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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

São Moisés, o Negro


São Moisés, o Negro, foi um hieromonge que viveu no Egito, no século IV. Nasceu em 330, em Axum, no Egito.
Ele era um servo que foi acusado pelo seu patrão de ter cometido um assassinato na propriedade em que trabalhava. Para não ser preso, fugiu e passou a viver na marginalidade. Como seu porte favorecia, era alto e forte, passou a cometer pequenos roubos para poder se alimentar e sobreviver.
Conta a história que em um desses roubos, um cachorro o viu e começou a latir chamando a atenção do seu dono. Para não ser pego, saiu correndo enquanto era perseguido. Correu tanto que quando se deu conta, havia entrado no deserto. Durante sua fuga, se deparou com alguns monges do Mosteiro Paromeu. Foi convidado a ficar com eles e conhecendo de perto a vida monástica de dedicação e paz, se tornou cristão. Abandonou a antiga vida na marginalidade. Foi batizado e se uniu à comunidade.
Em uma ocasião, já como monge, Moisés provou que fizera a escolha certa. Ele  foi atacado por um grupo de ladrões e reagindo contra eles, os prendeu levando-os até os monges para saber o que deveria fazer nesses casos. Agora que era um cristão, sabia que não podia ferir o próximo e contou a sua história de que antes de se tornar um monge, foi um líder de uma gangue de marginais assim como eles. Os ladrões, vendo como Moisés havia se transformado em outro homem, se inspiraram nele e também se converteram passando a viver no mesmo mosteiro.
No ano 405, quando estava com 75 anos de idade, correu a notícia que de o mosteiro seria atacado por bárbaros. Moisés pediu para que os monges fugissem enquanto ele ficaria. Ele disse: quem viveu pela espada deve morrer por ela. Seis monges resolveram ficar com Moisés e infelizmente, todos os que ficaram no mosteiro foram mortos.
É venerado nas igrejas ortodoxa, ortodoxa oriental, católica romana, comunhão anglicana e no luteranismo. Sua festa litúrgica acontece no dia 28 de agosto para as igrejas católicas romanas e as ortodoxas.

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Santa Helena de Constantinopla


Santa Helena de Constantinopla, foi uma mulher que viveu entre os séculos III e IV de nossa Era e que teve um papel muito importante no desenvolvimento do cristianismo. É chamada também de Helena Augusta, Helena da Paz ou Helena de Constantinopla.
Helena nasceu no ano 250, em Drepanon, cidade na província de Bitínia, na Ásia Menor, atual Turquia, e foi batizada como Flávia Júlia Helena. Segundo a história, a sua beleza chamava a atenção e foi ela que atraiu o general romano Constâncio Cloro. Ele passava pela região quando viu Helena e se apaixonou. Se casaram e tiveram um filho, Constantino. Viveram juntos por muitos anos, até que o imperador Maximiliano ofereceu colocá-lo como seu sucessor se ele se casasse com sua filha, Flávia Maximiliana Teodora. Constâncio se separou de Helena e se casou com Flávia.
Durante 14 anos, Helena sofreu com a separação. Também foi nesse período que ela se converteu ao cristianismo e passou a se dedicar à sua fé.  Quando seu ex-marido morreu, Constantino se tornou imperador e apesar de ter sido criado pelo pai como pagão, tinha sido instruído por sua mãe no cristianismo. Um dia antes da batalha que iria travar entre Saxa Rubra e Ponte Milvio, o imperador sonhou que pegava uma cruz no caminho e que a mesma continha uma legenda que dizia: “Com este sinal vencerás”.
No dia da batalha, Constantino levou uma cruz consigo e exclamou: “Confio no Cristo em que minha mãe Helena crê”. O imperador, recém convertido, foi vitorioso e a partir desse episódio libertou a religião católica da perseguição romana, que já durava 3 séculos.
Constantino deu a sua mãe o título de Augusta e mandou cunhar moedas com a sua imagem, lhe dando também plenos poderes para utilizar o dinheiro do governo na causa dos cristãos.
Helena reformou Constantinopla, que se tornou a nova capital do império, e também viajou à Terra Santa em busca de relíquias cristãs, construiu templos como Natividade, em Belém, e o Santo Sepulcro, em Jerusalém. Mas pouco depois de retornar à Constantinopla, em 330, Helena faleceu. Já contava com 80 anos de idade.
É venerada nas igrejas Católica, Ortodoxa, Anglicana e Luterana. Sua festa litúrgica acontece no dia 18 de agosto. É padroeira dos arqueólogos, dos convertidos e dos casamentos em crise.

Fontes: Wikipedia e Acidigital

domingo, 16 de agosto de 2020

A Imagem de Edessa

 

A Imagem de Edessa é venerada pelas igrejas do Oriente e pelas Igrejas católicas ortodoxas da Grécia, da Rússia, de Israel, do Líbano e do Egito.

É um sudário, tal como o de Turim, transformado em relíquia sagrada. É um tecido cortado em retângulo que possui o rosto de Jesus impresso.

Segundo a lenda, na época de Cristo, o Rei Abgar, de Edessa, estava muito doente e pediu, em carta, que seria levada pelo seu servo, que Jesus viesse em seu auxílio. Quando o servo chegou em Jerusalém, encontrou Jesus lavando o rosto. Após ler a carta, Jesus teria dito que não podia se ausentar pois já era o tempo da Páscoa, mas que um de seus discípulos o visitaria. E após enxugar o rosto com uma toalha, pediu que o servo real a entregasse para Abgar.

Tadeu de Edessa foi o discípulo enviado por Jesus e que milagrosamente, quando chegou no palácio de Abgar, o rei estava curado.

É festejada na Igreja Ortodoxa, no dia 16 de agosto, por ser a data do translado de Edessa, na Turquia, para Constantinopla, atual Istambul.

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Santa Joana Francisca de Chantal

 

Joana Francisca foi uma mulher considerada modelo de perfeição evangélica em todos os estados da vida. O que era evidente desde criança, quando aos 5 anos de idade defendeu a fé cristã de seu pai quando afrontado por calvinistas que queriam denegrir o nome de Jesus. Joana nasceu em Dijon, na França, em 1572, e ficou órfã de mãe nos primeiros anos de vida. Era filha do presidente do parlamento de Borgonha, que por questões políticas de perseguição, passou por humilhação e tempos de pobreza.

Casou com o barão de Chantal e foi morar no Castelo de Bourbily. Todos os dias celebrava uma missa na presença de todos os seus empregados domésticos. Joana também se ocupava em ensinar-lhes o cristianismo. Mas aos 28 anos de idade, e com quatro filhos, ficou viúva. Seu marido fora baleado acidentalmente durante uma atividade de caça.

Joana perdoou o atirador e decidiu que não se casaria de novo pois queria se dedicar somente à caridade. Seu tempo passou a ser dividido entre a educação dos filhos, seu trabalho de caridade e as orações. Ao visitar seu pai, conheceu o bispo de Genebra, São Francisco de Sales, que passou a ser seu mentor espiritual.

Quando seus filhos já estavam educados e crescidos, ingressou na vida monástica. E em 1610, sob a orientação de São Francisco de Sales, fundou a Congregação da Visitação de Santa Maria, em Annecy. Em 1612, fundou também em Paris um convento da Ordem, onde permaneceu por 7 anos como superiora. Voltou para Annecy porque sofreu perseguição religiosa.

Durante a sua vida passou por diversas perdas de entes queridos. Marido, filhos, mãe, pai, nora, genros e foi exemplo de resignação, fé em Jesus e amor ao próximo.

Morreu em 1641, aos 69 anos, pronunciando o nome de Jesus. À essa época, a Ordem das visitandinas já possuía 87 conventos. Cem anos após a fundação do primeiro, contava com 6.500 religiosos.

É padroeira das pessoas esquecidas, dos problemas familiares, daqueles que sofrem pela perda de parentes, pelos pais que estão separados dos seus filhos e das viúvas. Foi beatificada em 1751 pelo Papa Bento XIV e canonizada no dia 12 de agosto, em 1767, pelo Papa Clemente XIII.

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Santa Susana de Roma

Susana foi uma mártir italiana que viveu no século III de nossa Era. Morreu por se recusar a se casar com o sucessor do então imperador Diocleciano. Suzana era sobrinha do Imperador e ele a queria como nora para que o poder continuasse em sua família. Mas ela se recusou se mostrando uma cristã fervorosa. Renegou os deuses romanos e por isso, foi condenada à morte. 

No dia 11 de agosto, do ano  294, foi morta em sua própria casa, que mais tarde, se transformou numa igreja.

A esposa de Diocleciano, Serena, também era cristã mas não revelava abertamente a sua fé. Ela mandou que transportassem o corpo de Susana para o Cemitério de Santa Felicidade e sugeriu aos demais cristãos que começassem sua devoção à Susana. Na madrugada do dia seguinte à sua morte, o Papa Caio celebrou uma missa no mesmo local de seu martírio. 

Santa Susana de Roma é co-padroeira de Santiago de Compostela, junto com São Roque. É venerada na igreja católica e ortodoxa. Sua festa litúrgica acontece no dia 11 de agosto.


sábado, 8 de agosto de 2020

Santa Mary MacKillop

 Mary MacKillop foi uma freira católica australiana, educadora e reformadora social. Filha de imigrantes escoceses, MacKillop e seus sete irmãos foram educados em casa por seu pai. Ela nasceu em 15 de janeiro, de 1842. 

 

Aos 14 anos de idade, MacKillop começou a trabalhar para sustentar sua família pois seu pai havia saído de casa para nunca mais voltar. Quando fez 18 anos, foi morar numa pequena cidade rural, na casa de uma de suas tias, para servir de governanta e de educadora para seus primos. A educação que dispensava a eles foi aos poucos sendo estendida às crianças pobres da cidade. Até que um padre, Julian Tenison Woods, a chamou para fundarem juntos uma ordem religiosa e uma escola. E foi assim que, em 1866, nasceu a ordem das Irmãs de São José do Sagrado Coração e também a Escola de São José. Um ano depois, MacKillop fez os votos e tornou-se a madre superiora das irmãs. E no ano seguinte, abriu outras escolas na Austrália.

 

Para Mackillop, a Ordem deveria se dedicar ao ensino e à caridade mas sem receber ajuda financeira do governo. As irmãs deveriam aceitar uma vida de pobreza confiando na Divina Providência. E as escolas sob a sua Ordem, também deviam receber apenas contribuições dos pais que pudessem pagar. 

 

Essa postura, das josefitas, como eram chamadas, não era bem vista por alguns padres e bispos australianos daquela época. Ele achavam que Mary MacKillop estava sendo insubordinada por não aceitar ajuda federal. O resultado foi que, em 1871, o bispo Laurence Sheil a excomungou.

 

No ano seguinte, Sheil, no seu leito de morte, reconheceu que foi precipitado no seu julgamento e reintegrou MacKillop à Igreja. E em 1873, o Papa Pio IX, aprovou o regime josefita, o que fez com que  MacKillop expandisse ainda mais a sua Ordem.

 

Mary MacKillop faleceu no dia 8 de agosto de 1909. Foi canonizada em 17 de outubro de 2010, e é hoje a primeira santa católica australiana.

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

São Caetano de Thienne

São Caetano foi um sacerdote católico italiano, conhecido como Santo da Providência, patrono do pão e do trabalho. Nasceu em Vicenza, em outubro de 1480. Seu pai faleceu quando ele ainda era muito pequeno e, sua mãe, o educou na fé cristã.


Em Pádua, São Caetano estudou direito civil e canônico. Depois de formado, trabalhou como diplomata para o Papa Júlio II, em 1506, em Roma. Dez anos mais tarde, tornou-se sacerdote. Tinha 36 anos quando celebrou sua primeira missa na Basílica de Santa Maria Maior. Nessa época, ele contou que teve um sonho com Nossa Senhora. Ela apareceu-lhe e colocou em seus braços o Menino Jesus.


São Caetano se preocupava mais com a cura espiritual do que com as doenças do corpo físico. Acreditava que estas, tinham uma causa que estava além da matéria. Fundou um asilo para idosos e hospital para enfermos, principalmente para aqueles que tinham doenças incuráveis e estavam desenganados. Ainda em vida, era chamado de “padre santo”.


Quando o Papa Júlio II morreu, em 1523, São Caetano fundou a Ordem dos Teatinos Regulares, ou Clérigos Regulares, junto com Bonifácio Colli, Paulo Consiglieri e João Pedro Carafa, bispo de Chieti (Theates), à época. Eles desejavam uma reforma religiosa cujo objetivo era renovar o espírito e a essência missionária dos sacerdotes. Como regra, não deviam possuir nada e nem pedir nada. As ofertas dos fiéis teriam que ser espontâneas. Eram chamados de Teatinos, por causa do nome da cidade de Theates. Mais tarde, o bispo de Theates se tornou o Papa Paulo IV, vindo a ser um dos grandes reformadores da Igreja.


São Caetano de Thienne, também ficou conhecido como pacificador dos tumultos populares. Morreu de fadiga, no dia 7 de agosto de 1547, em Nápoles. Foi canonizado em 1671, pelo Papa Clemente X.

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Nossa Senhora das Neves

Segundo a história, um casal de idosos romanos pediu em oração à Nossa Senhora inspiração para que empregassem com sabedoria a sua fortuna. A resposta veio em sonho indicando que construíssem um templo num monte que estivesse coberto de neve.


No dia seguinte, Roma amanheceu com a notícia de um fenômeno inusitado. Em pleno verão, o Monte Esquilino estava coberto de neve. O casal que havia feito o pedido se dirigiu ao Papa Libério para contar-lhe o sonho. Todo o clero de Roma se dirigiu para o local a fim de ver com seus próprios olhos o milagre da neve.


Esse episódio aconteceu na noite do dia 4 para o dia 5 de agosto.


O Papa, então, autorizou a construção de uma igreja no local. E, que após erguida, recebeu o nome de Basílica de Santa Maria Maior. Ficou conhecida também como Nossa Senhora das Neves por causa do milagre da neve.

  

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Santa Lídia

Santa Lídia foi contemporânea de São Paulo, Lucas, Timóteo e Silas. Foi uma das primeiras mulheres na Europa a se tornar cristã e uma das primeiras a se tornar santa, sendo venerada desde o início do cristianismo.

Nasceu em Tiatira, na Grécia, e se estabeleceu em Filipos, colônia romana, também em território grego. Ela era uma mulher rica, influente e dona do seu próprio negócio. Comercializava púrpura, cor usada somente por reis, rainhas e nobres.   

Lídia tinha sido pagã mas quando ouviu São Paulo, abraçou o cristianismo tornando-se evangelizadora. Sua residência abrigou São Paulo e seus companheiros e fez de sua casa a primeira Igreja da Europa.

É padroeira dos tintureiros e comerciantes. Sua festa é comemorada no dia 3 de agosto.  

quinta-feira, 30 de julho de 2020

São Crisólgo, Bispo de Ravena


Pedro Crisólogo foi um bispo católico que nasceu em Ímola, uma província de Ravena, na Itália, no ano 380. Seu cognome vem do grego e significa, palavra de ouro. Autor de belas homilias, é também conhecido como Doutor da Igreja por causa de suas belas homilias. É venerado por católicos e ortodoxos.

Pedro era filho de pais cristãos. Educado na fé, logo cedo foi ordenado diácono. Seus discursos eram curtos mas muito inspiradores. Ele justificava os textos curtos dizendo que temia entediar seus ouvintes.

Em 433, o Imperador romano, Valentiniano III, filho da imperatriz romana Galla Placídia, indicou Pedro para ser Bispo de Ravena. E ele se tornou o primeiro bispo ocidental a ocupar a diocese, sendo consagrado pelo Papa Xisto III.

Ganhou a fama de palavras de ouro, quando Placídia, após ouvir a primeira homilia de Pedro, enquanto bispo, chamou-o de Crisólogo. A partir de então, a imperatriz começou a financiar os projetos do recém nomeado bispo.

Sua pregações eram um exemplo de fé e de amor ao Evangelho. Escreveu ao todo, que se tem registro, 176 homilias de cunho popular. Nelas, explica os dogmas e liturgias da igreja de forma simples, direta e atrativa. Também defendeu o direito dos fiéis de poder comungar todos os dias. Foi um religioso prudente e zeloso.

Em 450 pressentiu que chegara a sua hora. Pediu dispensa do bispado e retornou à sua terra natal. Um dia após chegar em Ímola, rezou pela manhã a Santa Missa, na igreja de São Cassiano, e pediu aos seus fiéis que fosse enterrado perto do altar. Poucas horas depois, ao meio dia, faleceu.

Há controvérsias sobre a data de sua morte. Uma antiga referência, aponta para 2 de dezembro, de 450. Enquanto, outra, 31 de julho, de 451.  Quando foi declarado Doutor da Igreja, em 1729, pelo Papa Bento XIII, sua festa, que até então era comemorada dia 4 de dezembro, passou a ser 30 de julho e, o ano de sua morte, 450.

Eis alguns trechos de suas homilias:
"Os que passaram, viveram para nós; nós, para os vindouros, e ninguém para si."  

"Quem, ao pedir, deseja ser atendido, atenda quem a ele se dirige. Quem quer encontrar aberto, em seu benefício, o coração de Deus, não feche o seu a quem o suplica."
"A oração é uma das três coisas que sustentam a fé. As outras duas são o jejum e a misericórdia. O que a oração pede, o jejum obtém e a misericórdia recebe. Unidos, a oração, o jejum e a misericórdia tudo podem. O jejum é a alma da oração, e a misericórdia a vida do jejum. Não os separeis jamais. Quem um não tiver, nenhum dos três terá; donde se segue que quem ora deve jejuar, e quem jejua deve exercer obras de misericórdia."

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Olavo II, da Noruega


Olavo II Haraldsson, também conhecido como Olavo, o Santo, foi rei da Noruega entre 1015 a 1028. Era filho de um líder Vïking, que descendia do primeiro rei da Noruega unificada.

Aos 12 anos iniciou suas aventuras no mar comandando uma pequena frota e vários homens. Durante sua juventude, viveu como um verdadeiro viking. Além de pilhar cidades e ameaçar seus habitantes, também atuou em algumas batalhas em nome do rei da Inglaterra. Viajou por vários países, sobretudo pelo norte da Europa. Mas perto de completar 20 anos de idade, Olavo II teve um sonho profético que mudou seu destino. Ele sonhou que estava sendo coroado rei da Noruega. Considerou o sonho um pedido de Deus e decidiu retornar para a sua terra natal.

No caminho de volta, Olavo II atracou na Normandia, e ali passou o inverno. Ficou hospedado na corte de Ricardo II, o Bom, e no tempo em que esteve lá, se converteu ao cristianismo.

Vale lembrar que a Noruega, à essa época, estava sendo governada por dinamarqueses que a ocuparam no ano 1000. Então, quando Olavo II chega ao seu país de origem, em 1015, reúne provas de que é descendente do rei Haroldo I, consegue ser proclamado rei e expulsa os governantes dinamarqueses.

No seu reinado, Olavo II introduziu uma administração centralizada, deu seguimento a conversão dos noruegueses iniciada com os monarcas anteriores, e ergueu várias igrejas por todo o território. Apesar de não ser clérigo, pregava o Evangelho. Reformulou as leis do seu país com base nos mandamentos bíblicos. Combateu superstições, heresias, idolatrias e crenças contrárias ao cristianismo.

Após 13 anos do reinado de Olavo II, os dinamarqueses invadiram a Noruega e tomaram de novo o poder. O rei, sem conseguir proteger seu povo da invasão, se afastou. Durante dois anos, Olavo II procurou um modo de recuperar seu trono. A oportunidade aconteceu numa batalha que ficou conhecida como Batalha de Stiklestad, uma das mais célebres da Noruega. Mas foi neste combate, no dia 29 de julho, de 1030, que Olavo II foi martirizado e ferido mortalmente.

Se Olavo II começou a vida como pagão e guerreiro, e depois tendo se convertido ao cristianismo, após a sua morte passou a operar milagres. O primeiro milagre aconteceu quando estavam preparando o seu corpo para o funeral. Um homem cego que estava próximo, tocou na água que estava sendo usada para tirar as manchas de sangue da ferida de Olavo II. O cego, ao tocar com as mãos molhadas os olhos, passou a enxergar. Pouco tempo depois, outros milagres aconteceram e rapidamente seus feitos milagrosos se espalharam pela Escandinava, Inglaterra e outras terras do mar Báltico.

Um ano após sua morte, quando seu caixão fora aberto, seu corpo estava milagrosamente bem preservado. Foi declarado santo. Em 1164, Olavo II, foi canonizado por um bispo a mando do Papa Alexandre III e tornou-se patrono da Noruega. É hoje um dos poucos santos noruegueses reconhecidos pela igreja católica.

Fontes: Wikipedia, ZAP-aeiou e Seguindo Passos da História 

terça-feira, 28 de julho de 2020

Afonsa da Imaculada Conceição


Afonsa Muttathupadathu, também conhecida como Afonsa da Imaculada Conceição, é a primeira santa indiana. Ela nasceu no século passado, no dia 19 de agosto, de 1910, num lugar onde hoje se chama Kerala, na Índia. De uma família católica e de origem nobre, Afonsa ficou órfã de mãe aos 3 meses de idade. Foi criada por uma tia materna que a iniciou na fé e na oração católicas.

Quando fez 13 anos, sua tia insistiu para que se casasse mas Afonsa já estava determinada a seguir uma vida religiosa. Com a intenção de ter um aspecto físico desfigurado, que a livrasse de algum homem de se interessar por ela, chegou a colocar os pés em brasas incandescentes. Isso fez com que sua mentora desistisse de casá-la. 

Aos 17 anos, Afonsa ingressou na ordem das Clarissas Franciscanas de Kochi, no Kerala. E nove anos mais tarde, fez seus votos perpétuos, assumindo o nome religioso de Afonsa da Imaculada Conceição. 

Santa Afonsa tinha a saúde bastante debilitada desde a sua adolescência, o que a fez passar por muitos sofrimentos físicos durante a sua vida. Mesmo assim, enfrentava-os com muita resignação e sem se lamentar. As irmãs franciscanas queriam que ela voltasse para casa para ter um tratamento mais adequado. Mas ela queria levar uma vida de penitência e oração. 

Afonsa da Imaculada Conceição já havia sofrido com tuberculose e de muitas outras dores que nenhum médico descobria a causa. Mas a última doença que a afetou, foi um tumor que se que se espalhou agressivamente pelo seu corpo. Faleceu no dia 28 de julho, de 1946, pronunciando os nomes de Jesus, Maria e José. 

Após a morte de Santa Afonsa, um bispo indiano que conhecia seus sofrimentos físicos enquanto viva, entendeu que “a dor não é um mal, as provações e dificuldades da vida, aceitas e sofridas com alegria por amor de Deus, obtêm méritos”. 

Quando o Papa João Paulo II viajou à Índia, em 1986, a proclamou beata. Foi canonizada pelo papa Bento XVI em 12 de outubro, de 2008. É considerada padroeira das doenças. 

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Santa Natália de Córdoba


Santa Natália nasceu e viveu em Córdoba numa época em que a Ibéria visigótica cristã era dominada pelos muçulmanos. A dominação impunha a lei islâmica, sharia, em todo o território assim como um imposto por pessoa a que cristãos e judeus estavam sujeitos. Apesar de Natália ser filha de maometanos, ela foi criada por um cristão. Seu pai biológico morrera quando ela ainda era bem pequena e sua mãe, Liliana, se casara de novo com um cristão, Félix, que a converteu. Santa Natália cresceu nos preceitos cristãos e se casou com um cristão também. 

Nessa época, reinava o emir Abderramán II que acreditava que se perseguisse os cristãos, o cristianismo perderia força. Muitos mosteiros foram fechados e os cristão impedidos de professarem sua fé em público. 

Um dia, o esposo de Santa Natália, São Aurélio, presenciou uma cena que lhe causou repugnância. Ele viu um cristão amarrado a um jumento e com o rosto voltado para a cauda do animal, ser arrastado até o local de sua execução. A partir desse dia, Aurélio e sua esposa, tomou coragem para praticar sua religião na intenção de encorajar outros cristãos a não renegarem sua fé. A eles se juntaram o casal Liliana e Félix. Os quatro distribuíram tudo que tinham aos mais pobres e foram pregar o cristianismo. 

Em pouco tempo, foram presos e persuadidos a renegarem sua fé. Foram submetidos a 4 dias de tortura para ver se mudavam de ideia. Mas em vão. Por fim, foram condenados à morte e degolados a 27 de julho do ano 852.

domingo, 26 de julho de 2020

Dia dos Avós, Sant'Ana e São Joaquim


Sant'Ana e São Joaquim, foram pais de Maria, mãe de Jesus. Hoje se comemora os dois santos por terem tido o mérito e a virtude de terem dado ao mundo a mãe do Filho de Deus encarnado.

Segundo as escrituras, Sant’Ana pertencia à família do sacerdote Aarão e Joaquim, à família do rei Davi. Conta a história que São Joaquim foi censurado por um sacerdote por não ter filhos. Sua esposa já era idosa e considerada estéril. Mas a fé de São Joaquim o fez ir até o deserto para rezar e fazer penitência. E foi no deserto que um anjo lhe apareceu dizendo que Deus havia ouvido suas preces. Pouco tempo depois de Joaquim voltar para casa, Sant'Ana ficou grávida. A longa espera para terem um filho foi recompensada pois Maria, filha de Sant'Ana e São Joaquim, foi a escolhida para gerar Cristo, o filho de Deus. 

No oriente, Sant’Ana e São Joaquim foram cultuados desde os primeiros séculos da nossa Era. Já no ocidente, o culto remonta ao século VII quando suas relíquias foram levadas da Terra Santa para Constantinopla e distribuídas para várias igrejas na Europa. A maior parte das relíquias estão na Igreja de Sant’Ana, na Alemanha.

A festa litúrgica de Sant’Ana foi instituída em 26 de julho pelo Papa Gregório XIII, em 1584. Na década de 1960, o Papa Paulo VI acrescentou a esse dia, a comemoração de São Joaquim. Por isso, nesse dia, comemora-se também o Dia dos Avós.

sábado, 25 de julho de 2020

São Cucufate


São Cucufate foi um mártir que viveu entre os séculos IV e V da Era Cristã. Ele nasceu em Scillium, província romana de Cartago, na época, e foi um grande divulgador do cristianismo. Seu nome tem origem fenícia e significa “o que brinca”.  Há também uma corrente que traz outro significado para este nome: “poupa”.

Segundo a história, ele era diácono da igreja cristã em Cartago e se mudou para Barcelona para evangelizar novos cristãos. Cucufate teria trabalhado como comerciante nessa cidade, enquanto pregava o cristianismo e batizava os convertidos. Pelos relatos, ele era um homem generoso para com os pobres e também costumava pregar o cristianismo ao lado de São Félix. Em uma dessa pregações, Cucufate, que estava em Ampúrias, foi preso devido às perseguições impostas aos cristãos pelo imperador romano Diocleciano.

Cucufate não renegou sua fé e foi condenado ao martírio. No entanto, após sofrer todo o tipo de tortura, foi degolado. Sua festa litúrgica é comemorada no dia 25 de julho.

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Santo Charbel Makhlouf


Charbel Makhlouf foi um monge maronita libanês declarado santo pela Igreja Católica. Nasceu a 8 de maio, em 1828, numa  aldeia que ficava na parte mais alta do Monte Líbano. Batizado com o nome de Youssef (José), Charbel, desde pequeno, ouvia uma voz interior que lhe dizia “deixa tudo e segue a Cristo para ganhar tudo”. Quando jovem, tinha o hábito de rezar em grutas o que mostra que desde cedo a sua opção por uma vida de eremita já se pronunciava. 

Aos 23 anos de idade sentiu forte o chamado de ser monge e seguiu seu caminho. Saiu de casa sem se despedir de sua mãe pois sabia que esta, sofreria muito com a separação. Em sua nova vida, fez votos de pobreza, castidade e obediência. E foi quando quis passar a se chamar Charbel, em homenagem a um mártir do oriente que viveu no século II. 

Entrou para o Mosteiro de Nossa Senhora, em Mayfouq, na Ordem Libanesa Maronita. Após seis anos de preparação, foi ordenado padre e foi viver no Mosteiro de Annaya. Era um monge bem humilde que levava uma vida em comunidade de trabalho no campo e de dedicação à oração e à penitência.  Aos 47 anos de idade, Charbel foi autorizado a morar num eremitério. A vida monástica no oriente atinge o seu auge numa vida solitária. Segundo as normas da Ordem Libanesa Maronita, o eremita permanece sob a jurisdição do superior do convento, fazendo parte da comunidade e das suas obrigações religiosas. 

Quando vivo, operou muitos milagres curando doentes e protagonizando histórias que ficavam evidente o seu poder sobrenatural. Certa vez, quando estava no campo aproximou-se uma cobra dos trabalhadores ameaçando atacá-los. Eles tentaram mas não conseguiram nem afugentá-la ou sequer matá-la. Começaram a pedir a ajuda de Charbel, que já nessa época era conhecido pelo poder que tinha de controlar situações embaraçosas. São Charbel, que estava perto de onde o perigo se manifestara, se aproximou da cobra e com um gesto feito no ar com uma das mãos, a imobilizou. E disse-lhe: “Vá embora daqui, ó bendita”. A cobra então passou por ele e foi embora. 

Em 1898, ao fazer uma celebração da Santa Missa, em que recitava uma prece dizendo “Pai da Verdade, eis o Vosso filho, vítima do Vosso agrado, aceitai-o!”, teve uma parada cardíaca. Veio a falecer oito dias depois, na véspera de Natal, aos 70 anos de idade.


No ano seguinte à sua morte, transferiram seu corpo para um sepulcro mais honroso e para isso tinham que abrir seu túmulo. Sete pessoas testemunharam que o corpo de São Charbel estava intacto. Suas mãos repousavam sobre o peito segurando o crucifixo. Parecia um homem adormecido. O túmulo foi aberto outras vezes mas sempre por duas comissões sendo uma eclesiástica e outra médica. E em todas as aberturas, (nos anos 1901, 1909, 1926, 1927, 1950, 1952, 1955 e 1965) o corpo estava sempre flexível e com aspecto de transpiração. Havia uma umidade ao redor dele. 

Após ser beatificado, em 1965, seu corpo começou o processo de decomposição. E quando, em 1976, o túmulo foi aberto novamente para o processo de canonização, só restava o esqueleto, que apresentava uma cor rosada como o vinho. Foi canonizado a 9 de outubro de 1977 pelo Papa Paulo VI. 
Sua festa litúrgica é comemorada no dia 24 de julho. São Charbel Makhlouf  é padroeiro do Líbano e conhecido como monge eremita. É tido como o símbolo da união entre o oriente e o ocidente e é o primeiro confessor venerado do oriente.

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Santa Brígida da Suécia


Santa Brígida era filha do rei da Suécia, uma família piedosa que teve vários de seus integrantes tornados santos católicos. Grande parte da fortuna real foi usada para construir mosteiros, hospitais e igrejas. A princesa Brígida, ou Brigite, nasceu em 1303, e desde cedo participava das obras de caridade. Quando jovem, foi dama de companhia de uma rainha chamada Bianca, da região de Namur, atual Bélgica, e por causa disso, frequentou o luxo e a riqueza. No entanto, não se deixou deslumbrar pelos requintes da realeza. Manteve-se fiel à sua fé e consciência cristã sem nunca se afastar da caridade. 

Aos 18 anos. Brígida se casou com um homem que, embora fosse um nobre, tinha uma vida de vícios e paixões desregrados. Com orações e sacrifícios, conseguiu convertê-lo ao cristianismo e junto com ele praticaram a caridade e a piedade com os mais necessitados. Tiveram oito filhos mas, infelizmente, um deles veio a falecer. O casal decidiu fazer uma peregrinação até o Santuário de Santiago de Compostela, na Espanha. No caminho de volta, seu marido adoeceu e Brígida ficou preocupada que ele fosse morrer. Ao dormir, ela teve uma revelação em sonho, por intermédio de São Dionísio, de que seu marido iria se recuperar. Ele realmente ficou curado e logo puderam voltar para casa. Mas Brígida sentiu que essa revelação era um chamado para que ela tivesse uma vida monástica. Decidiu ingressar no Mosteiro de Alvastra, onde um de seus filhos já vivia como monge. 

Anos depois, após a morte do seu marido, Brígida resolveu colocar em prática um sonho que tinha de fundar um mosteiro duplo com uma ala para os homens e outra para as mulheres. Seu sonho se realizou criando a Ordem do Santo Salvador e lá viveu durante muitos anos. 

Quando o mosteiro fundado por ela recebeu a aprovação oficial da Igreja, ela se mudou para Roma pois sabia que aquela conquista seria apenas o início da sua missão. Trabalhou durante vinte e quatro anos em Roma e construiu 78 mosteiros espalhados pela Europa. 

Santa Brígida da Suécia faleceu em 23 de julho de 1373 durante uma peregrinação à Terra Santa. Após sua morte, a Ordem do Santo Salvador passou a ser dirigida pela sua filha, Santa Catarina da Suécia. Foi canonizada apenas 18 anos após a sua morte e o culto a ela se espalhou rapidamente por todo o continente europeu.

domingo, 19 de julho de 2020

Santa Macrina, a Jovem


Santa Macrina, a Jovem, foi uma religiosa católica que viveu no século IV da Era Cristã. Foi a primogênita de uma família de 10 filhos. Seu pai chamava-se Basílio, o Velho, e sua mãe, Emília de Cesareia. Ela era neta de Santa Macrina Maior, mãe de Basílio.  

Basílio, o Velho, foi criado numa província romana mas durante a perseguição aos cristãos, sob o imperador romano Galério, se mudou para a costa do Mar Negro, onde conheceu Emília. Dos dez filhos que tiveram, cinco se tornaram santos. São eles, Basílio Magno, Gregório de Nissa, Pedro de Sebaste, Naucrácio e Macrina, a Jovem.

Por ser a filha mais velha, Macrina ajudou sua mãe na criação dos irmãos mais novos. Aos 12 anos, fora prometida em matrimônio mas seu noivo falecera antes do casamento. Depois desse episódio, ela pediu que não arrumassem outro noivo para ela pois pretendia seguir uma vida de oração. Aos 15 anos, seu pai morreu e Macrina decidiu que nunca iria se afastar de sua mãe. Quando os irmãos já estavam crescidos, ela e sua mãe resolveram ser monjas. Macrina já contava com 27 anos de idade quando mudou-se com sua mãe para uma propriedade da família em Anési, próximo ao rio Íris, no Ponto, e junto com outras mulheres, as antigas servas, transformaram a casa num convento. Escolheram ter uma vida sem luxo, realizando além das orações e assistência às jovens que procuravam seguir uma vida religiosa, trabalhos manuais e domésticos. Mas não sem antes, vender as outras propriedades da família para ajudar os pobres.   

À Macrina, foram atribuídos milagres ainda em vida. Um deles, a curou de uma doença. Macrina teve um tumor no peito, abaixo do pescoço, que lhe causava muita dor. Mas sua fé a fez se ajoelhar e passar uma noite em oração pedindo a Deus que a curasse. As suas lágrimas, que caíram no chão, se misturaram com a terra e se transformaram numa lama milagrosa. Macrina passou essa lama no seu peito e de manhã, quando sua mãe a viu “suja” de lama, foi limpá-la. Quando tirou a lama do seu peito, Macrina não tinha mais o tumor. Ficara apenas a marca de um corte no lugar.

Em outro milagre relatado, Macrina teria curado uma enfermidade ocular de uma menina. A aparência de um dos olhos da criança causava repulsa pois possuía uma membrana esbranquiçada e também a impedia de enxergar. Os pais dela estavam visitando o convento quando Macrina convidou-os a cear com ela prometendo que lhes daria depois o remédio para a cura da menina. Após o jantar, e já distante do convento, o pai lembrou que esqueceu de pegar o tal remédio prometido. E quando ele estava prestes a voltar para o convento, eis que sua esposa olha para a filha e vê que o remédio já havia sido dado.  

Com Macrina, nasceu o ideal ascético cristão feminino de mulheres consagradas à Cristo e comprometidas com um cânon. Sua mãe, Santa Emília, faleceu no ano 375 e tornou-se padroeira da viuvez, sendo venerada nas igrejas orientais da Rüssia e da Grécia. Santa Macrina, a Jovem, morreu com 53 anos de idade, no ano 380. Sua festa litúrgica é comemorada dia 19 de julho.

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Santa Teresa de Jesus dos Andes

Teresa de Jesus dos Andes foi uma monja carmelita chilena. Nasceu dia 13 de julho de 1900 batizada com o nome de Juana Fernandez Solar. Desde os seus três anos de idade já demonstrava seu apreço pelas coisas divinas. E aos sete, aprendeu a rezar o Rosário se comprometendo a fazê-lo diariamente. Aos 15 anos foi estudar num internato e se destacou pela piedade e zelo apostólico. 

Com a alma sempre entretida com algo, Juanita tinha visões místicas. Mas também chegou a ser vista orando elevada no ar cerca de 30 centímetros do chão. Nem seus braços ou joelhos estavam apoiados no oratório. 

Após ler sobre a vida de Santa Teresinha, Juanita compreendeu que devia ser carmelita. E isso se confirmou após ter uma visão em que Jesus lhe pedia para ser uma carmelita. Então, em maio de 1919, ela ingressou no Carmelo de Los Andes demonstrando muita alegria. No Carmelo se tornou Irmã Teresa de Jesus.

Na sexta-feira Santa do ano seguinte, sentiu-se mal e febril. Foi para seu quarto e de lá não mais saiu. Fez a profissão religiosa e recebeu os últimos sacramentos. Ao final do dia 12 de abril de 1920, ela faleceu. Nessa mesma hora, a freira do colégio interno que ela havia estudado teve uma visão. A viu deitada e ao lado dela um anjo com um dardo que lhe trespassava o coração. e logo depois ouviu a frase: morre de amor. 

No dia 21 de março, de 1993, Irmã Teresa de Jesus foi canonizada pelo Papa João Paulo II, na Basílica de São Pedro. Sua festa litúrgica acontece no dia 13 de julho. Ela é padroeira dos jovens da América Latina e a alegria é seu principal atributo.

sábado, 11 de julho de 2020

Papa Pio I


Nascido em Aquileia, na Itália, Pius Desposyni, foi o décimo Papa da Igreja Católica. Antes de se tornar o Papa Pio I, jejuou e orou durante três dias consecutivos pedindo a Deus para que os fiéis romanos fizessem uma boa escolha na eleição para o novo pontífice. E foi ele o escolhido. Em alguns registros históricos, o consideram um dos príncipes antigos aparentados com Jesus, devido a sua filiação.

O Papa Pio I atuou numa época em que o cristianismo ainda era primitivo e os cristãos sofriam muitas perseguições. Mesmo assim, lutou para consolidar a presença e a soberania do catolicismo. À época, Roma teve como imperadores Antonino Pio e Marco Aurélio. Eles eram romanos não convertidos ao cristianismo. Isso dificultava seu objetivo de consolidação cristã. Pio I também teve problemas com os judeus convertidos e com os hereges. Entre estes, estava Marcião, o criador de uma seita cristã que rejeitava o Antigo Testamento por considerá-lo ultrapassado. Os adeptos do marcionismo, como era chamada a seita religiosa, faziam oposição entre justiça e amor, lei e evangelho. E também defendiam visões mais espiritualizadas dos evangelhos.

O papado de Pio I, que se iniciou no ano 142 d.C., durou cerca de 12 anos. Acabou no ano 155, quando Pio I foi martirizado por degolamento aos 55 anos de idade. O Papa Pio I foi quem criou a tradição de celebrar a Páscoa aos domingos e também o responsável pela construção de uma das igrejas mais antigas de Roma, a de Santa Pudenziana. A festa litúrgica de Pio I acontece no dia 11 de julho.


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