Na adolescência, Edith passou por uma crise de fé, se tornou agnóstica e parou de estudar por alguns anos. Mas após retornar seus estudos, conseguiu entrar para a universidade onde cursou história, filosofia e psicologia.
Quando a Primeira Guerra Mundial começou, trabalhou como voluntária sendo enfermeira da Cruz Vermelha alemã. Mas isso não a impediu de terminar seu doutorado. Sua tese “Sobre o problema da empatia”, foi publicada em 1917.
Em 1920, passou por outra crise interna e desta vez, encontrou o que considerou a verdade. Ao ler o “Livro da Vida”, de Santa Teresa de Ávila, se identificou com ela dizendo a si mesma: é esta a verdade. Edith Stein se converteu ao catolicismo no dia primeiro de janeiro, de 1922, se tornando um freira Carmelita Descalça.
Mesmo tendo doutorado e diversos livros publicados, Edith não era aceita nas universidades para dar aulas pelo simples fato de ser mulher. Mas era chamada para dar palestras e participou de conferências internacionais na Alemanha e Suíça.
Em 1932, Edith finalmente conseguiu um cargo como docente, no Instituto Alemão de Pedagogia Científica. Só que no ano seguinte Hitler scendeu ao poder e proibiu que judeus ocupassem cargos públicos. Demitida e impedida até de continuar a dar palestras, Edith decidiu entrar para o Mosteiro das Carmelitas de Colônia. Cinco anos depois, fez os votos definitivos passando a se chamar Teresa Benedita da Cruz.
O cerco aos judeus começou a se intensificar e Edith resolveu fugir para a Holanda se abrigando no Carmelo de Echt. Sua irmã, Rosa, já já havia se refugiado no mosteiro. Em 1941, dois de seus irmãos, uma cunhada e uma sobrinha foram deportados para um campo de concentração e mortos. No ano seguinte, foi a vez de Edith e Rosa serem presas pela polícia nazista, a Gestapo, e enviadas para um campo de concentração. Foram mortas no dia 9 de agosto de 1942. Edith contava com 50 anos de idade.
Em 11 de outubro, de 1998, Edith canonizada pelo Papa João Paulo II que a chamou de “Ilustre filha de Israel” . Em 1918, ao término de uma Audiência Geral, no Vaticano, Papa Francisco a recordou como “Mulher de diálogo e de esperança”. Santa Teresa Benedita da Cruz é também copadroeira da Europa.
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