sábado, 11 de julho de 2020

Papa Pio I


Nascido em Aquileia, na Itália, Pius Desposyni, foi o décimo Papa da Igreja Católica. Antes de se tornar o Papa Pio I, jejuou e orou durante três dias consecutivos pedindo a Deus para que os fiéis romanos fizessem uma boa escolha na eleição para o novo pontífice. E foi ele o escolhido. Em alguns registros históricos, o consideram um dos príncipes antigos aparentados com Jesus, devido a sua filiação.

O Papa Pio I atuou numa época em que o cristianismo ainda era primitivo e os cristãos sofriam muitas perseguições. Mesmo assim, lutou para consolidar a presença e a soberania do catolicismo. À época, Roma teve como imperadores Antonino Pio e Marco Aurélio. Eles eram romanos não convertidos ao cristianismo. Isso dificultava seu objetivo de consolidação cristã. Pio I também teve problemas com os judeus convertidos e com os hereges. Entre estes, estava Marcião, o criador de uma seita cristã que rejeitava o Antigo Testamento por considerá-lo ultrapassado. Os adeptos do marcionismo, como era chamada a seita religiosa, faziam oposição entre justiça e amor, lei e evangelho. E também defendiam visões mais espiritualizadas dos evangelhos.

O papado de Pio I, que se iniciou no ano 142 d.C., durou cerca de 12 anos. Acabou no ano 155, quando Pio I foi martirizado por degolamento aos 55 anos de idade. O Papa Pio I foi quem criou a tradição de celebrar a Páscoa aos domingos e também o responsável pela construção de uma das igrejas mais antigas de Roma, a de Santa Pudenziana. A festa litúrgica de Pio I acontece no dia 11 de julho.


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