sábado, 5 de novembro de 2011

A Mulher Aranha, Sussistinako.

Hoje no México, tribos nativas comemoravam Sussistinako ou Stichtchnako, também chamada de “A Mulher Aranha”.

Ela seria a razão personificada, o poder supremo, uma mente mestre que sempre teria existido. A Mulher Aranha seria a forma feminina para o pensamento ou a razão. O ser personificado de Stichtchnako seria a criadora de tudo. E era para ela que as orações dos devotos se dirigiam.

Mas ela tinha uma irmã chamada Shrotumenako, que significava nosso lado subjetivo, nossa memória ou nosso instinto. O lado da vida que poderia nos desvirtuar. Fazer-nos cair para o lado obscuro do espírito.

Segundo o mito, em nossas mentes habitam a razão e o instinto. Talvez a melhor tradução seja dizer que temos um lado racional e outro subjetivo. E por sabermos o que significa cada um, devemos optar por cultivar o racional. Ou seja, orar para Stichtchnako.

Os nativos preferiam crer que a Mulher Aranha era Criadora da vida, a mãe e a guardiã das tribos e da família. Seria também a criadora do fogo, dos raios, da chuva, do arco-íris e a que tece os fios da criação, gerando todos os seres.

Em outra fonte, a Mulher Aranha é citada como tendo também um lado escuro, sendo considerada uma “Bruxa”, no sentido pejorativo da palavra. Uma mulher devoradora que é representada por uma aranha preta que destrói para poder se renovar.

3 comentários:

  1. Olá!
    Tenho PAVOR de aranhas!
    Corro delas... Grito... Esperneio.
    Bjs

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  2. Eu também tenho pavor. Como vou orar para um bicho desses e pedir proteção? Eu é que não queria ter nascido nessa tribo de índios, rsrs.
    bom final de semana Maria.

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  3. Vera, Hely... pavor eu não tenho. Mas tenho respeito, agora, orar - impossível rsrs. Não gosto de matar à toa. Infelizmente às vezes tenho que matar aquelas pequeninas quando aparecem na parede dos quartos porque elas picam. Mas prefiro que fiquem bem longe também. bj.

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