sábado, 4 de dezembro de 2010

Oyá, a Iansã.

Na África Ocidental, hoje é dia de Oyá, divindade iorubá que personifica a Força das Tempestades, dos Ventos e dos Relâmpagos.

Oyá, na língua iorubá, significa “quebrar, rasgar”, tal qual seus ventos fazem quando quebram a superfície da água.

Esta Deusa é uma guerreira protetora das mulheres que se envolvem em alguma disputa ou luta. Ela tanto pode ser construtiva quanto destrutiva.

Foi Oyá quem deu à Xangô, seu irmão e marido também, o poder do fogo e dos raios.

Também é conhecida como Senhora dos Mortos e sentinela dos cemitérios. Padroeira da justiça e da memória, preservando as tradições ancestrais. Diz-se que para controlar os desencarnados, chamados de Eguns, ela usa um espanador.

As oferendas que recebe são vinho de palmeira, inhames, feijão e carne de cabra.

No Brasil é chamada de Iansã, sincretizada com Santa Bárbara.

Sempre que presenciar uma tempestade, lembre-se de Oyá. Visualize a Deusa e imagine o vento limpando a raiva, a avidez e a negatividade de sua vida. Invoque também seu fogo para ajudá-lo em algum obstáculo que tenha que enfrentar para alcançar seu objetivo.

A imagem veio daqui.

Um comentário:

  1. Oyá eu não conheço, mas Santa Bárbara eu sei. É padroeira de todos aqueles que trabalham com fogo. Quando seu pai a matou, porque queria que ela professasse a religião dos deuses, um raio atingiu bem a sua cabeça.
    Boa noite.

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