Nascido em Aquileia, na Itália,
Pius Desposyni, foi o décimo Papa da Igreja Católica. Antes de se tornar o Papa
Pio I, jejuou e orou durante três dias consecutivos pedindo a Deus para que os
fiéis romanos fizessem uma boa escolha na eleição para o novo pontífice. E foi
ele o escolhido. Em alguns registros históricos, o consideram um dos príncipes antigos
aparentados com Jesus, devido a sua filiação.
O Papa Pio I atuou numa época em
que o cristianismo ainda era primitivo e os cristãos sofriam muitas
perseguições. Mesmo assim, lutou para consolidar a presença e a soberania do catolicismo.
À época, Roma teve como imperadores Antonino Pio e Marco Aurélio. Eles eram
romanos não convertidos ao cristianismo. Isso dificultava seu objetivo de
consolidação cristã. Pio I também teve problemas com os judeus convertidos e
com os hereges. Entre estes, estava Marcião, o criador de uma seita cristã que
rejeitava o Antigo Testamento por considerá-lo ultrapassado. Os adeptos do
marcionismo, como era chamada a seita religiosa, faziam oposição entre justiça
e amor, lei e evangelho. E também defendiam visões mais espiritualizadas dos
evangelhos.
O papado de Pio I, que se iniciou
no ano 142 d.C., durou cerca de 12 anos. Acabou no ano 155, quando Pio I foi martirizado
por degolamento aos 55 anos de idade. O Papa Pio I foi quem criou a tradição de
celebrar a Páscoa aos domingos e também o responsável pela construção de uma
das igrejas mais antigas de Roma, a de Santa Pudenziana. A festa litúrgica de
Pio I acontece no dia 11 de julho.
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