Para
desacelerar o pensamento e proteger a emoção, algumas técnicas são
muito importantes. A primeira é não ser o agiota da emoção. O agiota é
aquele que empresta a juros altos e cobra caro a fatura. A pessoa se doa
aos amigos, filhos, aos parceiros e pressiona para que os outros
gravitem em sua órbita, por exemplo. Já o autoagiota é aquele que cobra
de si mesmo. Além dito, devemos fazer a mesa redonda do “eu”. Ou seja, o
nosso eu tem que conversar com os nossos fantasmas. Nosso “eu” deve
duvidar, criticar o estado de ansiedade e passividade do “eu”,
determinando que esse “eu” assuma a sua história, confrontando tudo o
que nos perturba. Temos que praticar a técnica do DCD todo dia: duvidar,
criticar e determinar para que possamos construir uma história
verdadeiramente inteligente ao longo da nossa existência.
Trechos da entrevista feita por Andréia Martins com Augusto Cury, autor do livro: Ansiedade: como enfrentar o mal do século, para o Almanaque Saraiva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário