(...) – As infelizes irmãs que o perseguem, entretanto, não o abandonam e, não
fosse a Proteção Divina por intermédio de nossos guardas espirituais, talvez
lhe subtraíssem a oportunidade da nova reencarnação.
– Deus meu! - exclamei. - Será então possível? Estamos à mercê do mal até esse ponto? Simples joguetes em mãos dos inimigos?
– Essas interrogações, meu filho - esclareceu minha genitora, muito calma -, devem pairar em nossos corações e em nossos lábios, antes de contrairmos qualquer débito e antes de transformarmos irmãos em adversários para o caminho. Não tomes empréstimos à maldade...
– E essas mulheres? - indaguei. Que será feito dessas infelizes?
Minha mãe sorriu e respondeu:
– Serão minhas filhas daqui a alguns anos. É preciso não esqueceres que irei ao mundo em auxílio de teu pai. Ninguém ajuda eficientemente, intensificando as forças contrárias, como não se pode apagar na Terra um incêndio com petróleo. É indispensável amar, André! Os que descrêem perdem o rumo verdadeiro, peregrinando pelo deserto; os que erram se desviam da estrada real, mergulhando no pântano. Teu pai é hoje um céptico e essas pobres irmãs suportam pesados fardos na lama da ignorância e da ilusão. Em futuro não distante, colocarei todos eles em meu regaço materno, realizando minha nova experiência.
E, olhos brilhantes e úmidos, como se estivesse a contemplar horizontes do porvir, rematou:
– E mais tarde... quem sabe? talvez regresse a "Nosso Lar", cercada de outros afetos sacrossantos, para uma grande festividade de alegria, amor e união...
Identificando-lhe o espírito de renúncia, ajoelhei-me e beijei-lhe as mãos.
Desde aquela hora, minha mãe não era apenas minha mãe. Era muito mais que isso. Era a mensageira do Amparo, que sabia converter verdugos em filhos do seu coração, para que eles retomassem o caminho dos filhos de Deus.
– Deus meu! - exclamei. - Será então possível? Estamos à mercê do mal até esse ponto? Simples joguetes em mãos dos inimigos?
– Essas interrogações, meu filho - esclareceu minha genitora, muito calma -, devem pairar em nossos corações e em nossos lábios, antes de contrairmos qualquer débito e antes de transformarmos irmãos em adversários para o caminho. Não tomes empréstimos à maldade...
– E essas mulheres? - indaguei. Que será feito dessas infelizes?
Minha mãe sorriu e respondeu:
– Serão minhas filhas daqui a alguns anos. É preciso não esqueceres que irei ao mundo em auxílio de teu pai. Ninguém ajuda eficientemente, intensificando as forças contrárias, como não se pode apagar na Terra um incêndio com petróleo. É indispensável amar, André! Os que descrêem perdem o rumo verdadeiro, peregrinando pelo deserto; os que erram se desviam da estrada real, mergulhando no pântano. Teu pai é hoje um céptico e essas pobres irmãs suportam pesados fardos na lama da ignorância e da ilusão. Em futuro não distante, colocarei todos eles em meu regaço materno, realizando minha nova experiência.
E, olhos brilhantes e úmidos, como se estivesse a contemplar horizontes do porvir, rematou:
– E mais tarde... quem sabe? talvez regresse a "Nosso Lar", cercada de outros afetos sacrossantos, para uma grande festividade de alegria, amor e união...
Identificando-lhe o espírito de renúncia, ajoelhei-me e beijei-lhe as mãos.
Desde aquela hora, minha mãe não era apenas minha mãe. Era muito mais que isso. Era a mensageira do Amparo, que sabia converter verdugos em filhos do seu coração, para que eles retomassem o caminho dos filhos de Deus.
Livro: Nosso Lar, pelo espírito André
Luiz, de Francisco Candido Xavier.
Nenhum comentário:
Postar um comentário