A Magia da Purificação.

Vinte e nove de maio, era um dia importante no calendário dos antigos Gregos. Era o dia em que se realizavam os rituais da Plynteria, uma cerimônia de purificação em homenagem à deusa Athena, ou Minerva para os romanos. Era um dia dedicado à limpeza dos templos e das estátuas pois acreditava-se que toda a energia que os símbolos captavam precisava ser purificada de tempos em tempos.

As sacerdotisas da deusa Athena limpavam seu santuário com água corrente. Os véus que existiam entre os dois mundos era fino e delicado neste dia. Não se devia honrar os mortos mas apaziguar os espíritos maus que porventura estivessem ao redor da estátua da deusa.

Não estamos mais na Grécia Antiga, mas ainda hoje se praticam esses rituais com a finalidade de purificar objetos, talismãs, cristais e tudo o mais que seja ponto de captação de energias. Só não damos o nome de Plynteria.

Uma das limpezas mais simples consiste em colocar o objeto num recipiente com água e um punhado de sal grosso, deixando-o ficar ali por alguns minutos. Vale um pensamento positivo nessa hora, pois a magia está no pensamento que você tem durante qualquer ritual.

Também é comum as pessoas dizerem que vão limpar o próprio corpo dando um mergulho no mar. Dizem sair dali renovadas pois acreditam que as ondas do mar têm o poder de levar embora toda a energia negativa. É o chamado banho de descarrego.

E como é no mar que além de depositarmos esperanças, desejos, promessas e de lá deixarmos mágoas, tristezas, e até há vidas que se vão embora pelo mar, dizem que não deveríamos tirar dele nem uma conchinha. Porque esta poderia estar impregnada de alguns sentimentos já lançados sobre ele. Se você acredita nisso, mantenha-se fiel a esse pensamento. Caso não, ao recolher conchas, mariscos, cornucópias, estrelas do mar, mentalize energias positivas que estes lhe trarão. E boa sorte !

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