Santa Dulce dos Pobres foi uma religiosa católica brasileira que ficou mundialmente conhecida pelo seu ativismo social .
Batizada como Maria Rita de Souza Brito Lopes Ponte, irmã Dulce nasceu no dia 26 de maio de 1914, em Salvador, Bahia.
Sua preocupação com os necessitados começou na infância mas foi na adolescência, que mostrou sua verdadeira vocação. Começou a acolher mendigos e doentes na residência da família transformando-a mais tarde num centro de atendimento, que ficou conhecido pelo nome de “A Portaria de São Francisco”. Foi nessa época que a adolescente Maria Rita manifestou o desejo de seguir uma vida religiosa.
Após se formar com professora, em fevereiro de 1933, entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade chamada São Cristóvão, em Sergipe. E em agosto do mesmo ano, recebeu o hábito de freira das Irmãs Missionárias adotando o nome de sua mãe, Irmã Dulce.
Sua missão na Congregação era lecionar no colégio da Ordem mas seu pensamento estava sempre no trabalho dedicado aos mais pobres e doentes. Dois anos depois, passou a se dedicar a ajudar comunidades carentes. Fundou hospitais, escolas e outras instituições filantrópicas.
Seus
feitos como ativista humanitária, em que se dedicava à caridade e amor ao
próximo, ganharam repercussão mundial. Em 1988, foi indicada ao Prêmio Nobel da
Paz.
Irmã Dulce nunca teve uma saúde boa. Tinha dificuldades respiratórias que foram se agravando ao longo dos anos. Em novembro de 1990, teve que ser internada e de lá, não saiu mais. Quando João Paulo II veio ao Brasil, em 1991, a visitou. Recebeu benção e extrema unção papal.
Morreu de causas naturais no final da tarde do dia 13 de março de 1992, aos 77 anos de idade.
Foi beatificada em 22 de maio, de 2011, por Dom Geraldo Cardeal Majella Agnelo, enviado especial do Papa Bento XVI, e canonizada em 13 de outubro, de 2019, pelo Papa Francisco.
“Há momentos em que nos sentimos abandonados porque nos esquecemos da onipotência de Deus. Ele tudo vê. Então é preciso acreditar e ter a certeza que nada é impossível aos olhos d’Ele.” Irmã Dulce
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