Os homens esperam por Jesus e
Jesus espera igualmente pelos homens.
Ninguém acredite que o mundo
se redima sem almas redimidas.
O Mestre, para estender a
sublimidade do seu programa salvador, pede braços humanos que o realizem e intensifiquem.
Começou o apostolado, buscando o concurso de Pedro e André, formando, em
seguida, uma assembléia de doze companheiros para atacar o serviço da
regeneração planetária.
E, desde o primeiro dia da Boa
Nova, convida, insiste e apela, junto das almas, para que se convertam em instrumentos
de sua Divina Vontade, dando-nos a perceber que a redenção procede do Alto, mas
não se concretizará entre as criaturas sem a colaboração ativa dos corações de
boa-vontade.
Ainda mesmo quando surge,
pessoalmente, buscando alguém para a sua lavoura de luz, qual aconteceu na
conversão de Paulo, o Mestre não dispensa a cooperação dos servidores
encarnados. Depois de visitar o doutor de Tarso, diretamente, procura Ananias,
enviando-o a socorrer o novo discípulo.
Por que razão Jesus se
preocupou em acompanhar o recém-convertido, assistindo-o em pessoa? É que, se a
Humanidade não pode iluminar-se e progredir sem o Cristo, o Cristo não dispensa
os homens na obra de soerguimento e sublimação do mundo.
“Ide e pregai.”
“Eis que vos mando.”
“Resplandeça a vossa luz
diante dos homens.”
“A Seara é realmente grande,
mas poucos são os ceifeiros.”
Semelhantes afirmativas do
Senhor provam a importância por ele atribuída à contribuição humana.
Amemos e trabalhemos,
purificando e servindo sempre.
Onde estiver um seguidor do
Evangelho aí se encontra um mensageiro do Amigo Celestial para a obra incessante
do bem.
Cristianismo significa Cristo
e nós.
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