Santa Helena de Constantinopla, foi uma mulher que viveu entre os
séculos III e IV de nossa Era e que teve um papel muito importante no desenvolvimento do cristianismo.
É chamada também de Helena Augusta, Helena da Paz ou Helena de Constantinopla.
Helena nasceu no ano 250, em Drepanon, cidade na província
de Bitínia, na Ásia Menor, atual Turquia, e foi batizada como Flávia Júlia
Helena. Segundo a história, a sua beleza chamava a atenção e foi ela que atraiu
o general romano Constâncio Cloro. Ele passava pela região quando viu Helena e
se apaixonou. Se casaram e tiveram um filho, Constantino. Viveram
juntos por muitos anos, até que o imperador Maximiliano ofereceu colocá-lo como
seu sucessor se ele se casasse com sua filha, Flávia Maximiliana Teodora.
Constâncio se separou de Helena e se casou com Flávia.
Durante 14 anos, Helena sofreu com a separação. Também foi
nesse período que ela se converteu ao cristianismo e passou a se dedicar à sua
fé. Quando seu ex-marido morreu,
Constantino se tornou imperador e apesar de ter sido criado pelo pai como
pagão, tinha sido instruído por sua mãe no cristianismo. Um dia antes da
batalha que iria travar entre Saxa Rubra e Ponte Milvio, o imperador sonhou que pegava uma
cruz no caminho e que a mesma continha uma legenda que dizia: “Com este sinal vencerás”.
No dia da batalha, Constantino levou uma cruz consigo e
exclamou: “Confio no Cristo em que minha mãe Helena crê”. O imperador, recém
convertido, foi vitorioso e a partir desse episódio libertou a religião
católica da perseguição romana, que já durava 3 séculos.
Constantino deu a sua mãe o título de Augusta e mandou
cunhar moedas com a sua imagem, lhe dando também plenos poderes para utilizar o
dinheiro do governo na causa dos cristãos.
Helena reformou Constantinopla, que se tornou a nova capital
do império, e também viajou à Terra Santa em busca de relíquias cristãs,
construiu templos como Natividade, em Belém, e o Santo Sepulcro, em Jerusalém. Mas
pouco depois de retornar à Constantinopla, em 330, Helena faleceu. Já contava
com 80 anos de idade.
É venerada nas igrejas Católica, Ortodoxa, Anglicana e
Luterana. Sua festa litúrgica acontece no dia 18 de agosto. É padroeira dos
arqueólogos, dos convertidos e dos casamentos em crise.
Fontes: Wikipedia e Acidigital
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