É vulgar a
preocupação do homem comum, relativamente às tradições familiares e aos
institutos terrestres a que se prende, nominalmente, exaltando-se nos títulos
convencionais que lhe identificam a personalidade.
Entretanto, na
vida verdadeira, criatura alguma é conhecida por semelhantes processos. Cada
Espírito traz consigo a história viva dos próprios feitos e somente as obras
efetuadas dão a conhecer o valor ou o demérito de cada um.
Com o enunciado,
não desejamos afirmar que a palavra esteja desprovida de suas vantagens
indiscutíveis; todavia, é necessário compreender-se que o verbo é também
profundo potencial recebido da Infinita Bondade, como recurso divino, tornando-se
indispensável saber o que estamos realizando com esse dom do Senhor Eterno.
A afirmativa de
Jesus, nesse particular, reveste-se de imperecível beleza.
Que diríamos de um
Salvador que estatuísse regras para a Humanidade, sem partilhar-lhe as
dificuldades e impedimentos?
O Cristo iniciou a
missão divina entre homens do campo, viveu entre doutores irritados e pecadores
rebeldes, uniu-se a doentes e aflitos, comeu o duro pão dos pescadores humildes
e terminou a tarefa santa entre dois ladrões.
Que mais desejas? Se aguardas vida fácil e situações
de evidência no mundo, lembra-te do Mestre e pensa um pouco.
Fonte: Pão Nosso,
Emmanuel por Chico Xavier.
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