sexta-feira, 3 de maio de 2013

Clarêncio.


(...) Ah! É preciso haver sofrido muito, para entender todas as misteriosas belezas da oração; é necessário haver conhecido o remorso, a humilhação, a extrema desventura, para tomar com eficácia o sublime elixir de esperança. Foi nesse instante que as neblinas espessas se dissiparam e alguém surgiu, emissário dos céus. Um velhinho simpático me sorriu paternalmente. Inclinou-se, fixou nos meus os grandes olhos lúcidos, e falou:
- Coragem, meu filho! O Senhor não te desampara. (...)

Livro: Nosso Lar pelo espírito André Luiz, de Francisco Candido Xavier.

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