(...) – Pois note, minha amiga -
esclareceu o devotado e seguro orientador -, o trabalho e a humildade são as
duas margens do caminho do auxílio. Para ajudarmos alguém, precisamos de irmãos
que se façam cooperadores, amigos, protetores e servos nossos. Antes de amparar
os que amamos, é indispensável estabelecer correntes de simpatia. Sem a
cooperação é impossível atender com eficiência. O camponês que cultiva a terra
alcança a gratidão dos que saboreiam os frutos. O operário que entende os
chefes exigentes, executando-lhes as determinações, representa o sustentáculo
do lar, em que o Senhor o colocou. O servidor que obedece, construindo,
conquista os superiores, companheiros e interessados no serviço. E nenhum
administrador intermediário poderá ser útil aos que ama, se não souber servir e
obedecer no bremente. Fira-se o coração, experimente-se a dificuldade, mas, que
saiba cada qual que o serviço útil pertence, acima de tudo, ao Doador
Universal.
Depois de pequena pausa, continuou:
– Que fará, pois, na Terra se não aprendeu ainda a suportar coisa alguma? Não duvido da sua dedicação aos filhos queridos, mas importa notar que haveria de comparecer por lá, como mãe paralítica, incapaz de prestar socorro justo. Para que qualquer de nós alcance a alegria de auxiliar os amados, faz-se necessária a interferência de muitos a quem tenhamos ajudado, por nossa vez. Os que não cooperam não recebem cooperação. Isso é da lei eterna. E se minha irmã nada acumulou de seu para dar, é justo que procure a contribuição amorosa dos outros. Mas, como receber a colaboração imprescindível, se ainda não semeou, nem mesmo a simples simpatia? Volte aos Campos de Repouso, onde se abrigou ultimamente, e reflita. Examinaremos depois o assunto com a devida atenção. (...)
Depois de pequena pausa, continuou:
– Que fará, pois, na Terra se não aprendeu ainda a suportar coisa alguma? Não duvido da sua dedicação aos filhos queridos, mas importa notar que haveria de comparecer por lá, como mãe paralítica, incapaz de prestar socorro justo. Para que qualquer de nós alcance a alegria de auxiliar os amados, faz-se necessária a interferência de muitos a quem tenhamos ajudado, por nossa vez. Os que não cooperam não recebem cooperação. Isso é da lei eterna. E se minha irmã nada acumulou de seu para dar, é justo que procure a contribuição amorosa dos outros. Mas, como receber a colaboração imprescindível, se ainda não semeou, nem mesmo a simples simpatia? Volte aos Campos de Repouso, onde se abrigou ultimamente, e reflita. Examinaremos depois o assunto com a devida atenção. (...)
Livro: Nosso Lar, pelo espírito André
Luiz, de Francisco Candido Xavier.
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