A história registra
que Felicidade teria sido uma das primeiras mártires cristãs a ser venerada
como santa. Tendo nascido no ano 101, da Era Cristã, em Roma, durante o Império
Romano, faleceu aos 64 anos.
Diz-se que Felicidade
era uma viúva rica, piedosa e bastante dedicada à caridade. Por ter convertido
muitos à fé cristã, provocou a ira de sacerdotes pagãos. Estes foram até o
imperador romano, Marco Aurélio, lhe dizer que os deuses estavam furiosos com
tal mulher e exigiram que ela e seus sete filhos fizessem sacrifícios.
O imperador concordou
e mandou que Felicidade fosse levada até o prefeito de Roma, Públio, para que
este tomasse uma providência a respeito. Públio tentou fazer com que ela
renegasse a fé cristã e passasse a adorar os deuses romanos. Mas, em vão. Também
fez o mesmo com os sete filhos e estes, seguiram o exemplo da mãe.
Sem escolha, o
prefeito entregou o destino da mãe e de seus filhos a quatro juízes, que os
condenaram à morte sob diferentes martírios. Felicidade implorou a Deus que
fosse a última a morrer para poder dar coragem e conforto aos seus filhos
durante as torturas pelas quais eles passariam antes de morrerem. E assim foi
feito. Felicidade foi a última a ser martirizada.
Os nomes dos sete
irmãos eram: Januário, Félix, Filipe, Silvano, Alexandre, Vidal e Marcial. Assim
como Felicidade, os irmãos foram considerados mártires do cristianismo,
tornando-os santos, e celebrados em conjunto no dia 10 de julho.
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