sexta-feira, 10 de julho de 2020

Santa Felicidade e os Sete Irmãos


A história registra que Felicidade teria sido uma das primeiras mártires cristãs a ser venerada como santa. Tendo nascido no ano 101, da Era Cristã, em Roma, durante o Império Romano, faleceu aos 64 anos.
 
Diz-se que Felicidade era uma viúva rica, piedosa e bastante dedicada à caridade. Por ter convertido muitos à fé cristã, provocou a ira de sacerdotes pagãos. Estes foram até o imperador romano, Marco Aurélio, lhe dizer que os deuses estavam furiosos com tal mulher e exigiram que ela e seus sete filhos fizessem sacrifícios. 

O imperador concordou e mandou que Felicidade fosse levada até o prefeito de Roma, Públio, para que este tomasse uma providência a respeito. Públio tentou fazer com que ela renegasse a fé cristã e passasse a adorar os deuses romanos. Mas, em vão. Também fez o mesmo com os sete filhos e estes, seguiram o exemplo da mãe.

Sem escolha, o prefeito entregou o destino da mãe e de seus filhos a quatro juízes, que os condenaram à morte sob diferentes martírios. Felicidade implorou a Deus que fosse a última a morrer para poder dar coragem e conforto aos seus filhos durante as torturas pelas quais eles passariam antes de morrerem. E assim foi feito. Felicidade foi a última a ser martirizada.

Os nomes dos sete irmãos eram: Januário, Félix, Filipe, Silvano, Alexandre, Vidal e Marcial. Assim como Felicidade, os irmãos foram considerados mártires do cristianismo, tornando-os santos, e celebrados em conjunto no dia 10 de julho.

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