(...) Enfim, como a flor de estufa, não suportava agora o
clima das realidade eternas. Não desenvolvera os germes divinos que o Senhor da
Vida colocara em minha alma. Sufocara-os, criminosamente, no desejo incontido
de bem-estar. Não adestrara órgãos para a vida nova. Era justo, pois, que aí
despertasse à maneira de aleijado que, restituído ao rio infinito da eternidade,
não pudesse acompanhar senão compulsoriamente a carreira incessante das águas;
ou como mendigo infeliz, que, exausto em pleno deserto, perambula à mercê de
impetuosos tufões.
Oh! Amigos da Terra! Quantos de vós podereis evitar o
caminho da amargura com o preparo dos campos interiores do coração? Acendei vossas
luzes antes de atravessar a grande sombra. Buscai a verdade, antes que a
verdade vos surpreenda. Suai agora para não chorardes depois.
Livro: Nosso Lar pelo espírito André Luiz, de Francisco
Candido Xavier.
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