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domingo, 18 de dezembro de 2016
domingo, 1 de junho de 2014
Conciliação
“Concilia-te depressa com o teu
adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o
adversário te entregue ao juiz e o juiz te entregue ao oficial de justiça, e te
encerrem na prisão.” Jesus. (Mateus, 5:25).
Muitas almas enobrecidas, após
receberem a exortação desta passagem, sofrem intimamente por esbarrarem com a
dureza do adversário de ontem, inacessível a qualquer conciliação.
A advertência do Mestre, no
entanto, é fundamentalmente consoladora para a consciência individual.
Assevera a palavra do Senhor –
“concilia-te”, o que equivale a dizer “faze de tua parte”.
Corrige quanto for possível,
relativamente aos erros do passado, movimenta-te no sentido de revelar a
boa-vontade perseverante. Insiste na bondade e na compreensão.
Se o adversário é ignorante, medita
na época em que também desconhecias as obrigações primordiais e observa se não
agiste com piores características; se é perverso, categoriza-o à conta de
doente e dementado em vias de cura.
Faze o bem que puderes, enquanto
palmilhas os mesmos caminhos, porque se for o inimigo tão implacável que te
busque entregar ao juiz, de qualquer modo, terás então igualmente provas e testemunhos
a apresentar. Um julgamento legítimo inclui todas as peças e somente os
espíritos francamente impenetráveis ao bem sofrerão o rigor da extrema justiça.
Trabalha, pois, quanto seja
possível no capítulo da harmonização, mas se o adversário te desdenha os bons
desejos, concilia-te com a própria consciência e espera confiante.
Fonte: Pão Nosso, Francisco Cândido Xavier pelo espírito Emmanuel
sábado, 31 de maio de 2014
Ceifeiros.
“Então disse aos seus discípulos: A
seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros.” – (Mateus, 9:37).
O ensinamento aqui não se refere à
colheita espiritual dos grandes períodos de renovação no tempo, mas sim à seara
de consolações que o Evangelho envolve em si mesmo.
Naquela hora permanecia em torno do
Mestre a turba de corações desalentados e errantes que, segundo a narrativa de
Mateus, se assemelhava a rebanho sem pastor. Eram fisionomias acabrunhadas e
olhos súplices em penoso abatimento.
Foi então que Jesus ergueu o
símbolo da seara realmente grande, ladeada porém de raros ceifeiros.
É que o Evangelho permanece no
mundo por bendita messe celestial destinada a enriquecer o espírito humano, entretanto,
a percentagem de criaturas dispostas ao trabalho da ceifa é muito reduzida. A
maioria aguarda o trigo beneficiado ou o pão completo para a alimentação
própria.
Raríssimos são aqueles que
enfrentam os temporais, o rigor do trabalho e as perigosas surpresas que o esforço
de colher reclama do trabalhador devotado e fiel.
Em razão disto, a multidão dos
desesperados e desiludidos continua passando no mundo, em fileira crescente,
através dos séculos.
Os abnegados operários do Cristo
prosseguem onerados em virtude de tantos famintos que cercam a seara, sem a
precisa coragem de buscarem por si o alimento da vida eterna. E esse quadro
persistirá na Terra, até que os bons consumidores aprendam a ser também bons
ceifeiros.
sexta-feira, 21 de março de 2014
A Quem Obedeces?
“E, sendo ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem.” – Paulo. (Hebreus, 5:9.)
Toda criatura obedece a alguém ou a alguma coisa.
Ninguém permanece sem objetivo.
A própria rebeldia está submetida às forças corretoras da vida.
O
homem obedece a toda hora. Entretanto, se ainda não pôde definir a
própria submissão por virtude construtiva, é que, não raro, atende,
antes de tudo, aos impulsos baixos da natureza, resistindo ao serviço de
auto-elevação.
Quase
sempre transforma a obediência que o salva em escravidão que o condena.
O Senhor estabeleceu as gradações do caminho, instituiu a lei do
próprio esforço, na aquisição dos supremos valores da vida, e determinou
que o homem lhe aceitasse os desígnios para ser verdadeiramente livre,
mas a criatura preferiu atender à sua condição de inferioridade e
organizou o cativeiro. O discípulo necessita examinar atentamente o
campo em que desenvolve a própria tarefa.
A
quem obedeces? Acaso, atendes, em primeiro lugar, às vaidades humanas
ou às opiniões alheias, antes de observares o conselho do Mestre Divino?
É
justo refletir sempre, quanto a isso, porque somente quando atendemos,
em tudo, aos ensinamentos vivos de Jesus, é que podemos quebrar a
escravidão do mundo em favor da libertação eterna.
quinta-feira, 20 de março de 2014
Pensamentos.
“Quanto
ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o
que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa
fama, se há alguma virtude e se há algum louvor, nisso pensai.” –
Paulo. (Filipenses, 4:8.)
Todas
as obras humanas constituem a resultante do pensamento das criaturas. O
mal e o bem, o feio e o belo viveram, antes de tudo, na fonte mental
quê os produziu, nos movimentos incessantes da vida.
O
Evangelho consubstancia o roteiro generoso para que a mente do homem se
renove nos caminhos da espiritualidade superior, proclamando a
necessidade de semelhante transformação, rumo aos planos mais altos. Não
será tão-somente com os primores intelectuais da Filosofia que o
discípulo iniciará seus esforços em realização desse teor. Renovar
pensamentos não é tão fácil como parece à primeira vista. Demanda muita
capacidade de renúncia e profunda dominação de si mesmo, qualidades que o
homem não consegue alcançar sem trabalho e sacrifício do coração.
É
por isso que muitos servidores modificam expressões verbais, julgando
que refundiram pensamentos. Todavia, no instante de recapitular, pela
repetição das circunstâncias, as experiências redentoras, encontram, de
novo, análogas perturbações, porque os obstáculos e as sombras
permanecem na mente, quais fantasmas ocultos.
Pensar
é criar. A realidade dessa criação pode não exteriorizar-se, de súbito,
no campo dos efeitos transitórios, mas o objeto formado pelo poder
mental vive no mundo íntimo, exigindo cuidados especiais para o esforço
de continuidade ou extinção.
O
conselho de Paulo aos filipenses apresenta sublime conteúdo. Os
discípulos que puderem compreender-lhe a essência profunda, buscando ver
o lado verdadeiro, honesto, justo, puro e amável de todas as coisas,
cultivando-o, em cada dia, terão encontrado a divina equação.
Fonte: Pão Nosso, Emmanuel por Chico Xavier.
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
O Arado.
“E Jesus lhe
disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de
Deus.” – (Lucas, 9:62.)
Aqui, vemos Jesus
utilizar na edificação do Reino Divino um dos mais belos símbolos.
Efetivamente, se
desejasse, o Mestre criaria outras imagens. Poderia reportar-se às leis do
mundo, aos deveres sociais, aos textos da profecia, mas prefere fixar o
ensinamento em bases mais simples.
O arado é aparelho
de todos os tempos. É pesado, demanda esforço de colaboração entre o homem e a
máquina, provoca suor e cuidado e, sobretudo, fere a terra para que produza.
Constrói o berço das sementeiras e, à sua passagem, o terreno cede para que a
chuva, o sol e os adubos sejam convenientemente aproveitados.
É necessário,
pois, que o discípulo sincero tome lições com o Divino Cultivador, abraçando-se
ao arado da responsabilidade, na luta edificante, sem dele retirar as mãos, de
modo a evitar prejuízos graves à “terra de si mesmo”.
Meditemos nas
oportunidades perdidas, nas chuvas de misericórdia que caíram sobre nós e que
se foram sem qualquer aproveitamento para nosso espírito, no sol de amor que
nos vem vivificando há muitos milênios, nos adubos preciosos que temos recusado,
por preferirmos a ociosidade e a indiferença.
Examinemos tudo isto
e reflitamos no símbolo de Jesus.
Um arado promete
serviço, disciplina, aflição e cansaço; no entanto, não se deve esquecer que,
depois dele, chegam semeaduras e colheitas, pães no prato e celeiros
guarnecidos.
Fonte: Pão Nosso,
Emmanuel por Chico Xavier.
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