Desde que o homem teve consciência sobre sua existência ele se pergunta: de onde venho? O que faço? Para onde vou? Enquanto isso, ao longo dos séculos, filosofia, ciência e e religião tentaram dar suas explicações cada uma com seu ponto de vista, teoria ou considerações.
Mas essas três fontes de saber, no final do século XX, acabaram se confrontando e vislumbrando um caminho que chegasse a um meio termo: o metarrealismo. Uma análise sob este caminho está no livro Deus e a Ciência, em direção ao metarrealismo, onde Jean Guitton, que foi um dos maiores filósofos cristãos da França e dois físicos, os irmãos Grichka e Igor Bogdanov, se reuniram para discutir essas questões milenares.
A narrativa do debate que é apresentada no livro, é uma espécie de “filosofia em voz alta”, como se praticava na Grécia Antiga. Os dois físicos e o filósofo confrontam os recentes avanços da cosmogonia e da mecânica quântica. Isso faz com que Guitton compare suas convicções católicas com a ciência moderna. Mas o livro não se limita a uma exploração dos mistérios do espírito e da matéria. Ele abre caminho para o pensamento de uma nova forma de olhar a própria realidade. É um debate que nos leva à reflexão pois descortina uma espécie de nova metafísica: uma possibilidade de convergência entre físicos e filósofos.
Ao final desse debate, Guitton diz: “os progressos da ciência nos permitem entrever uma aliança possível, uma convergência ainda obscura entre os saberes físicos e o conhecimento tecnológico, entre ciência e o mistério supremo”. Enquanto os físicos Bogdanov encerram com um ponto de vista de um físico americano: “Nossas dificuldades em compreender o Universo dizem respeito ao fato de não sabermos a que compará-lo.”
A imagem veio daqui.
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Bom Dia Cecile!
ResponderExcluir...Que a contenda ciência e reliagião não tem fim, isto sabemos,porém há um diferencial entre os pensadores que é a Fé, que em muitos casos opera milagres aos quais a Ciência tem que se render. Mesmo porque acredito que cada pessoa tem essa dualidade uns são mais ciência ( razão) e outros mais emoção e Fé.
Eu tenho Fé...
Mas espero sempre o melhor da Ciência,para minha saúde.
Bjs Bjs
Vera, bom dia!
ResponderExcluirSim, esperamos sempre o melhor da ciência e acreditamos nela. Embora muito de seus inventos sejam nocivos ao homem. No entanto, há coisas que a ciência não reconhece. Ela só começa a pensar em pesquisar se existir um senso comum. Acho que a fé nesse sentido nos salva, rsrs. Não somos seres racionais 100% de nossos dias ou de nossas vidas. Usamos nossa espiritualidade, não importa o credo. E isso não pode ser medido nem testado pela ciência.
O legal nesse livro é que eles descobrem uma inteligência inerente às partículas e que ninguém consegue identificar a origem. Elas simplesmente tomam direções e "soluções" inteligentes.
Beijos de boa quarta para ti.