir informações sobre um determinado objeto ou ideia específica, o Símbolo serve para ativar uma série de percepções, crenças e respostas emocionais.
Tomemos a árvore como exemplo. A palavra “árvore” significa uma planta que desenvolve uma estrutura de madeira permanente com tronco e galhos, raízes e folhas. É um signo nesse sentido. Mas como Símbolo, a “árvore” pode ter muitos outros significados como resistência, longevidade, fertilidade, generosidade da natureza e até entrelaçamento das relações familiares.
Nem Signos e nem Símbolos possuem significados intrínsecos. A mesma árvore pode ser descrita por vários idiomas, porém, os seus significados são formados a partir da interação humana com ela.
Mas todos dois tornaram-se parte da identidade social e cultural do homem.
Signos e Símbolos são uma espécie de veículos para informações e significados operando em vários níveis diferentes. Temos o universal e o particular, o intelectual e o emocional, o espacial e o temporal, o espiritual e o material. Eles dão sentido à nossa experiência.
Usá-los é uma maneira de descrevermos o que acontece conosco a fim de termos uma compreensão maior do todo o processo.
Enquanto o Signo serve para transmitir informações sobre um determinado objeto ou ideia específica, o Símbolo serve para ativar uma série de percepções, crenças e respostas emocionais.
Tomemos a árvore como exemplo. A palavra “árvore” significa uma planta que desenvolve uma estrutura de madeira permanente com tronco e galhos, raízes e folhas. É um signo nesse sentido. Mas como Símbolo, a “árvore” pode ter muitos outros significados como resistência, longevidade, fertilidade, generosidade da natureza e até entrelaçamento das relações familiares.
Nem Signos e nem Símbolos possuem significados intrínsecos. A mesma árvore pode ser descrita por vários idiomas, porém, os seus significados são formados a partir da interação humana com ela.
Mas todos dois tornaram-se parte da identidade social e cultural do homem.
Signos e Símbolos são uma espécie de veículos para informações e significados operando em vários níveis diferentes. Temos o universal e o particular, o intelectual e o emocional, o espacial e o temporal, o espiritual e o material. Eles dão sentido à nossa experiência.
Usá-los é uma maneira de descrevermos o que acontece conosco a fim de termos uma compreensão maior do todo o processo.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Grandes e Pequenos.
Do Livro dos Espíritos: Introdução
XI – Grandes e Pequenos.
É estranho, acrescentam, que só falem de Espíritos de personalidades conhecidas. E perguntam por que motivo só estes se manifestam. É um erro proveniente, como muitos outros, de observação superficial. Entre os Espíritos que se manifestam espontaneamente, há maior número de desconhecidos do que de ilustres. Eles se designam por qualquer nome, muitas vezes por nomes alegóricos ou característicos. Quanto aos evocados, desde que não se trate de parentes ou amigos, é muito natural que sejam de preferência os conhecidos. Os nomes de personalidades ilustres chamam mais a atenção por serem mais destacados.
Acham ainda estranho que os Espíritos de homens eminentes atendam familiarmente ao nosso apelo, ocupando-se, às vezes, de coisas insignificantes em comparação com as de que se ocupavam durante a vida. Isso nada tem de estranho para os que sabem que o poder ou a consideração de que esses homens gozavam no mundo não lhes dá nenhuma supremacia no mundo espírita. Os Espíritos confirmam com isso as palavras do Evangelho: Os grandes serão humilhados e os pequenos serão exaltados, que devem ser entendidas em relação à categoria que cada um de nós ocupará entre eles. É assim que aquele que foi o primeiro na Terra poderá encontrar-se entre os últimos; aquele que nos faz curvar a cabeça nesta vida pode voltar como o mais humilde artesão, porque, ao deixar a vida, perdeu toda a sua grandeza, e o mais poderoso monarca talvez lá se encontre abaixo do último dos seus soldados.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Ampulheta e o Tempo.
A ampulheta é um dos meios mais antigos de se medir o tempo. Também pode ser chamada de relógio de areia.
Constituída por dois recipientes cônicos ou cilíndricos transparentes que se comunicam entre si por um pequeno orifícios que deixa passar uma quantidade determinada de areia de uma para outra extremidades. O tempo decorrido passado de uma para outra é sempre igual.
Nos navios se usava muito, assim como nas igrejas. No início da utilização do telefone, servia para marcar o tempo do telefonema.
Vários artistas a retrataram como símbolo de transitoriedade da vida.
O nome vem de ampulla que quer dizer redoma.
A ampulheta simboliza também os mundos superiores e inferiores, e sua inversão.
Sua abertura estreita entre as duas seções representa a difícil conexão que deve ser feita entre os dois mundos.
O vazio e o pleno devem suceder-se. Mas representa também a queda eterna do tempo. Seu escoamento inexorável que se conclui no ciclo humano de vida e morte.
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Santa Águeda.
Santa Águeda foi uma virgem e mártir, padroeira de Catânia, filha de nobres cataneses. Viveu entre os séculos III e IV durante a dominação romana do pro-cônsul Quinciano e foi martirizada durante as perseguições de Décio, o Diocleciano.
Virgem e mártir, nasceu na Sicília. O seu nome aparece no Cânone Romano já em tempos remotíssimos.
Segundo uma lenda foi entregue a uma prostituta que lhe fez cortes nos seios. S. Pedro a teria curado e culto estendido-se à Igreja universal. Seu nome é lembrado na I Oração Eucarística (Cânone Romano). Várias vezes Santa Águeda, ou Ágatha, libertou a sua cidade natal das erupções do temível vulcão Etna.
É a protectora das lactentes, humanos e animais, dos fundidores e dos ourives.
A sua festa é a 5 de Fevereiro. Portugal tem uma cidade com o seu nome.
Virgem e mártir, nasceu na Sicília. O seu nome aparece no Cânone Romano já em tempos remotíssimos.
Segundo uma lenda foi entregue a uma prostituta que lhe fez cortes nos seios. S. Pedro a teria curado e culto estendido-se à Igreja universal. Seu nome é lembrado na I Oração Eucarística (Cânone Romano). Várias vezes Santa Águeda, ou Ágatha, libertou a sua cidade natal das erupções do temível vulcão Etna.
É a protectora das lactentes, humanos e animais, dos fundidores e dos ourives.
A sua festa é a 5 de Fevereiro. Portugal tem uma cidade com o seu nome.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
O Pequeno Príncipe e o Olhar.
O livro "O Pequeno Príncipe", de Antoine de Saint-Exupéry, é um clássico para todas as idades. O enredo é infantil mas as entrelinhas contém mensagens que enfatizam o impasse da compreensão humana e a dificuldade que os adultos possuem de olhar a vida com mais suavidade. Segue abaixo algumas mensagens:
“Amar não é olhar um para o outro, é olhar juntos na mesma direção”.
“Quando olhares o céu de noite, porque habitarei uma delas, porque numa delas estarei rindo, então será como se todas as estrelas te rissem ! E tu terás estrelas que sabem rir.”
"Gosto muito do Pôr-do-sol. Vamos ver um..."
“Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos”
“Tu serás para mim único no mundo e eu serei para ti única no mundo”
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
A Linguagem dos Espíritos e o Poder Diabólico.
Do Livro dos Espíritos: Introdução
X – A Linguagem dos Espíritos e o Poder Diabólico.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
X – A Linguagem dos Espíritos e o Poder Diabólico.
Entre as objeções, algumas são mais ponderáveis pelo menos na aparência, porque baseiam-se na observação de pessoas sérias.
Uma dessas observações refere-se à linguagem de certos Espíritos, que não parece digna da elevação atribuída aos seres sobrenaturais. Se quisermos reportar-nos ao resumo da doutrina atrás apresentado, veremos que os próprios Espíritos ensinam que não são iguais em conhecimentos nem em qualidades morais, e que não se deve tomar ao pé da letra tudo o que dizem. Cabe às pessoas sensatas separar o bom do mau. Seguramente, os que deduzem desse fato que tratamos com seres malfazejos, cuja única intenção é a de nos mistificarem, não conhecem as comunicações dadas nas reuniões em que se manifestam Espíritos superiores, pois de outra maneira não pensariam assim. E pena que o acaso tenha servido tão mal a essas pessoas, não lhes mostrando senão o lado mau do mundo espírita, pois não queremos supor que uma tendência simpática atraia para elas os maus Espíritos em lugar dos bons, os Espíritos mentirosos ou esses cuja linguagem é de revoltante grosseria. Poderíamos concluir, quando muito, que a solidez dos seus princípios não seja bastante forte para preservá-las do mal, e que, achando um certo prazer em lhe satisfazer a curiosidade, os maus Espíritos, por seu lado, se aproveitam disso para se introduzir entre elas, enquanto os bons se afastam.
Julgar a questão dos Espíritos por esses fatos seria tão pouco lógico como julgar o caráter de um povo pelo que se diz e se faz numa reunião de alguns estabanados ou gente de má fama, a que não comparecem os sábios nem as pessoas sensatas. Os que assim julgam estão na situação de um estrangeiro que, chegando a uma grande capital pelo seu pior arrabalde, julgasse toda a população da cidade pêlos costumes e a linguagem desse bairro mesquinho. No mundo dos Espíritos, há também desníveis sociais; se aquelas pessoas quisessem estudar as relações entre os Espíritos elevados, ficariam convencidas de que a cidade celeste não contém apenas a escória popular. Mas, perguntam elas, os Espíritos elevados chegam até nós? Responderemos: não permaneçais no subúrbio; vede, observai e julgai; os fatos aí estão para todos. A menos que a essas pessoas se apliquem estas palavras de Jesus: “Têm olhos e não vêem; têm ouvidos e não ouvem”.
Uma variante desta opinião consiste em não ver nas comunicações espíritas e em todos os fatos materiais a que elas dão lugar senão a intervenção de um poder diabólico, novo Proteu que revestiria todas as formas para melhor nos iludir. Não a consideramos suscetível de um exame sério e por isso não nos deteremos no caso: ela já está refutada pelo que dissemos atrás. Acrescentaremos apenas que, se fosse assim, teríamos de convir que o diabo é às vezes bem inteligente, bastante criterioso e sobretudo muito moral, ou então que existem bons diabos.
Como acreditar, de fato, que Deus não permita senão ao Espírito do mal manifestar-se para nos perder, sem dar-nos por contrapeso os conselhos dos bons Espíritos? Se ele não o pode, isto é uma impotência; se ele o pode e não faz, isso é incompatível com sua bondade; e uma e outra suposição seriam blasfêmia. Acentuemos que admitir a comunicação dos maus Espíritos é reconhecer o princípio das manifestações. Ora, desde que estas existem, será com a permissão de Deus. Como acreditar, sem cometer impiedade, que ele só permita o mal, com exclusão do bem? Uma doutrina assim é contrária ao bom senso e às mais simples noções da religião.
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Oração de Iemanjá.
‘Salve, Estrela do Mar, deusa poderosíssima, mãe e advogada de todos os que navegam no mar agitado da vida!
À vossa valiosa proteção confia-nos o vosso séqüito de auxiliares, sereias, ninfas, caboclas do mar, para serem nossas guias, protetoras, consolo e alento durante as tempestades da vida terrestre.
Refugiamo-nos cheios de confiança e fé em vossa aura e manto vibratório.
Seja nossa guia, seja nosso farol, seja sempre nossa brilhante estrela divina que nos orienta, a fim de que nunca pereçamos nem nos falte rumo da rota segura que nos fará desviar dos escolhos do mar agitado da vida material.
Aceitai a minha devoção humilde como símbolo de meu carinho e esperança, para que eu possa trilhar o caminho vital com a mente limpa e o corpo sem os fluídos negativos que possam dificultar minhas atividades.
Assim seja’.
À vossa valiosa proteção confia-nos o vosso séqüito de auxiliares, sereias, ninfas, caboclas do mar, para serem nossas guias, protetoras, consolo e alento durante as tempestades da vida terrestre.
Refugiamo-nos cheios de confiança e fé em vossa aura e manto vibratório.
Seja nossa guia, seja nosso farol, seja sempre nossa brilhante estrela divina que nos orienta, a fim de que nunca pereçamos nem nos falte rumo da rota segura que nos fará desviar dos escolhos do mar agitado da vida material.
Aceitai a minha devoção humilde como símbolo de meu carinho e esperança, para que eu possa trilhar o caminho vital com a mente limpa e o corpo sem os fluídos negativos que possam dificultar minhas atividades.
Assim seja’.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Fevereiro Wicca.
O nome deste mês deriva da deusa romana Fébrua, mãe de Marte. Fevereiro é um mês propício tanto para as reconfirmações do caminho espiritual quanto para as iniciações, dedicando a sua devoção a uma divindade com a qual você tenha afinidade.
Na tradição Wicca, o sabá Imbolc, ou Candlemas, celebra a deusa tríplice Brighid, a Senhora do Fogo Criador, da Arte e da Magia.
É uma data favorável às iniciações e renovações dos compromissos espirituais, bem como para purificações ritualísticas, práticas oraculares e cerimônias com fogo.
(Com base no no Almanaque Wicca – 2012)
(Com base no no Almanaque Wicca – 2012)
Assinar:
Postagens (Atom)
As 3+ visitadas da última semana
-
Sinos são símbolos mágicos. Dentre as funções que exercem, duas são muito importantes: atraem boas energias e afastam as negativas. E assim ...
-
Osíris está a associado ao Sol e à Lua. Sua vida terrena relacionava-se ao Sol e a sua vida após a morte, à Lua. Durante sua vida terrena, ...
-
Hoje é dia do gnomo de Palha. Essa comemoração segue uma velha tradição germânica da região do Reno, em homenagem à Rickfillie. Rickfillie e...