(...) – Todos cooperam no engrandecimento do patrimônio comum e dele
vivem. Os que trabalham, porém, adquirem direitos justos. Cada habitante de
"Nosso Lar" recebe provisões de pão e roupa, no que se refere ao
estritamente necessário; mas os que se esforçam na obtenção do bônus-hora
conseguem certas prerrogativas na comunidade social. O espírito que ainda não
trabalha, poderá ser abrigado aqui; no entanto, os que cooperem podem ter casa
própria. O ocioso vestirá, sem dúvida; mas o operário dedicado vestirá o que melhor
lhe pareça; compreendeu? Os inativos podem permanecer nos campos de repouso, ou
nos parques de tratamento, favorecidos pela intercessão de amigos; entretanto,
as almas operosas conquistam o bônus-hora e podem gozar a companhia de irmãos
queridos, nos lugares consagrados ao entretenimento, ou o contacto de
orientadores sábios, nas diversas escolas dos Ministérios em geral. Precisamos
conhecer o preço de cada nota de melhoria e elevação. Cada um de nós, os que
trabalhamos, deve dar, no mínimo, oito horas de serviço útil, nas vinte e
quatro de que o dia se constitui. Os programas de trabalho, porém, são
numerosos e a Governadoria permite quatro horas de esforço extraordinário, aos
que desejem colaborar no trabalho comum, de boa-vontade. Desse modo, há muita
gente que consegue setenta e dois bônus-hora, por semana, sem falar dos
serviços sacrificiais, cuja remuneração é duplicada e, às vezes, triplicada. (...)
Livro: Nosso Lar, pelo espírito André
Luiz, de Francisco Candido Xavier.
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