“Arrependei-vos,
pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados e
venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor.” – (Atos,
3:19.)
Os
crentes inquietos quase sempre admitem que o trabalho de redenção se
processa em algumas providências convencionais e que apenas com certa
atividade externa já se encontram de posse dos títulos mais elevados,
junto aos Mensageiros Divinos.
A
maioria dos católicos romanos pretende a isenção das dificuldades com
as cerimônias exteriores; muitos protestantes acreditam na plena
identificação com o céu tão-só pela enunciação de alguns hinos, enquanto
enorme percentagem de espiritistas se crê na intimidade de supremas
revelações apenas pelo fato de haver freqüentado algumas sessões.
Tudo isto constitui preparação valiosa, mas não é tudo.
Há um esforço iluminativo para o interior, sem o qual homem algum penetrará o santuário da Verdade Divina.
A
palavra de Pedro à massa popular contém a síntese do vasto programa de
transformação essencial a que toda criatura se submeterá para a
felicidade da união com o Cristo. Há estações indispensáveis para a
realização, porquanto ninguém atingirá de vez a eterna claridade da
culminância.
Antes
de tudo, é imprescindível que o culpado se arrependa, reconhecendo a
extensão e o volume das próprias faltas e que se converta, a fim de
alcançar a época de refrigério pela presença do Senhor nele próprio. Aí
chegado, habilitar-se-á para a construção do Reino Divino em si mesmo.
Se,
realmente, já compreendes a missão do Evangelho, identificarás a
estação em que te encontras e estarás informado quanto aos serviços que
deves levar a efeito para demandar a seguinte.
Fonte: Pão Nosso, Emmanuel por Chico Xavier.
Crentes, católicos, espíritas... orai e vigiai!
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