No ano de 1692, realizou-se o episódio conhecido como “julgamento das Bruxas de Salém” onde cinco mulheres e um clérigo foram executados após terem sido acusados de bruxaria.
A história começou no inverno daquele ano quando uma escrava, para entreter a filha de 9 anos do presbítero de Salém, e uma prima desta, de 11 anos, contou histórias de ocultismo, revelou truques e encantamentos mágicos. A partir daí, as meninas começaram a ter sonhos e visões assustadoras e comportamentos fora do normal. O reverendo Parris, pai de uma das jovens, procurou saber o que acontecera. Elas acabaram contando tudo.
Tituba, a escrava das histórias, foi chamada de bruxa e a partir daí, outras mulheres e homens também foram acusados de práticas de magia negra, bruxaria, infanticídio dentre outros. Num período de poucos meses 7 homens e 13 mulheres foram executados. Eram enforcados ou torturados até a morte com práticas de tortura medievais.
O Reverendo George Burroughs, pastor anterior à Parris, foi apontado como chefe das bruxas e por isso condenado à morte no dia 19 de agosto de 1692. Tituba assumiu ser uma bruxa e por isso escapou à sentença de morte. Como era uma escrava, foi vendida.
O juiz Samuel Sewall, que estava à frente dos julgamentos, declarou anos depois que suas sentenças poderiam ter sido um erro. Salém ficou conhecida como sendo um episódio da Historia símbolo da loucura social.
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