É importante perceber que a Sagrada Escritura ainda está viva nas promessas ali existentes, e não se reconhece, por parte de nenhum segmento religioso da Terra, autoridade moral para dizer se tal ou qual promessa do Cristo, ali expressa, é verdade ou não.
Será que a promessa de sua volta registrada na Sagrada Escritura é mera questão de simbolismo? Afinal, em torno de qual tema se dá o desenvolvimento dos fatos descritos nos livros que compõem a Bíblia Sagrada, se não o da sua primeira vinda e depois o do seu retorno para o julgamento geral? Será que a mão misericordiosa da Providência permitiria ilusão desse porte, se não fosse verdade? “Passarão o Céu e a Terra mas minhas palavras não passarão” (Lc, 21,33), ressaltava Jesus dizendo com isso que cumpriria inexoravelmente a sua promessa de retorno. Por que poucos acreditam nessa possibilidade ou, se acreditam, não estudam seriamente como esse processo pode se dar?
E o que ocorrerá no futuro, caso as Promessas do Cristo não se cumpram na sua totalidade? Que tipo de problemas advirão em confronto ao Seu testemunho terrestre, e que outras conseqüências desagradáveis poderão, a partir de um vazio conceitual quanto à existência ou não de uma autoridade celeste, envolver o progresso planetário?
A promessa da volta de Jesus acha-se, assim, registrada – de maneira marcante – nos escritos evangélicos. É o evento mais referido em toda a sagrada Escritura. Se Ele fez cumprir em si mesmo tudo o que no Antigo Testamento a Ele foi referido; se Ele “desnecessariamente” prometeu ressuscitar e ressuscitou; se prometeu enviar o Consolador e o enviou; por que não cumpriria exatamente a promessa a qual Ele mais se referiu enquanto esteve na Terra? Prometeu retornar. Por que não haveria de fazê-lo?
As promessas do Cristo ainda não se cumpriram totalmente, e somente quando todas estiverem consumadas, quando a sua última profecia se cumprir, nos dizem os bons espíritos, é que poderemos entender a lógica cósmica ou o aspecto cósmico do Seu recado amoroso que na Terra ficou registrado como cristianismo. O objetivo do Mestre Jesus talvez nunca tenha sido o de semear no mundo simplesmente mais uma religião, mas sim, preparar o mundo para um porvir impossível de ser explicado naquela época.
Trecho extraído do livro Recado Cósmico, de Jan Val Ellam. Editora Conhecimento.
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Olá!
ResponderExcluir“Passarão o Céu e a Terra mas minhas palavras não passarão” (Lc, 21,33), faz parte de uma oração que recito diariamente Creio em Cristo e nos seus ensinamentos. Bjs