sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Autolibertação.


“... Nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele.” – Paulo. (1ª Epístola a Timóteo, 6:7.)

Se desejas emancipar a alma das grilhetas escuras do “eu”, começa o teu curso de autolibertação, aprendendo a viver “como possuindo tudo e nada tendo”, “com todos e sem ninguém”.
Se chegaste à Terra na condição de um peregrino necessitado de aconchego e socorro e se sabes que te retirarás dela sozinho, resigna-te a viver contigo mesmo, servindo a todos, em favor do teu crescimento espiritual para a imortalidade.
Lembra-te de que, por força das leis que governam os destinos, cada criatura está ou estará em solidão, a seu modo, adquirindo a ciência da auto-superação.
Consagra-te ao bem, não só pelo bem de ti mesmo, mas, acima de tudo, por amor ao próprio bem.
Realmente grande é aquele que conhece a própria pequenez, ante a vida infinita.
Não te imponhas, deliberadamente, afugentando a simpatia; não dispensarás o concurso alheio na execução de tua tarefa.
Jamais suponhas que a tua dor seja maior que a do vizinho ou que as situações do teu agrado sejam as que devam agradar aos que te seguem. Aquilo que te encoraja pode espantar a muitos e o material de tua alegria pode ser um veneno para teu irmão.
Sobretudo, combate a tendência ao melindre pessoal com a mesma persistência empregada no serviço de higiene do leito em que repousas. Muita ofensa registrada é peso inútil ao coração.
Guardar o sarcasmo ou o insulto dos outros não será o mesmo que cultivar espinhos alheios em nossa casa?
Desanuvia a mente, cada manhã, e segue para diante, na certeza de que acertaremos as nossas contas com Quem nos emprestou a vida e não com os homens que a malbaratam.
Deixa que a realidade te auxilie a visão e encontrarás a divina felicidade do anjo anônimo, que se confunde na glória do bem comum.
Aprende a ser só, para seres mais livre no desempenho do dever que te une a todos, e, de pensamento voltado para o Amigo Celeste, que esposou o caminho estreito da cruz, não nos esqueçamos da advertência de Paulo, quando nos diz que, com alusão a quaisquer patrimônios de ordem material, “nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele”.

Fonte Viva. Chico Xavier ditado pelo espírito Emmanuel.

Um comentário:

  1. Quanta Luz ! Quanta Sabedoria ! Santo Padre, como é edificante ler André Luiz. Creio que em sete ou oito minutos pude relembrar os tempos em que frequentava o Centro Espírita Andre Luiz, e nas noites em que havia reunião pública, oradores falavam das beatitudes da vida Maior. havia orador que relembrava das sublimes palavras do Mestre Jesus, quando afirmava: as aves do céu têm seus ninhos, os lobos, os seus covis, mas o Filho do Homem, não tem onde repousar a sua cabeça. De outra feita, um orador falava sobre a vez em que Jesus chorou ao contemplar Jerusalém pela última vez, e disse o Amoroso Galileu: Jerusalém, Jerusalém , que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados ! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das suas asas, e vós não quiseste. Breve vossa Casa ficará completamente abandonada, e não me verão mais. Eu afirmo a vocês que só voltarei quando disserem: Deus abençoe aquele que vem em nome do Senhor.Finalizando, o Meigo de Nazaré, advertia: Não ajunteis tesouros na Terra, pois vem a traça e a ferrugem e corrói tudo, ou ainda, vem o ladrão e leva tudo. Mas, ajunteis tesouros nos Céus, onde nem a traça, nem ferrugem e tampouco o ladrão rouba e destrói.Acumuleis tesouros, sim. Mas nos Céus !!!

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