Afonsa Muttathupadathu, também conhecida como Afonsa da
Imaculada Conceição, é a primeira santa indiana. Ela nasceu no século passado, no dia 19 de
agosto, de 1910, num lugar onde hoje se chama Kerala, na Índia. De uma família católica e de origem nobre, Afonsa ficou órfã
de mãe aos 3 meses de idade. Foi criada por uma tia materna que a iniciou na fé
e na oração católicas.
Quando fez 13 anos, sua tia insistiu para que se casasse mas
Afonsa já estava determinada a seguir uma vida religiosa. Com a intenção de ter
um aspecto físico desfigurado, que a livrasse de algum homem de se interessar
por ela, chegou a colocar os pés em brasas incandescentes. Isso fez com que sua
mentora desistisse de casá-la.
Aos 17 anos, Afonsa ingressou na ordem das Clarissas
Franciscanas de Kochi, no Kerala. E nove anos mais tarde, fez seus votos
perpétuos, assumindo o nome religioso de Afonsa da Imaculada Conceição.
Santa Afonsa tinha a saúde bastante debilitada desde a sua
adolescência, o que a fez passar por muitos sofrimentos físicos durante a sua
vida. Mesmo assim, enfrentava-os com muita resignação e sem se lamentar. As
irmãs franciscanas queriam que ela voltasse para casa para ter um tratamento
mais adequado. Mas ela queria levar uma vida de penitência e oração.
Afonsa da Imaculada Conceição já havia sofrido com
tuberculose e de muitas outras dores que nenhum médico descobria a causa. Mas a
última doença que a afetou, foi um tumor que se que se espalhou agressivamente pelo
seu corpo. Faleceu no dia 28 de julho, de 1946, pronunciando os nomes de Jesus,
Maria e José.
Após a morte de Santa Afonsa, um bispo indiano que conhecia
seus sofrimentos físicos enquanto viva, entendeu que “a dor não é um mal, as
provações e dificuldades da vida, aceitas e sofridas com alegria por amor de
Deus, obtêm méritos”.
Quando o Papa João Paulo II viajou à Índia, em 1986, a
proclamou beata. Foi canonizada pelo papa Bento
XVI em 12 de outubro, de 2008. É considerada padroeira das doenças.
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