sábado, 16 de outubro de 2010

Zero Zero.

Zero é o início, o começo, a possibilidade infinita da vida e do despertar.

Ponto inicial da escala da maioria dos instrumentos de medição. Indica ausência de valor.

Até o apogeu da Idade Média, o Ocidente não conhecia o zero. Sua origem vem da Índia e só chegou à Europa há uns mil anos mais ou menos. E ainda assim sua aceitação não foi muito fácil.

Seu nome vem do latim nulla figura que significa nenhum sinal. Soava estranho fazer contas com um número nulo, que não significa nada. A Igreja queria proibir o uso do zero. Estavam todos acostumados aos algarismos romanos. Mas no fim, acabou sendo aceito.

No entanto, ele é um dos símbolos mais antigos da humanidade. Ao lado da cruz, do quadrado, do triângulo e da estrela de seis pontas, o círculo é conhecido desde os primórdios dos tempos.

Os mitos quando procuram palavras para descrever o estado antes do princípio, usam as mesmas imagens: a roda, a gruta, o colo, o ovo, o círculo. É o estado original onde tudo ainda está adormecido, pronto para despertar e se tornar algo.

O Zero também é tido como símbolo da perfeição, da totalidade e eternidade. Um exemplo está na aliança de casamento, por exemplo, onde o círculo simboliza a união eterna com o parceiro e a fusão com o todo.

Matematicamente, o Zero é um fenômeno interessante. Não se fala em zero mas ele está presente em muitos números. Além do que nem sequer é mencionado. E apesar de ser um nada, quanto mais zero existir, a soma cresce consideravelmente. Mas ao mesmo tempo, é devastador. Se multiplicarmos um número por Zero, ele vira nada. E quando se divide um número por Zero, o resultado é infinito.

Na psicologia, é o símbolo do inconsciente, do caos criativo, no qual todas as possibilidades estão prontas para serem trazidas para o consciente.

Nas cartas de tarot, o Zero é a carta do Louco. Ele nos mostra que sempre começamos do zero, todas as possibilidades estão abertas novamente para nós. Geralmente é representada por um jovem leve e solto, que caminiha a tocar flauta. À sua frente está um precipício. Tem uma trouxa nas costas, uma borboleta voa perto dele e um cão lhe morde o calcanhar.

O cão tenta avisá-lo do abismo mas ele está distraído com a borboleta. Está desligado da matéria embora saiba que algo surpreendente poderá acontecer e aceitar esse fato despreocupadamente. A mensagem é seguir a espontaneidade da vida, do momento deixando o caminho aberto para tudo àquilo que a vida tem a lhe oferecer, possibilidades infinitas.

A imagem 1 veio daqui.
A imagem 2 veio daqui.

4 comentários:

  1. Não sei porquê escolheram o Zero para ilustrar provas de pouco conhecimento ksksksks.
    Cecile, vc é uma grande pesquisdora. beijos

    ResponderExcluir
  2. rsrsrs, bem observado. É um "número" de infinitas possibilidades!
    Beijos e bom sábado!

    ResponderExcluir
  3. Boa tarde Cecile!
    O zero é a representação o nada?... Ledo engano né .....
    Se colocado a direita ele é o poder....se o colocarmos a esquerda continua sendo... rsrsrsr
    Bjs de sábado.

    ResponderExcluir
  4. Pois é, Vera, Zero não é pouca coisa não, rs!
    Diz-se que quem sonha com Zero, é felicidade na certa. E também pode indicar que você irá fechar um ciclo em sua vida.
    Um domingo pra ti!

    ResponderExcluir

As 3+ visitadas da última semana