Neptuno é o oitavo planeta do Sistema Solar e o último, em ordem de afastamento a partir do Sol. Foi descoberto no dia 23 de setembro de 1846. É o quarto maior planeta, do nosso sistema, em diâmetro, e tem 17 vezes a massa da Terra.
A descoberta de Neptuno deu-se diferente da dos outros planetas. Foi por previsão matemática e não por observação empírica. Sua atmosfera é notável pelos seus padrões climáticos activos e visíveis. Como por exemplo, os ventos. Os ventos que ocorrem em Neptuno são os mais fortes de qualquer outro planeta do sistema solar. Podem chegar a atingir 2.100 km/h.
A sonda espacial Voyager 2 já voou no espaço de Neptuno, em 25 de Agosto de 1989. A sonda identificou importantes detalhes da atmosfera do planeta, confirmou a existência de cinco anéis e detectou novas luas além das já descobertas. A temperatura na alta atmosfera do Planeta é geralmente próxima de -218 °C. É um dos mais frios do sistema solar, devido à sua grande distância do sol.
Galileu parece ter observado Neptuno por volta de 1612. Nos seus desenhos astronômicos, ele pensou que se tratasse de uma estrela fixa. Na ocasião em que fez a observação, Neptuno havia iniciado o período retrógrado do seu movimento aparente no céu e também não poderia ser percebido da Terra por meio dos instrumentos que Galileu dispunha.
Os astrônomos Urbain Le Verrier e Johann Gottfried Galle foram os responsáveis pela descoberta em 23 de setembro. Dezessete dias depois, o astrônomo inglês William Lassell descobriu o seu principal satélite, Tritão. Em meados do século XX, Gerard Kuiper descobriu a segunda lua de Neptuno, Nereida. E Harold Reitsema, em 1981, descobriu a terceira lua, Larissa. As outras 10 luas foram detectadas pela sonda Voyager 2.
A escolha do nome do Planeta gerou alguns conflitos. Chegou a ser chamada de Jano, Oceano e até de Le Verrier. Mas Neptuno acabou se tornando internacionalmente aceito. Neptuno na mitologia romana, é o deus dos mares, identificado com o grego Poseidon.
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