Mostrando postagens com marcador . Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador . Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 31 de agosto de 2020


Santo Edano foi um bispo e monge irlandês que restaurou o cristianismo em Nortúmbria, na região norte da Inglaterra, no século VII.  
O rei Oswaldo, da Nortúmbria, queria difundir o cristianismo em suas terras e conter a expansão pagã. Para isso, pediu ao mosteiro da ilha de Iona, na Escócia, que lhe enviasse um monge com a missão de converter novos cristãos. Edano foi convocado para a tarefa e escolheu, para ser a sede de sua diocese, a ilha de Lindisfarne, que ficava próxima à fortaleza real de Bamburgo.
Edano chegou à Nortúmbria por volta do ano 635 e aos poucos, as comunidades foram se convertendo ao cristianismo. Mas em 651, um exército pagão atacou Bamburgo tentando incendiar as suas muralhas. Edano teria rezado pedindo a proteção divina para afastar os invasores. De repente, a direção do vento mudou fazendo com que a fumaça e o fogo fossem na direção do inimigo. Isso os fez recuar e abandonar o ataque. Por esse episódio, Santo Edano se tornou padroeiro dos bombeiros.
Faleceu no dia 31 de agosto, em 651. É venerado também como padroeiro de Nortúmbria.


sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Santa Sabina de Roma


Sabina de Roma viveu numa época em que os cristãos só eram martirizados se fossem denunciados. Filha de Herodes Metalário e viúva do senador Valenciano, Sabina se converteu ao cristianismo ouvindo as histórias que sua escrava, Seráfia, lhe contava. As duas também saíam à noite para ir às catacumbas, como chamavam os cemitérios daquela época, para estar com os cristãos que se reuniam clandestinamente para não serem vistos.
De acordo com a história, Seráfia acabou sendo denunciada e presa para ir a julgamento. Ela deveria fazer uma homenagem aos deuses romanos para que a denúncia contra ela fosse anulada e ela ficasse livre. Mas a serva se recusou. Foi, então, entregue a dois algozes para que abusassem dela. Mas sem que eles esperassem, foram acometidos por uma dor terrível que os fez cair doentes. Seráfia foi chamada de bruxa e por isso, apedrejada até a morte. Sabina conseguiu levar o corpo de sua serva para ser enterrado no mausoléu de sua família. O prefeito Elpídio descobriu o que Sabina fez e a acusou de ser cristã. Sabina foi presa e interrogada. Ela também rejeitou os deuses romanos e exaltou a sua fé no cristianismo.
Foi então morta no dia 29 de agosto, do ano 125, e canonizada mais tarde. Ela é representada com um livro e uma folha de palma nas mãos e uma coroa na cabeça.

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Santa Monica de Hipona

Santa Monica de Hipona, foi mãe de Santo Agostinho. Ela representa aquela mãe que não desiste de salvar um filho que está na erraticidade.
Segunda a história, Monica era uma mulher muito religiosa e orava para que sua família, marido e três filhos, se convertesse ao cristianismo.
Seu marido era pagão e se comportava de forma rude com ela. Apesar de ter sido muito ultrajada, rezava para vê-lo cristão. E conseguiu. Mas Agostinho, o filho mais velho, vivia uma vida de vícios e de pecados mundanos. Mesmo assim, ela nunca parou de rezar por ele. Até mesmo quando o proibiu de entrar em casa, para ensiná-lo a ter responsabilidades nesse mundo, deixou de pedir a sua conversão.
Após 30 anos rezando sem desanimar, suas preces foram ouvidas pois Agostinho se transformou num santo que influenciou todo o Ocidente cristão. Em uma de suas obras, Santo Agostinho citou sua mãe escrevendo: "ela foi o meu alicerce espiritual, que me conduziu em direção da fé verdadeira. Minha mãe foi a intermediária entre mim e Deus."
Santa Mônica faleceu no ano 387, aos 56 anos. Foi canonizada pelo Papa Alexandre lll, por ter sido a responsável pela conversão de Santo Agostinho, ensinado a fé cristã, a moral e a mansidão. É padroeira das Associações das Mães Cristãs e sua festa litúrgica é comemorada no dia 27 de agosto.

terça-feira, 25 de agosto de 2020

São Genésio de Roma


São Genésio de Roma foi um comediante no século III que se converteu ao cristianismo enquanto parodiava uma cena cristã para o imperador Diocleciano. Genésio era ator profissional, e além de atuar para o imperador , também liderava um grupo de teatro.
De acordo com a história, Genésio ridicularizava a fé cristã quando, no momento em que fazia o sacramento do batismo, foi tocado por Cristo e se converteu. Diocleciano achou a encenação realista demais e questionou o ator, que imediatamente se proclamou cristão.
O imperador não aceitou e ordenou que voltasse a cultuar os deuses pagãos. Genésio não aceitou e foi torturado defendendo o cristianismo. Morreu enquanto clamava “Não há outro rei senão Cristo”.
É padroeiro dos atores, músicos, humoristas e advogados. E invocado também contra a epilepsia. Sua festa litúrgica acontece no dia 25 de agosto.


segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Santa Clara de Montefalco

 

Clara nasceu em Montefalco, na Itália, em 1268. Com apenas 6 anos de idade, seguiu os passos de sua irmã mais velha, Joana, e foi ter uma vida de oração e penitência numa clausura construída por seu pai, na propriedade da família.

Clara era uma criança cheia de vida mas comprometida com a sua fé. Uma vez quebrou a regra do silêncio dada pela irmã e como penitência, ela mesma se impôs ficar sobre um cubo de gelo, com os braços para cima rezando 100 vezes o Pai Nosso. A pequena Clara também teve que lutar contra seus desejos alimentares pois tinha que jejuar constantemente.

A entrada de Clara para o claustro, aumentou o número de postulantes a viver da mesma forma. Em 1978, se mudaram para uma ermida maior, mas esta só tinha metade do teto. Passaram muito frio e também fome pois se alimentavam de ervas colhidas da natureza.

Alguns anos mais tarde, foram autorizadas a pedir esmola para manter a vida de oração e penitência. Clara, que já contava com 15 anos de idade, se ofereceu para fazê-lo. Saiu e só voltou 40 dias depois. Não queria retornar sem completar seu objetivo. Sua irmã, pensando em protege-la, decidiu que Clara não devesse mais sair do convento.

Clara, além de rezar 10 horas por dia e passar a noite de joelhos, rezando o Pai Nosso, também praticava atos de mortificação. Com 20 anos de idade, começou a ter crises de insegurança, o que aumentou ainda mais seu martírio a ponto de sua irmã ter que impor restrições a ela para que não prejudicasse sua saúde.

Em 1290, o local foi ampliado e transformado em mosteiro passando a se chamar “Mosteiro da Cruz”. No ano seguinte, Joana faleceu e Clara, com então 23 anos, foi a escolhida para sucedê-la. Apesar de Clara aceitar o cargo contra a sua vontade, pois considerava-se indigna, a comunidade religiosa cresceu a partir da sua direção. Ela soube organizar a vida comunitária, propôs trabalho manual para todas as irmãs que o desejassem fazê-lo, e cuidou amorosamente da instrução e necessidade de cada uma.

Conta a história que em 1294, no jardim do mosteiro, Cristo apareceu para Clara como um viajante e lhe deu o cajado pedindo que o plantasse. Ela plantou o cajado e ele se transformou numa árvore viçosa. Chamada de “árvore de Santa Clara”, as sementes dos seus frutos eram utilizadas para fazer rosários com os quais rezava pedindo que os doentes fossem curados.

Em julho de 1308, Clara adoeceu e foi obrigada a ficar de cama. No dia 17 de agosto, pediu para ser levada à igreja que construíra no mosteiro e nela, deu seu último suspiro.

As irmãs resolveram conservar seu corpo, mas para isso tinham que extrair seus órgãos. Para a surpresa de todos, o coração tinha uma mancha com o desenho de um cristo crucificado. Encontraram também outros símbolos de Cristo e no abdômen três pedras de igual tamanho e peso. Foi interpretado como um sinal da Santíssima Trindade incorporado nela. Rapidamente, a fama de santidade de Clara foi se difundindo e milagres acontecendo em seu nome.

Foi beatificada em 1737 pelo Papa Clemente XII e canonizada pelo Papa Leão XII.

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Santa Dulce dos Pobres

 

Santa Dulce dos Pobres foi uma religiosa católica brasileira que ficou mundialmente conhecida pelo seu ativismo social .

Batizada como Maria Rita de Souza Brito Lopes Ponte, irmã Dulce nasceu no dia 26 de maio de 1914, em Salvador, Bahia. 

Sua preocupação com os necessitados começou na infância mas foi na adolescência, que mostrou sua verdadeira vocação. Começou a acolher mendigos e doentes na residência da família transformando-a mais tarde num centro de atendimento, que ficou conhecido pelo nome de “A Portaria de São Francisco”. Foi nessa época que a adolescente Maria Rita manifestou o desejo de seguir uma vida religiosa.

Após se formar com professora, em fevereiro de 1933, entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade chamada São Cristóvão, em Sergipe. E em agosto do mesmo ano, recebeu o hábito de freira das Irmãs Missionárias adotando o nome de sua mãe, Irmã Dulce.

Sua missão na Congregação era lecionar no colégio da Ordem mas seu pensamento estava sempre no trabalho dedicado aos mais pobres e doentes. Dois anos depois, passou a se dedicar a ajudar comunidades carentes. Fundou hospitais, escolas e outras instituições filantrópicas.

Seus feitos como ativista humanitária, em que se dedicava à caridade e amor ao próximo, ganharam repercussão mundial. Em 1988, foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz.

Irmã Dulce nunca teve uma saúde boa. Tinha dificuldades respiratórias que foram se agravando ao longo dos anos. Em novembro de 1990, teve que ser internada e de lá, não saiu mais. Quando João Paulo II veio ao Brasil, em 1991, a visitou. Recebeu benção e extrema unção papal.

Morreu de causas naturais no final da tarde do dia 13 de março de 1992, aos 77 anos de idade.

Foi beatificada em 22 de maio, de 2011, por Dom Geraldo Cardeal Majella Agnelo, enviado especial do Papa Bento XVI, e canonizada em 13 de outubro, de 2019, pelo Papa Francisco.

“Há momentos em que nos sentimos abandonados porque nos esquecemos da onipotência de Deus. Ele tudo vê. Então é preciso acreditar e ter a certeza que nada é impossível aos olhos d’Ele.” Irmã Dulce

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Santa Joana Francisca de Chantal

 

Joana Francisca foi uma mulher considerada modelo de perfeição evangélica em todos os estados da vida. O que era evidente desde criança, quando aos 5 anos de idade defendeu a fé cristã de seu pai quando afrontado por calvinistas que queriam denegrir o nome de Jesus. Joana nasceu em Dijon, na França, em 1572, e ficou órfã de mãe nos primeiros anos de vida. Era filha do presidente do parlamento de Borgonha, que por questões políticas de perseguição, passou por humilhação e tempos de pobreza.

Casou com o barão de Chantal e foi morar no Castelo de Bourbily. Todos os dias celebrava uma missa na presença de todos os seus empregados domésticos. Joana também se ocupava em ensinar-lhes o cristianismo. Mas aos 28 anos de idade, e com quatro filhos, ficou viúva. Seu marido fora baleado acidentalmente durante uma atividade de caça.

Joana perdoou o atirador e decidiu que não se casaria de novo pois queria se dedicar somente à caridade. Seu tempo passou a ser dividido entre a educação dos filhos, seu trabalho de caridade e as orações. Ao visitar seu pai, conheceu o bispo de Genebra, São Francisco de Sales, que passou a ser seu mentor espiritual.

Quando seus filhos já estavam educados e crescidos, ingressou na vida monástica. E em 1610, sob a orientação de São Francisco de Sales, fundou a Congregação da Visitação de Santa Maria, em Annecy. Em 1612, fundou também em Paris um convento da Ordem, onde permaneceu por 7 anos como superiora. Voltou para Annecy porque sofreu perseguição religiosa.

Durante a sua vida passou por diversas perdas de entes queridos. Marido, filhos, mãe, pai, nora, genros e foi exemplo de resignação, fé em Jesus e amor ao próximo.

Morreu em 1641, aos 69 anos, pronunciando o nome de Jesus. À essa época, a Ordem das visitandinas já possuía 87 conventos. Cem anos após a fundação do primeiro, contava com 6.500 religiosos.

É padroeira das pessoas esquecidas, dos problemas familiares, daqueles que sofrem pela perda de parentes, pelos pais que estão separados dos seus filhos e das viúvas. Foi beatificada em 1751 pelo Papa Bento XIV e canonizada no dia 12 de agosto, em 1767, pelo Papa Clemente XIII.

quinta-feira, 30 de julho de 2020

São Crisólgo, Bispo de Ravena


Pedro Crisólogo foi um bispo católico que nasceu em Ímola, uma província de Ravena, na Itália, no ano 380. Seu cognome vem do grego e significa, palavra de ouro. Autor de belas homilias, é também conhecido como Doutor da Igreja por causa de suas belas homilias. É venerado por católicos e ortodoxos.

Pedro era filho de pais cristãos. Educado na fé, logo cedo foi ordenado diácono. Seus discursos eram curtos mas muito inspiradores. Ele justificava os textos curtos dizendo que temia entediar seus ouvintes.

Em 433, o Imperador romano, Valentiniano III, filho da imperatriz romana Galla Placídia, indicou Pedro para ser Bispo de Ravena. E ele se tornou o primeiro bispo ocidental a ocupar a diocese, sendo consagrado pelo Papa Xisto III.

Ganhou a fama de palavras de ouro, quando Placídia, após ouvir a primeira homilia de Pedro, enquanto bispo, chamou-o de Crisólogo. A partir de então, a imperatriz começou a financiar os projetos do recém nomeado bispo.

Sua pregações eram um exemplo de fé e de amor ao Evangelho. Escreveu ao todo, que se tem registro, 176 homilias de cunho popular. Nelas, explica os dogmas e liturgias da igreja de forma simples, direta e atrativa. Também defendeu o direito dos fiéis de poder comungar todos os dias. Foi um religioso prudente e zeloso.

Em 450 pressentiu que chegara a sua hora. Pediu dispensa do bispado e retornou à sua terra natal. Um dia após chegar em Ímola, rezou pela manhã a Santa Missa, na igreja de São Cassiano, e pediu aos seus fiéis que fosse enterrado perto do altar. Poucas horas depois, ao meio dia, faleceu.

Há controvérsias sobre a data de sua morte. Uma antiga referência, aponta para 2 de dezembro, de 450. Enquanto, outra, 31 de julho, de 451.  Quando foi declarado Doutor da Igreja, em 1729, pelo Papa Bento XIII, sua festa, que até então era comemorada dia 4 de dezembro, passou a ser 30 de julho e, o ano de sua morte, 450.

Eis alguns trechos de suas homilias:
"Os que passaram, viveram para nós; nós, para os vindouros, e ninguém para si."  

"Quem, ao pedir, deseja ser atendido, atenda quem a ele se dirige. Quem quer encontrar aberto, em seu benefício, o coração de Deus, não feche o seu a quem o suplica."
"A oração é uma das três coisas que sustentam a fé. As outras duas são o jejum e a misericórdia. O que a oração pede, o jejum obtém e a misericórdia recebe. Unidos, a oração, o jejum e a misericórdia tudo podem. O jejum é a alma da oração, e a misericórdia a vida do jejum. Não os separeis jamais. Quem um não tiver, nenhum dos três terá; donde se segue que quem ora deve jejuar, e quem jejua deve exercer obras de misericórdia."

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Santa Natália de Córdoba


Santa Natália nasceu e viveu em Córdoba numa época em que a Ibéria visigótica cristã era dominada pelos muçulmanos. A dominação impunha a lei islâmica, sharia, em todo o território assim como um imposto por pessoa a que cristãos e judeus estavam sujeitos. Apesar de Natália ser filha de maometanos, ela foi criada por um cristão. Seu pai biológico morrera quando ela ainda era bem pequena e sua mãe, Liliana, se casara de novo com um cristão, Félix, que a converteu. Santa Natália cresceu nos preceitos cristãos e se casou com um cristão também. 

Nessa época, reinava o emir Abderramán II que acreditava que se perseguisse os cristãos, o cristianismo perderia força. Muitos mosteiros foram fechados e os cristão impedidos de professarem sua fé em público. 

Um dia, o esposo de Santa Natália, São Aurélio, presenciou uma cena que lhe causou repugnância. Ele viu um cristão amarrado a um jumento e com o rosto voltado para a cauda do animal, ser arrastado até o local de sua execução. A partir desse dia, Aurélio e sua esposa, tomou coragem para praticar sua religião na intenção de encorajar outros cristãos a não renegarem sua fé. A eles se juntaram o casal Liliana e Félix. Os quatro distribuíram tudo que tinham aos mais pobres e foram pregar o cristianismo. 

Em pouco tempo, foram presos e persuadidos a renegarem sua fé. Foram submetidos a 4 dias de tortura para ver se mudavam de ideia. Mas em vão. Por fim, foram condenados à morte e degolados a 27 de julho do ano 852.

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Santa Brígida da Suécia


Santa Brígida era filha do rei da Suécia, uma família piedosa que teve vários de seus integrantes tornados santos católicos. Grande parte da fortuna real foi usada para construir mosteiros, hospitais e igrejas. A princesa Brígida, ou Brigite, nasceu em 1303, e desde cedo participava das obras de caridade. Quando jovem, foi dama de companhia de uma rainha chamada Bianca, da região de Namur, atual Bélgica, e por causa disso, frequentou o luxo e a riqueza. No entanto, não se deixou deslumbrar pelos requintes da realeza. Manteve-se fiel à sua fé e consciência cristã sem nunca se afastar da caridade. 

Aos 18 anos. Brígida se casou com um homem que, embora fosse um nobre, tinha uma vida de vícios e paixões desregrados. Com orações e sacrifícios, conseguiu convertê-lo ao cristianismo e junto com ele praticaram a caridade e a piedade com os mais necessitados. Tiveram oito filhos mas, infelizmente, um deles veio a falecer. O casal decidiu fazer uma peregrinação até o Santuário de Santiago de Compostela, na Espanha. No caminho de volta, seu marido adoeceu e Brígida ficou preocupada que ele fosse morrer. Ao dormir, ela teve uma revelação em sonho, por intermédio de São Dionísio, de que seu marido iria se recuperar. Ele realmente ficou curado e logo puderam voltar para casa. Mas Brígida sentiu que essa revelação era um chamado para que ela tivesse uma vida monástica. Decidiu ingressar no Mosteiro de Alvastra, onde um de seus filhos já vivia como monge. 

Anos depois, após a morte do seu marido, Brígida resolveu colocar em prática um sonho que tinha de fundar um mosteiro duplo com uma ala para os homens e outra para as mulheres. Seu sonho se realizou criando a Ordem do Santo Salvador e lá viveu durante muitos anos. 

Quando o mosteiro fundado por ela recebeu a aprovação oficial da Igreja, ela se mudou para Roma pois sabia que aquela conquista seria apenas o início da sua missão. Trabalhou durante vinte e quatro anos em Roma e construiu 78 mosteiros espalhados pela Europa. 

Santa Brígida da Suécia faleceu em 23 de julho de 1373 durante uma peregrinação à Terra Santa. Após sua morte, a Ordem do Santo Salvador passou a ser dirigida pela sua filha, Santa Catarina da Suécia. Foi canonizada apenas 18 anos após a sua morte e o culto a ela se espalhou rapidamente por todo o continente europeu.

sexta-feira, 10 de julho de 2020

Santa Felicidade e os Sete Irmãos


A história registra que Felicidade teria sido uma das primeiras mártires cristãs a ser venerada como santa. Tendo nascido no ano 101, da Era Cristã, em Roma, durante o Império Romano, faleceu aos 64 anos.
 
Diz-se que Felicidade era uma viúva rica, piedosa e bastante dedicada à caridade. Por ter convertido muitos à fé cristã, provocou a ira de sacerdotes pagãos. Estes foram até o imperador romano, Marco Aurélio, lhe dizer que os deuses estavam furiosos com tal mulher e exigiram que ela e seus sete filhos fizessem sacrifícios. 

O imperador concordou e mandou que Felicidade fosse levada até o prefeito de Roma, Públio, para que este tomasse uma providência a respeito. Públio tentou fazer com que ela renegasse a fé cristã e passasse a adorar os deuses romanos. Mas, em vão. Também fez o mesmo com os sete filhos e estes, seguiram o exemplo da mãe.

Sem escolha, o prefeito entregou o destino da mãe e de seus filhos a quatro juízes, que os condenaram à morte sob diferentes martírios. Felicidade implorou a Deus que fosse a última a morrer para poder dar coragem e conforto aos seus filhos durante as torturas pelas quais eles passariam antes de morrerem. E assim foi feito. Felicidade foi a última a ser martirizada.

Os nomes dos sete irmãos eram: Januário, Félix, Filipe, Silvano, Alexandre, Vidal e Marcial. Assim como Felicidade, os irmãos foram considerados mártires do cristianismo, tornando-os santos, e celebrados em conjunto no dia 10 de julho.

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Nossa Senhora do Rosário de Chiquinquirá


A história da devoção à Nossa Senhora do Rosário de Chiquinquirá, começou no século XVI, na Colômbia, à época das expedições dos conquistadores do Novo Mundo. Conta os registros, que o espanhol Dom Antonio de Santana, em 1560, foi chamado para administrar os povoados de Suta e Chiquinquirá. Como era dever dos administradores, Santana construiu uma casa com várias dependências para acolher a própria família, a administração dos colonos, dos escravos e dos índios que moravam ao redor dos povoados. E, como de costume, construiu também uma capela para os cultos religiosos. 

Como era devoto de Nossa Senhora do Rosário, Santana encomendou ao pintor espanhol, Alonso Narváez, um quadro com a imagem da Virgem do Rosário. Como a manta que serviu de tela era grande, Dom Antonio determinou que também fossem retratados Santo Antônio de Pádua e o apóstolo Santo André, posicionados um de cada lado de Nossa Senhora. Ao ficar pronta, a manta foi colocada numa moldura e exposta na capela. 

Após a morte de Dom Antonio, sua esposa, Juana de Santana, se mudou para Chiquinquirá, hoje município do distrito de Boyacá, levando consigo o quadro. No entanto, não o colocou na capela da nova propriedade. Dez anos depois, quando Maria Ramos, irmã do falecido Dom Antonio, veio morar com a cunhada, encontrou o quadro guardado num ambiente úmido e sem o devido cuidado. Maria limpou o quadro e, apesar de estar manchado e com a pintura envelhecida e descolorada, o colocou na capela. No dia seguinte, ao voltar para a capela na companhia de Isabel, uma índia cristã, a aparência da tela chamou a sua atenção. A pintura que antes estava perdendo a cor, parecia vibrante e cercada por pontos brilhantes. Maria Ramos e Isabel ficaram assombradas com a transformação na pintura e o brilho que envolvia a tela. As cores estavam tão claras que iluminavam toda a capela. Juana de Santana escutou suas vozes de exclamação e foi ver o que estava se passando. 

A pintura fora renovada sem que houvesse qualquer intervenção humana. Logo, este evento se espalhou pela vizinhança e devotos de toda parte acorreram para Chiquinquirá para ver o milagre da tela. Quando a informação chegou até as autoridades eclesiásticas, o arcebispo de Bogotá, Luís Zapata de Cárdenas, mandou construir uma Igreja para abrigar o objeto milagroso. Escolheram um local menos exposto aos terremotos e a chamaram de Basílica de Nossa Senhora do Rosário.

Quase três séculos depois, em 1829, o Papa Pio VII a declarou Padroeira da Colômbia e a canonização da sagrada imagem aconteceu em 9 de julho de 1919. A pintura original já foi vista por três pontífices. O Papa Paulo VI, em 1968, o Papa João Paulo II, em 1986, e o Papa Francisco, em 2017, consagrando a nação à Nossa Senhora do Rosário de Chiquinquirá.

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Calma


Se você está no ponto de estourar mentalmente, silencie alguns instantes para pensar.
Se o motivo é moléstia no próprio corpo, a intranquilidade traz o pior.
Se a razão é enfermidade em pessoa querida, o seu desajuste é fator agravante.
Se você sofreu prejuízos materiais, a reclamação é bomba atrasada, lançando caso novo.
Se perdeu alguma afeição, a queixa tornará você uma pessoa menos simpática, junto de outros amigos.
Se deixou alguma oportunidade valiosa para trás, a inquietação é desperdício de tempo.
Se contrariedades aparecem, o ato de esbravejar afastará de você o concurso espontâneo.
Se você praticou um erro, o desespero é porta aberta a faltas maiores.
Se você não atingiu o que desejava, a impaciência fará mais larga a distância entre você e o objetivo a alcançar.
Seja qual for a dificuldade, conserve a calma, trabalhando, porque, em todo problema, a serenidade é o teto da alma, pedindo o serviço por solução.

Autor: André Luiz
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Tudo Passa

Todas as coisas na Terra passam.
Os dias de dificuldade pas
sarão...
Passarão, também, os dias de amargura e solidão.

As dores e as lágrimas passarão.
As frustrações que nos fazem chorar... Um dia passarão.

A saudade do ser querido que está longe, passará.

Os dias de tristeza...
Dias de felicidade...
São lições necessárias que, na Terra, passam, deixando no espírito imortal
as experiências acumuladas.

Se, hoje, para nós, é um desses dias,
repleto de amargura, paremos um instante.
Elevemos o pensamento ao Alto
e busquemos a voz suave da Mãe amorosa,
a nos dizer carinhosamente: 'isto também passará'

E guardemos a certeza pelas próprias dificuldades já superadas que não há mal que dure para sempre,
semelhante a enorme embarcação que, às vezes, parece que vai soçobrar diante das turbulências de gigantescas ondas.

Mas isso também passará porque Jesus está no leme dessa Nau
e segue com o olhar sereno de quem guarda a certeza de que a
agitação faz parte do roteiro evolutivo da Humanidade
e que um dia também passará.

Ele sabe que a Terra chegará a porto seguro
porque essa é a sua destinação.

Assim, façamos a nossa parte o melhor que pudermos,
sem esmorecimento e confiemos em Deus,
aproveitando cada segundo, cada minuto que, por certo, também passará.

Tudo passa...
exceto Deus.

Deus é o suficiente!


Emmanuel

Mensagem psicografada pelo médium Francisco Candido Xavier 

sábado, 4 de julho de 2020

Prece para o Evangelho no Lar


Deus, nosso Pai, Jesus, nosso Mestre, benfeitores espirituais, pedimos-vos misericórdia e amparo para as lutas que atravessamos na terra, para os doentes terminais, para os desabrigados, os desvalidos e os desafortunados. 
 
Dai amparo aos espíritos que sofrem, força para os que se sentem enfraquecidos, luz para os que necessitam da verdade espiritual e animai aqueles que ainda não tiveram forças para vos procurar e sentir. 

Dai-nos a boa vontade para que nosso estudo espalhe os vossos ensinamentos e vibre numa fé humilde, porém repleta de firmeza e compreensão. 

Em especial, hoje, (espaço para agradecimentos e/ou pedidos de intenção de cura, ou algum outro assunto pertinente a esse momento).

Rezar um Pai Nosso (opcional).


Saiba mais sobre o Evangelho no Lar.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

São Germano de Paris.

Hoje é dia de São Germano de Paris. Nascido em Autun, França, em 496, foi rejeitado pela mãe quando ainda era bem pequeno. Germano fora entregue a um primo mais velho, chamado Escapilão, para que o criasse. Escapilão era um ermitão e ensinou a doutrina de Cristo para Germano. Pelo menos, durante uns 15 anos Germano também viveu como ermitão. Depois, Escapilão o fez prosseguir seus estudos em Avalon.  
Germando tinha o dom da sensatez e por isso, o dom também de dar conselhos. Em 531, o bispo de Autun o reconheceu e logo o chamou para trabalhar ao seu lado. Foi ordenado diácono e três anos depois, sacerdote.  Quando o bispo morreu, Germano e São Sinforiano ficaram encarregados da direção do mosteiro. As regras austeras e as constantes intrigas, fizeram com que Germano abandonasse o cargo e se mudasse para Paris. Como era um bom conselheiro, ganhou a estima do rei Childeberto. Em 536, o rei o convidou para ocupar o bispado de Paris. Germano aceitou e exerceu grande influência na corte merovíngia. Nessa época, o rei ficou gravemente doente mas as orações de Germano o curaram. Em agradecimento, Childeberto mandou construir uma igreja e um convento próximo a ela, que mais tarde se tornou o famoso Seminário de Paris.
São Germano era respeitado pelos nobres e amado pelo povo pobre da diocese. Fazia caridade e dedicava um amor incondicional ao seu rebanho. Costumava ser visto com apenas uma túnica pois frequentemente vestia os pobres com suas próprias roupas. Ficava feliz em sentir frio na certeza de que o outro estaria aquecido.
Morreu no dia 28 de maio de 576. Milagres e graças não tardaram a acontecer e logo o seu culto foi autorizado pela igreja.

domingo, 25 de maio de 2014

Papa Francisco na Terra Santa.


Papa Francisco, em sua visita à Terra Santa, pediu a palestinos e israelenses que iniciem "êxodo" rumo à paz para pôr fim ao sofrimento que castiga a região há décadas.

Em suas palavras: "Encorajo os povos palestino e israelense, assim como suas respectivas autoridades, a empreender este feliz êxodo rumo à paz com a coragem e a firmeza necessária para todo êxodo."

São três dias de viagem onde visita Amã, capital da Jordânia, Belém e Jerusalém. Entre os lugares escolhidos para visitar está a gruta onde Jesus Cristo teria nascido e a Basílica do Santo Sepulcro, onde se acredita que ele foi crucificado.

No seu primeiro discurso, quando chegou à Jordânia, disse: "A liberdade religiosa é um direito fundamental e eu não posso deixar de manifestar a minha esperança de que seja mantida em todo o Oriente Médio. Isso inclui a liberdade individual e coletiva de seguir sua própria consciência em matéria religiosa, ou seja, a liberdade de culto, a liberdade de escolher a religião que acreditamos ser verdadeira e de manifestar publicamente sua própria fé.

Peço às autoridades do reino jordaniano que perseverem em seus esforços para buscar uma paz duradoura em toda a região. Este grande objetivo necessita urgentemente de uma solução pacífica para a crise na Síria, assim como de uma solução para o conflito entre palestinos e israelenses.

Este país acolhe generosamente uma grande quantidade de refugiados palestinos, iraquianos e de outras regiões em crise, principalmente da vizinha Síria, destruída por um conflito que já dura muito tempo. Esta acolhida merece reconhecimento e a ajuda da comunidade internacional."

O Papa Francisco também agradeceu o rei Abdullah por estimular a convivência pacífica entre as diferentes religiões. Mais de 90% da população da Jordânia é muçulmana. A redução dos cristãos na região, vítimas de perseguição, é uma grande preocupação do Papa e ele espera que a sua visita possa encorajá-los a permanecer na Terra Santa.

Fonte: O Globo

sábado, 24 de maio de 2014

Sara Kali, Nos Livrai de Todo Mal.


"Sara, Sara, Sara fostes escrava de José de Arimateia, no mar fostes abandonada para que morresse de fome e de sede. Te peço paz e amor ao meu coração (fazer o pedido).

Teus primeiros milagres no mar sucederam e Santa te tornastes. 

À beira do mar chegastes e os ciganos te acolheram. 

Sara, Rainha, Mãe dos Ciganos que te consagram como protetora e mãe vinda das águas, Sara, mãe dos aflitos, a ti imploro proteção para meu corpo, luz para que meus olhos enxerguem no escuro, luz para meu espírito e amor para todos meus irmãos .

Aos pés da Mãe Santíssima, tu, Sara, me colocarás e a todos que me cercam para que possamos vencer as provações terrenas. 

Sara, Sara, Sara, junto a Ti não sentirei dores nem temores. Espíritos perdidos não me encontrarão e assim como conseguistes o milagre do mar, a todos que me desejarem mal, tu, com as águas me fará vencer (beber três goles de água).

Amai-nos Sara, para que possamos ajudar a todos que nos procuram. 

Ajudado pelos teus poderes serei alegre e compreensivo com todos que me cercam. 

Corre no céu, corre na terra, corre no mundo e Sara, Sara, Sara estará sempre a minha frente, sempre atrás, do lado esquerdo, do lado direito me guardando e protegendo. 

E assim, dizemos que somos protegidos por Sara que nos ensinará a caminhar e perdoar."

(rezar três ave-marias, sendo a primeira para Santa Sara, a segunda pra os ciganos e a terceira para você).

Fonte: Mântica Rhon Consulta de Tarot.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Dia de Santo Antonio de Categeró.

Santo Antonio de Categeró, ou Antonio de Cartago, nasceu na África numa cidade chamada Barca. Antes de se tornar cristão, sua fé estava voltada para o profeta Maomé.
Como conta a história, ao ser aprisionado injustamente, foi levado à Sicília para trabalhar como escravo. Foi vendido para um camponês chamado João Landavula. Acabou se tornando pastor, e superando condições sociais adversas, se aproximou da fé em Cristo.
Quando conquistou a liberdade, passou a trabalhar em hospitais cuidando dos doentes e também a se dedicar à vida religiosa. Acabou ingressando na Ordem Terceira de São Francisco. Anos mais tarde, optou por ter uma vida de contemplação como eremita no deserto. Morreu no dia 14 de março de 1549.  

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Evangelho no Lar.


Se você procurar a definição de lar no dicionário vai encontrar além de moradia familiar e pátria, uma descrição bastante curiosa: local onde se acende o fogo na cozinha.

Entendeu esse significado de lar? Talvez você responda: é o fogão, claro!

Mas arriscando uma interpretação metafísica, que me perdoe Houaiss, eu diria que como é na cozinha a parte da casa onde as pessoas se alimentam, e é lá também onde se acende o fogo para se cozinhar, então lar bem poderia ser uma forma de alimentar o espírito das pessoas com o calor do fogo.

E talvez daí cheguemos a uma definição mais próxima do que sentimos. Lar é o lugar onde as pessoas recebem luz juntas. Onde as pessoas se sentem próximas uma das outras, sentem esse calor e disso se alimentam.

Lar não é só uma casa, moradia. Lar denota sentimento. É lembrança de calor humano, de aconchego. De busca de essência, de força, de luz para o espírito das pessoas.

Chegando a essa conclusão, fica mais fácil entender porque a leitura do Evangelho no Lar tem o objetivo de agregar, unir, harmonizar, proteger, amparar... O Evangelho prega toda a filosofia da caridade e da humildade de Jesus Cristo. Nada mais forte do que a palavra dele para iluminar e alimentar.

O culto ao Evangelho no Lar não faz restrições quanto ao número de participantes. Pode-se fazer até sozinho. É uma espécie de reunião familiar com hora, local e dia da semana fixos.

Mas existe um roteiro que deve ser seguido para a prática desse culto. Um dos participantes faz uma prece de abertura. Depois, lê-se um trecho do Evangelho Segundo o Espiritismo e as pessoas fazem um comentário a respeito. No final, uma prece encerra a reunião. A duração do culto deve ser entre 10 a 20 minutos. Não mais do que isso.

O Evangelho no Lar quando praticado fielmente, acaba por atrair espíritos superiores que orientam e amparam, estimulam e protegem a todos os moradores daquela residência. A presença de espíritos iluminados afasta aqueles de índole inferior. Diz-se que essa proteção vai mais além. Um quarteirão inteiro, por exemplo, pode se beneficiar de uma única casa que faça o culto semanal.

Se você não é adepto do Espiritismo, faça o culto com textos de sua religião. A Bíblia, o Torá, o Alcorão... não importa o credo. Vale a intenção de agregar, unir, alimentar o espírito humano.

As 3+ visitadas da última semana