À
frente de teus olhos, mil caminhos se descerram, cada vez que te lembras de
fixar a vanguarda distante.
São
milhões de sendas que marginam a tua. Não olvides a estrada que te é própria e
avança, destemeroso.
Estimarias,
talvez, que todas as rotas se subordinassem à tua e reportas-te à união, como
se os demais viajores da vida devessem gravitar ao redor de teus passos...
Une-te
aos outros, sem exigir que os outros se unam a ti.
Procura
o que seja útil e belo, santo e sublime e segue adiante...
A
nascente busca o regato, o regato procura o rio e o rio liga-se ao mar.
Não
nos esqueçamos de que a unidade espiritual é serviço básico da paz.
Observas
o irmão que se devota às crianças?
Reparas
o companheiro que se dispôs a ajudar aos doentes?
Identificas
o cuidado daquele que se fez o amigo dos velhos e dos jovens?
Assinalas
o esforço de quem se consagrou ao aprimoramento do solo ou à educação dos
animais?
Aprecias
o serviço daquele que se converteu em doutrinador na extensão do bem?
Honra
a cada um deles, com o teu gesto de compreensão e serenidade, convencido de que
só pelas raízes do entendimento pode sustentar-se a árvore da união fraterna,
que todos ambicionamos robusta e farta.
Não
admitas que os outros estejam enxergando a vida através de teus olhos.
A
evolução é escada infinita. Cada qual abrange a paisagem de acordo com o degrau
em que se coloca.
Aproxima-te
de cada servidor do bem, oferecendo-lhe o melhor que puderes, e ele te
responderá com a sua melhor parte.
A
guerra é sempre o fruto venenoso da violência.
A
contenda estéril é resultado da imposição.
A
união fraternal é o sonho sublime da alma humana, entretanto, não se realizará
sem que nos respeitemos uns aos outros, cultivando a harmonia, à face do
ambiente que fomos chamados a servir. Somente alcançaremos semelhante
realização “procurando guardar a unidade do espírito pelo vínculo da paz”.
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