Hoje é o dia da deusa Vesta, a divindade do lar e defensora da vida familiar. Na Roma Antiga, as mulheres casadas levavam ao templo da deusa oferendas de alimentos e asnos enfeitados com guirlandas.
Na mitologia romana, ela era a filha primogênita de Cibele e Saturno e por isso, a mais antiga e preciosa das deusas do Olimpo. Um juramento feito em seu nome era considerado o mais sagrado de todos.
Rejeitou várias propostas amorosas especialmente as de Apolo e Netuno, devido a sua vontade de permanecer casta.
Era considerada a protetora de Roma. Aquela que nunca abandona seu lar, o Olimpo, e jamais se envolve nas brigas e guerras de deuses ou mortais.
Trazia consigo a chama do Fogo Sagrado, que era mantido em seu Templo circular por seis vestais virgens. Elas vestiam longas roupas brancas com barras roxas e eram obrigadas a cumprir por trinta anos um voto de castidade. A vestal que quebrasse esse voto seria enterrada viva como forma de punição.
O Asno é o animal considerado sagrado para a deusa Vesta pois conta a mitologia que ele a teria defendido de ser atacada por Príapo, o deus da fertilidade.
Bem diferente de Vesta, que preferia ficar em casa e não se aventurar pelas estradas da vida, está o beato José de Anchieta, missionário incansável e Apóstolo do Brasil, cujo dia é comemorado hoje também.
Em sua época, Anchieta era chamado de o padre voador pois possuía grande disposição para caminhadas de pregações. Percorria duas vezes por mês uma trilha litorânea entre Iriritiba e a ilha de Vitória com pequenas paradas.
Esse trajeto tem cerca de 105 quilômetros e hoje vem sendo percorrido a pé por turistas e peregrinos, à semelhança do Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha.
Na Puc do Rio de Janeiro haverá uma homenagem ao Beato com uma de suas mais importantes obras, o Poema à Virgem, escrito nas areias enquanto foi refém dos Tamoios.
Quem puder comparecer, será no dia 12 de junho e a entrada é franca.
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Esse poema do padre Anchieta é muito bonito.
ResponderExcluirSe der eu vou assistir.
Bom dia, Maria.
Bom dia Hely.
ResponderExcluirAqui vai um trechinho do poema:
COMPAIXÃO DA VIRGEM NA MORTE DO FILHO
Por que ao profundo sono, alma, tu te abandonas,
e em pesado dormir, tão fundo assim ressonas?
Não te move a aflição dessa mãe toda em pranto,
que a morte tão cruel do filho chora tanto?
O seio que de dor amargado esmorece,
ao ver, ali presente, as chagas que padece?
Onde a vista pousar, tudo o que é de Jesus,
ocorre ao teu olhar vertendo sangue a flux.
Olha como, prostrado ante a face do Pai,
todo o sangue em suor do corpo se lhe esvai.
(...)
Meus pais tinham casa em Guarapari. E sempre -desde 7 anos -, quando estava no Espírito Santo visitava o Convento da Penha e a casa de Anchieta.
ResponderExcluirEm dezembro, tive a oportunidade de passar por lá depois de muitos anos. Foi renovador e comovente.
Adoro a história do padre Anchieta.
Bom dia a todos!
Boa tarde, Eliane.
ResponderExcluirA história dele é mt bonita e está prestes a ser reconhecido como um santo.
No mês passado, padres da comissão do Vaticano que investiga os milagres dos beatos, candidatos a santos, estiveram em Anchieta. Parece que só falta verificar um milagre ocorrido depois que o padre foi beatificado, em 1980, para torná-lo santo.
Agora é torcer por mais esse santo brasileiro.
Bjs.
Boa Noite Maria!
ResponderExcluirSerá um enorme prazer recerb você e seus convidados em nossa homenagem à Anchieta!
Um abraço, Joice
Obrigada pelo carinho, Joy.
ResponderExcluirE muito sucesso nesta homenagem.
Abraços de todos.