domingo, 27 de junho de 2010

O Imperador Pagão.

Nascido em Constantinopla, o Imperador Juliano foi um homem de notável formação intelectual. Morreu dia 27 de junho no ano 363 com a mesma idade que Alexandre, o Grande, tinha quando morrera.

Seu reinado durou apenas 20 meses mas ficou marcado pela pretensão de harmonizar a cultura e a justiça com os valores da antiga religião pagã de Roma. Os deuses da mitologia romana, assim como seus templos, estavam sendo “dizimados” da vida e dos corações romanos a favor do Cristianismo.

Juliano não concordava com isso. Tanto que ao subir no trono, embora tivesse sido batizado e educado no cristianismo, declarou ser pagão e adotou as antigas crenças greco-romanas. Com essa medida foi apelidado de Apóstata. Também introduziu diversas reformas, reduziu os impostos e proclamou a liberdade de culto.

Em seu Édito de Tolerância, pelo qual todas as religiões estavam em pé de igualdade, também convocou os bispos cristãos para lhes pedir que pusessem fim às suas perpétuas dissensões e praticassem entre si esse espírito de tolerância.

Os letrados, teurgos e filósofos pensaram que a primavera tinha realmente chegado. E que se veria renascer “a grande ordem dos séculos” anunciada aproximadamente quatro séculos antes por Virgílio, poeta romano. Juliano seria o “Mensageiro do Sol.”

É considerado o padroeiro dos neo-pagãos e hoje como é seu dia, mentaliza-se por todos aqueles que sofrem de intolerância religiosa pedindo ao Imperador inspiração para que cumpram com coragem e sabedoria a missão de cada um.

3 comentários:

  1. Bom dia Maria.
    Mas esse imperador não é tão bonzinho assim. Eu já li que ele perseguia os cristãos. Quando encontrava algum cristão pelo caminho mandava seus soldados baterem nele.
    bom domingo .

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  2. Adoro história grego-romana. E ainda mais de imperadores. Mas todos os soberanos tem lá seus porques e senões não é Cecile?
    Vou ler mais sobre Juliano.

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  3. Bom dia Hely, Eliane...

    Realmente existe essa história dele perseguir cristãos. Mas alguns historiadores também afirmam que quando ele morreu, os que propagavam o cristianismo começaram a denegrir seu nome pois ele quando se tornou Imperador renegou essa religião.

    Em sua lápide estava escrito: “(...) um bom rei e um bravo soldado".

    Se ele foi um bom rei, se ele pregava a religião pagã (que se baseava nas forças da natureza) será que punia mesmo aqueles que professavam o cristianismo? A gente nunca vai saber onde está a verdade.

    Vamos ficar com os porques e senões da Eliane. rsrsrs.

    Um beijo pra todos e bom domingo.

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