domingo, 30 de setembro de 2012

São Jerônimo, Patrono das Secretárias.

São Jerônimo foi um padre e apologista cristão.

Ficou conhecido como o tradutor da Bíblia do grego antigo e do hebraico para o latim.

É padroeiro dos bibliotecários e dos tradutores e patrono das secretárias.

Segue uma oração de São Jerônimo:

Ó Deus, criador do universo, que vos revelastes aos homens, através dos séculos, pela Sagrada Escritura, e levastes o vosso servo São Jerônimo a dedicar a sua vida ao estudo e à meditação da Bíblia, dai-me a graça de compreender com clareza a vossa palavra quando leio a Bíblia.

São Jerônimo, iluminai e esclarecei a todos os adeptos das seitas evangélicas para que eles compreendam as Escrituras, e se dêem conta de que contradizem a religião católica e a própria Bíblia, porque eles se baseiam em princípios pagãos e supersticiosos.

São Jerônimo, ajudai-nos a considerar o ensinamento que nos vem da Bíblia acima de qualquer outra doutrina, já que é a palavra e o ensinamento do próprio Deus.

Fazei que todos os homens aceitem e sigam a orientação do nosso Pai comum expressa nas Sagradas Escrituras.

Que Assim Seja.

Fonte: http://www.sintoniasaintgermain.com.br/santos.html


sábado, 29 de setembro de 2012

Encarnação nos Diferentes Mundos - 3.


Do Livro dos Espíritos: Livro II : Mundo Espírita ou dos Espíritos - Capítulo 4 – Pluralidade das Existências. 

III - Encarnação nos Diferentes Mundos. 

183. Passando de um mundo para outro, o Espírito passa por nova infância?
— A infância é por toda parte uma transição necessária, mas não é sempre tão ingênua como entre vós.

 184. O Espírito pode escolher o novo mundo em que vai habitar?
— Nem sempre; mas pode pedir e obter o que deseja, se o merecer. Porque os mundos só são acessíveis aos Espíritos de acordo com o grau de sua elevação.

 184 – a) Se o Espírito nada pede, o que determina o mundo onde irá reencarnar?
 — O seu grau de elevação.      

 185. O estado físico e moral dos seres vivos é perpetuamente o mesmo em cada globo?
 — Não; os mundos também estão submetidos à lei do progresso. Todos começaram como o vosso, por um estado inferior, e a Terra mesma sofrerá uma transformação semelhante, tornando-se um paraíso terrestre, quando os homens se fizerem bons.

Comentário de Kardec: É assim que as raças que hoje povoam a Terra desaparecerão um dia e serão substituídas por seres mais e mais perfeitos. Essas raças transformadas sucederão à atual, como esta sucedeu a outras que eram mais grosseiras.

 186. Há mundos em que o Espírito, deixando de viver num corpo material, só tem por envoltório o períspirito?
 — Sim, e esse envoltório torna-se de tal maneira etéreo que para vós é como se não existisse; eis então o estado dos Espíritos puros.

 186 – a) Parece resultar daí que não existe uma demarcação precisa entre o estado das últimas encarnações e o do Espírito puro?
 — Essa demarcação não existe. A diferença se dilui pouco a pouco e se torna insensível, como a noite se dilui ante as primeiras claridades do dia.

 187. A substância do períspirito é a mesma em todos os globos?
 — Não; é mais eterizada em uns do que em outros. Ao passar de um para outro mundo, o Espírito se reveste da matéria própria de cada um, com mais rapidez, que o relâmpago.
 
Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que  estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Pelos Frutos.

7 - Pelos Frutos.


“Por seus frutos os conhecereis.” – Jesus. (Mateus, 7:16.)

Nem pelo tamanho;

nem pela configuração;

nem pelas ramagens;

nem pela imponência da copa;

nem pelos rebentos verdes;

nem pelas pontas ressequidas;

nem pelo aspecto brilhante;

nem pela apresentação desagradável;

nem pela vetustez do tronco;

nem pela fragilidade das folhas;

nem pela casca rústica ou delicada;

nem pelas flores perfumadas ou inodoras;

nem pelo aroma atraente;

nem pelas emanações repulsivas.

Árvore alguma será conhecida ou amada pelas aparências exteriores, mas sim pelos frutos, pela utilidade, pela produção.

Assim também nosso espírito em plena jornada...

Ninguém que se consagre realmente à verdade dará testemunho de nós pelo que parecemos, pela superficialidade de nossa vida, pela epiderme de nossas atitudes ou expressões individuais percebidas ou apreciadas de passagem, mas sim pela substância de nossa colaboração no progresso comum, pela importância de nosso concurso no bem geral.

– Pelos frutos os conhecereis” – disse o Mestre.

– “Pelas nossas ações seremos conhecidos” – repetiremos nós.

Fonte Viva. Chico Xavier ditado pelo espírito Emmanuel.


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Oração à São Vicente de Paulo.

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Protetor das Associações de Caridade e dos Pobres. 

"Glorioso São Vicente, celeste padroeiro de todas as associações de caridade e pai de todos os infelizes que, enquanto vivestes sobre a terra, nunca faltastes àqueles que se valeram de vossa proteção; vede a multidão de males de que estamos oprimidos e correi em nosso auxílio; alcançai do Senhor socorro para os pobres, auxilio aos enfermos, consolação aos aflitos, proteção aos desamparados, conversão aos pecadores, zelo aos sacerdotes, paz à Igreja, tranqüilidade aos povos e a todos Salvação.
 

Sim, que todos experimentem os efeitos de vossa benéfica intercessão, e que, socorridos assim por vós nas misérias desta vida, possamos reunir-nos convosco lá no céu, onde não haverá mais tristeza nem. lágrimas, nem dor, mas uma alegria, uma bem-aventurança eterna. 

Amém!"

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Oração à São Cosme e São Damião.

São Cosme e São Damião! Por amor a Deus e ao próximo, consagrastes a vida no cuidado do corpo e alma dos doentes. Abençoai os médicos e farmacêuticos. Alcançai a saúde para o nosso corpo. Fortalecei a nossa vida. Curai o nosso pensamento de toda maldade. 

A vossa inocência e simplicidade ajudem todas as crianças a terem muita bondade umas com as outras. Fazei que elas conservem sempre a consciência tranqüila. 

Com a vossa proteção, conservai o meu coração sempre simples e sincero. Fazei que eu lembre com freqüência estas palavras de Jesus: "Deixai vir a mim as criancinhas, porque delas é o Reino de Deus".

São Cosme e São Damião, rogai por nós, por todas as crianças, médicos, farmacêuticos e enfermeiros.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Encarnação nos Diferentes Mundos - 2.


Do Livro dos Espíritos: Livro II : Mundo Espírita ou dos Espíritos - Capítulo 4 – Pluralidade das Existências.

III - Encarnação nos Diferentes Mundos.

177. Para chegar à perfeição e à felicidade suprema, que é o objetivo final de todos os homens, o Espírito deve passar pela série de todos os mundos que existem no Universo?
— Não, porque há muitos mundos que se encontram no mesmo grau e onde os Espíritos nada aprenderiam de novo.

 177 a) Como então explicar a pluralidade de sua existência num mesmo globo?
— Eles podem ali se encontrar de cada vez, em posições bastante diferentes, que serão outras tantas ocasiões de adquirir experiência.

 178. Os Espíritos podem renascer corporalmente num mundo relativamente inferior àquele em que já viveram?
— Sim, quando têm uma missão a cumprir, para ajudar o progresso; e então aceitam com alegria as tribulações dessa existência porque lhes fornecem um meio de se adiantarem.

  178 – a) Isso não pode também acontecer como expiação, e Deus não pode enviar os Espíritos rebeldes a mundo inferiores?
— Os Espíritos podem permanecer estacionários, mas nunca retrogradas; sua punição, pois, é a de não avançar e ter recomeçar as existências mal empregadas, no meio que convém à sua natureza.

  178 – b) Quais são os que devem recomeçar a mesma existência?
— Os que faliram em sua missão ou em suas provas.

  179. Os seres que habitam cada mundo estão todos no mesmo grau de perfeição?
— Não. É como na Terra: há os que estão mais ou menos adiantados.

  180. Ao passar deste mundo para outro, o Espírito conserva a inteligência que tinha aqui?
— Sem dúvida, pois a inteligência nunca se perde. Mas ele pode não dispor dos mesmos meios para manifestá-la. Isso depende da sua superioridade e do estado do corpo que adquirir. (Ver influência do organismo, item 367).

  181. Os seres que habitam os diferentes mundos têm corpos semelhantes aos nossos?
— Sem dúvida que têm corpos, porque é necessário que o Espírito se revista de matéria para agir sobre ela; mas esse envoltório é mais ou menos material, segundo o grau de pureza a que chegaram os Espíritos, e é isso que determina as diferenças entre os mundos que temos de percorrer. Porque há muitas moradas na casa de nosso Pai, e muitos graus, portanto. Alguns o sabem e têm consciência disso aqui na Terra, mas outros anda sabem.

  182. Podemos conhecer exatamente o estado físico e moral dos diferentes mundos?
 — Nós, Espíritos, não podemos responder senão na medida do vosso grau de evolução. Quer dizer que não devemos revelar estas coisas a todos, porque nem todos estão em condições de compreendê-las, e elas os perturbariam.

 Comentário de Kardec: À medida que o Espírito se purifica, o corpo que o reveste, aproxima-se igualmente da natureza espírita. A matéria se torna menos densa, ele já não se arrasta penosamente pelo solo, suas necessidades físicas são menos grosseiras, os seres vivos não têm mais necessidade de se destruírem para se alimentar. O Espírito é mais livre e tem, para as coisas distanciadas, percepções que desconhecemos: vê pelos olhos do corpo aquilo que só vemos pelo pensamento.

 A purificação dos Espíritos reflete-se na perfeição moral dos seres em que estão encarnados. As paixões animais se enfraquecem, o egoísmo dá lugar ao sentimento fraternal. É assim que, nos mundos superiores ao nosso, as guerras são desconhecidas, os ódios e as discórdias não têm motivo, porque ninguém pensa em prejudicar o seu semelhante. A intuição do futuro, a segurança que lhes dá uma consciência isenta de remorsos fazem que a morte não lhes cause nenhuma apreensão: eles a recebem sem medo e como uma simples transformação.

 A duração da vida, nos diferentes mundos, parece proporcional ao seu grau de superioridade física e moral, e isso é perfeitamente racional. Quanto menos material é o corpo, está menos sujeito às vicissitudes que o desorganizam, quanto mais puro é o Espírito, menos sujeito às paixões que o enfraquecem. Este é ainda um auxílio da providência, que deseja, assim, abreviar os sofrimentos.

Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que  estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Aceita a Correção.

6 - Aceita a Correção.

“E, na verdade, toda correção, no presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.” Paulo. (Hebreus, 12:11.)

A terra, sob a pressão do arado, rasga-se e dilacera-se; no entanto, a breve tempo, de suas leiras retificadas brotam flores e frutos deliciosos.

A árvore, em regime de poda, perde vastas reservas de seiva, desnutrindo-se e afeando-se; todavia, em semanas rápidas, cobre-se de nova robustez, habilitando-se à beleza e à fartura.

A água humilde abandona o aconchego da fonte, sofre os impositivos do movimento, alcança o grande rio e, depois, partilha a grandeza do mar.

Qual ocorre na esfera simples da Natureza, acontece no reino complexo da alma.

A corrigenda é sempre rude, desagradável, amargurosa; mas, naqueles que lhe aceitam a luz, resulta sempre em frutos abençoados de experiência, conhecimento, compreensão e justiça.

A terra, a árvore e a água suportam-na, através de constrangimento, mas o Homem, campeão da inteligência no Planeta, é livre para recebê-la e ambientá-la no próprio coração.

O problema da felicidade pessoal, por isso mesmo, nunca será resolvido pela fuga ao processo reparador.

Exterioriza-se a correção celeste em todos os ângulos da Terra.

Raros, contudo, lhe aceitam a bênção, porque semelhante dádiva, na maior parte das vezes, não chega envolvida em arminho e, quando levada aos lábios, não se assemelha a saboroso confeito. Surge, revestida de acúleos ou misturada de fel, à guisa de remédio curativo e salutar.

Não percas, portanto, a tua preciosa oportunidade de aperfeiçoamento.

A dor e o obstáculo, o trabalho e a luta são recursos de sublimação que nos compete aproveitar.

Fonte Viva. Chico Xavier ditado pelo espírito Emmanuel.

domingo, 23 de setembro de 2012

Simbolismo de Libra.


Astro regente: Vênus
Elemento: Ar
Condimento: Macis, cravo e gengibre.
Erva: Azeda e folha de figueira.
Metal: Cobre e bronze.
Animal: Lagarto.
Cristais: Safira rosa, transparente e amarela.
Árvores: Freixo e Cipreste.
Paraíso astral: Aquário (21/1 a 19/2)
Santo: São Bartolomeu
Anjo: Anael 
Flores:  Margarida e violeta
Números: 4 e 6

Talismãs: Pé de coelho e Pirâmide

Dias: Sexta-feira e Sábado

Essências: Verbena e Violeta
Verbo: "Eu amo"


sábado, 22 de setembro de 2012

Encarnação nos Diferentes Mundos - 1.

Do Livro dos Espíritos: Livro II : Mundo Espírita ou dos Espíritos - Capítulo 4 – Pluralidade das Existências. 

III - Encarnação nos Diferentes Mundos. 

172. Nossas diferentes existências corpóreas se passam todas na Terra?
  — Não mas nos diferentes mundos. As deste globo não são as primeiras nem as últimas, mas as mais materiais e distanciadas da perfeição.

 173. A cada nova existência corpórea a alma passa de um mundo a outro, ou pode viver muitas vidas num mesmo globo?
  —Pode reviver muitas vezes num mesmo globo, se não estiver bastante adiantada para passar a um mundo superior.

 173 – a) Podemos então reaparecer muitas vezes na Terra?
 — Certamente.

 173 – b) Podemos voltar a ela depois de ter vivido em outros mundos?
 — Seguramente; podeis ter já vivido noutros mundos bem como na Terra.

 174. É uma necessidade reviver na Terra?
 — Não. Mas, se não progredirdes, podeis ir para outro mundo que não seja melhor, e que pode mesmo ser pior.

 175. Há vantagem em voltar a viver na Terra?
— Nenhuma vantagem particular, a não ser que se venha em missão, pois então se progride, como em qualquer outro mundo.

 175 – a) Não seria melhor continuar como Espírito?
— Não, não! Ficar-se-ia estacionário, e o que se quer é avançar para Deus.

  176. Os Espíritos, depois de se haverem encarnado em outros mundos, podem encarnar-se neste, sem jamais terem passado por aqui?
— Sim, como vós em outros globos. Todos os mundos são solidários; o que não se faz num, pode-se fazer noutro.

 176 – a) Assim, existem homens que estão na Terra pela primeira vez?
— Há muitos, e em diversos graus.

 176 – b) Pode-se reconhecer, por um sinal qualquer, quando um Espírito se encontra pela primeira vez na Terra?
— Isso não teria nenhuma utilidade.

Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que  estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

São Mateus, o Dom de Deus.

Hoje celebra-se um dos apóstolos e evangelistas de cristo, São Mateus.

Conta a história que seu nome antes da conversão era Levi e que trabalhava como coletor de impostos em Cafarnaum, na Palestina. Mas ao ouvir a Palavra de Jesus: segue-me, deixou tudo para trás para se unir à proclamação da mensagem cristã. O nome Mateus significa Dom de Deus.

Segue uma oração de São Mateus:

São Mateus que deixastes a riqueza para seguir com entusiasmo o chamado do Mestre, fazendo da pobreza um hino de louvor a Jesus, intercedei por mim, que me encontro em aflição. Vós que ouvistes do Mestre as palavras: "Não ajunteis para vós os tesouros da terra, a onde a traça e o caruncho os destroem, e onde os ladrões arrombam e roubam, mas ajuntai para vós os tesouros dos céus!" Ensinai-me ó São Mateus o verdadeiro valor das coisas terrenas e não permiti que a ganância e a soberba dirijam meus atos.

Protegei o que é meu e de minha família da ganância e do alcance alheio, para que as minhas posses não lhes causem cobiça nem ensejem atos ilícitos desvairados.

Ensinai-me por fim, a ajuntar tesouros no céu e a servir a Deus e não ao dinheiro. Amém.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Consegues ir?

5 - Consegues ir?

“Vinde a mim” – Jesus. (Mateus, 11:28.)

O crente escuta o apelo do Mestre, anotando abençoadas consolações. O doutrinador repete-o para comunicar vibrações de conforto espiritual aos ouvintes.

Todos ouvem as palavras do Cristo, as quais insistem para que a mente inquieta e o coração atormentado lhe procurem o regaço refrigerante...

Contudo, se é fácil ouvir e repetir o “vinde a mim” do Senhor, quão difícil é “ir para Ele”!

Aqui, as palavras do Mestre se derramam por vitalizante bálsamo, entretanto, os laços da conveniência imediatista são demasiado fortes; além, assinala-se o convite divino, entre promessas de renovação para a jornada redentora, todavia, o cárcere do desânimo isola o espírito, através de grades resistentes; acolá, o chamamento do Alto ameniza as penas da alma desiludida, mas é quase impraticável a libertação dos impedimentos constituídos por pessoas e coisas, situações e interesses individuais, aparentemente inadiáveis.

Jesus, o nosso Salvador, estende-nos os braços amoráveis e compassivos. Com ele, a vida enriquecer-se-á de valores imperecíveis e à sombra dos seus ensinamentos celestes seguiremos, pelo trabalho santificante, na direção da Pátria Universal...

Todos os crentes registram-lhe o apelo consolador, mas raros se revelam suficientemente valorosos na fé para lhe buscarem a companhia.

Em suma, é muito doce escutar o “vinde a mim...

Entretanto, para falar com verdade, já consegues ir?

Fonte Viva. Chico Xavier ditado pelo espírito Emmanuel.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Agradecimento Depois de uma Vitória.

Salmo 46

1- [Cântico sobre Alamote, para o músico-mor entre os filhos de Coré] Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.

2- Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares.

3- Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza. (Selá.)

4- Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo.

5- Deus está no meio dela; não se abalará. Deus a ajudará, já ao romper da manhã.

6- Os gentios se embraveceram; os reinos se moveram; ele levantou a sua voz e a terra se derreteu.

7- O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. (Selá.)

8- Vinde, contemplai as obras do SENHOR; que desolações tem feito na terra!

9- Ele faz cessar as guerras até ao fim da terra; quebra o arco e corta a lança; queima os carros no fogo.

10- Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra.

11- O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. (Selá.)


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Justiça da Reencarnação.


Do Livro dos Espíritos: Livro II : Mundo Espírita ou dos Espíritos - Capítulo 4 – Pluralidade das Existências. 

II - Justiça da Reencarnação.

171. Sobre o que se funda o dogma da reencarnação?
— Sobre a justiça de Deus e a revelação, pois não nos cansamos de repetir: um bom pai deixa sempre aos filhos uma porta aberta ao arrependimento. A razão não diz que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna daqueles cujo melhoramento não dependeu deles mesmos? Todos os homens não são filhos de Deus? Somente entre os homens egoístas é que se encontram a iniqüidade, o ódio implacável e os castigos sem perdão.

 Comentário de Kardec: Todos os Espíritos também tendem a perfeição, e Deus lhes proporciona os meios de consegui-la, com as provas da vida corpórea. Mas, na sua justiça, permite-lhes realizar, em novas existências, aquilo que não puderam fazer ou acabar numa primeira prova.
  Não estaria de acordo com a eqüidade, nem segundo a bondade de Deus, castigar para sempre aqueles que encontraram obstáculos ao seu melhoramento, independentemente de sua vontade, no próprio meio em que foram colocados. Se a sorte do homem fosse irrevogavelmente fixada após a sua morte, Deus não teria pesado as ações de todos na mesma balança e não os teria tratado com imparcialidade. 

  A doutrina da reencarnação, que consiste em admitir para o homem muitas existências sucessivas, é a única que corresponde a idéia da justiça de Deus, com respeito aos homens de condição moral interior; a única que pode explicar o nosso futuro e fundamentar as nossas esperanças, pois oferece-nos o meio de resgatarmos os nossos erros através de novas provas. A razão assim nos diz, e é o que os Espíritos nos ensinam.

  O homem que tem consciência da sua inferioridade encontra na doutrina da reencarnação uma consoladora esperança. Se crê na justiça de Deus, não pode esperar que, por toda a eternidade, haja de ser igual aos que agiram melhor do que ele. O pensamento de que essa inferioridade não o deserdará para sempre do bem supremo e que ele poderá conquistá-lo através de novos esforços o ampara e lhe reanima a coragem. Qual é aquele que, no fim da sua carreira, não lamenta ter adquirido demasiado tarde uma experiência que já não pode aproveitar? Pois esta experiência tardia não estará perdida: ele a aproveitará numa nova existência.

Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que  estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

São Belarmino, o Conselheiro.


São Roberto Belarmino nasceu em 1542, em Montepulcio, na Itália. Foi Bispo, Confessor e Doutor da Igreja Católica.

Seu texto mais apreciado entre os estudiosos é “A arte de bem morrer”, onde fala sobre a aceitação da morte como parte integrante do processo de serenidade, desapego e confiança.

São Belarmino, padroeiro dos conselheiros, faleceu no dia 17 de setembro aos 68 anos de idade. Deixo abaixo uma oração dedicada ao Santo:

Ó Deus, nosso Pai, a exemplo de São Roberto Belarmino, fazei-nos amar a vossa Palavra. Em nossas dificuldades, nos momentos desesperançosos de nossa vida, saibamos em Vós buscar alento, força, inspiração e luz para nossos passos. Amém. São Roberto Belarmino, rogai por nós.

Fonte: Associação do Senhor Jesus.

domingo, 16 de setembro de 2012

Cada Qual.

4 - Cada Qual.

“Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.” – Paulo. (1ª Epístola aos Coríntios, 12:4.)

Em todos os lugares e posições, cada qual pode revelar qualidades divinas para a edificação de quantos com ele convivem.

Aprender e ensinar constituem tarefas de cada hora, para que colaboremos no engrandecimento do tesouro comum de sabedoria e de amor.

Quem administra, mais freqüentemente pode expressar a justiça e a magnanimidade.

Quem obedece, dispõe de recursos mais amplos para demonstrar o dever bem cumprido.

O rico, mais que os outros, pode multiplicar o trabalho e dividir as bênçãos.

O pobre, com mais largueza, pode amealhar a fortuna da esperança e da dignidade.

O forte, mais facilmente, pode ser generoso, a todo instante.

O fraco, sem maiores embaraços, pode mostrar-se humilde, em quaisquer ocasiões.

O sábio, com dilatados cabedais, pode ajudar a todos, renovando o pensamento geral para o bem.

O aprendiz, com oportunidades multiplicadas, pode distribuir sempre a riqueza da boa-vontade.

O são, comumente, pode projetar a caridade em todas as direções.

O doente, com mais segurança, pode plasmar as lições da paciência no ânimo geral.

Os dons diferem, a inteligência se caracteriza por diversos graus, o merecimento apresenta valores múltiplos, a capacidade é fruto do esforço de cada um, mas o Espírito Divino que sustenta as criaturas é substancialmente o mesmo.

Todos somos suscetíveis de realizar muito, na esfera de trabalho em que nos encontramos.

Repara a posição em que te situas e atende aos imperativos do Infinito Bem. Coloca a Vontade Divina acima de teus desejos, e a Vontade Divina te aproveitará.

Fonte Viva. Chico Xavier ditado pelo espírito Emmanuel.

sábado, 15 de setembro de 2012

Nossa Senhora das Dores.

Oh, Mãe de Jesus e nossa mãe, Senhora das Dores, nós vos contemplamos pela fé, aos pés da cruz, tendo nos braços o corpo sem vida do vosso Filho. Uma espada de dor transpassou vossa alma como predissera o velho Simeão. Vós sois a Mãe das dores. E continuais a sofrer as dores do nosso povo, porque sois Mãe companheira, peregrina e solidária.

Recolhei em vossas mãos os anseios e as angústias do povo sofrido, sem paz, sem pão, sem teto, sem direito a viver dignamente. E com vossas graças, fortalecei aqueles que lutam por transformações em nossa sociedade.

Permanecei conosco e dai-nos o vosso auxílio, para que possamos converter as lutas em vitórias e as dores em alegrias.

Rogai por nós, ó Mãe, porque não sois apenas a Mãe das dores, mas também a Senhora de todas as graças. Amém!

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Da Reencarnação.

Do Livro dos Espíritos: Livro II : Mundo Espírita ou dos Espíritos - Capítulo 4 – Pluralidade das Existências.

I - Da Reencarnação.

166. A alma que não atingiu a perfeição durante a vida corpórea como acaba de depurar-se?
 — Submetendo-se à prova de uma nova existência. 

166 – a) Como ela realiza essa nova existência? Pela sua transformação como Espírito?
 — Ao se depurar, a alma sofre sem dúvida uma transformação, mas para isso necessita da prova da vida corpórea. 

166 – b) A alma tem muitas existências corpóreas?
 — Sim, todos nós temos muitas existências. Os que dizem o contrário querem manter-vos na ignorância em que eles mesmos se encontram; esse é o seu desejo.

166 – c) Parece resultar, desse princípio, que após ter deixado o corpo a alma toma outro. Dito de outra maneira, que ela se reencarna em novo corpo. É assim que se deve entender?
 — É evidente.

167. Qual a finalidade da reencarnação?
 — Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isso, onde estaria a justiça?
  
168. O número das existências corpóreas é limitado ou o Espírito se reencarna perpetuamente?
 — A cada nova existência o Espírito dá um passo na sendo do progresso: quando se despojou de todas as impurezas, não precisa mais das provas da vida corpórea.

169. O número das encarnações é o mesmo para todos os Espíritos?
 — Não. Aquele que avança rapidamente se poupa das provas. Não obstante, as encarnações sucessivas são sempre muito numerosas porque o progresso é quase infinito.

170. Em que se transforma o Espírito depois de sua última encarnação?
 — Espírito bem-aventurado; um Espírito puro

Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que  estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Na Grande Romagem.

3 - Na Grande Romagem

“Pela fé, Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.” – Paulo. (Hebreus, 11:8.)

Pela fé, o aprendiz do Evangelho é chamado, como Abraão, à sublime herança que lhe é destinada.

A constrição atinge a todos.

O grande patriarca hebreu saiu sem saber para onde ia...

E nós, por nossa vez, devemos erguer o coração e partir igualmente.

Ignoramos as estações de contacto na romagem enorme, mas estamos informados de que o nosso objetivo é Cristo Jesus.

Quantas vezes seremos constrangidos a pisar sobre espinheiros da calúnia? quantas vezes transitaremos pelo trilho escabroso da incompreensão? quantos aguaceiros de lágrimas nos alcançarão o espírito? quantas nuvens estarão interpostas, entre o nosso pensamento e o Céu, em largos trechos da senda?

Insolúvel a resposta.

Importa, contudo, marchar sempre, no caminho interior da própria redenção, sem esmorecimento.

Hoje, é o suor intensivo; amanhã, é a responsabilidade; depois, é o sofrimento e, em seguida, é a solidão...

Ainda assim, é indispensável seguir sem desânimo.

Quando não seja possível avançar dois passos por dia, desloquemo-nos para diante, pelo menos, alguns milímetros.

Abre-se a vanguarda em horizontes novos de entendimento e bondade, iluminação espiritual e progresso na virtude.

Subamos, sem repouso, pela montanha escarpada:

- vencendo desertos;

- superando dificuldades;

- varando nevoeiros;

- eliminando obstáculos.

Abraão obedeceu, sem saber para onde ia, e encontrou a realização da sua felicidade.

Obedeçamos, por nossa vez, conscientes de nossa destinação e convictos de que o Senhor nos espera, além da nossa cruz, nos cimos resplandecentes da eterna ressurreição.

Fonte Viva. Chico Xavier ditado pelo espírito Emmanuel.


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Oração à São Guido.

Oh Deus!  

Que nos alegra no dia do bem aventurado Confessor São Guido,

E que nos concede celebrar o seu nascimento para o Céu, 

imitemos suas atitudes e ações louváveis.

Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. 

Amém!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Ao Rei no Dia das Núpcias.

Salmo 45

1. [Ao regente do coro. Segundo a melodia "Os Lírios, dos filhos de Coré. Cântico de amor.] O meu coração ferve com palavras boas, falo do que tenho feito no tocante ao Rei. A minha língua é a pena de um destro escritor.


2. Tu és mais formoso do que os filhos dos homens; a graça se derramou em teus lábios; por isso Deus te abençoou para sempre.

3. Cinge a tua espada à coxa, ó valente, com a tua glória e a tua majestade.

4. E neste teu esplendor cavalga prosperamente, por causa da verdade, da mansidão e da justiça; e a tua destra te ensinará coisas terríveis.

5. As tuas flechas são agudas no coração dos inimigos do rei, e por elas os povos caíram debaixo de ti.

6. O teu trono, ó Deus, é eterno e perpétuo; o cetro do teu reino é um cetro de eqüidade.

7. Tu amas a justiça e odeias a impiedade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros.

8. Todas as tuas vestes cheiram a mirra e aloés e cássia, desde os palácios de marfim de onde te alegram.

9. As filhas dos reis estavam entre as tuas ilustres mulheres; à tua direita estava a rainha ornada de finíssimo ouro de Ofir.

10. Ouve, filha, e olha, e inclina os teus ouvidos; esquece-te do teu povo e da casa do teu pai.

11. Então o rei se afeiçoará da tua formosura, pois ele é teu Senhor; adora-o.

12. E a filha de Tiro estará ali com presentes; os ricos do povo suplicarão o teu favor.

13. A filha do rei é toda ilustre lá dentro; o seu vestido é entretecido de ouro.

14. Levá-la-ão ao rei com vestidos bordados; as virgens que a acompanham a trarão a ti.

15. Com alegria e regozijo as trarão; elas entrarão no palácio do rei.

16. Em lugar de teus pais estarão teus filhos; deles farás príncipes sobre toda a terra.

17. Farei lembrado o teu nome de geração em geração; por isso os povos te louvarão eternamente.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Perturbação Espírita.

Do Livro dos Espíritos: Livro II : Mundo Espírita ou dos Espíritos - Capítulo 3 – Retorno da Vida Corpórea à Vida Espiritual.

III – Perturbação Espírita.

163. Deixando o corpo, a alma tem imediata consciência de si mesma?
  — Consciência imediata não é o termo: ela fica perturbada por algum tempo.

164. Todos os Espíritos experimentam, no mesmo grau e pelo mesmo tempo, a perturbação que se segue à separação da alma e do corpo?
  — Não, pois isso depende da sua elevação. Aquele que já está depurado se reconhece quase imediatamente, porque se desprendeu da matéria durante a vida corpórea, enquanto o homem carnal, cuja consciência não é pura, conserva por muito tempo mais a impressão da matéria.

165. O conhecimento do Espiritismo exerce alguma influência sobre a duração maior ou menor da perturbação?
  — Uma grande influência, pois o Espírito compreende antecipadamente a sua situação; mas a prática do bem e a pureza de consciência são o que exerce maior influência.

Comentário de Kardec: No momento da morte, tudo, a princípio, é confuso; a alma necessita de algum tempo para se reconhecer; sente-se como atordoada, no mesmo estado de um homem que saísse de um sono profundo e procurasse compreender a sua situação. A lucidez das idéias e a memória do passado lhe voltam à medida que se extingue a influência da matéria de que se desprendeu, e que se dissipa essa espécie de nevoeiro que lhe turva os pensamentos.

  A duração da perturbação de após morte é muito variável: pode ser de algumas horas, como de muitos meses e mesmo de muitos anos. Aqueles em que é menos longa são os que se identificaram durante a vida com o seu estado futuro, porque então compreendem imediatamente a sua posição.

  Essa perturbação apresenta circunstâncias particulares, segundo o caráter dos indivíduos e sobretudo de acordo com o gênero de morte. Nas mortes violentas, por suicídio suplício, acidente, apoplexia, ferimentos etc. o Espírito é surpreendido, espanta-se, não acredita que esteja morto e sustenta teimosamente que não morreu. Não obstante, vê o seu corpo, sabe que é dele, mas não compreende que esteja separado Procura as pessoas de sua afeição, dirige-se a elas e não entende por que não o ouvem. Esta ilusão mantém-se até o completo desprendimento do espírito, e somente então ele reconhece o seu estado e compreende que não faz mais parte do mundo dos vivos.

  Esse fenômeno é facilmente explicável. Surpreendido pela morte imprevista, o Espírito fica aturdido com a mudança brusca que nele se opera. Para ele, a morte é ainda sinônimo de destruição, de aniquilamento; ora, como continua a pensar, como ainda vê e escuta, não se considera morto. E o que aumenta a sua ilusão é o fato de se ver num corpo semelhante ao que deixou na terra, cuja natureza etérea ainda não teve tempo de verificar. Ele o julga sólido e compacto como o primeiro e, quando se chama a sua atenção para esse ponto, admira-se de não poder apalpá-lo.

  Assemelha-se este fenômeno ao dos sonâmbulos inexperientes que não crêem estar dormindo. Para eles, o sono é sinônimo de suspensão das faculdades; ora, como pensam livremente e podem ver, não acham que estejam dormindo. Alguns Espíritos apresentam esta particularidade, embora a morte não os tenha colhido inopinadamente; mas ela é sempre mais generalizada entre os que, apesar de doentes, não pensavam em morrer. Vê-se então o espetáculo singular de um Espírito que assiste aos próprios funerais como os de um estranho, deles falando como de uma coisa que não lhe dissesse respeito, até o momento de compreender a verdade.

  A perturbação que se segue à morte nada tem de penosa para o homem de bem; é calma e em tudo semelhante à que acompanha um despertar tranqüilo. Para aquele cuja consciência não está pura, é cheia de ansiedades e angústias.

  Nos casos de morte coletiva, observou-se que todos os que pereceram ao mesmo tempo nem sempre se revêem imediatamente. Na perturbação que se segue à morte, cada um vai para o seu lado ou só se preocupa com aqueles que lhe interessam

Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que  estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.

domingo, 9 de setembro de 2012

Oração a São Pedro Claver.

Querido santo de nossos tempos modernos,
que foram permeados com compaixão para o oprimido,
para os seres humanos vendidos como escravos
e tratados como bestas dispensáveis.
Enquanto aliviar seus males natural,
você também tirou seus males espirituais,
e lhes ensinou a sublime ciência de Cristo.
Inspire muitos de nossos contemporâneos
para se tornar auto-sacrifício missionários como você.
Amém!

sábado, 8 de setembro de 2012

Natividade de Nossa Senhora.

Oh! Maria santíssima

Eleita e destinada ao eterno pela augustíssima Trindade para Mãe do unigênito Filho do Pai, anunciada pelos profetas, esperada dos Patriarcas, e desejada de todas as gentes;  

Sacrário e templo vivo do Espírito Santo, sol sem mancha, porque fosteis concebida sem pecado original, Senhora do céu e da terra, Rainha dos anjos; 

Nós humildemente prostrados vos veneramos, e nos alegramos da solene comemoração anual de vosso felicíssimo Nascimento; 

E do mas íntimo de nosso Coração vos suplicamos que vos digneis benigna vir a nascer espiritualmente em nossas almas, para que cativadas estas por vossa amabilidade e doçura, vivam sempre unidas a vosso dulcíssimo e amabilíssimo coração.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Súplica do Povo Vencido.


Salmo 44

1Ao mestre de canto. Hino dos filhos de Coré. Ó Deus, ouvimos com os nossos próprios ouvidos, nossos pais nos contaram a obra que fizestes em seus dias, nos tempos de antanho.

2 Para implantá-los, expulsastes com as vossas mãos nações pagãs; para lhes dardes lugar, abatestes povos.

3 - Com efeito, não foi com sua espada que conquistaram essa terra, nem foi seu braço que os salvou, mas foi vossa mão, foi vosso braço, foi o resplendor de vossa face, porque os amastes.

4 Meu Deus, vós sois o meu rei, vós que destes as vitórias a Jacó.

5 Por vossa graça repelimos os nossos inimigos, em vosso nome esmagamos nossos adversários.

6 Não foi em meu arco que pus minha confiança, nem foi minha espada que me salvou,

7 mas fostes vós que nos livrastes de nossos inimigos e confundistes os que nos odiavam.

8 Era em Deus que em todo o tempo nos gloriávamos, e seu nome sempre celebrávamos.

9 Agora, porém, nos rejeitais e confundis; e já não ides à frente de nossos exércitos.

10 Vós nos fizestes recuar diante do inimigo, e os que nos odiavam pilharam nossos bens.

11 Entregastes-nos como ovelhas para o corte, e nos dispersastes entre os pagãos.

12 Vendestes vosso povo por um preço vil, e pouco lucrastes com esta venda.

13 Fizeste-nos o opróbrio de nossos vizinhos, irrisão e ludíbrio daqueles que nos cercam.

14 Fizestes de nós a sátira das nações pagãs, e os povos nos escarnecem à nossa vista.

15 Continuamente estou envergonhado, a confusão cobre-me a face,

16 por causa dos insultos e ultrajes de um inimigo cheio de rancor.

17 E, apesar de todos esses males que nos sobrevieram, não vos esquecemos, não violamos a vossa aliança.

18 Nosso coração não se desviou de vós, nem nossos passos se apartaram de vossos caminhos,

19 para que nos esmagueis no lugar da aflição e nos envolvais de trevas...

20 Se houvéramos olvidado o nome de nosso Deus e estendido as mãos a um deus estranho,

21 porventura Deus não o teria percebido, ele que conhece os segredos do coração?

22 Mas por vossa causa somos entregues à morte todos os dias e tratados como ovelhas de matadouro.

23 Acordai, Senhor! Por que dormis? Despertai! Não nos rejeiteis continuamente!

24 Por que ocultais a vossa face e esqueceis nossas misérias e opressões?

25 Nossa alma está prostrada até o pó, e colado no solo o nosso corpo.

26 Levantai-vos em nosso socorro e livrai-nos, pela vossa misericórdia

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Separação da Alma e do Corpo - 2.


Do Livro dos Espíritos: Livro II : Mundo Espírita ou dos Espíritos - Capítulo 3 – Retorno da Vida Corpórea à Vida Espiritual. 

II – Separação da Alma e do Corpo (parte 2).

  158. O exemplo da larva, que primeiro se arrasta pela terra, depois se fecha na crisálida, numa morte aparente, para renascer numa existência brilhante, pode dar-nos uma idéia da vida terrena, seguida do túmulo e por fim de uma nova existência?
  — Uma pálida idéia. A imagem é boa, mas é necessário não torná-la ao pé da letra, como sempre afazeis.

  159. Que sensação experimenta a alma, no momento em que se reconhece no mundo dos Espíritos?
  — Depende. Se fizeste o mal com o desejo desfazê-lo, estarás, no primeiro momento, envergonhado de o haver feito. Para ajusto, é muito diferente: ele se sente aliviado de um grande peso porque não receia nenhum olhar perquiridor.

  160. O Espírito encontra imediatamente aqueles que conheceu na Terra e que morreram antes dele?
  — Sim, segundo a afeição que tenham mantido reciprocamente. Quase sempre eles o vêm receber na sua volta ao mundo dos Espíritos e o ajudam a se libertar das faixas da matéria. Vê também a muitos que havia perdido de vista durante a passagem pela Terra; vê os que estão na erraticidade, bem como os que se encontram encarnados, que vai visitar.

  161. Na morte violenta ou acidental, quando os órgãos ainda não se debilitaram pela idade ou pelas doenças, a separação da alma e a cessação da vida se verificam simultaneamente?
  — Geralmente é assim; mas, em todos os casos, o instante que os separa é muito curto.

  162. Após a decapitação, por exemplo, o homem conserva por alguns instantes a consciência de si mesmo?
  — Freqüentemente ele a conserva por alguns minutos, até que a vida orgânica se extinga de uma vez. Mas muitas vezes a preocupação da morte lhe faz perder a consciência antes do instante do suplício.
  Comentário de Kardec: Não se trata, aqui, senão da consciência que o supliciado pode ter de si mesmo como homem, por meio do corpo, e não como Espírito. Se não perdeu essa consciência antes do suplicio, ele pode conservá-la por alguns instantes, mas de duração muito curta, e a perde necessariamente com a vida orgânica do cérebro. Isso não quer dizer que o períspirito esteja inteiramente desligado do corpo, mas pelo contrário, pois, em todos os casos de morte violenta, quando esta não resulta da extinção gradual das forças vitais, os liames que unem o corpo ao períspirito são mais tenazes, e o desprendimento completo é mais lento.

Esse é um trecho do Livro dos Espíritos, primeiro Livro da Codificação Espírita feita por Allan Kardec, que  estará sendo postado aos poucos no Blog Agenda Esotérica.

As 3+ visitadas da última semana