“Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos apanhem.” – Jesus. (João, 12:35.)
O homem de meditação encontrará pensamentos divinos, analisando o passado e o futuro.
Ver-se-á colocado entre duas eternidades – a dos dias que se foram e a que lhe acena do porvir.
Examinando os tesouros do presente, descobrirá suas oportunidades preciosas.
No
futuro, antevê a bendita luz da imortalidade, enquanto que no pretérito
se localizam as trevas da ignorância, dos erros praticados, das
experiências mal vividas. Esmagadora maioria de personalidades humanas
não possui outra paisagem, com respeito ao passado próximo ou remoto,
senão essa constituída de ruína e desencanto, compelindo-as a
revalorizar os recursos em mão.
A
vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em
contacto com o serviço de que necessitais para a ascensão justa. Nesse
abençoado ensejo, é possível resgatar, corrigir, aprender, ganhar,
conquistar, reunir, reconciliar e enriquecer-se no Senhor.
Refleti na observação do Mestre e apreender-lhe-eis o luminoso sentido. Andai enquanto tendes a luz, disse Ele.
Aproveitai a dádiva de tempo recebida, no trabalho edificante.
Afastai-vos da condição inferior, adquirindo mais alto entendimento.
Sem
os característicos de melhoria e aprimoramento no ato de marcha, sereis
dominados pelas trevas, isto é, anulareis vossa oportunidade santa,
tornando aos impulsos menos dignos e regressando, em seguida à morte do
corpo, ao mesmo sítio de sombras, de onde emergistes para vencer novos
degraus na sublime montanha da vida.
Fonte: Pão Nosso, Emmanuel por Chico Xavier.
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