A
idéia de que ninguém deve procurar aprender e melhorar-se para ser mais útil à
Revelação Divina é muito mais uma tentativa de consagração à ociosidade que um
ensaio de humildade incipiente.
A vida
é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta, e se a própria
pedra deve sofrer o burilamento para refletir a luz, que dizer de nós mesmos,
chamados, desde agora, a exteriorizar os recursos divinos?
Ninguém
interrompa o serviço abençoado da sua educação, a pretexto de cooperar com o
Céu, porque o progresso é um comboio de rodas infatigáveis que relega para trás
os que se rebelam contra os imperativos da frente.
É
indispensável avançar com a melhoria conseqüente de tudo o que nos rodeia.
E o
Evangelho não endossa qualquer atitude de expectativa displicente.
A
palavra de Paulo é demasiado significativa.
Dirigindo-se
aos Coríntios, o apóstolo da gentilidade exorta-os a procurarem com fervor os
melhores dons.
É
imprescindível nos disponhamos a adquirir as qualidades mais nobres de
inteligência e coração, sublimando a individualidade imperecível.
Cultura
e santificação, através do trabalho e da fraternidade, constituem dever para
todas as criaturas.
Auto-aperfeiçoamento
é obrigação comum.
Busquemos, zelosos, a elevação de nós mesmos,
assinalando a nossa presença, seja onde for, com as bênçãos do serviço a todos,
e tão logo estejamos integrados no esforço digno, dentro da ação pessoal e
incessante no bem, o Alto nos descortinará mais iluminados caminhos para a
ascensão.Do livro: Fonte Vida, de Chico Xavier, ditado por Emmanuel.
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