“Irmãos, orai por
nós.” – Paulo. (1ª Epístola aos Tessalonicenses, 5:25.)
Muitas criaturas
sorriem ironicamente quando se lhes fala das orações intercessórias.
O homem
habituou-se tanto ao automatismo teatral que encontra certa dificuldade no
entendimento das mais profundas manifestações de espiritualidade. A prece
intercessória, todavia, prossegue espalhando benefícios com os seus valores
inalterados. Não é justo acreditar seja essa oração o incenso bajulatório a
derramar-se na presença de um monarca terrestre a fim de obtermos certos
favores.
A súplica da
intercessão é dos mais belos atos de fraternidade e constitui a emissão de
forças benéficas e iluminativas que, partindo do espírito sincero, vão ao
objetivo visado por abençoada contribuição de conforto e energia. Isso não
acontece, porém, a pretexto de obséquio, mas em conseqüência de leis justas. O
homem custa a crer na influenciação das ondas invisíveis do pensamento,
contudo, o espaço que o cerca está cheio de sons que os seus ouvidos materiais
não registram; só admite o auxilio tangível, no entanto, na própria natureza
física vêem-se árvores venerandas que protegem e conservam ervas e arbustos, a
lhes receberem as bênçãos da vida, sem lhes tocarem jamais as raízes e os
troncos.
Não olvides os
bens da intercessão.
Jesus orou por
seus discípulos e seguidores, nas horas supremas.
Fonte: Pão Nosso, Emmanuel por Chico Xavier.
Nenhum comentário:
Postar um comentário