Não somente agasalho que
proteja o corpo, mas também o refúgio de conhecimentos superiores que fortaleçam
a alma.
Não só a beleza da máscara
fisionômica, mas igualmente a formosura e nobreza dos sentimentos.
Não apenas a eugenia que
aprimora os músculos, mas também a educação que aperfeiçoa as maneiras.
Não somente a cirurgia que
extirpa o defeito orgânico, mas igualmente o esforço próprio que anula o
defeito íntimo.
Não só o domicílio confortável
para a vida física, mas também a casa invisível dos princípios edificantes em
que o espírito se faça útil, estimado e respeitável.
Não apenas os títulos honrosos
que ilustram a personalidade transitória, mas igualmente as virtudes comprovadas,
na luta objetiva, que enriqueçam a consciência eterna.
Não somente claridade para os
olhos mortais, mas também luz divina para o entendimento imperecível.
Não só aspecto agradável, mas
igualmente utilidade viva.
Não apenas flores, mas também
frutos. Não somente ensino continuado, mas igualmente demonstração ativa.
Não só teoria excelente, mas
também prática santificante.
Não apenas nós, mas igualmente
os outros.
Disse o Mestre: – “Nem só de
pão vive o homem.”
Apliquemos o sublime conceito
ao imenso campo do mundo.
Bom gosto, harmonia e
dignidade na vida exterior constituem dever, mas não nos esqueçamos da pureza,
da elevação e dos recursos sublimes da vida interior, com que nos dirigimos
para a Eternidade.
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